Mamãe inexperiente escrita por Madoro to Amesu


Capítulo 2
Mamãe por um dia - parte 2


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus lindos!
Finalmente, aqui eu vos trago a parte final dessa fic de comemoração. Peço desculpas, de antemão, pelo atraso. Esse capítulo foi um tanto mais desafiador que o anterior em vista da quantidade de ideias que eu pretendia colocar nele. Foram horas e horas escrevendo, apagando, repensando e reescrevendo e o resultado foi esse que vocês estão prestes a descobrir.
Desde já, agradeço a quem acompanhou até aqui. A vocês que sempre estão aí do outro lado da tela me apoiando, eu deixo os meus mais sinceros agradecimentos. Vocês são incríveis! Espero que esse capítulo consiga exprimir a imensa gratidão que sinto por cada um de vocês. ❤
Dito isso, sem mais delongas, boa leitura!



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Ela tinha que admitir, no entanto, que chamar Kaldo de “marido atencioso” parecia um eufemismo perante aquela lista cautelosamente elaborada pelo albino e, que agora estava a ler.

Ali continha de tudo, desde alergias até as manias mais comuns da azulada e Sophina se perguntou quando o espadachim conseguiu arrumar tempo para colocar no papel tantos detalhes e com esse nível de especificidade. Era algo tão fofo quanto admirável em sua humilde opinião.

“Ele realmente pensou em tudo...” – Divagou a mulher enquanto sua mente a levava de volta às suas lembranças mais preciosas de um certo moreno “cabeça-quente”.

Era irônico cogitar que pessoas com personalidades tão opostas como ela e Renatus um dia chegariam a se unir em matrimônio e tudo isso graças a um canteiro de rosas.

~*~

— Não, não pode ser! – Exclamou a visionária estarrecida com a visão abaladora com a qual estava contemplando naquele exato momento: as rosas do seu jardim, aquelas que tanto se esforçara para manter alegres e vívidas, agora murchas e com suas pétalas completamente amassadas e descoloridas, conferindo um ar melancólico e sombrio àquele canteiro.

Devido a uma forte estiagem que estava a acometer aquela região, a flora findava por não resistir a esse choque climático tão radical e, por mais que Sophina fizesse de tudo para evitar que o pior acontecesse às rosas, infelizmente agora elas sofriam da mesma sina que as demais flores dali.

Aos amantes de plantas, aquele era um cenário triste, mas para a visionária era como se parte de seu propósito houvesse sido cruelmente tirado de si, pois era a única lembrança viva que ainda restara de sua falecida mãe. Ela e Sophina iam todos os dias juntas ao jardim cuidar daquelas rosas e depois da morte da mulher, a visionária prometeu manter os cuidados para com aquele canteiro com a mesma doçura e carinho que detinha quando criança.

Seus esforços e sua enorme perseverança, eventualmente foram recompensados com o desabrochar das pétalas tão intensas e belas como o amor que nutria pela mãe, que agora, parecia apenas uma remota lembrança de um tempo que jamais iria retornar, especialmente com as flores à beira da morte agora.

Uma estrondosa trovoada ecoou não muito longe dali, anunciando a chuva que estava por vir. Sophina, agora completamente ensopada pela água pluvial, não conseguiu conter as lágrimas de escoarem das maçãs de seu rosto. Deplorável era pouco para descrever a quão destruída ela estava por dentro. Se sua mãe pudesse vê-la agora, decerto estaria deveras decepcionada.

— Desculpe, mãe, eu não consegui cumprir minha promessa... – Disse deprimida, sem se dar conta de que estava sendo observada por um par de olhos roxos do lado de fora da cerca de sua habitação.

— Rosas são incríveis mesmo... – Pronunciou uma voz grave e masculina que ela reconhecia muito bem.

