Imagine - stray kids escrita por Adnoka


Capítulo 21
. Hyunjin +18




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/812675/chapter/21

Meu vizinho barulhento

 

Desde que se mudou para cá, o meu vizinho vem alugando não só o apartamento onde mora, mas também um grande espaço em minha mente.

Eu não sei exatamente qual é a desse cara, mas ele sempre faz muito barulho, geralmente no horário da noite, e o tipo de barulho que ele faz... bem, só sei que não consigo dormir e muitas vezes me pego imaginando o que exatamente rola dentro das paredes do apartamento do belíssimo Hwang Hyunjin.

Nós raramente nos encontramos, mas pude descobrir o nome dele em um desses poucos encontros que tivemos, no elevador do prédio onde eu geralmente entro correndo por estar atrasada para o trabalho e uma dessas vezes ele estava também de saída e foi aí que nos falamos pela primeira vez.

 

Flash Back on.

Corro para o elevador e antes de entrar bato meu ombro com tudo na porta que estava começando a fechar.

— Aí merda! Merda... Obrigada porta ficarei com um hematoma, sua insensível.

Ouço um riso fraco atrás de mim e noto que tinha alguém ali.

— Ah, oi, sinto muito, não vi que estava aí.

— Não se desculpe, a porta mereceu a bronca que levou, ela foi rude com você.

Sorrimos um para o outro e eu comecei a acariciar onde bateu tentando aliviar a dor que sentia.

— Machucou muito?

— Ah, isso? — O olhei rapidamente e ele mantinha aquele lindo sorriso de lado — Nada que eu não seja extremamente acostumada, não se preocupe, eu vou sobreviver.

— Olha pelo que vi somos vizinhos, então sempre que precisar correr ao elevador dê um sinal, se eu estiver nele eu o seguro para você.

— Ah sim, obrigada, e se você não estiver só irei parecer uma louca para os outros moradores.

— Você liga para o que pensam?

— Na verdade, não, farei isso, obrigado...

— Hyunjin, Hwang Hyunjin ao seu dispor.

— Certo, obrigada Hyunjin, Anne, sou a Anne Griffyn.

A porta do elevador se abriu, saímos e já fora do prédio cada um foi para um lado.

E aquela foi a primeira vez que falei com o meu vizinho que tempos depois descobrir que era um tanto barulhento demais.

Flash Back off.

Acontece que ele simplesmente não me deixa em paz, por mais que eu não queira pensar nele ele se faz presente.

E pelo que parece a vida sexual dele é bem ativa, pois as vozes que compartilham os gemidos com ele sempre são diferentes, às vezes de homens, às vezes de mulheres, e eu que sofro tendo que aguentar o nome dele sendo chamado pelos diversos tipos de timbres que existem pelo mundo e todos pedem por ele com devoção, como se ele fosse o melhor no que faz.

E essa noite não está diferente, mas pelo que pude notar, ele está se auto contemplando, não há ninguém com ele e pelo que parece tem sido assim esses últimos dias.

O que será que aconteceu com ele? Perdeu o interesse em sexo casual Hwang Hyunjin? Vai viver em carreira solo agora?

Duvido muito.

Estou tentando dormir, juro que estou, mas os gemidos dele estão me enlouquecendo.

Já sei, fones de ouvido! Onde será que deixei esses benditos? Preciso urgentemente me lembrar de comprar abafadores auriculares.

Depois de um tempo ouvindo minha playlist de sono acabei adormecendo, pois é senhor Hwang, essa noite não fui com você até o fim.

[...]

Mais uma vez me encontro atrasada, saio correndo, pois, tenho uma reunião muito importante no trabalho hoje, não posso me atrasar.

— Se tiver alguém aí segura o elevador por favor!

Ouço a risada do meu vizinho, já estou tão acostumada com ele rindo de mim que nem me incomoda mais, corro e entro no elevador.

— Bom dia, vizinha. — Ele fala me encarando e sorrindo. — Está muito bonita hoje.

— Bom dia, vizinho, e obrigada por segurar o elevador para mim.

Não falo nada sobre o elogio, eu não acredito muito nesse homem todo lindo, galante e sedutor na minha frente, acho que para ele deva ser natural sempre estar de galanteios.

