O Natal da Família Wayne escrita por Suefuani


Capítulo 2
O Presente do Papai Noel




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—Vocês... Pediram um irmãozinho... Pro Papai Noel? -Diana diz se engasgando

—É, mas a gente não explicou se queria menino ou menina. Papai, o que será que ele vai trazer?

—Eu... Não sei... O que você acha, Diana?

—Bem... Eu... Acho que papai Noel não vai conseguir trazer esse presente, meus amores.

Os gêmeos fazem uma carinha triste

—O que? Por que não?

—A gente pediu pro tio Wally levar, e ele falou que entregou pro próprio papai Noel.

“Wally, eu vou te matar” Bruce pensa novamente

Diana pega Tom e o coloca em seu colo.

—Bom, é que esse trabalho não é do papai Noel!

Bruce olha pra ela com uma sobrancelha erguida. O que será que ela tinha em mente.

—Como assim, mamãe?

—É, como assim mamãe? -Bruce fala ajeitando Liz no seu colo. Será possível que Diana ia explicar a real origem dos bebês aos seus bebês?

—Papai Noel só pode entregar brinquedo. Ele não consegue trazer um bebê no trenó.

—Mas porque?

—Porque... -Ela olha pra Bruce como se pedisse ajuda, deixando ele desesperado. O homem então decide usar a carta especial pra esse momento.

—Porque esse é o trabalho das cegonhas! -Bruce diz, e Diana suspira aliviada -Se papai Noel começa a entregar os bebês, as cegonhas iam ficar zangadas com ele. E isso não seria legal.

—Quer dizer que a gente não vai ganhar um irmãozinho? -Tom diz com uma carinha de dar dó

Novamente, Diana e Bruce não sabem o que dizer

—JÁ SEI! E só a gente escrever uma carta pras cegonhas. Pelo menos a gente não vai precisar esperar até o natal. Vamos pedir no nosso aniversário.

—Boa ideia Liz! E podemos pedir de novo pro tio Wally entregar.

Diana e Bruce ficam sem palavras novamente e decidem deixar essa conversa pra depois

—Err... Porque vocês não vão vê se ele está chegando?

Os gêmeos então voltam pra onde estavam patrulhando, deixando os pais a sós no sofá que encaram um ao outro para em seguida começar a rir.

—Bruce, o que vamos fazer? -Diana ri de nervoso.

—Você eu não sei, mas eu tenho que ter uma conversinha com um sujeito ruivo.

—Para Bruce, o que você faria no lugar dele se nossos filhos viessem te pedir pra entregar um carta de última hora pro papai noel?

—Eu não faço ideia, mas ele vai ouvir o que tenho a dizer. Até lá, temos que resolver essa situação.

—Tem algum plano?

Bruce encara o nada por alguns segundos até que volta a olha para Diana com um sorriso malicioso.

—Na verdade tenho. Podemos ir pro quarto e começar a fabricar esse presente. Você ouviu o Tom e a Liz, eles querem até o aniversário. Temos que nos apressar.

Diana pega a almofada que está do lado e joga no rosto de Bruce, que começa a rir.

—Vai deixar seus solzinhos com estrelas sem presente? -Ele diz com um sorriso sarcástico e a puxando num abraço bem íntimo

—Eu vou é deixar o pai deles de castigo por tamanha cara de pau. -Ela tenta se desvencilhar do abraço

—Talvez eu goste ser castigado -Ele rouba um beijo dela e solta ela que, em resposta, de maneira discreta pras crianças não verem, crava suas unhas na coxa do homem -Não me provoque desse jeito, não tenho como me defender assim

—Se comporte a partir de agora e talvez eu te dê alguma recompensa.

—Sim senhora, princesa. Você que manda. Sou seu humilde servo.

Ela ajeita alguns fios de cabelo que caíram no rosto do marido e vai descendo a mão pela face dele, passando os dedos sobre a sobrancelha dele, pela têmpora, a maçã do rosto até que chega na boca. Ela rodeia suavemente com os dedos até que, abruptamente, segura o rosto dele e aperta levemente. Ela sorri maliciosa.

—Sua princesa deseja beber algo.

—Seu pedido é uma ordem -Ele da um selinho demorado nela e tenta aprofundar o beijo

—Querido, as crianças...

