Love Connections. escrita por Any Sciuto


Capítulo 10
O fim é apenas um começo


Notas iniciais do capítulo

Ultimo capitulo. Obrigado a todos que leram.



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Depois de mais um dia no tribunal, Elisa deixou o lugar, indo direto para os braços de Callen. Os dois apenas concordaram em deixar as coisas acontecerem. As previsões, ou qualquer que seja o nome que o maluco do Sabatinno decidiu chamar as datas que foram marcadas, acontecerem.

— Talvez nesse dia a gente vai conseguir descobrir. – Elisa apenas deu de ombros enquanto tirava uma torta do forno. – Eu acho que se for algo muito perigoso, a gente vai estar lá para enfrentar juntos.

Callen deu um sorriso e pegou a faca, ganhando um olhar de sua garota. Ele guardou, sabendo que se as crianças o vissem comendo algo quente iriam imitar.

Sophie abriu a porta, jogando sua mochila no sofá e pulando nos braços de seu pai, querendo muito abraçar ele.

— Paiê! – A garota sorriu. – Você finalmente voltou. Salvou alguém hoje?

— Eu salvei sim. – Ele deu um toque no nariz da filha. – E você gostou da escola?

— Matemática deveria ser proibida nas escolas. – Chris falou, ganhando sorrisos de Elisa. – Como eu deveria saber a regra de três composta de cabeça?

— Eu acho que o tio Spencer precisa ajudar vocês dois. – Elisa sorriu. – E como foi na escola?

— No geral, eu fiz um novo amigo hoje. – Chris sorriu. – Ele faz aniversário em 20 de junho.

— É uma data muito legal, não acha? – Callen brincou com seus filhos e subiu para trabalhar no escritório do casal e de repente percebeu algo. – Acho que Sabatinno estava querendo dizer algo com essa data.

— Não concordamos em dar uma pausa? – Elisa fechou a porta com a chave. – As crianças estão dormindo, e eu sou uma juíza que precisa julgar um belo homem aqui na minha frente.

— Quem sou eu para discutir. – Callen deixou o trabalho para trás, querendo uma brincadeira com sua garota. – Perfeita.

Um mês se passou antes que Callen, Any, Sam e Elisa começassem a sair juntos. Any nesse ponto estava grávida de quase quatro meses. Ele deu um sorriso apaixonado ao ver sua irmã sendo feliz com sua família unida.

Pride abriu a porta da casa de Elisa com uma sacola para presentes em sua mão. Lynda estava ao seu lado, mal conseguindo se conter com a novidade que ela iria dar a filha.

Depois de seis anos, muita investigação e muitos becos sem saídas na investigação, Pride finalmente conseguiu recuperar o tesouro da família de sua esposa. Ele mal conseguiu acreditar que ele iria dar a sua filha.

— Ela vai amar demais. – Lynda sorriu, vendo Elisa vir em sua direção. – Oi, bonita da mamãe!

— Mãe! – Elisa podia ser adulta, mas ela amava ver seus pais. – Pai! Vocês estão aqui!

— Eu adoro essa recepção todas as vezes. – Pride sorriu, girando a filha. – Callen está aqui?

— Não, ele está no jardim brincando com as crianças. – Elisa revirou os olhos divertida. – Desde que compramos a cama elástica, eles pulam juntos.

— Eu quero pular também. – O pai de Elisa sorriu. – Mas antes, eu tenho uma coisa para você. É algo que eu e sua mãe queremos demais que fique com você. E que você passe por todas as suas filhas.

Elisa abriu a sacola de presentes e deu um olhar surpreso.

— As joias de sua avó. – Pride sorriu. – Por um acaso do destino, depois que seu avô as vendeu para ganhar dinheiro, o comprador não as vendeu. Ele soube que eu procurava por elas e seu filho me procurou.

— Ele ficou com peso na consciência. – Lynda disse, mas acrescentou. – A carta que minha mãe deixou dentro da caixa fez isso.

