Hunted escrita por autorasantiis


Capítulo 4
Memórias




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A guerra havia estourado ali, em um ato de coragem, onde Harry Potter havia juntado todos os membros da ordem em Hogwarts e enfrentado Voldemort cara a cara, aquela fora a última vez que conseguira sair quase ileso.

Harry sentia o sacolejar, sentia os braços enormes o segurando, sabia que pertencia ao guarda caça, mas também sabia que estava ao lado errado, sabia que sair dali daria trabalho, precisava destruir Nagini antes de tudo.

Voldemort dava seu discurso ridículo, enquanto toda a ordem o via “morto”, mas a morte de Harry Potter havia sido recompensada com a destruição do mal que compartilhava da sua alma.

Quando Harry correu e todos começaram a se dispersar, ele juntou os seus aliados, o plano era simples, separar Voldemort de Nagini e foram o que fizeram. Assim que Neville matou a maldita cobra, os membros da ordem começaram a se retirar, não havia nada para eles ali, não ganhariam Voldemort naquele dia.

— Não fugirá de mim para sempre Potter, um dia será obrigado a me encarar, e quando esse dia chegar, vou matar todos aqueles que ama, começando pela aquela maldita traidora do sangue ruiva – Voldemort sibilou, enquanto via Harry pelas costas.

O moreno havia tomado a varinha das varinhas do bruxo, e ele estava fraco, mas Harry não tinha coragem de duelar com ele, e aquele havia sido o seu maior erro, porque Voldemort não parou, e por causa da imprudência de Harry, muitos começaram a morrer ou se submeter aos comensais da morte.

O moreno caminhou pelos corredores de Hogwarts e entrou no escritório de Dumbledore, o bruxo estava lá, sentado em seu quadro, enquanto encarava o Potter.

— Não consegui matá-lo – Harry diz, parecendo arrependido daquilo.

— Não é a hora certa – Dumbledore diz o olhando – terá outra chance, mas escute o que eu digo, há algo que precisa saber.

— O que? – Harry franziu o cenho confuso.

— Antes de acabar com Voldemort, precisa libertar uma fonte de poder muito poderosa – Dumbledore suspira – a moeda que lhe dei, é importante, e deve pedir o que quiser.

— Não desejo riqueza.

— Não serve para isso Harry, mas será de utilidade quando chegar o momento em que você se ver sem saída – Dumbledore o olha fixamente – lembra-se da história que lhe contei sobre os caçadores da inquisição?

— Sim, os magos da ordem de Merlin que foram aprisionados.

— Mais do que aprisionados – Dumbledore parecia em duvida sobre dizer sobre aquilo, mas sabia que precisava, era a última oportunidade de contar a alguém – Os caçadores da inquisição são conhecidos por esse nome, porque na época da inquisição, na época da caça as bruxas, não eram só humanos que nos caçava e nos lançava a fogueira, eles também caçavam bruxos, bruxos que praticavam magia negra, eles eram mais cruéis do que os próprios bruxos, marcavam toda a sua geração e os matava, ano após ano, década após década – o homem faz uma pausa para olhar Harry, que acompanhava a tudo atentamente – mas a caça deles, nos permitia viver em paz...

..., mas em uma década, quatro magos foram mortos a sangue frio, tiveram sua magia branca removida, tiveram seus tesouros roubados e mais ainda, foram transformados em monstros, os Caçadores da Inquisição são cruéis porque tiveram a sua história roubada por pessoas como Voldemort, se precisar jure lealdade a eles e terá a sua vitória.

— Mas professor, como eu os encontro?

— Existe um santuário, construído por nós bruxos, que éramos protegidos por eles, o santuário fica em uma cidade imaculada, um lugar onde nenhum bruxo do mal, ou qualquer ser humano não digno esteve, o santuário sagrado não pode ser violado, mas você precisará, será a sua salvação, caso chegue no extremo e Voldemort tenha dominado tudo.

— O que terei que dá-los em troca desse favor?

— Eu não sei, ninguém nunca o fez, desde que eles foram aprisionados – aquilo era mentira, e o próprio Dumbledore tinha noção daquilo, mas não podia contar a verdade, não agora, Harry teria que descobrir sozinho – mas o preço será alto Harry, e pense com cuidado, mas será a maior arma que terá contra ele, eles o protegerão, eles o levarão até o fim disso.

Harry suspira e assente, aquilo era um plano de contingência, não precisaria chegar até ali, se a guerra já houvesse acabado.

— Quem eu devo procurar? – Harry pergunta curioso.

— O nome dela é Zara Devereux, é uma maga extraordinária, Zara é uma mulher justa, apesar de fria e calculista, ela não se recusará a lhe ajudar, dê a ela a minha moeda, ela saberá por que está lá.

Harry apenas assentiu e deixou o recinto.

A imagem se desfez e cada um deles miraram a parede vazia.

— Porque ele não contou? – a única ruiva ali pergunta, seu nome é Kaya Beauchamp, um dos nove magos.

— Dumbledore tem os motivos dele, mas eu terei que contar, aqueles dois merecem saber – Zara diz com um suspiro curto, estava começando a se cansar daquela guerra entre bruxos.

— Sabe que eles poderão negar as suas condições, certo? – o loiro pergunta, Tyler Winthrop era o mais sensato entre eles. Um dos três únicos homens, o resto do grupo era feito de mulheres.

— Poderão, mas não os deixarei saber disso – Zara sorri debochada.

— É arriscado, não sabemos se serão mesmo os escolhidos – Lavender diz negando.

— Zara tem razão Lavender, eles são – Alex assume tranquilo – eu sinto – ele olha para seus aliados e suspira – serão feitos da mistura entre linhagens.

Lavender apenas assente, confiava em seus amigos, eles passaram dois milênios confiando uns nos outros e agora que estavam próximos de conseguir o que tanto desejavam, precisavam estar mais juntos do que nunca.

— Acha que serão gloriosos? – Chelsie pergunta animada.

— Serão – Zara suspira, parecia apreensiva.

— Com o que está preocupada? – Noel pergunta, fazendo-a olha-lo com temor.

— É nossa ultima chance, perdemos Lilian, Tonks, Thiago e Sirius, eles eram o que tínhamos de melhor, era a chance de reconstruir a nossa cidade, o nosso povo – Zara assume, fazendo todos eles apenas assentirem – Dumbledore precisa ter acertado, se não, definharemos eternamente.

— Vai dar certo – Lauren assume, segurando a mão dela – recuperaremos a nossa gloria e prosperaremos da forma certa.


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