Ele termina mas em seguida da um beijo na testa

—Volto já, meu amor

—Papai, aonde vai? -Tom pergunta curioso e boceja

—Não demoro, campeão. -Tom boceja novamente e Diana o chama

Bruce ainda vê Tom indo pro colo da mãe e ela dando vários beijinhos em seu rosto e um sorriso orgulhoso aparece em seu rosto.

Ele vai ate a Adega e pega um champanhe e duas taças. Ele também pede pra um empregado levar duas canecas de chocolate quente pra sala e em seguida retorna para lá. Ao chegar, Liz continuava sentada em frente a lareira, desenhando, mas as vezes batia a cabeça de sono. No sofá, Diana estava massageando os cabelos de um Tom sonolento, ele com a cabeça em seu colo. Bruce entrega a taça e a serve.

—O que aconteceu com o mini detetive?

—Desistiu de esperar um suspeito chegar. -Diana diz brincando e Tom sorri

Não demora muito, e o empregado chega com o chocolate quente e os gêmeos bebem sua caneca. Assim que terminam, Thomaz dorme de vez no colo da mãe e Liz começa a bocejar e a coçar os olhos. Bruce se levanta, a pega no colo e começa a caminhar para ninar ela.

—Papai, eu não quero dormir. Preciso vê o papai Noel chegar. -Ela fala já apoiada no ombro do pai e abraçando o pescoço dele e com os olhos minimamente abertos.

—Eu e a mamãe ficamos de olho nele, não se preocupe.

—Faz ele beber o leite e comer os biscoitos

—Ele vai comer tudo que vocês prepararam, minha princesinha.

—E vai deixar os presentes?

—Com certeza filha, pode dormir tranquila.

—Te amo papai

—Eu te amo mais

—Te amo um zilhão de vezes -E adormece, recebendo um beijo na bochecha do pai

Ele se volta pra Diana e se senta no sofá, trocando de canal pra um de filmes qualquer, apenas para a hora passar mais rápido. Nem estão prestando atenção no filme, pois estavam ocupados velando o sono dos pequenos Wayne.

—Eles dormiram mais cedo do que eu esperava -O Wayne comenta baixo

—Não fique tão animado, eles ainda vão acordar pra abrir os presentes.

—Essa noite nunca foi tão longa -Ele começa acariciar o ombro de Diana, que se encosta no ombro dele.

Terminado o filme, Bruce põe Liz deitada no sofá e bota num canal de músicas, onde tocava algo suave e romântico. Ele estende a mão para Diana.

—A princesa me daria a honra?

Ela sorri e, com cuidado para não acordar Tom, se levanta e pega na mão do bilionário.

—Como Paris? -Ela segura no ombro dele, que a segura na cintura

—Como Paris! -Ele sorri e começa a guiar a dança

—Quando foi que nossa vida ficou tão perfeita? -Ela pergunta

—Começou no momento que você pisou no mundo dos homens e eu te vi pela primeira vez. Embora eu não demostre, naquele dia, eu já tinha ficado perdidamente apaixonado pela amazona fugitiva.

Ela ri

—Mesmo você relutando tanto, eu não consegui parar de sentir o que eu sentia por você. Aquele cabeça dura, grosso, e extremamente atraente.

—Aquele cabeça dura mudou graças a uma mulher teimosa e insistente. Ele nem sabe como poderia agradecer a ela.

—Ela já se sente agradecida.

Os dois sorriem um pro outro e continuam a dança.

—As vezes eu acho que estou em um sonho. As vezes me custa acreditar que estamos aqui, juntos.

—Pois pode acreditar porque é a nossa realidade. Estamos juntos e permaneceremos assim. Nos dois construímos uma família perfeita, temos filhos perfeitos, e pra mim essa é a vida perfeita. -Bruce diz

—Lembra quando te contei que estava grávida?

—Como eu poderia esquecer? Estávamos com os outros, você estava falando sobre algo e desmaiou de repente. Se Shayera não te segura você teria caído no chão.

—Igual quando você passou mal quando descobriu que eram gêmeos. Leslie ficou desesperada pois nunca tinha te visto daquele jeito.

Eles riem lembrando das cenas. Bruce interrompe a dança e fica apenas olhando para Diana, admirando os olhos azuis da princesa. Ele segura o rosto dela com as duas mãos.

