Os braços dobraram e voltaram a ficar eretos. Ardia, suor o escorreu da testa ao nariz e então ao chão. Voltou a flexionar os membros superiores, as pernas pendiam retas. 

— O que está fazendo? Pensado em se tornar um guerreiro, quatro olhos? 

A fitou de soslaio. 

— Não. 

Ela se aproximou de onde ele pendia fazendo flexões sobre a grama que era manchada por neve. 

O pé de Ubel o acertou de leve a costela.

— E então? 

Land soltou o ar pela boca, colocou os joelhos no solo gélido e ficou erguido sobre eles.

— É para ter uma melhor noção e controle do meu corpo. Para a magia de clone. 

A sobrancelha esquerda dela pendeu acima, então começou a flanqueá-lo.

— Faz isso a muito tempo? 

Land a seguia com o olhar até Ubel parar as suas costas.

— Sim… — e engoliu em seco. Ela não está planejando me ampunhalar pelas cos…? 

As mangas da camisa dele foram seguradas e puxadas acima.

— Ei.

As três blusas foram tiradas para fora de uma vez só.  Land pôs-se de pé abraçando-se em meio as rajadas de ar frio, o semblante tensionado.

— Isso não tem graça. 

Ubel sorria e mantinha os trajes tomados contra o peitoral. 

— Apenas vendo o resultado do seu esforço. Até que tem um bom físico, quatro olhos, parabéns, impressionou a garota.

Ele estendeu a mão. Ela o entregou as camisas.