Todo mundo amou a idéia de termos duas meninas vindo por ai. Aproveitemos bastante o verão, levamos Gabriel a praia, ficamos na piscina, enfim nos divertimos bastante.

Cauã nasceu no dia 10 de julho, e era parecidíssimo com Emmet, que por sinal ficou todo bobo com o filho. Esme não deixou eles se mudarem de lá, disse que a casa era grande, e já os considerava como filhos.

Fora as aulas que Edward e eu fazíamos para saber como lidar com dois bebes recém-nascidos, gostava muito de observar Rosalie, e ajuda-la sempre que fosse possível. É claro que a cada mês eu parava de fazer alguma coisa, já estava imensa, e sentia muita dor na coluna, essas duas pesam.

Meus amores se mexiam sempre que Edward tocava algo no piano, alem de ser algo relaxante para mim, percebi que elas também gostavam. Por enquanto Gabriel não demonstrou muito ciúme, mas nós fazemos de tudo para não mudar nada que fazíamos. Quando eu não posso, Edward faz e vice-versa.

Meu parto estava marcado para o começo do mês de Outubro, mas já estava preparada caso elas quisessem chegar um pouquinho antes.

Dois meses depois.

Como na maioria dos dias fazíamos, fomos à casa de Esme. Confesso que fiquei grande parte do tempo sentada, já não agüentava mais meu peso, afinal faltavam menos de duas semanas para eu poder ver meus amores. Eu até sugeri fazer um ultra-som 3D, mais Edward não quis, disse que a surpresa é sempre melhor.

- Beliinha vamos lá em cima, por favor. – Alice, me encheu a paciência e noite toda, para eu ir até o quarto ver algo que ela estava preparando para elas.

- Tudo bem All, eu vou. – Alice disparou na frente.

Quando Alice abriu o closet tomei um susto com o tanto de coisas que ela tinha comprado. Sentei na cama, e comecei a olhar tudo.

- Gostando?!

- Amando. Olha esse aqui que lindo. – Peguei um vestidinho rosa, e virei para All. Logo senti uma pontada, e segurei firme a barriga. - Aiii

- Bella ta acontecendo alguma coisa? Ta sentindo alguma coisa? Espera eu já vou chamar o Edward. – Alice estava visivelmente nervosa, e confesso que também fiquei.

- Amor o que você esta sentindo? Vem vou te levar para o hospital. – Edward me pegou no colo, descendo a escada correndo. – Alice liga para Virginia agora, e diz que nós estamos indo para lá.

- Edward me ajuda.

- Calma amor, nós já estamos chegando. Agora me diga o que você está sentindo? Contrações? A bolsa estourou?

- Só senti uma pontada, e agora ela ta ficando roxa.

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 Vê Bella se contorcendo toda dentro do carro não foi nada fácil. Fiquei desesperado, e dirigi em alta velocidade.

Parando o carro peguei-a novamente no colo e sai correndo pelos corredores do hospital.

- Senhor o que está acontecendo?

- Não sei, minha mulher começou a passar mal, e eu já liguei para a medica dela.

- Edward o que está acontecendo aqui?

- Virginia!! – Ela veio correndo e no mesmo tempo colocando o jaleco. – Bella sentiu uma dor, e agora a barriga está ficando arroxeada. Virginia pelo amor de Deus, o que está acontecendo com a minha mulher?

- Preparem a sala de cirurgia, e levem a paciente para lá agora mesmo. Já estou indo.

- Virginia, você está me assustando.

- Calma Edward. Pelo que tudo indica, uma das nenéns se enrolou no cordão umbilical, e nós precisaremos fazer uma cesariana agora mesmo.

- E os riscos?

- Eu prometo que tudo vai dar certo. Sei também que Bella preferiria parto normal, mas infelizmente não será possível.

- Faça qualquer coisa, mas as salve. Eu confio em você.

- Obrigada pela confiança Edward. Agora se quiser ainda pode ter um minuto com Bella, antes que eu acabe de me arrumar.

Sai correndo pelo corredor, até que encontrei o quarto de Bella.

- Amor o que está acontecendo? Não me poupe de nada, por favor.

- Uma das nenéns provavelmente se enrolou com o cordão, precisaremos fazer uma cesariana.

- Nós sofremos algum risco? – O que eu podia dizer? Seria um parto de risco, mas Bella não podia ficar estressada.

- Virginia disse que tudo vai dar certo, e qualquer coisa eu estarei ao seu lado. Confie em mim Bella, nada acontecerá a vocês. – Ela derramou uma lagrima, e selei nosso momento com um beijo.

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Depois que Edward e Bella saíram, mamãe pegou Gabriel e foi com ele para o hospital. Jasper eu passamos na casa do meu irmão para poder pegar as coisas de Bella e minhas sobrinhas.

- Jasper nada pode acontecer a Bella. Nada

- Tenho certeza que nada de ruim irá acontecer. Agora você precisa se acalmar, todos precisam de nós.

Jasper dirigiu o mais rápido possível, e quando chegamos entrei correndo. Mamãe fazia cafuné em Gabriel, que estava deitado em seu colo.

- Mãe como estão as coisas?

- Bella estava no quarto até a poucos minutos, e agora foi para a sala de cirurgia. Seu irmão está com ela.

- Seja mais clara mãe, o que aconteceu com Bella? – Entendi que mamãe não queria falar nada perto de Gabriel. – Gabriel o que acha de tomar um sorvete, com tio Jasper?- Esperei eles saírem e virei-me para mamãe. - Agora que eles já foram pode falar mãe.

- Bella vai precisar fazer uma cesariana, e que pode ser arriscada tendo em vista que uma das nenes pode ter se enrolado no cordão umbilical. Ainda não temos certeza se é isso mesmo, mas como a barriga de Bella esta roxa, talvez seja.

- O meu Deus. – Colocando as mãos no rosto, sentei-me no sofá do hospital. – Mãe eu preciso acompanhar o parto.

- Filha acho melhor você.. – Deixei mamãe falando sozinha, e fui atrás de alguém que pudesse me colocar lá dentro.

Tive sorte, pois encontrei uma enfermeira que ia para lá. Ela me deu dos os acessórios necessários, e mandou me vestir.

- Alice? – Edward me olhou surpreso.

- Não agüentei esperar lá fora. Como ela está? – Disse tudo sussurrando, não podia atrapalhar ninguém.

- Acabaram de dar a anestesia. Agora só nos resta esperar. – Aproximei-me de Bella, e lhe dei um beijo na testa.

- Vai dar tudo certo amiga. Seja forte, nós precisamos de vocês.

Virgínia comandava tudo minuciosamente. Porem foquei toda a minha atenção em Bella, que volta e meia chorava, era de partir o coração.

Finalmente a minha primeira sobrinha veio ao mundo, e agora restava saber ela estava bem ou não? Eu jurei não ter ouvido nenhum choro.

Continua..