AS INDOMÁVEIS ROSAS DE AÇO - Livro II - Série CD escrita por Georgeane Braga


Capítulo 1
EPÍLOGO DO LIVRO I da Série Casa D'albartine


Notas iniciais do capítulo

Olá. O livro I não está mais disponível nesta plataforma, uma vez que, está sendo preparado para sua publicação sob selo do Projeto Literário Coletâneas - PLC e serviços editoriais.

A obra é independente.

Em breve, postarei link para aquisição do livro digital e físico.


Para os leitores que apreciam histórias de época, aproveitem e fiquem à vontade para comentários e críticas construtivas.

Grande abraço,

Georgeane Braga.



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Baile de Outono 1835.

 

 ― Pode contar-me tudo, Belinda! Nunca me escondestes nada ― reclamou Anelisa com a prima. ― Você o viu novamente?

― Sim ― respondeu Belinda sonhadora. ― Mas ele não veio com o Regimento, chegou há cerca de um mês e virá para o baile. Nos encontramos três vezes no jornal. Celeste me ajudou em sua avaliação. Segundo ela, revela certo caráter apreciável ― riram. ― Combinamos de nos encontrar aqui.

― Tenhas cuidado. Se tio Raul descobre, estarás perdida! ― avisou a prima.

― E eu não sei? Pedi que ele me esperasse na varanda do jardim, assim que chegasse.

― Eu também espero um cavalheiro... ― fez mistério ―, mas contarei somente quando ele chegar. Ele também virá para o baile. Já me informei.

― Se você se informou, então significa que ainda não falaste com ele...

― Sim, na verdade, eu tenho vigiado-o através de informantes, mas tenho a intenção de me apresentar a ele hoje.

― Você é muito ousada, Anelisa.

― Olha quem diz.

E as duas riram.

Celeste, Anelisa, Belinda e Amélia se tornaram as melhores amigas. Elas eram as moças mais velhas da nova geração, apesar de Amélia pertencer mais ao grupo etário de Suzana e Laila – por ter dezesseis anos e as outras duas, quinze, enquanto as mais velhas variavam entre dezessete e dezenove.

 As quatro compartilhavam muitos segredos e um deles era um belo rapaz que havia chegado há pouco em Évora. Filho do prestigiado juiz Ivo de Queiroz e Alencastro, que chegara da Inglaterra a pedido do Conselho imperial para um assunto, até então, sigiloso.

Celeste não estava no salão. Aborrecida com algo, preferiu se esconder no escritório do pai e evitar as abordagens de cavalheiros inconvenientes. Ela não era do tipo que suspirava por rapazes como suas primas. Era considerada uma moça linha dura e que respondia a altura quando se sentia pressionada a cumprir as convenções impostas às mulheres. Para ela, a obediência cega delas era um despropósito e só acentuava a ausência de personalidade.

Anelisa tinha traços mais excêntricos em sua personalidade. No auge de seus dezoito anos ― um ano mais nova do que Celeste ―, ela deixava seu pai, Frederico, muito preocupado, pois, ficava sempre trocando risinhos com os jovens cavalheiros e parecia gostar bastante de ser cortejada por eles, para o desespero também, de Rodolfo.

O primo que sofria de paixão platônica por ela, mas que a mesma fazia questão de rejeitá-lo para se deliciar com os ciúmes do rapaz. Contudo, na família, somente os melhores amigos dele sabiam de seus sentimentos: Augusto - irmão gêmeo de Anelisa - e Túlio – o primogênito de Elisa e Álvaro Carvalhal.

Todos os três desfrutavam de seus frescos dezoitos anos.

― Rodolfo, dar-te-ei um conselho ― dizia Augusto com uma das mãos no ombro do primo. ― Esqueças Anelisa. Ela tem prazer em fazer-te sofrer e você cai como um patinho. Olhe ao redor e veja quantas opções ― e apontou para o salão do baile com um sorrisinho no rosto ― e diga-me se não estás perdendo tempo?!

― Você não está apto para aconselhá-lo, Augusto. És um aprendiz de libertino ― comentou Túlio, rindo. Rodolfo continuava sério, olhando para Anelisa no centro do salão, dançando com um jovem.

Dos três, Túlio era o mais sensato. Ainda não se interessara por uma moça, de fato. Não possuía uma beleza radiante, mas sua educação e sorriso sincero agradava boa parte delas. Tinha cabelos e olhos negros; era alto e com boa postura.

Rodolfo era loiro, de olhos muito azuis, como seus pais. Possuidor de um belo rosto, mas seu semblante sempre sério, intimidava as moças. Todavia, ele não era nada do que se mostrava por fora. Apenas não sabia lidar com o fato de amar a prima e ela o desprezar. Mas o pior era a realidade batendo-lhe à porta fazendo-o lembrar de que seu pai e tio nunca permitiriam tal união. Isso o deprimia ainda mais.