— ...Renatus? – Questionou a visionária voltando sua atenção ao moreno, que naquele exato momento estava ornado de um agasalho e dispunha de um guarda-chuva. Ao obter a atenção da mulher, ele prosseguiu com seu raciocínio:

— Apesar de simbolizarem a delicadeza do ser e o juramento de um amor eterno, elas não deixam de ser robustas e resistentes. Não perecem facilmente do dia para a noite, sem contar que são verdadeiras guerreiras com seus espinhos e tudo o mais. Elas lutam até o fim pela sua sobrevivência nesse mundo. – Proferiu enquanto gesticulava com a cabeça numa pergunta silenciosa sobre se poderia entrar no terreno e se aproximar dela.

Sophina, captando a mensagem discreta, convidou-o para entrar em seguida e Renatus, ao ter seu pedido atendido, foi se aproximando calmamente da mulher agachada em frente ao canteiro. No segundo seguinte, ele estava compartilhando da sua sombrinha e emprestando seu agasalho a ela, mantendo-a aquecida e evitando, assim, que adoecesse, por conseguinte.

— Desconheço o seu passado com a sua mãe, mas eu posso te afirmar que se tem uma coisa que ela sentiria por você é orgulho, pois assim como as rosas você despontou com vigor e desabrochou na grande e gentil mulher que é hoje. – Expressou-se o moreno calmamente. Logo após, suas mãos foram de encontro ao rosto de Sophina e, com seus polegares, foi enxugando o resquício de lágrimas que ainda restava. – Você é maravilhosa, Sophina, jamais duvide disso. – Complementou, fazendo com que um forte rubor se estabelecesse no rosto da mulher.

Aos poucos, o temporal foi se apaziguando e Sophina estava embasbacada por estar conhecendo esse lado gentil e cordato de Renatus. Ela até então, não conseguia imaginar que alguém lidando ativamente com a morte no dia a dia pudesse ser capaz de demonstrar tamanha sensibilidade e delicadeza como as que demonstrava a ela agora.

De fato, as aparências enganavam e ela, pela primeira vez em sua vida, sentia-se mais do que encantada por ter estado errada durante todo esse tempo em que conviveram como parceiros de trabalho.

De repente, a chuva cessou, o tão esperado raiar do sol apareceu nos céus e, como se estivessem sendo despertadas de um sono profundo, as rosas pareciam acompanhar o cenário insurgente, desabrochando ainda mais belas do que anteriormente e Sophina não tinha palavras para descrever ao quão hipnotizada estava com esse milagre que estava a testemunhar.

— Sabe, a vida pode nos impor certas adversidades que nos derrubam diversas vezes, mas cair não significa que é o fim. Na verdade, é o recomeço, a sua chance de se tornar ainda mais forte. – Explicou o moreno. De repente, uma rosa que flutuava graciosamente ao seu alcance enquanto era levada pelos ventos captou sua atenção. Esticou seus braços até conseguir pegá-la. – Por isso mesmo, não desista, Sophina. – Complementou, enquanto adornava uma mecha dos fios de cabelo da mulher com a rosa, fazendo-a ruborizar ainda mais fortemente com o gesto.

— Obrigada, Renatus... – Proferiu, por fim, a visionária emocionada.

~*~

“E pensar que eu uso essa mesma rosa até hoje para adornar meus cabelos... realmente, a vida está cheia de mistérios!” – Devaneou a mulher em meio a leves risadinhas, o que chamou a atenção da pequena azulada em seu colo.

— Soso com saudade de Rere? – Perguntou a bebê Tsurara pendendo sua cabeça para o lado em sinal de curiosidade.

“Rere? Está se referindo ao Renatus? Meu Deus, como é fofa...”

— Sim, pequenina, eu sinto a falta dele. – Respondeu Sophina com ternura.

— Soso ama Rere? – Tsurara tornou a questionar.

— Sim, mais do que imagina... – Retorquiu a morena dessa vez um tanto emocionada por se recordar do marido. Ele sempre esteve ali por ela, encorajando-a, especialmente agora que suas palavras daquele fatídico dia pareciam ressoar repetidamente em sua mente.

“Não desista, Sophina.”

“Até mesmo na minha cabeça você me dá forças, meu amor... não poderia ser mais grata por ter você na minha vida.” – Refletiu até ter seus pensamentos cortados pelo espirro da menor.

— Frio... – A azulada sussurrou em meio ao tremor causado pela sua hipotermia.

