The Last Werewolf escrita por Thiago_A


Capítulo 7
VI. The only werewolf that can


Notas iniciais do capítulo

NO ÚLTIMO CAPÍTULO:
Começei a me contorcer e gemer. Algo estava acontecendo comigo. Meus ossos saiam do lugar. Eu fiquei girando no chão, me contorcendo de dor. Olhei para minhas mãos estavam peludas. Fiquei de quatro² como um cão furioso. Estava maior que o normal e a dor era imensa não sabia se iria aguentar. Preferiria morrer, do que passar por aquilo, mas eu estava sem controle, fora de mim.
² - posição de um lobo ou outro animal com quatro patas. Não encontrei outra palavra para subistituir a gíria então vai ficar assim.
Não sabia o que estava acontecendo. Minha visão ficou embaraçada. E eu estava literalmente mudado.

Gente eu resolvi adiantar muito esse capítulo, porque o próximo nem tá nem começado, e eu vou ser prejudicado por isso, Vou ter que correr para escrever mas enfim, estava pinicando para poder postar. Boa Leitura!



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Não era o Alef, mas eu não sabia o que realmente eu era. Minhas pernas viraram patas peludas, meus olhos castanhos agora eram negros. E minha pele estava coberta por pêlos negros, da cor do meu cabelo, que agora não existia mais.

 

Meus pêlos voavam com a brisas e meus olhos refletiam sob a luz da lua cheia. Não estava agindo normalmente, estava fora de mim. Agindo por instintos.

 

Escutei um uivo. Minhas patas começaram a se mover, mesmo se eu não quisesse, porque eu não queria. Mas elas andavam como se eu estivesse mandando. O uivo ficou mais forte. Começei a correr. Eu tentava me controlar mas não conseguia, continuava correndo.

 

Novamente, o uivo soou em meus ouvidos. Agora, eu estava andando. Estava próximo. Continuei andando dentre a mata. Passei por algumas árvores, estava numa clareira. O lobo dourado estava em pé, me encarando, como se fosse falar comigo.

 

"Finalmente aconteceu" A voz penetrava em minha consciencia. " Você finalemente se transformou. Estava já impaciente de esperar por sua primeira transformação. " A voz discursava. " Se você estivesse vindo comigo naquele outro dia, nesta mesma clareira, você não teria sofrido tanto."

 

"Ãh? Então a voz que estava na minha mente é o lobo dourado?"

 

"Sim, sou eu mesmo. Tava demorando a perceber, hein?"

 

"Mas como? Você? Consegue penetrar na minha mente...?"

 

"Característica nossa!"

 

"Nossa?" eu pensava.

 

"Sim, nossa. Lobisomens." Ele estava calmo.

 

"Lobisomens não existem...'

 

"E você acha que você é o que?" Ele me interrompeu. "Você acha que nós estavamos consersando mentalmente por que? Você acha que nós somos indenticos aos lobos por que? Cara, dá um tempo!" Ele continuava tranquilo.

 

"Então eu era um lobisomem?" Entrei em choque. Mas pelo o que eu sabia lobisomens não existem. Não podia estar falando sério. EU ERA UM LOBISOMEM?

 

"Não, você não era. Você sempre foi, e vai ter que acietar isso mas cedo ou mais tarde." Ele sussurava.

 

Olhei para o lado dele. Havia uma carcaça. "O que é isso do seu lado?!" perguntei.

 

"Ah... Isso aqui?" Ele pisava na carcaça. "Era um simples demônio" Ele continuava calmo.

 

"DEMÔNIO?!" Arregalei os olhos. "Demônios também existem?" Eu já pensava gritando.

 

"Aiai.. Não só demônios, como magos, anjos, blábláblá, blábláblá!" Ele continuava. " Estou cansado de lhe encarar deste jeito. Me faça um favor, por favor. Pense em você como humano."

 

"Por que eu pensaria?" Perguntei o desafiando com os olhos.

 

"Porque ai você voltaria para forma humana." Ele respondeu.

 

"Sério?!" Eu perguntava.

 

"Não, cara eu estou brincando.. CLARO QUE É SÉRIO, né?!"

 

O lobo dourado sumiu,  no lugar estava um homem alto, com cabelos dourados e olhos azuis.

 

-Faça! Pense. - ele falou com voz alta. Como se estivesse ordenando.

 

Se era pra me fazer voltar ao normal, eu pensaria. Fechei os olhos e pensei. Pensei. Pensei. Quando abri eu não tinha mais pêlo algum, eu era o Alef que todos conheciam.

 

-Ahhhh!! Eu voltei ao Normal!Eu voltei ao Normal!Eu voltei ao Normal!Eu voltei ao Normal!Ahhhhhh!! - Eu gritava.

 

-Não diga! - ele falou com sarcasmo. - Bem vou te contar esta história de lobisomens, magos, demônios, anjos, enfim..

 

 

(...)