— Bonita e desconfiada como sempre hein.

Sorrio para ele, as luzes do elevador piscam e eu me assusto de leve.

— Droga que susto!

E para o meu pesadelo o que vem a seguir é o meu maior medo de todos, as luzes da caixa de metal se apagam acendendo automaticamente as luzes de emergência e o elevador para.

— Ah, não, não, não... — Falo quase tendo um treco, eu morro de medo de ficar presa em elevador, e estou atrasada. — Droga! Hoje não...

— Dia importante? — O Hyunjin fala completamente sossegado.

— Reunião importante, não poderia nem me atrasar, quem dirá faltar a ela.

— Entendi, se acalme, vamos tentar falar com o porteiro e pedir ajuda. — Ele se aproxima de mim — Tome aqui, beba um pouco d’água vai te ajudar.

— Certo, obrigada Hyunjin.

— Não me agradeça Anne, agora respire fundo e beba água.

Ele foi até o interfone do elevador e viu que não estava funcionando também.

— Acho que acabou a energia do prédio, o interfone não funciona.

— Ótimo, ficaremos presos no elevador até sei lá que horas, isso é perfeito mesmo.

— Olha, não me leve a mal por favor, mas para mim até que é perfeito sim, só não é mais pela sua reunião, mas se não fosse isso para mim a situação seria perfeita, eu adorei ter ficado trancado apenas com você aqui.

Ouvir aquilo me pegou e tenho certeza de que ele notou.

— Acho que isso vai demorar... — Coloco meu colete no chão do elevador e me sento. — Vou sentar para não cansar.

Falo tentando não seguir a linha de assunto que ele propôs, mas não adianta muito.

— Boa ideia, vou me sentar também.

Ele senta virado para mim, e fica me encarando com um belo sorriso no rosto.

— Ótimo, para melhorar estou sem sinal no celular, quer saber? Desisto.

— Uhn... o meu também não tem sinal. — Ele fala e depois me encara. — Há quanto tempo você mora aqui?

— Sério Hyunjin? Vai aproveitar o nosso infortúnio para me conhecer melhor?

— Sim, acho que é isso que estou fazendo, por quê? Você não quer me conhecer melhor?

Ele me constrange, sei timbre suave e sua fala manhosa me peguei lembrando dos seus gemidos de ontem a noite e me senti queimar.

— Moro aqui há uns cinco anos. — Falo rápido antes que ele note minha vulnerabilidade.

— Ah, legal, e é seu mesmo ou você aluga?

— É meu, eu o comprei ano passado quando fui promovida.

— Bacana, e o que você faz?

— Sou redatora-chefe de uma editora.

— Uau, então você também escreve?

— Escrevo sim, espera um pouco, você escreve?

— Uhum, escrevo sim.

— Nossa, que legal, e o que escreve?

— Contos eróticos.

Eu não me aguentei e sorri, então ele tira de suas próprias experiências fervorosas para a escrita?

— Interessante. — Digo por ser realmente o que penso.

— Interessante? Não vai me julgar? A maioria julga.

— Não, longe de mim julgar, eu não vou dizer que sou consumidora assídua de literatura erótica, mas ocasionalmente é bom ler coisas assim, ainda mais se forem bem escritas.

— Se eu te passar algumas que escrevo para ler, você leria? — Ele fala sorrindo ainda mais e se aproximando de mim.

— Claro, por que não.

— Legal, tenho uma aqui no meu celular, terminei antes de escrever essa manhã, quer ler e me dizer o que acha?

— Agora?

— Sim, se quiser, é claro, se não pode ler depois, mas eu iria adorar ver você reagindo a esse conto especificamente.

As palavras dele me intrigaram, mas também me deixaram extremamente curiosa, então dei mais um passo em direção à loucura que aquela manhã estava se tornando.

— Passe para cá, eu vou ler.

Ele sorriu nitidamente satisfeito, abriu no arquivo e me entregou seu celular, em seguida ele se aprumou e veio para mais perto ainda de mim e nessa hora eu senti o ar me faltar.

— Okay, lá vou eu.

Fito a tela do celular e o título do conto é:

“Eu sei que você me ouve.”