Sophina, ao se dar conta disso, rapidamente retirou o seu manto e embalou Tsurara no tecido. Em seguida, repousou a neném em seu colo para fornecê-la ainda mais conforto com o seu calor humano, o que pareceu estar dando certo já que no instante seguinte Tsurara parou de tremer e se aconchegava agora no colo de sua “mamãe temporária”.

— Soso quentinha...

Após essas duas palavrinhas terem saído da boca da bebê azulada, a mulher agora estava se segurando muito para não ter um ataque por causa de toda aquela fofura, mas parecia que isto estava se tornando uma tarefa cada vez mais difícil...

— O que eu não faço por você, Tsu? – Proferiu a mulher em um tom dócil e amável, enquanto acariciava os fios de cabelo da menor repousando em seu colo.

[...]

Passadas pouco mais de 2 horas, o relógio na parede do recinto onde se encontravam acusava meio-dia em ponto e o roncar do estômago da pequena Tsurara foi mais do que o suficiente para anunciar a chegada do almoço.

— Vejo que alguém aqui está com fome! – Exclamou a mulher não disfarçando a animação e o divertimento que sentia. Por mais desafiador que aquela missão era, não podia negar que estava apreciando intensamente cada segundo dela.

— Comida, comida... – Pedia a bebê faminta.

— Já vamos para a cozinha, pequenina. A Soso preparou um prato muito especial que eu tenho certeza de que você vai gostar! – Replicou Sophina agradecendo mentalmente pelas instruções de preparo que Kaldo deixara de uma fórmula infantil para alimentar Tsurara.

Por sorte, na última sexta-feira havia passado no mercado com o marido, de forma que todos os ingredientes ali listados já estavam acondicionados na casa deles. Preparar a refeição também não se mostrou um desafio tão grande quanto imaginava que fosse. Sua maior preocupação no momento era fazer com que Tsurara se alimentasse bem, pois ela sempre soube que um dos maiores desafios da maternidade era conseguir vencer a resistência das crianças frente às comidas.

— X –

— Vamos, Tsu, você precisa comer ou não vai ou não vai se curar tão cedo... – Implorava a morena à bebê azulada sentada na cadeira da mesinha da cozinha.

— Não! Comida estranha! – Gritou a menor virando seu rosto ao lado oposto que Sophina estava aproximando a colher.

A mulher suspirou profundamente. Era isso que ela temia. Não era à toa que a tática do aviãozinho não funcionava com a azulada dada à sua personalidade forte e teimosa.

Apesar disso, ela não se daria por vencida assim tão facilmente. O bem-estar de sua melhor amiga estava nas mãos dela e não pretendia deixá-la na mão de jeito nenhum. Sua última esperança se baseava em uma prática que sua mãe utilizava com ela quando ela se recusava a comer quando criança. Não obstante, ela prosseguiu com a ideia:

— Veja bem, meu amorzinho, você gosta do Kaldo? – Questionou a morena à Tsurara, obtendo um aceno de cabeça da azulada como resposta. – E vocês sempre foram tão próximos assim? – Prosseguiu.

— Não... – Respondeu a bebê um pouco confusa com aquela conversa.

— Você precisou conversar com ele para conhecê-lo melhor, não é? – Complementou a mulher pacientemente obtendo novamente um leve aceno de cabeça de Tsurara. – Pois então, é a mesma coisa com a comida. Como você pode dizer que não gosta se nunca provou? – Questionou por fim percebendo que a azulada se acalmou um pouco com aquela afirmativa.

— Tá bom, Tsu vai comer... – Respondeu Tsurara logo mais abrindo sua boquinha e fechando seus olhinhos, pronta para receber a colherada de papinha.

Sophina, então, vendo a brecha afundou a colher na papa colocando-a carinhosamente dentro da boca de Tsurara, que ao sentir a textura do alimento começou a mastigar, surpreendendo-se com o quão deliciosa estava aquela refeição.

— Comida boa! Comida boa! – Exclamou a pequena animadamente recebendo um olhar feliz e aliviado de Sophina em resposta.

— Que, bom que gostou, pequenina!

