The Spider-Man escrita por supermate3


Capítulo 5
Capítulo 4: As mazelas da vida




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/811092/chapter/5

Quando um carro forte se preparava para entregar o dinheiro, um homem usando uma espécie de armadura amarela e marrom, e com as suas luvas especiais enormes de metal, envia ondas de choque que desestabilizam os guardas.

 

— E aí guardinhas? Vocês acham que ganham o suficiente para encarar esse castigo? Então, passem os malotes pra cá… E é bom não demorar!

 

Os guardas sofrendo de dor no chão desistem - Chega… Por favor! P-Pega o quanto você quiser!

 

— Não. Eu exijo que vocês rastejam até entregar tudinho… Direito nas minhas mãos!

 

— Você aceitaria… - O ladrão escuta uma voz vindo atrás dele e se vira, mas antes que perceba, ele leva um soco e é arremessado para trás por um mascarado vestido de vermelho e azul, com alguns detalhes pretos e uma aranha em seu peito e em suas costas - … Receber só um direto na fuça? Uma curiosidade… Seu nome não é voador, né?

 

Você guebrou.. Beu dariz! - O bandido começa a se levantar e em seguida tenta lançar um ataque com suas luvas.

 

O Homem-Aranha sente uma premonição por causa do seu sentido aranha e lança suas teias nas luvas de metal do seu inimigo. A luva não consegue disparar suas ondas de choque corretamente e acaba atacando seu usuário

 

— AAAARRRGGHHHH!

 

Pouco tempo depois a luva se desliga com o seu dono inconsciente, logo depois, Peter começa a encarar o seu adversário desmaiado.

 

“ Putz! Acho que não me saí muito bem. Eu deveria ter desarmado esse pilantra… O cara podia mesmo ferir um monte de gente inocente.”

 

Depois ele vira para os policiais - Tudo certo aí gente? Olha, se algum de vocês tiver celular, tá na hora de chamar…

 

— É o Homem-Aranha, pega tudo que você quiser! - Diz o guarda com uma sacola de dinheiro - Toma! Só não nos machuca!

 

— Como é? - Peter não entende a situação e para por um momento, mas logo depois ele sai correndo pulando por cima dos carros e começa a se balançar - Valeu!... Mas nem tenho roupa pra combinar com essas bolsas! Chamem a polícia, falou?

 

Algum minutos depois vemos um jovem de cabelo castanho andando pela rua.

 

“ Por que eles estavam com medo de mim? Eu já não apareci na tevê? Achei que as pessoas gostavam do aranha…”

 

Quando ele menos espera, suas perguntas são respondidas, ele para em uma banca e vê a manchete de um dos jornais: “Ameaça mascarada”. Logo em seguida ele se vira para a tevê que está passando uma reportagem do Clarim Diário.

 

— Muitos já devem ter lido o jornal que foi publicado hoje, mas eu retorno a dizer, se esse mascarado tomar a justiça em suas mãos, ninguém estará a salvo! Imaginem se as crianças, os jovens, começarem a imitar esse monstro… O aranha é um fora-da-lei… Se não fosse, por que esconderia sua identidade? Querem saber sobre um herói de verdade? Meu filho! John Jameson, o astronauta…

 

— Não dá para entender! Por que estão atacando ele? Por que ninguém enche o saco do quarteto ou do Homem-Formiga?

 

O dono da banca o responde - Pra mim, essa história do Homem-Aranha é só uma jogada publicitária!

 

— Espero - Peter continua a andar.

 

“ Bem, o jeito agora é arranjar um emprego de meio-período! Com essas notícias circulando sobre o aranha, eu não devo mais conseguir nada na tevê…”

 

Peter sai andando pela cidade em busca de algum emprego, mas eles requisitavam alguém com experiência, então deprimido, ele continua a andar até achar um homem que distribuía jornal.

 

— Extra! Extra! John Jameson entra em órbita. Hoje!

 

Peter olha para o jornal com raiva - A culpa é deste editor! Ele transformou o Aranha em ameaça! - Ele se aproxima de um prédio e dá um soco nele - Eu não posso desistir! Eu não posso!

 

No dia seguinte, base de lançamentos.

 

Peter, que estava olhando para o foguete, se depara com a conversa de dois cavalheiros ao seu lado.

 

— Só um herói mesmo pra subir num troço desses.

 

— Duvido que o aranha tivesse coragem… Hahaha.

 

— Quinze minutos para o lançamento! Por favor, evacuem a área!

 

Quando Peter começa a deixar a área, ele se depara com J.J.J falando com seu filho.

 

— Eu estou muito orgulhoso de você, meu filho! Boa sorte.

 

— Não se preocupe, pai, já, já eu estou de volta.

 

Minutos depois, o foguete é lançado e a cápsula entra em órbita, o lançamento é perfeito… Mas uma peça do sistema de direção se solta, caindo no espaço… E deixando a nave totalmente fora de controle, o pessoal que está na terra tenta fazer o que pode.