 

 

Ele havia acendido uma fogueira. Marshmallows torravam sobre o fogo ardente.

 

- ... foi assim que tudo começou, os anjos nos criaram, criaram os demônios, magos, enfim, eles são os causadores dessa guerra que está acontecendo. - ele murmurava baixo, petiscando uns marshmaallows. Também comi alguns e falei:

 

- Mas como eles criaram essas criaturas? Como?! - Eu perguntei, curio

so.

 

Ele olhou para mim, com um olhar curioso também e respondeu:

 

- Não sei.. Mas eu sei de uma coisa, eles tomabaram feio. - Ele olhou para a carcaça do demônio - Não sei não, mas esse demônio estava atrás de alguma coisa, e não era eu.

 

Olhei para ele preocupado.

 

-Ele estava atrás de mim?! - perguntei surpreso.

 

-Não sei, mas acho que sim. A vida é cheia de suspeitas e suposições, cara, não como fugir delas.

 

Ele catou o último marshmallow e continuou:

 

- Acho que eles estão atrás de você por um único motivo. Os magos se aliaram aos demônios e começaram a extinguir os lobisomens, porque temiam que os mesmos tomassem posse do Reino, que eles contruiram. Os anjos não são fortes, mas possuem boas técnicas divinas, mas os lobisomens são, fortes o bastante para acabar com o Reinado deles...

 

Eu fiquei interessado

.

-... Mas.. só existem três lobisomens vivos no mundo inteiro. Um está aliados a eles, o outro sou eu, que já estou um pouco velho para lutar e você, o mais novo e único que pode, pois eles não são muitos. Então acho que eles estão atrás de você para lhe matar. Tome cuidado, supeite de tudo. Mas cedo vi um demônio levando uma humana, uma humana bonita...

 

Meu mundo parou. Ele viu a Katie. Ela foi carregada por demônios?!

 

- O-o que-e estava dizendo, mesmo? - perguntei.

 

- Tentei ir atrás deles mais não consegui. - ele olhou minha expressão de desespero - Você conhecia aquela moça? - ele perguntou ainda me observando.

 

- Sim, eu conhecia - falei frenético. - O DIÁRIO!

 

- O que?! - Ele perguntou, monstrando não entender.

 

- Como faço para virar lobisomem? - Eu perguntei impaciente.

 

- Apenas pense! - ele piscou o olho para mim.

 

Corri entrando na mata e pensei. Explodi em um lobo. Começei a correr, Não lembrava bem onde o diário estava, só sabia que estava dentro da cabana. Corri mais rápido. Subi em cima de uma rocha alta. Tentei avistar a cabana. Lá estava ela, cerca de uns 500 metros a minha frente.  Continuei correndo, correndo.

 

Tive a impressão que já havia passado naquele lugar, andei mais um pouco avistei uma rocha alta, a mesma rocha alta. Sim, eu estava andando em circulos. Subi na rocha novamente, a cabana ainda estava lá. Corri em direção reta, não curvei nenhum segundo e finalmente a cabana estava lá.

 

Pensei em mim como humano. Estava normal novamente. Entre na cabana para pegar o diário e tive uma surpresa: Um homem estava lendo o diário. O lobo dourado.

 

- Como chegou aqui tão rápido?! - perguntei puxando o diário da sua mão.

 

- Fácil, além de eu ser mais rápido, eu não fiquei andando em circulos né?! - ele respondeu.

 

- Qual é seu nome mesmo? Não lembro nem de ter perguntado - sorri.

 

- Ah.. realmente, eu não me apresentei, desculpe. Meu nome é Luckk.

 

- Nome legal, mas eu não tenho tempo para isso, tenho que ir salvar a Katie. - eu falava pegando minha mochila.

 

- Katie? Então é esse o nome daquela mulher? - ele perguntou.

 

 Eu não respondi e sai da cabana. Andei alguns passos. Ele apareceu dentre a mata. E eu fiquei surpreso.

 

- Como chegou ai? - perguntei incrédulo.

 

- Nem sei, acho que "velocidade" é uma boa resposta para isso não acha?! - ele falava olhando para o céu, rindo de sua mesma piada. Que na verdade não era uma piada.

 

Olhei para ele, com nojo. Corri e pensei no lobo, explodi nele. Continuei correndo.  Logo adiante, Luckk apareceu na minha frente em lobo e me parou.

 

 Na mesma hora voltei ao normal, ele também.

 

- Onde pensa que vai? - ele perguntou, me olhando com sarcasmo.

 

- Salvar a Katie, é claro. - respondi, de mesmo modo.

 

- Aiai, acho que você não sabe nem o caminho. E se conseguir achar o caminho e chegar lá onde, supostamente, é o reino deles, você seria esmagado pelo pior demônio ou pelo pior mago que exita lá nessas condições que você se encontra. - Ele falava, me olhando com pena e desprezo.

 

Retribui o olhar.