Eu gelei, não seria aquilo, apenas uma coincidência seria?

Tentei afastar esses pensamentos, e controlar o rubor que eu sentia estar me tomando.

— Está tudo bem Anne? — Ele fala tocando levemente o meu ombro.

Respiro fundo, e sem o encarar eu o respondo.

— Sim, está.

E começo minha leitura.

Não sei quanto tempo levou até este momento, mas estou pegando fogo, me sinto hiperventilar, a escrita extremamente bem detalhada do Hyunjin e cheia de sentimentos intensos estava me levando ao delírio até que uma frase especifica me faz paralisar.

“De todos os timbres que ouvi chamando meu nome nesses últimos tempos, era o seu gemido que eu buscava ouvir, por isso eu fazia questão que você me ouvisse os fodendo com afinco para quem sabe assim despertar em você a mesma vontade de se entregar a mim que eu tenho de ter você comigo.”

Me senti arrepiar e quando olho para o meu braço meus pelos estão de fato eriçados, o poder que o Hwang Hyunjin tem é impressionante, e a sua escrita se torna a cada segundo mais envolvente e penetrante.

Acho que enlouquecerei, mas sigo minha leitura, onde ele começa a detalhar o que faria comigo, quer dizer, o que o personagem do conto faria com a que o ouve todas as noites e a cada palavra eu me sentia derreter, talvez eu tenha soltado um gemido involuntário não sei ao certo, mas eu seguia lendo sem o encarar em nenhum momento.

“Levarei você a loucura, meus dedos longos deixarão minhas digitais impressas em sua pele clara de tanto que irei apertá-la a trazendo para mim cada vez mais...”

Mal sabe ele que todas as noites me sinto enlouquecer por tudo que apenas o ouvir já me causa.

“... Passando meu membro teso por sua linda boca, fazendo você sentir o pulsar dele que anseia ser devorado por você e o calor que emana dele; farei você sentir o meu sabor que sei que você anseia por experimentar...”

 

Nesse trecho da leitura não pude evitar, passei minha língua demoradamente em meus lábios e engoli seco como se eu o pudesse sentir assim como ele descrevia, meu corpo queimava e pulsava e minha espiração pesava.

E ele? Ele me contemplava com deleite, eu não o encarei, mas pela minha visão periférica eu o vi completamente hipnotizado na minha figura completamente abalada.

As luzes voltaram e um barulho foi ouvido como se o elevador estivesse voltando a funcionar.

Dou graças, pois estou já no final da leitura.

“Espero ansioso pelo dia em que será você a gritar por meu nome, e garanto que não haverá nenhuma outra voz para mim que não seja a sua para me fazer jorrar bem dentro de ti, te fazer minha é meu novo vício e eu a farei assim todo dia, toda hora pelo tempo que me quiser.

Ass.: Seu vizinho barulhento”

 

Como ele sabia que eu o chamava assim? Será que ele me ouve também?

O elevador para no térreo e eu o encaro enfim.

— Hyunjin, sua escrita é fantástica, você transmite com exatidão o que sente, seja físico ou puramente sentimental, isso aqui está muito bom mesmo, meus parabéns.

Devolvo o celular para ele e encaro as portas se abrirem, começo a me encaminhar para a porta, completamente tonteada pelo rompante de sentidos que aquela leitura ativou em mim e quando estou prestes a sair ele me pega pelo braço me impedindo.

— Você tem mesmo que ir?

Seu olhar penetrante me faz querer me render ali mesmo, ele me olha como se já me visse desnuda e eu estou completamente perdida nele.

— Preciso ir, a reunião é importante. — Falo mordendo meu lábio inferior, e com um pesar que com certeza ele pôde entender. — Sim, eu tenho mesmo que ir.

Ele não me solta de imediato e eu o encaro quase chorosa, mais um pouco e eu volto com ele.

— Eu não irei para o trabalho, estou atrasado demais, mandarei um e-mail avisando e envio o conto de hoje junto em anexo, estarei em casa o dia todo.

Ele me solta enfim e a porta do elevador se fecha enquanto nos encaramos intensamente e quando ele some, me lembro que preciso respirar.

— Céus, o que foi isso?