— Elas são perfeitas. – Elisa olhou as joias sorrindo. – Eu vou dar para minhas filhas e as noras. Se você não se importar, mãe.

— Eu ficaria bastante feliz, querida. – Lynda pegou uma caixa e abriu. – Está vendo esse anel aqui? Era o anel de noivado da sua avó. Ela o amava.

Elisa o pegou e abriu seu colar, colocando a joia nele e sorrindo.

Pride saiu para fora com sua esposa e filha, tirando os sapatos, entrando na cama elástica e sorrindo enquanto Sophie pegava sua câmera de fotos para fotografar sua mãe e avó.

Mesmo que a garotinha se tornasse uma juíza assim como sua mãe no futuro, ela teria uma segunda careira como fotografa e se casaria com o filho de Deeks e Kensi, Payton.

Callen estaria torcendo o nariz, fingindo aborrecimento na hora do pedido, mas ele estava feliz, afinal o jovem era um dos agentes da nova geração junto com Anya e Chris.

— Nem acredito que você está se casando, minha querida. – Elisa sorriu para a filha enquanto a arrumava para o casamento. – Você sabia que seu pai está feliz com esse momento?

— Ah, mamãe. – Sophie sorriu. – Eu apenas queria que a vovó e o vovô estivessem aqui.

— Todos queriam, meu anjo. – Elisa sorriu, pegando uma coroa de diamantes da caixa de joias. – Mas eles estão, acredite. E você está linda.

— A tiara da bisa. – Sophie sorriu para o pai. – O que acha?

— Que eu vou desmoronar. – Callen sorriu. – Eu ainda me lembro de pegar você nos meus braços quando nasceu.

— E logo você vai pegar sua netinha. – Sophie suspirou. – Eu deveria ter esperado.

— Tudo bem, o que me importa é que ele é um rapaz bom. – Callen sorriu. – E que ele saiba que se machucar você, eu vou enterrar ele.

Todos deram uma risada. Chris estava feliz enquanto observava sua irmã se casando, segurando a mão de seu namorado.

Tudo o que aconteceu em 2026, depois das grandes mudanças e da própria aceitação, ele estava feliz. Sua irmã estava viva e seus pais eliminaram a ameaça das bombas que Sabatinno havia planejado antes de ser eliminado.

Sim, aquilo foi difícil para todo mundo. Toda a família de seus pais estava sentada observando a união de Sophie e Payton.

Elisa e Callen estavam andando juntos pela praia. Eles sabiam que não tinham mais 20 anos e agora que ambos tinham casado a primeira de seus filhos, era apenas um tempo para todos seguirem suas vidas.

— Se eu pudesse relembrar mais uma lembrança, seria do nosso primeiro encontro. – Elisa falou, tocando o vestido que usava. – E esse vestido ainda me deixa bonita.

— Você sempre será linda, meu anjo. – Callen sorriu. – Mesmo com os cabelos grisalhos. Eu te acho muito gata.

— Eu te acho um gostoso com as rugas e pés de galinha. – Elisa sorriu. – E com a careca.

— Oh, você não disse isso. – Callen a deitou na areia e a beijou. – Sabe, eu amo essa conecção de amor que a gente tem.

— Eu também. – Elisa sorriu. – Que tal a gente fazer um pacto de voltar em uma outra vida ainda apaixonados e mais conectados?

— Feito. – Callen sorriu para sua garota, observando sua filha correr junto com seu noivo e todos os filhos.

Em uma próxima vida...

Amber estava observando um rapaz caminhar quando de repente tropeçou na rua e uma mão a ajudou a se levantar do chão.

— Você se machucou, anjo? – O homem sorriu para ela. – Prazer, Peter.

— Amber. – A mulher sorriu para Peter e seu coração se conectou com o do homem, como se já soubesse que ele era Callen, seu amor há quase quatro vidas.

Peter sorriu para a garota, reconhecendo Elisa nela.


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