Augusto era o rapaz de sorriso fácil da Casa D’albartine. Não tinha uma moça que passava despercebida aos seus olhos capturadores. Não tinha paixão por uma dama em particular, e mesmo assim, seu jeito encantador derretia o coração das moças, principalmente daquelas que não possuíam beleza e eram desprezadas nos bailes. Menos por ele! Se dependesse de Augusto, dançaria a noite toda apenas para não deixar nenhuma dama tomar chá de cadeira. Seus cabelos eram de um loiro quase ruivo e olhos verdes escuros, assim como os de sua irmã gêmea.

 ― Bem, eu vou dançar. E se eu fosse vocês, faria o mesmo. Vejam quantos olhares para nós. Preciso agradecer tantas apreciações ― sorriu Augusto, com seu ar travesso, alçando uma das sobrancelhas.

 ― Irei falar com Anelisa ― disse  Rodolfo decidido.

 ― Boa sorte, primo! ― Túlio desejou-lhe e os três se separaram no salão.

~~*~~

 

  ― O que tanto procuras, Anelisa? ― perguntou Rodolfo próximo a ela, assustando-a.

 ― Não é nada ― respondeu secamente. ― Estou esperando por... Belinda. Sim, ela foi ali e já retorna.

  O primo a avaliou e perguntou:

  ― Me concede uma dança?

  ― Rodolfo, agora não, meus pés estão doloridos! ― disse  ainda olhando para os lados.

  ― Pés doloridos... entendo. Como não ficaria já que dançaste com o mesmo parceiro por três danças completas. ― Sua voz era quase acusatória.

   ― Ele era agradável e merecia minha atenção. E você, Rodolfo, dançaste com alguma dama ou apenas ficara me vigiando? ― e olhou com sarcasmo para ele, sabendo a resposta.

    Percebendo a maldade da prima, ele pegou na mão dela e disse com tristeza:

   ― Por que faz isso, Lise. Não era assim até pouco tempo. Éramos amigos, gostávamos da companhia um do outro. E de repente começou a me rejeitar. O que eu lhe fiz?

     Ela retirou a mão e quando ia responder, seu rosto se iluminou ao ver alguém chegando ao salão. Rodolfo olhou para ver de quem se tratava e viu um jovem, acompanhando por um casal, provavelmente seus pais.

    Seu tio, o Marquês de Canto e Melo, os recebeu com alegria, direcionando-os, em seguida, para o grupo da família D’albartine. Certamente para apresentá-los.

     ― Quem são? ― indagou Rodolfo.

     ― Não sei bem, mas acho que se trata da família Alencastro. Chegaram há pouco tempo ― explicou. ― Bom, não podemos fazer essa descortesia de não receber os convidados. Afinal, nossa família está promovendo a festa ― e foi saindo.

    ― Era ele quem esperava a noite toda? ― Rodolfo perguntou nervoso.

     ― Isso não lhe diz respeito.

     ― Diga-me! ― exigiu.

     ― Não podes me obrigar. Eu nem o conheço ainda! Mas nada que uma dança não resolva isso, não é? ― riu maliciosamente.

     ― Vocês já se encontraram antes? Tio Fred nunca permitirá que se aproxime dele.

       ― Oras, eu não me encontrei com ele, apenas o vi pela cidade, por algumas vezes. Parece ser um cavalheiro honrado. És de família renomada e papai não se oporia a isso se ele me convidasse para passeios. E pare de me vigiar! ― brigou ― Se precisas tanto fazer isso, vigie Belinda. Ela sim está se encontrando às escondidas com alguém.

 E saiu deixando-o arrasado.

~~*~~

 

 O grande grupo da família estava em um lugar reservado para eles. O baile foi ideia de Cecília, todavia, ela e Afonso não se encontravam em Portugal, de modo que Joana e o marido se ofereceram para serem os anfitriões do Baile de Outono do ano de 1835.

Era o baile anual mais importante por décadas.

Nem sempre era possível reunir a família nas temporadas, mas a ativa Cecília não perdia oportunidades. Promover bailes, também era um de seus hobbies favoritos.

― Onde estão Belinda e Suzana, Beatrice? ― quis saber Raul, em reservado, à esposa. Era um pai ciumento e não gostava nenhum pouco de ver as filhas perambulando pelos salões de festas.

― Acalme-se, meu amor. Elas estão bem. Precisa aprender a não se preocupar tanto! ― respondeu pacientemente.

― Não gosto delas se expondo por aí. Belinda anda de segredinhos com as primas e isso me cheira a calças.