 

— O que houve?

 

— A peça 24-3B se soltou!

 

— A nave vai se chocar contra a cidade em uns 30 minutos! - Diz o general no telefone

 

— Nós precisamos fazer alguma coisa para salvar John! - Diz o cientista chefe.

 

Os técnicos começam a criar um plano para salvá-lo e decidem enviar uma rede de aço, os preparativos acabam demorando, mas finalmente ela é lançada ao espaço, porém…

 

— Não funcionou! O que vamos fazer agora?! Como vamos salvar o meu filho?

 

Enquanto o centro de comando tenta criar uma nova estratégia, o Homem-Aranha acaba de se trocar - Acho que só uma pessoa pode salvá-lo agora… A “Ameaça mascarada”! Tenho que chegar rápido ao controle de mísseis.

 

Peter começa a se balançar em suas teias e chega ao topo do edifício, em seguida ele desce pela parede e começa a escutar a conversa do pessoal de dentro.

 

— Se, pelo menos, tivéssemos como levar esta peça até o foguete…

 

— Eu posso fazer isso! - O Homem-Aranha aparece na janela e pula para dentro da sala - Eu só preciso de uma carona.

 

— Homem-Aranha! - Grita Jamerson.

 

Peter apenas o ignora e vai até o general pegar a peça nova.

 

— Bem… Acho que não temos alternativa, vá até o hangar que vai ter um jato o esperando!

 

— Certo.

 

— Ele só quer conseguir publicidade! - Grita J.J.J do outro lado da sala.

 

Peter começa a sair da sala - Se acha que é isso, vai no meu lugar! - Ele pula da janela e ainda consegue escutar alguém gritando com ele: “Maldito!”

 

O Homem-Aranha desce de rapel por sua teia e corre em direção ao hangar, como dito pelo general, lá tinham um jato o esperando. Ele entra nele e o piloto começa a voar.

 

Logo…

 

— Lá está a cápsula! - Peter começa a abrir o teto do seu banco e pula para fora - Ei! O que você pretende fazer?

 

— Eu preciso acertar a cápsula… Só tenho uma chance, se aproxima um pouco mais e se mantém estável - O piloto segue suas ordens e… - Lá vai - Ele lança a sua teia e acerta a cabine - Consegui!

 

Peter pula e começa a ser puxado pela cápsula - Agora… É só lutar… Contra a resistência do ar… E pular sobre a nave. AH! pronto… Só espero que dê tempo! - Ele começa a se arrastar até a ponta da cabine e tenta colocar a peça - É muita sorte, Ela se encaixou perfeitamente!

 

Dentro da cápsula.

 

— A nave está controlada! Repito, a nave está controlada! Só preciso ejetar o pára-quedas!

 

Quando Peter vê o paraquedas se ativando, ele respira de alívio - Ele está salvo! Eu consegui.

 

A cápsula aterrissa em uma floresta não muito longe da cidade - Pronto! Terra firme! Agora! É melhor eu dar o fora! - Ele se balança de volta a sua casa e entra sorrateiramente em seu quarto - Há! Acho que depois dessa, o pessoal vai esquecer esse papo de ameaça!

 

No dia seguinte. Peter está balançando a noite em sua teia como Homem-Aranha pela cidade, de repente, ele escuta um barulho estranho vindo de um armazém abandonado.

 

— O que foi isso? - Ele se vira e vai em direção a ele - Calma que eu estou chegando para salvar a pátria! - Pouco tempo depois ele entra por uma janela quebrada - Olá? - lá dentro ele se depara com um homem na escuridão, ele saca uma arma e a luz bate em seu rosto o revelando, o assassino de tio Ben aparece. POW. Peter coloca a mão em seu peito e percebe que não tem nenhum buraco de bala.

 

— Peter… - Ele se vira para ver quem o chama… E vê seu tio Ben em pé com sangue escorrendo por sua camisa - … Eu só queria te dizer…

 

— GGGAAAHHH!

 

Peter acorda gritando e sua tia entra no quarto - Peter!

 

— TIO BEN!

 

— Calma! Foi só um pesadelo.

 

— Tio Ben… Droga! - Ele coloca as suas mãos no rosto.

 

— Você sonhou… Com ele de novo?

 

Peter retira suas mão e lágrimas escorrem pelo seu rosto - Eu não pude impedir!

 

May o abraça tentando confortá-lo - Meu Deus!

 

Depois de algum tempo, Peter volta a dormir e acorda com seu despertador. Ele se troca, desce para tomar café da manhã e encontra a sua tia vendo tevê na sala

 

— Bom dia, tia May.

 

— Bom dia, Pete. Tem panquecas na cozinha. Você está melhor

 

— Valeu. Estou sim. - Depois de pegar as panquecas, ele se senta na mesa da sala e escuta a reportagem na tevê.

 

— O Homem-Aranha deve ser preso!