— Tsu quer mais! – A azulada continuava a pedir com a mesma energia de antes.

— Sem problemas! Tem muito mais de onde veio essa... – Redarguiu a morena preparando uma nova colherada da papinha à pequena.

[...]

Após o término do almoço, Sophina deu dois tapinhas nas costas de Tsurara esperando que ela arrotasse, o que não tardou em acontecer. Ela não conseguiu segurar uma risadinha descontraída com isso. Estava descobrindo um novo lado de si mesma que jamais cogitaria existir e no fundo, ela desejava que aquele dia pudesse durar para sempre.

“Kaldo, se possível, poderia voltar um pouco mais tarde?” – Suspirou um tanto mais pesadamente com esse pensamento, atraindo o olhar curiosa de sua melhor amiga.

— Soso? Que foi? – Indagou a pequena Tsurara.

— Nada não, Tsu, nada não... – Retorquiu a morena. Sua atenção agora se voltava novamente ao relógio da parede da sala de estar no intuito de conferir as horas.

— Nossa, já são 3 da tarde agora! – Exclamou para para si do que para qualquer outra coisa. Ela nem viu o tempo passar. Honestamente, não se lembrava da última vez que se sentiu tão realizada, tão... completa antes.

“Se eu soubesse que ser mamãe seria trabalhoso, porém tão lindo e gratificante ao mesmo tempo, teria sugerido ao Renatus que tivessemos tido filhos há mais tempo...” – Refletiu a mulher, perdida em meio aos seus sonhos.

Sonhos esses que duraram pouco devido ao cruel choque de realidade que veio a atingi-la por completo em seguida: não sabia se ter filhos era algo que Renatus iria querer. Seria egoísmo da sua parte forçar algo em seu marido que apenas ela queria. Não parecia ser nada certo. Contudo, a mais tênue ideia de que talvez nunca viria a se tornar mãe a deixava igualmente triste.

— Livro! Livro! – O repentino clamor da azulada em seu colo foi o suficiente para trazê-la de volta à realidade e, finalmente tendo voltado a si, deu-se conta de que Tsurara apontava para um livro bem peculiar dentre todos os que estavam organizados em sua estante na sala de estar. Aquele era nada mais, nada menos do que o livro que sempre pedia para sua mãe ler quando chegava a hora de dormir.

— Oh, essa é a minha história favorita! – Após essa declaração da morena, os olhos da bebê em seu colo pareceram brilhar ainda mais intensamente do que antes. – Gostaria de lê-lo comigo? – Sugeriu enfim.

— Sim! – Exclamou a pequenina.

E novamente, Sophina riu. Ela não sabia de onde a menor retirava tanta energia e animação assim. Parece que estava descobrindo um novo lado de sua melhor amiga também.

— Tudo bem, então! – Disse a mulher, agora sentada na poltrona situada ao lado da estante, enquanto segurava o livro com sua mão direita e envolvia Tsurara em seus braços. Após recitar um feitiço de virada de páginas, o livro se abriu na primeira página de seu extenso conteúdo. Com todos os preparativos prontos, Sophina começou, então, a narrar:

— Era uma vez, uma pequena e destemida ursa, que não temia quase nada. A ursinha morava com a sua mamãe dentro de uma caverna nas montanhas e um dia...

[...]

— Finalmente, a mamãe ursa conseguiu se reencontrar com a sua filha. As duas voltaram ao seu lar no topo da caverna mais alta das montanhas e viveram felizes para sempre. – Após ter terminado de contar a história, deparou-se com a pequenina já adormecida em seus braços. A doçura dessa cena a tocou de tal forma que não resistiu em depositar um beijinho na testa da bebê azulada. – Bons sonhos, meu anjinho. – Sussurrou por fim.

Logo após, foi surpreendida com batidas à sua porta e ao encarar novamente o relógio em sua parede, constatou se tratar de pouco mais de 6 da tarde. Levantou-se com calma para não acordar Tsurara, que ressonava tranquilamente em seus braços e foi em direção à entrada de sua habitação.

