O Acervo do Alquimista escrita por Vagus
Deixe-se levar pelo desejo,
Pela lascividade do beijo.
Que importa além do belo e honesto?
Ou da vontade que tem de tocar os seus pecados,
Na superfície de um lacustre que alcança com o tato.
O guia é nada mais que a Vontade...
Viva e deixe viver.
Sinta o júbilo, aliás,
O que pode acontecer se macular com o prazer,
O Retrato pintado à Dorian Gray?
Ouça os conselhos do Barão e da Baronesa...
Embriague-se com os licores devassos da certeza.
E se pergunte, com toda sua moral filosófica...
Se o destino é uma peça hedonista ou estoica.
Negue as dores e o vazio niilista...
Abrace a beleza como única verdade contínua.
Se muito pensar na vida, nas avarias, no imperfeito;
Só acarretará de seus iguais, desprezo.
Simetria perfeita que cria a natureza das coisas,
Com formas e padrões inocentes,
De onde surge o belo para o mundo, em diferentes vertentes.
Assimetria delinquente, adorada pelos que padecem...
Aberração natural que nasce sem fim aparente,
Talvez para reforçar, somente, que o belo é padrão vigente.
Não se importe com bem ou mal, real ou irreal...
O belo é tudo, não há nada igual.
Só nisso existe vida,
E tudo além, é uma mentira.
Queixe-se da falta do anseio...
Do maculado verdadeiro,
Que percebe, sem medo, que o pecado é material.
Que não sabem que a visão é o sentido final.
E o tato...
O toque no perfeito é comparável ao paraíso.
O único alcançável,
Salvo melhor juízo.
Mas é livre o seu arbítrio...
Será a beleza impassível,
O desejo contínuo,
E a verdade invisível?
~Gabriel.
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