Me abano e tento tomar meu prumo, para enfim seguir meu rumo, se eu correr ainda conseguirei fazer a reunião de hoje.

[...]

Hyunjin POV

Voltei para casa e me arrependo amargamente de não a ter agarrado naquele elevador...

Será que terei outra chance como essa?

Acontece que desde que me mudei para cá meses atrás, sou completamente apaixonado por ela, e depois que descobri que ela ouvia tudo o que eu fazia no meu quarto, estando acompanhado ou não ela dominou ainda mais minha mente e meus sentidos e sempre que faço sexo com alguém ou me masturbo sozinho fico imaginando como ela fica, se está me ouvindo, se me deseja, então essa noite escrevi sobre ela, e sem me aguentar travei um cinco contra um dos mais intensos que já fiz, eu até gemi o nome dela algumas vezes, mas pelo silêncio que se deu, entendi que ela deve ter tapado seus ouvidos.

Eu a quero, preciso tê-la em meus braços, quero insanamente tocar os lábios dela com os meus e percorrer o corpo dela com devoção.

Por que eu não a beijei no elevador? Droga!

O que eu faço agora? E se ela não me procurar?

Em meio a esse turbilhão de pensamentos ouço minha campainha, e muito contra gosto vou atender, no meu estado preciso mesmo de uma ducha e uma atenção bem dada para descontar essa frustração que estou sentindo.

Mas preciso atender, então eu vou.

— Olá, meu vizinho barulhento.

Mau posso acreditar no que vejo, ela voltou e está de pé bem em minha porta, ela me quer assim como eu a quero, estou nas nuvens, não consigo e nem quero disfarçar.

— Oi, vizinha que me ouve todas as noites. — Dou espaço e ela entra, eu a observo e ela parece também me observar. — E sua reunião?

— Sinceramente?

— Uhum?

— Que se dane a reunião, eu preciso de você do jeito que me disse que seria quando me entregou seu conto sobre mim essa manhã.

Olho para ela e sorrio, finalmente a terei como tanto desejo.

Sem me demorar, vou até ela e a tomo em um beijo intenso.

[...]

Anne POV

Quando entrei no meu carro não consegui o ligar, mal podia me mexer, era como se meu corpo gritasse pelo meu vizinho.

Mas eu precisava ir ao trabalho, então me forcei e dei a partida, mas de nada adiantou, meus pés não trabalharam nos comandos que fariam meu carro sair do estacionamento, então em um impulso sai do carro pegando apenas minha bolsa e chaves e subi para meu andar.

Oitavo andar, e é bem aqui que me encontro agora, mas ao invés de estar em frente a minha porta, estou em frente a porta dele, apartamento 802, a porta do Hwang Hyunjin.

Sem pensar demais toco a campainha e depois de um instante a porta se abre, revelando a mim exatamente quem eu desejava desesperadamente.

“ — Olá, meu vizinho barulhento...”

E bem agora estou exatamente onde eu queria estar, nos braços do meu vizinho em um beijo estonteante.

Ele sabe exatamente onde colocar suas mãos, sabe como me apertar e o faz com destreza enquanto nossas línguas se roçam invadindo nossas bocas com urgência.

Ele me morde, eu derreto em seus braços e em seguida ele arrasta seus lábios fartos na minha pele sensível e eu solto gemidos contidos, o apertando de volta com toda minha vontade.

E em momento algum ele para com seu trabalho minucioso em me levar ao delírio.

— Vamos para o meu quarto? Lá será melhor. — Sua voz sai um pouco abafada por ele não separa seus lábios de mim para falar, o que me deixa ainda mais molinha por ele.

— Vamos, por favor, Hyunjin ande logo com isso.

— Apressadinha é? — gememos juntos pela proximidade de nossas intimidades que se roçam desejosas — Sem pressa Anne, quero te devorar, mas com calma, quero aproveitar de você por completo e quero que me sinta assim também, você não me quer assim?

A essa altura pensar era um luxo, eu o queria tanto que mal saberia pôr em palavras.

— Faça como desejou, estou me entregando a você, pois também o desejo há meses, então satisfaça nossas curiosidades.

E em meio a amassos ainda mais intensos, ele me levou até o quarto dele.