Beatrice sabia que Belinda estava suspirando por um rapaz que chegara à cidade e conversara com a filha para saber o que se passava e de quem se tratava. Se o marido soubesse de algo era capaz de surtar.

A menina, portanto, descrevera à mãe tantos atributos do tal cavalheiro que esta não teve dúvidas de que a filha estava encantada por ele, senão, apaixonada. Após a conversa entre as duas, Beatrice prometeu que conversaria com Raul sobre isso, mas até então não conseguira abertura.

― Raul... bem sabe que nossas filhas já estão na idade de serem cortejadas. E se uma delas se enamorar por algum jovem? Deverás ao menos dar a chance de conhecê-lo ― argumentou.

― Ainda é cedo. Belinda tem apenas dezessete anos. É apenas uma criança.

Ela se calou. Era em vão discutirem tal assunto. Raul era um homem maravilhoso, esposo e pai dedicado e amoroso, no entanto, não sabia controlar o ciúme excessivo.

Voltaram a interagir com as irmãs e cunhados. Sempre riam e brincavam em conversas. Quando Joana estava por perto não havia como não se divertir.

― Eu não vejo o porquê de as mulheres não poderem usar calças. ― dizia Joana ― Eu mesma usaria.

― Certamente que sim. ― respondeu Pedro, rindo.

A conversa continuava descontraída até que o marquês chegou com os novos convidados.

― Meus queridos! Quero vos apresentar um grande amigo e sua família. O ilustre juiz Ivo Queiroz de Alencastro.

O juiz cumprimentou a todos cortesmente, mas quando se virou para apresentar sua esposa e filho, as mulheres levaram um susto. Era Demétria.

Ainda muito bonita, apesar da idade. Contudo, seu semblante era sereno e não como antes, a moça com olhos astutos e zombadores.

A tensão pairou no ar. Principalmente para Liana e Pedro.

― Demétria? ― indagou Elisa, instantaneamente, como se não acreditasse no que via.

― Olá, Elisa. ― respondeu simplesmente.

O marquês olhava da senhora Alencastro para os outros como se quisesse entender, e o juiz, já sabia, mais ou menos, qual era a situação ali.

 ― Certamente devem ter conhecido minha esposa, quando morou aqui em Évora, em seu tempo de solteira. Estamos há anos em terras inglesas.

― Estão de passagem, senhor Alencastro? ― perguntou Álvaro, com interesse. Todos os outros olhando para Demétria com desconfiança.

 ― Fui requisitado pelo Conselho Imperial para tomar algumas providências urgentes, portanto, fixaremos residência em Évora. Pelo menos até tudo estar resolvido ― explicou o magistrado.

 ― Certamente o rei foi feliz na escolha. ― reiterou o marquês com satisfação ― És deveras competente no que faz, amigo. 

   Demétria, percebendo o desconforto dos presentes, se apressou em dizer:

 ― Já que estou aqui, gostaria de aproveitar a oportunidade para dizer algumas palavras. Sei que fiz coisas no passado das quais não me orgulho, principalmente a vocês, Liana e Pedro. Só quero dizer que estou em paz. Há muito consegui conquistá-la. Portanto, peço perdão a todos ― e olhou para Álvaro e Elisa. ― Já paguei o meu preço, acreditem. Como eu disse, estou aqui em paz com a minha família.

 Ninguém falou nada e o juiz se apressou em apresentar o filho para cortar a tensão do momento:

 ― Esse é Tomás, meu filho ― disse orgulhoso trazendo o rapaz mais a frente.

 E ao fazê-lo, as irmãs cravaram os olhos no moço com curiosidade. Algumas franziram as sobrancelhas como se já o tivesse visto em algum lugar. Beatrice levou a mão à boca, assustada, como se lembrasse de alguém.

― Senhoras! Senhores! ― cumprimentou com um gesto educado, o rapaz.

― Meu Deus... ― sussurrou Beatrice olhando fixamente para o jovem.

Mais algumas conversações e o marquês encaminhou a família Alencastro para ser apresentada por outros grupos ilustres.

Joana disse pensativa:

― Esse rapazote... lembra-me alguém.

― Tive a mesma impressão ― concordou Liana.

Álvaro e Raul se entreolharam, e logo depois ele olhou para Beatrice que estava com a cabeça baixa, pensativa ou assustada demais para falar algo.

― Diogo. ― falou Álvaro e todos olharam para ele. ― Ele é filho de Diogo Avelar.

― O quê? Como? ― perguntou Beatrice. Enquanto os outros pasmavam com a declaração.

Álvaro discorreu toda a história do passado quando Demétria e seus pais foram à Casa Carvalhal para acusá-lo da paternidade.

― Apenas Raul e eu sabíamos. ― completou.

― Por que nunca me contou? ― Beatrice quis saber do marido.