 

— Que? Cof! Cof!

 

— Você está bem, Peter? - Sua tia se levanta.

 

— Estou tia, só engasguei, Cof! Pode continuar sentada.

 

— Certo.

 

Peter se recupera e volta seu olhar para a televisão - O Aranha sabotou a nave! Pra se promover, esse bandido atrasou nosso plano especial de conquista espacial! Ouçam o que eu digo… O Homem-Aranha é uma ameaça ao nosso país!

 

Tia May se levanta e vai para cozinha - Tomara que prendam logo esse bandido!

 

Peter ainda incrédulo com o que acabou de ouvir permanece imóvel olhando para a tela.

 

“Não tenho como provar que não sabotei a nave! Eu não estava querendo reconhecimento, mas isso já é demais."

 

Logo em seguida aparece um anúncio quando o jornal acaba: "Pagamos um valor apropriado por fotos do Homem-Aranha.”

 

— Tive uma ideia…

 

Algumas horas depois em um beco.

 

BZZZZZZ! CLICK! CLICK!

 

Peter vestido de Homem-Aranha está grudado na parede fazendo poses para uma câmera.

 

“Eu não acredito que eu estou fazendo isso… Só que grana é grana. E por que não? Se me arrisco tanto nesse lance de super-heroísmo, por que não faturar um pouco? Afinal, minha carreira na televisão acabou. De que outro jeito eu poderia ganhar dinheiro? Roubando que não vai ser. Eu preciso dar uma força em casa. Não posso deixar tudo nas costas da tia May. E, se dá pra descolar uns trocados fazendo isso? Quem sou eu para reclamar?”

 

No edifício do Clarim Diário.

 

— Como é? Você quer vender fotos exclusivas do Aranha? Venha já pra cá! Joe! Pare as rotativas! Hum… Lixo… Lixo… Lixo… Oh! - J. Jonah Jameson faz uma cara de surpresa e se vira para Joe, ele mostra uma das imagens e solta um sorriso - Espetacular! Como conseguiu rapaz?

 

— O senhor prometeu não fazer perguntas!

 

— Tudo bem… Guarde seu segredo! O que importa é que elas vão fazer minhas vendas explodirem! Te pago 300, pagamento padrão para freelancer - Ele começa a anotar alguma coisa em um papel e entrega a Peter - Entregue isso a garota da recepção que ela vai dar um jeito de te pagar.

 

— Eu queria um emprego.

 

— Nada disso, freelancer. A melhor coisa do mundo para um garoto da sua idade e não se esqueça de trazer mais fotos - Ele começa a acompanhar Peter para a saída - Mas eu nunca disse que tinha um emprego. Peru! - Ele abre a porta - Eu te mando um grande peru no natal, é o que eu posso fazer, agora dá o fora daqui. E traga mais fotos.

 

Peter sai da sala e entrega o bilhete a mulher da recepção - Oi, o senhor Jameson mandou te entregar.

 

— Oi, Ah… AH, bem vindo ao Clarim Diário - Ela era uma jovem de 17 anos, cabelo preto chanel e com uma aparência meio gótica.

 

— Obrigado. Eu sou Peter Parker. Sou fotógrafo, meio óbvio, né? - Ele aponta para a câmera.

 

Sim - Os dois riem um pouco- Prazer, Peter. Eu sou Elizabeth Brant, mas pode me chamar de Betty, aqui o seu dinheiro.

 

— Prazer em te conhecer, muito obrigado. Até a próxima.

 

— Até.

 

Quando Peter estava prestes a sair, ele olha uma mesa cheia de papéis de reportagem com um quadro cheio de nomes com uma corda os ligando, o nome que estava no topo era, REI DO CRIME. Descendo mais um pouco, Peter encontra um nome familiar, um nome que ele avistou em um documento, um nome que ele jamais vai esquecer, o nome do assassino do seu tio.

 

Uma voz surge por trás de Peter - Está interessado no Rei no crime, meu jovem?

 

— O que? Hum… Não, eu só… Eu só estava andando e vi esses papéis e me interessei.

 

— Entendo… - Diz Ben Urich - Falta pouco para eu pegar esse cara, só preciso de mais uma prova, aí eu coloco ele na cadeia.

 

— Não vai vacilar desta vez - Diz Robertson que estava passando - Você sabe o que ele fez da última vez que o denunciamos.

 

— Sim, eu sei, ele comprou ações do nosso grupo. Mas eu não consigo ficar parado vendo isso, todo mundo sabe que ele é o maior chefe do crime organizado e ninguém faz nada, isso dá raiva.

 

— Ben… Você sabe que, mesmo que os federais conseguissem iniciar e prender Fisk… Alguém logo tomaria o lugar dele - Rob se vira e continua andando - São as mazelas da vida.

 

“ É mesmo? Veremos…” - Pensa Peter olhando para o quadro de nomes.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Spider-Man" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.