“Deve ser o Kaldo..." – Ponderou a mulher enquanto abria a porta, tendo uma segunda surpresa ao estar defronte do espadachim acompanhado por Renatus. Ao que tudo indicava, os dois parecem ter retornado juntos.

— Boa noite, Sophina! Gostaria de me desculpar pelo inconveniente de hoje... – Pronunciou-se Kaldo curvando-se para baixo em sinal de respeito.

— Imagina! Não foi incômodo algum e ela foi uma boa menina na maior parte do tempo. – Retorquiu a morena forçando uma leve risadinha quando seu olhar se encontrou com o do marido.

— Alegra-me saber disso. – Disse Kaldo e, percebendo o clima de tensão que se formava ali, adiantou-se em pegar a esposa bebê adormecida do colo da mulher. – Pode deixar que eu assumo daqui. Mais uma vez, muito obrigado, Sophina! Não encontro palavras para demonstrar toda a minha gratidão. Desejo a vocês uma boa noite. – Despediu-se enfim indo embora.

— Adeus, pequenina! Cuide-se... – Proferiu Sophina melancolicamente enquanto acenava com uma de suas mãos em sinal de despedida.

— Vejo que teve um dia cheio. – Pronunciou-se Renatus ao entrar na casa e trancar a porta atrás de si. – Mas isso não explica o porquê de você estar assim tão para baixo... – Completou.

— Não é nada... – Disse a mulher em uma tentativa falha de desviar do assunto em pauta, mas seu marido era insistente e não a deixaria escapar assim tão facilmente.

— Alguma coisa com certeza é, não faz ideia do quanto dói te ver assim... – Persistiu o moreno, aproximando-se da esposa e pegando delicadamente em suas mãos. – Vamos, minha flor, diga-me o que aconteceu... – Suplicou, por fim.

A mulher, então, vendo-se sem saída, respirou fundo e desembuchou aquilo que a estivera perturbando durante a tarde inteira:

— Renatus, o que acha...sobre ter filhos comigo? – Questionou Sophina, já esperando o pior.

— ... eu achava que nunca iria perguntar! – Respondeu Renatus com felicidade genuína estampada em seu tom de voz, contrariando as expectativas da esposa.

— O quê? Sério? – A mulher tornou a questionar já um tanto aliviada. Um brilho de entusiasmo tomava conta de seus olhos.

— Sim. Para ser sincero, desde que tomamos a decisão de nos casar, eu já pensava nisso. Eu queria muito ter filhos contigo, mas como nunca tocou no assunto, não queria te pressionar. Não queria que se arrependesse também por um egoísmo meu e as crianças acabarem pagando o preço disso... – Confessou seu marido.

— Bom, eu realmente me sentia muito insegura sobre algo tão nobre antes. Não pensava que poderia ser capaz de ser boa o suficiente para criar um filho, mas as últimas horas com Tsurara me fizeram refletir bastante a respeito... e agora, eu não consigo mais me ver não sendo mãe! – Admitiu Sophina em meio a lágrimas de alegria.

Saber que ela e seu marido estavam na mesma página ali era simplesmente emocionante demais para ela. Sentia que palavras não seriam o suficiente para expressar a imensa felicidade que a estava preenchendo por completo naquele exato momento. Precisava externá-la de alguma forma e Renatus, dando-se conta disso, abriu um sorriso sapeca.

— Aliás, se assim desejar, podemos fazê-los agora... – Sussurou o moreno enquanto envolvia sua esposa num abraço caloroso por trás.

— Atrevido... – Respondeu Sophina ruborizando fortemente após ouvir o convite saliente do marido, mas ao mesmo tempo não rejeitando a ideia.

Quem diria que no período de um dia uma nova família estaria prestes a surgir e tudo isso graças a teimosia de uma certa azulada? A vida realmente era cheia de mistérios...


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Notas finais do capítulo

Sim, esse capítulo também teve uma boa dose de RenatusxSophina para quem esteve curioso a respeito dos dois, haha
Enfim, desejo a todas as mamães por aí um Feliz Dia das Mães!
Vocês merecem tudo de bom e do melhor hoje e sempre!
Novamente, muito obrigada por ter lido até aqui! Kissus e até a próxima! ❤❤❤



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