 

- Você já me ajudou demais, agora vou seguir sozinho..

 

- É.. acho que você não entendeu, né?! Você não consegue ainda controlar sua força, não tem experiência em batalhas, não tem agilidade treinada, enfim você ainda não é nada.

 

Surtei de raiva.

 

- Olha aqui você... - Eu gritei, com voz autoritária - eu tenho total confiança, que vou ganhar e salvarei a Katie, não preciso nada além disso. E se eu não tenho isso tudo, o que eu posso fazer? - baxei a voz.

 

Ele olhou para mim animando-se, com minhas palavras.

 

- Treinar. Você pode treinar, e é disso que precisa, de treino. Pelo menos uma coisa boa você já tem, a confiança. O aspecto mais dificil de se conseguir. - pegava um graveto em uma das arvores, botava na boca, como palito de dente.

 

Ele realmente tinha razão eu precisava treinar...

 

- Mas com quem? - eu perguntei desanimado - Eu vou treinar com quem?

 

- Comigo - ele dava risadas - e seria mais com quem?! Mas hoje não. Me acompanhe, nós iremos dormir no meu esconderijo.

 

- Eu vou dormir com você? Que nojo! - eu retruquei.

 

- Não você não vai dormir comigo, lá tem muito espaço para nós dois. Você pode ficar com a cama, eu fico no chão. Pelo menos é melhor do que dormir aí! - ele apontava para a cabana.

 

- Vamos anda logo. Que lerdeza. - ele continuou.

 

Eu o acompanhei e começamos a andar pela mata.

 

 

(...)

 

 

POV Mãe de Alef

 

 

"Meu Deus, onde aquele menino se meteu?" pensava indignada. 

 

Eu olhava para porta, depois para o relógio em meu pulso. Já estava bem tarde, já se passara das uma da manhã. E eu sou uma mãe preocupada, se o filho sai, eu fico na porta até ele voltar..

 

Eu liguei para o celular dele mais de 100 vezes, mas ele não atende. Tentei novamente.

 

Tu.. Tu.. Tu.. Tu.. (chamando)

 

- Alô? - eu perguntei.

 

- Alô, mãe? - Alef dizia normalmente. - Mãe desculpa acho que a senhora está bem preocupada. E aposto que esta na porta me esperando. Mas eu não vou voltar para casa.

 

- O que? - perguntei, incrédula.

 

- É.. é que eu estava numa festa... - ele parou de falar e pareceu falar alguma coisa para alguém perto dele " O que eu digo para ela?" Ele sussurrava baixinho para eu não ouvir, mas... não pude evitar, eu ouvi. " Sei lá a mãe é sua.." alguém perto dele respondeu - ... é que bem mãe eu fui para uma festa e decidi durmir na casa do Jack, porque não tinha mais como eu voltar para casa. Agora acho que só amanhã eu volto para casa, daqui eu vou para a escola, depois vou sair com meus amigos e acho que de noite eu tô ai. Desculpa por deixar a senhora preocupada, desculpa mesmo. Pode ir dormir agora.. Eu sei me cuidar. O Jack aqui ta me chamando mãe tchau... - ele desligou.

 

Eu sabia que aquela voz não era do Jack.. Mas poderia ser de algum primo do Jack, eu não sabia. Acho que realmente eu tinha que ir dormir, estava tarde..

 

Fui beber um copo d'água e finalmente preparar a minha janta. Eu não saia de frente da porta fazia 5 horas! Fiz um prato de macarrão que já estava feito, em cima do fogão, com o testo da salsicha, que havia na geladeira. Estava maravilhosa.

 

Eu ainda sabia, que o Alef não estava na casa do Jack, como ele havia mentido, e mentido muito mal. Mas, se ele estava com alguém de voz aparentemente adulta, devia estar seguro. Mas não me deixou tranquila e sim mais nervosa. Mas eu pensei :

'Se ele disse "Eu sei me cuidar" com certeza, sem ponta de dúvidas, eu não precisava ficar nervosa.'

 

Mas não escapei do nervosismo. Subi as escadas tomei banho, escovei os dentes, pensando nisso. Me deixava histérica. Mas era para eu ter calma. Eu sempre fui calma..

 

Terminei de fazer tudo e desci as escadas novamente. Sentei no chão da varanda, com as pernas entrelaçadas. Abri minhas longas asas, que já estavam me agoniando dentro do meu corpo, e começei a meditar.

 

- Aunnnnn... Auunnnn... Aauuunnnnnn... [NOTA DO AUTOR: ficou ridículo isso Aunn.. kkk']

 

Respirei fundo e disse com calma:

 

- Quiet Kiss, tecnica divina!!


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Notas finais do capítulo

Muitos mistérios e espero que gostem. Reviews?

Gente, vou demorar um pokinho (pokinho só) para postar o capítulo 7, que se chama 'The First Hunt' trd: 'A Primeira Caçada'



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