― Para quê? ― respondeu Raul ― Nada o que diz respeito àquele... ― segurou-se ― nos interessa.

― De qualquer forma, é melhor respeitar os mortos. ― falou Emília ― Apesar disso, tudo o que aconteceu a Demétria é bastante chocante. Não é fácil para nenhuma mulher; realmente pagou seu preço.

― E se pararmos para pensar, o menino também tem o sangue D’alboquerque... ― se manifestou Liana.

― Ele é um Alencastro e isso é tudo o que importa ― disse Joana duramente. ― Tenha certeza de que é o melhor para ele. O passado fica no passado.

O silêncio se fez presente e depois Beatrice disse:

― Com licença, vou saber de Belinda e Suzana.

~~*~~

 

 Um sentimento ruim corroia-lhe o interior, fazendo seu estômago doer. Enquanto andava pelo salão, tentando sorrir para as pessoas que cruzavam seus olhos, Beatrice tentava também afugentar fantasmas do passado.

Lembrou-se do que a filha disse sobre o rapaz, enquanto estava deitada no colo da mãe. A família que chegara a pouco tempo, sendo o patriarca desta, um renomado juiz; e o encontro que tiveram no O Semanário quando ela acompanhou Celeste até o jornal.

Não. Não podia ser! Estava desnorteada.

― Anelisa! ― chamou a sobrinha quando a encontrou com olhares pelo salão a procura de alguém ― Viu Belinda?

A menina hesitou um pouco, olhando para a tia.

― Pode dizer-me, Lise, eu sei sobre o rapaz. Se ela estiver com ele preciso saber, antes que o pai dela ache-os.

Diante da complexidade da situação, Anelisa levou a tia até o terraço dos fundos do salão. Poucas pessoas ficavam por ali.

Chegando ao local, Beatrice ficou aterrorizada ao ver a filha com o rapaz. Era ele, o filho de Diogo, e Belinda, se beijando.

 Contudo, a surpresa não foi apenas para a mãe da moça. Anelisa assistiu a cena, desolada, pois, o rapaz que a prima beijava era o mesmo que ela desejava.

~~*~~

 

 ― Papai, por quê? ― chorava Belinda desesperadamente implorando ao pai para escutá-la. ― Ele é um bom rapaz, de família respeitada, por que não o aceita?

― Não quero ouvir mais nada sobre isso, Belinda! Não passe por cima da minha palavra ou terei que tomar medidas mais drásticas. Nunca deixarei aquele bastardo chegar perto de você! ― gritava.

O comportamento de Raul assustara a todos, principalmente às filhas. Ao ver sua primogênita dançando com o filho de seu maior inimigo do passado, encolerizou-se e foi rude com Belinda e o rapaz, separando-os. Os homens da família conseguiram contornar a situação sem grandes alvoroços. Mas Raul recolheu sua família e a levou para casa.

  No caminho de volta, nada falara. Só sabia pensar que, mesmo morto, Diogo deixara algo para atormentar sua vida novamente.

Apesar de ciumento e, muitas vezes, duro com as filhas, ele nunca levantara a voz para as mulheres da sua vida. Mas agora, com o pedido do rapaz, junto com um ramalhete de flores, para visitar Belinda, ele surtou de vez. Era muita ousadia daquele...

― Eu não entendo... o senhor ao menos dará a ele o benefício da dúvida? Tenho certeza de que se agradará dele. Ele não é o que pensas, papai...

― Já chega! ― esbravejou ― Vá para o seu quarto. Estarás de castigo até eu decidir que deves sair!

Belinda olhou para o pai, horrorizada e com grande amargura. Ele nunca agira assim, sempre fora para ela o seu herói. Adorava-o. Apegada ao extremo ao pai, Raul viu o desencanto nascer nos olhos da filha e para não titubear, disse:

― Vá.

Ela subiu as escadas correndo e chorando. Ele balançava a cabeça com os olhos fechados.

Beatrice apareceu na sala e ao levantar a mão para tocar o marido, ele recuou. Ela desceu a mão e suspirou fundo. Então disse:

― Irás mesmo deixar que o passado novamente te consuma? Só quero lembrá-lo, Raul, de que pode se perder e perder toda a sua família, se não acordares a tempo. Eu já vi isso uma vez.

E saiu da presença dele para atender  a filha.

~~*~~

 

Epílogo do livro 1 da Série Casa D'albartine, As Pérolas Intocáveis de Évora


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Notas finais do capítulo

Este é o epílogo do Livro I: As Pérolas Intocáveis de Évora.

Foi postado aqui na plataforma Nyah há alguns anos atrás, mas foi excluído para publicação editorial.

Em breve, link para aquisição do livro em formato físico e digital.


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Obrigada e ótima leitura a todos!



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