—Diana Prince de Themysera, eu te amo. Eu quero passar a eternidade ao seu lado. Você foi a responsável por me tirar das trevas e me mostrar a luz novamente. Eu te prometo que pra sempre serei seu, por que eu quero que você seja minha pra sempre! -Ele limpa uma lágrima que tinha caído do rosto da princesa e em seguida a beija com paixão, com fogo, com sinceridade.

Passam uns minutos entrelaçados um com o outro, até que se separam e vão para janela olhar a neve caindo. No mesmo instante aparece uma mulher.

—Patrão Bruce, senhora Diana, podemos arrumar a sala? Faltam meia hora para meia noite.

—Claro, só sejam silenciosos. Lembrem de apagar a lareira e deixar aquele presente bem a vista

—Sim senhor.

E então os presentes são colocados na árvore, pegadas de neve são feitas e rapidamente Diana e Bruce ficam sozinhos novamente.

—Bom, acho que é hora de acordar eles.

—Sim, mas antes... -Ele toma os lábios dela novamente, dessa vez com urgência. Com uma mão ele segura as costas dela, e com a outra ele vai descendo pela lateral do corpo da amazona, até que repentinamente pega a perna, desnuda pelo vestido, da mulher e ela segura a nuca dele. O momento é breve, mas intenso.

—Você realmente não consegue se controlar, não é? -Ela ri

—Você me faz perder o controle. Tem sorte de estamos aqui em baixo ainda.

O relógio então começa a tocar, anunciando a chegada do natal.

—Vamos acordar eles, e deixe suas ameaças para depois.

—Eu vou cobrar

Diana o beija

—Feliz natal, meu amor.

—Feliz natal, minha princesa.

Eles vão até onde as crianças dormiam e começam a mexer neles

—Ei, acordem. Alguém passou por aqui. -Diana diz mexendo em Liz, que resmunga

—Não vão acordar? Eu posso pedir pro papai Noel levar tudo de volta então

Tom vai despertando aos poucos

—Papai noel?

—Ele já veio? -Liz fala acordando também

—Já, não querem abrir seus presentes? -Diana fala

—EBA!! -Eles então despertam de vez e vão correndo para a árvore.

—Ele veio mesmo! Tá cheio de neve aqui dentro! -Liz fala empolgada vendo as pegadas no chão

—Ele apagou a lareira, vocês viram isso mamãe? -Tom pergunta

—Papai, papai, olha, ele comeu os biscoitos e o leite. Vocês viram?

Diana sorri e se senta no chão com as crianças

—Desculpem, mas o papai e eu não conseguimos vê quando ele chegou. Ele foi muito rápido.

Bruce se senta com eles

—Quem sabe ano que vem vocês conseguem vê ele chegando?

Eles abrem cada pacote com uma alegria sem tamanho. Abrem todos os presentes, mas ainda faltava um, um pouco escondido atrás do pinheiro de natal.

—Ué, só tem mais. -Liz vai até a caixa e a pega -De quem é esse papai?

—Vai vê esse você e seu irmão terão que dividir, por isso só tem um.

Tom se aproxima para vê o que era e junto com Liz eles abrem a caixa e de lá salta uma pequena criatura preta em cima do garoto.

—Ai, o que é isso? -Tom fica assustado

—É um cachorro seu bobo, não tá vendo?

—Princesa! -Bruce chama a atenção da filha e ergue uma sobrancelha.

—Desculpa -O filhote então pula em cima de Liz e começa a lamber o rosto dela

Era um pequeno filhote de Dogue Alemão todo preto. No pescoço ele tinha uma coleira branca.

—E então? Qual vai ser o nome dele? -Diana pergunta acariciando o filhote

—Pantera! -Tom diz

—Max! -Liz retruca

—Noite! -Tom insiste

—Jake! -Liz grita

—Ele só pode ter um nome, meu amores -Bruce fala rindo

Os gêmeos se encaram por um tempo. Tom fala alguma coisa no ouvido de Liz, que em seguida faz o mesmo com o menino. Eles sorriem e finalmente dizem:

—ACE!

O filhote começa a latir e a abanar o rabo.

—Parece que ele gostou do nome! -Diana sorri

A família está completamente interdita com o novo pet. As crianças felizes pelo presente e seus pais contentes em vê-los felizes. É o retrato da pura felicidade, o conceito do Natal. Tudo estava perfeito.

—Mas nosso irmãozinho vem no nosso aniversário né? -Liz fala, deixando seus pais desesperados novamente sem saber o que fazer

FIM


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