Dou uma boa olhada do jeito que consigo e o pensamento que tive me traiu saindo alto de minha boca.

— Então é aqui seu matadouro Hyunjin?

Ele sorriu e começou a me despir.

— Não, minha doce Anne Griffyn, este é o meu quarto, você é a única que já entrou aqui e que me terá por inteiro.

As mãos habilidosas dele se livram do meu sutiã e uma leve brisa passa pelos meus mamilos eriçados, me fazendo arrepiar ainda mais.

— Não minta para mim Hwang, você não precisa disso.

Ele me puxa com força e se livra da minha calcinha levando seus longos dígitos a dedilhar minha intimidade molhada e quente e ainda lá em baixo ele afasta minhas pernas e se enfia no meio delas me lambendo e chupando com vontade me fazendo revirar os olhos em um novo sentimento, um desejo ardente que experimento pela primeira vez na vida e depois de algumas chupadas ele volta ao meu rosto me beijando com ainda mais vontade.

— Eu não estou mentindo meu anjo, quando acabarmos aqui, vou te mostrar onde geralmente levo meus rolos, mas você não é assim, não, eu a desejo há muito tempo, — ele se afastou um pouco para ir até minha orelha e lambeu por ali falando em seguida — e quero que você me queira sempre mais, então é aqui que eu sempre a trarei a partir de hoje.

 Sua voz saiu como em um sussurro, eu mal o tive por inteiro e já digo que estou viciada nele, no seu cheiro, seu toque, sua voz arrastada, e em todo o desejo que ele faz questão de deixar aparente.

Me viro para ele o mordendo em sua clavícula e começo a me desfazer da roupa dele.

Vou tirando peça por peça até que sobra apenas sua cueca box preta, linda, perfeita, contrastando com a pele clara dele.

Desço ficando com meu rosto na altura do membro endurecido dele e me livro da última peça que faltava a jogando para longe e me volto ao pau do Hyunjin que está rijo como pedra na altura da minha boca.

Seguro o membro dele com firmeza e desejo e começo a masturbá-lo até notar o pré-gozo sair de sua glande então eu mesma faço como havia lido no conto escrito por ele mais cedo passando aquela cabecinha inchada e pulsante pelos meus lábios vagarosamente para o torturar assim como ele me torturou por todo esse tempo me fazendo ouvir ele gemer e fazendo outros gemerem seu nome.

— Você é maldosa... por essa eu não esperava... Aaah Anne... que tortura gostosa.

Sorri e o encarei, lambi lentamente a cabeça rosada de seu membro o que arrancou dele um suspiro sôfrego e em seguida abocanhei seu membro sem aviso o que o fez tremer em minha mão livre que o apertava com gosto, desci até a base de seu membro o encarando, ele era grande e grosso e estava uma delícia para mim.

Quando encostei a ponta do meu nariz no seu baixo ventre, pude o ouvir gemer e diferente das outras vezes, era eu quem fazia aquilo com ele.

Fui do céu ao inferno no mesmo instante em que o vi jogar sua cabeça para trás e morder seus lábios com força.

— Que boquinha deliciosa, meu anjo.

Dei meus cabelos em sua mão e ele sorriu ladino, entendendo o que eu queria.

— Me comande Hyunjin, me faça te engolir inteiro e foda a minha boca com força.

— Vou te fazer me querer no meio de suas pernas, meu anjinho malvado.

E assim foi, ele me segurava com firmeza e se forçava para dentro da minha boca com destreza e eu estava amando o engolir por inteiro, pude o sentir no fundo da minha garganta algumas vezes, mas ele não gozou e ao perceber meu olhar frustrado ele sorriu parando um pouco o trabalho árduo e me levantando, me deitando em sua cama em seguida e já se colocando entre minhas pernas.

— Essa é a nossa primeira vez juntos, Anne, quero gozar dentro dessa sua bucetinha rosada.

Me senti delirar, meu corpo já tremia e eu forçava minha intimidade em seu membro, aumentando nosso contato.

Eu estava em desespero por ele, o queria mais que tudo, não podia mais esperar.

— Hyunjin... por favor...

— Vou pegar a camisinha.

