Úrsula Ully: Um convite vingativo escrita por storm


Capítulo 11
As histórias publicadas no seu blog te condenam




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Vanessa pediu para que Ully continuasse com as explicações antes que ela finalmente a deixasse verificar os textos que a moça publicava em seu blog. Ully lembra para Vanessa que ela já havia comentado o episódio com Alecsandro Silvestre que ocorreu na capital de São Paulo. Vanessa questiona para Ully qual a punição que ela se sentia no direito de aplicar contra o crítico de artes.

Ully direciona um olhar lateral para Vanessa, questionando se ela não concordava que Alecsandro havia exterminado os sonhos dela de fazer parte do grupo dele. Vanessa balança a cabeça em sinal de tanto faz. A postura sem importância manifestada por Vanessa, deixa Ully irritadiça. 

Vanessa percebendo a irritação corporal de Ully a questiona mais uma vez sobre qual punição ela aplicava em Alecsandro Silvestre. Ully bufa algumas vezes, informando que Alecsandro havia lhe chamado de infantil e provavelmente com as condições psicológicas seriamente debilitadas. Ully completa que essas palavras vieram acompanhadas pela acusação falsa dela o seguir em todas as redes sociais, uma obsessão na visão do crítico. 

Ully questiona Vanessa se ela não se sentiria chateada com a situação. Vanessa não manifesta nenhuma reação, então Ully revela que publica em seu blog que Alecsandro Silvestre é um destruidor de sonhos, insensível e difamador. Mas, que no fundo ela o ama profundamente. Vanessa pergunta se Ully faz os textos buscando qual finalidade. Ully responde que ela deseja que seus amigos a entendam. Os textos servem de desabafo.

Vanessa se levanta rapidamente da cadeira, Ully pergunta onde ela estava indo. Vanessa avisa que a chuva já estava menos volumosa e estaria indo embora. Ully pede para  que Vanessa fique mais um pouco. Ully com a voz embargada diz que faz tudo apenas por raiva de ter perdido os amigos.

Sem ter muita paciência Vanessa senta na ponta de sua cadeira, onde consegue inclinar o tronco do seu corpo na direção de Ully, colocando suas mãos na perna da moça. Ully olha nos olhos de Vanessa aguardando atentamente o que ela estava para dizer. Vanessa olha para a janela do restaurante, olha para o relógio que estava um próximo dizendo que Ully não pode culpar ninguém por problemas que ela mesmo causou.

Vanessa entendeu perfeitamente os problemas ocorridos. Dizendo para Ully que ela sabe como é perder amigos, mas que nem por isso ela deveria jogar nas costas dos outros os seus fardos. Ully a interrompe dizendo que por diversas vezes ela tentou procurar essas pessoas para explicar a situação. Vanessa olha em direção a porta, em seguida olha pra Ully explicando que ela deve colher os frutos dos problemas que ela mesma causos e que os amigos não são obrigados a conviver com quem os machuca.

Ully aperta fortemente seus lábios um contra o outro, informando em seguida para Vanessa que seus amigos a machucaram também. Vanessa ajeita seu corpo na cadeira retomando pontos importantes da conversa. 

Vanessa com certo distanciamento de Ully, diz entender parte da situação e que ainda sim Ully não teria que continuar errando. Ully, a mulher que te contei que eu sou apaixonada, então, ela me tirou da vida dela. Não posso culpa- lá se fui eu quem provocou tal situação de problemas na vida dela. No seu caso, se Elvis não a enxerga como mulher para oficializar uma relação, se Laurence tem outra mulher, se o poeta não tem desejo por você ou se Alecsandro Silvestre não quer você no grupo dele, permita que cada um siga seu caminho.

Ully responde para Vanessa que não quer perder a amizade dos amigos. Vanessa sorri, respondendo que não se perde o que nunca teve. Não adianta valorizar depois da merda feita. Na verdade tanto uma quanto a outra nunca valorizou a amizade de nada, nem ninguém, pois se realmente valorizassem, respeitariam as pessoas desde o momento que ainda estavam no grupo. Não adianta procurar por culpados, se elas eram as culpadas pelas situações que estavam enfrentando. Ully olha para o teto do restaurante suspirando por longo tempo.

Vanessa organizar as xícaras que estão na mesa, enquanto pergunta para Ully até quando ela procuraria culpados, se as provas que a condena, estão em seu próprio blog. Vanessa finalizando sua fala diz que não adianta Ully querer uma coisa, se comportando de outra. Vanessa retira mais uma vez seu celular da bolsa, pedindo para que Ully olhasse seu blog para que pudesse ver e refletir se ela realmente era tão boa pessoa assim. Se ela não percebe os títulos e textos ofensivos, as provocações. Não adianta culpar ninguém, basta fazer a leitura das coisas que você publica sobre essas e quem sabe de outras pessoas.

 


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