The evil in land escrita por MT


Capítulo 1
Faça como quiser


Notas iniciais do capítulo

No spoilers



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´´Era uma criatura doente e malévola, de escuras roupas e ainda mais sombria alma``. Land fechou os olhos e suspirou. A música daquele bardo bandido, cujo braço fora decepado por Ubel, ressoava em sua cabeça. Ele havia sido liberado três dias atrás e cantava no restaurante que ficava ao térreo da pousada em que tinha se hospedado. Eu concordo com o sujeito. Aquela mulher é perigosa. Fechou o livro que tinha em mãos. Deveria deixar um clone aqui e ir embora para alguma vila tranquila na qual ninguém pensaria haver razão para eu ir. É a opção mais sensata sob a ótica da longevidade.

O livro era sobre agricultura. Pretendia montar uma nova horta quando voltasse pra casa, ou uma nova casa. Sua avó  trabalhava na terra com um sorriso e colhia dela soltando risos, mas desde que ela havia morrido, Land tinha se mantido afastado da plantação e os vegetais haviam sido tomados por ladrões de quatro patas.  

Olhou para fora da janela, uma brisa gélida acertava-o em intervalos irregulares e a luz da lua tocava o livro. Ela ainda está patrulhando. Expirou sonoramente e baixou as pálpebras por um segundo. Aquela maníaca deve estar procurando outro criminoso para desmembrar sem querer por ´´ter confundido com um demônio``. Não que eu me importe, mas se ela se machucar vou ser direcionado a outra dupla e realmente não tenho interesse no trabalho de me relacionar com alguém novo.

Talvez eu deva pedir a Serie que me permita enviar apenas clones as missões. Talvez funci

Land pôs-se de pé com um agudo arrepio atravessando-o a pele. A cópia que pusera a seguir Ubel havia sido subitamente destruída. Ela não está longe, preciso ir lá e… A ponta aguçada de uma arma o tocou a garganta. Do outro lado do cajado similar a um pequeno tridente, olhos verdes o encaravam. Land relaxaou a face e recuou um passo. Ajeitou os óculos.

— Foi você que destruiu meu clone. 

— Perpicaz, quatro olhos, devo lhe dar um prêmio? 

Land deu as costas a Ubel e dirigiu-se a cama.

— Faça o que quiser — pondo-se deitado.

— Não é uma atitude muito galante a sua. Talvez eu procure outro parceiro. 

— Faça como quiser. 

Ela sentou na cama. Land deitou de lado, com a frente contrária à Ubel. Silêncio. A maga pôs as costas sobre o colchão.

— Ei, o que está fazendo? 

— O que eu quero. Achei seu conselho bem adequado aos meus gostos.

Ah, saco. O canto da boca de Land pendeu ligeiramente acima. O cheiro de suor dela o chegava suave. Não é o suficiente para realmente incomodar. Que bom que não se machucou ou se envolveu em algo complicado.

— Quatro olhos, está quente demais para tanta roupa. E correr por aí só acentuou essa minha sensação.

Hum

O som do remexer acima do colchão soou.

Ei, ei, não me diga que ela

Uma saia negra passou voando por cima da cabeça de Land e caiu fora da cama. Ele ruborizou. 


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Notas finais do capítulo

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