Ele ia se virando para pegar e eu o puxei, não me importava mais nada, eu precisava senti-lo, precisava desesperadamente sentir ele dentro de mim.

— Hyunjin, não quero camisinha, quero sentir você, não tenho nada, você tem?

— Não, eu sempre me protejo.

— Quanto a gravidez não se preocupe, eu tomo injeção e muito tempo já.

— Tem certeza? Por mim será ainda mais perfeito assim.

Nossas testas coladas e as respirações se cruzando não me deixavam dúvidas.

— Sim, Hyunjin, por favor... não me faça implorar ainda mais...

Ele apertou seus olhos como se apenas minha súplica fosse o fazer gozar.

— Você é uma delícia, Anne Griffyn, valeu a pena esperar por você, mas agora saiba que você é minha e eu nunca mais a deixarei ir.

Ele passou sua mão na minha intimidade, eu estava tão molhada que ele sorriu satisfeito.

— Olha como você me deseja... — Ele chupou seus dedos molhados e os levou a minha boca, misturando-os ao nosso beijo bagunçado. — Vou te comer com toda minha vontade, anjo.

— Me fode Hyunjin até não sobrar mais sanidade em mim... — Mordo o lóbulo dele e aproveito para sussurrar em seu ouvido — Quero gozar em você, me faz gozar Hyunjin.

— Aaah você é um pecado, o meu pecado, minha mulher.

Ele não falou mais nada e me penetrou com toda sua vontade, me estocando com força, me fodendo até eu me sentir extasiada.

Com uma das mãos ele massageava meu clitóris, com a outra ele se apoiava e sua boca alternava entre beijos devassos e chupadas intensas nos meus seios.

Nós dois estávamos uma bagunça só, entregues e gemíamos alto chamando um pelo outro, eu pedia mais, ele me desejava mais e assim fomos pelo tempo que aguentamos, eu me apertava nele, roçava ainda mais minha intimidade no estímulo que recebia e minhas paredes o engoliam com vontade.

Ele me fodia assim como disse que faria, e nós nos entregávamos um ao outro com uma devoção de dar inveja a quem quer que fosse.

— Ah, caralho, não consigo mais, meu anjo, vou gozar...

— Goza para mim Hyunjin...

— Então goze para mim também, Anne...

Nos olhamos nos olhos e eu sem aguentar mais o agarrei e devorei seus lábios enquanto lá em baixo eu me derramei nele com vontade, meu corpo tinha espasmos fortíssimos e ele me agarrou ainda mais me apertando contra seu corpo e indo fundo com seu pênis em mim vindo com tanta força dentro de mim que eu sentia cada pulsar do membro dele, enquanto os jatos fortes da sua porra quente me lambuzavam.

— Ahh porra... que gostosa do caralho... do jeitinho que imaginei que fosse.

Eu mal conseguia me mover e ele deixava selares por toda parte que sua boca conseguia alcançar em mim, estávamos ofegantes, suados, uma bagunça só e pelo que notei ele não pretendia me soltar nem tão cedo.

— Esse foi o sexo mais delicioso que já tive.

— Então se eu pedir para dormir aqui comigo, você vai ficar?

— Se eu disser que não, você me deixará ir?

— Claro, você nunca vai precisar fazer algo que não queira enquanto estiver comigo.

— Você pretende continuar ficando comigo Hyunjin? — O encarei nos olhos segurando seu belo rosto em minhas mãos e ele me beijou.

— Quero ser seu, e quero que seja minha, eu não vou mais conseguir te deixar em paz, quero fazê-la sentir meu amor e será assim pelo tempo que você permitir que seja.

O encarei e mordi seu lábio, arrastando meus dentes lentamente nele e pude o ver fechar os olhos em meio a um sorriso.

— Vou ficar, dormirei com você e veremos aonde isso vai dar. — Ele sorriu e me mordeu na bochecha. — Seremos os vizinhos mais barulhentos desse prédio.

Falo me escondendo no espaço entre seu ombro e pescoço e ele me faz carinhos na cintura.

— Sim, meu doce anjo, deixaremos todos acordados e com inveja do amor que faremos, a partir de hoje, todas as noites sem enjoar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Imagine - stray kids" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.