Violin Romance escrita por gaaraomaniaca


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Okay vamos dar uma espreitadela na opiniao de Sasuke á cerca de tudo isto :P



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Capitulo 4

“Sasuke’s pov”

Depois de deixar a Haruno em casa não demorei muito a chegar á minha. Havia algo de errado com aquela garota, eu sentia-o. Ela fazia-me sentir estranho e desconfiado. Isto só poderia ser obra dele. O ser humano mais irritante. Ele mesmo. Uchiha Itachi.

-Oi bro chegas-te tarde! – Ah e meu irmão mais velho.

Ignorei-o. Atirei-me para cima do sofá e murmurei algo como “que dia..”. Cheirava a queimado e não fui o único a reparar. Observei Itachi a vestir o avental da nossa mãe num ápice e a correr até ao microondas.

Fechei os olhos. Nunca vira tanta estupidez junta. Quem é que queima comida num microondas? Só mesmo o meu irmão.

-Yo bro então conta lá como correu o ensaio? – Perguntou ao voltar para a sala de estar.

-Problemático. – Respondi secamente. – Quero falar contigo sobre um assunto urgente. – Semicerrei os olhos de uma maneira ameaçadora que só eu conseguia executar.

-Ui… - Abri a boca para falar depois da exclamação de Itachi mas ele interrompeu-me mesmo antes de começar – Sabes isso cheira-me a miúda.

-Han? Como? – Odeio quando isto acontece. Como é que ele faz isto?

-Esqueceste-te que eu sou pró nisto não foi? – E pronto já está com o seu sorriso patético achando-se o melhor – Como é ela? Bem se curtes dela então é porque deve ser uma brasa. Tu sempre foste muito esquisito para escolher miúdas.

-O nome dela é Haruno Sakura – Disse tentando ignorar as conclusões precipitadas do meu irmão – O nome diz-te alguma coisa?

-Haruno? Hmm… - Reflectiu – Não faço a mínima ideia de quem seja.

-Mentira! – Acusei – Aposto que foste tu que a mandas-te para a orquestra. – Eu sabia do que Itachi era capaz de fazer e isto era uma delas.

-Nani? Nande?? – Perguntou com uma expressão de incredulidade exagerada. Sim o meu irmão exagera em tudo. Isso era uma das razões que me levava a pensar que enviar alguém como Sakura para… Me dar cabo da sanidade mental não seria demasiado para a imaginação de Itachi.

-Sabes muito bem porquê. – Respondi secamente.

-Tu deves ter herdado a mania da perseguição do pai.

-KURUSAI!

Aquilo não poderia ser tudo imaginação minha…

-Mas que motivos teria eu para mandar essa tal Sakura para a orquestra? Se ela é gira ficava eu com ela não achas?

-Ela é da minha idade Itachi.

-Sabes que isso não me impediria maninho. – Esqueci-me do caso que Itachi tivera com a violoncelista Temari. Ele arranjava alguém diferente quase todas as semanas por isso é que me custava a relembrar de todas. Mas também não me esforçava para as decorar, não tinham nada haver comigo.

-Pára com as brincadeiras! Já não é a primeira vez que me fazes destas!

-Mas quando é que tu te vais esquecer daquela historia!?

-Como queres que esqueça? – Este tipo é impressionante – Itachi tu compras-te um par de sapatos a uma miúda que não conhecias para se fazer a mim!

-Ok foi mau bro – Lá está ele e a cena do bro. Grr. – Eu sei que meti a pata na poça mas… Eu só estava a pensar no teu bem!

-No meu bem? – Agora quem estava incrédulo era eu – Conta outra!

-Ela era gira e parecia simpática e… Bolas Sasuke só queria ver se ainda eras homem! – Não estou a acreditar que o meu próprio irmão estava a duvidar da minha orientação sexual – Vá mano esquece isso. Foi só uma brincadeirinha… Mas vá conta lá aqui ao teu bro… Porque afinal se estás tão irritado assim então é porque a moça mexeu contigo!

-Mas o que é que isso tem a ver? – Já está a tentar dar-me a volta! Impressionante.

-Vá lá diz lá! Ela é gira? Conta-me tudo! – O meu irmão é pior que uma tia coscuvilheira que passa horas no café.

-NÃO!

-Ui ciumento! Eu não te gamo a garina bro tem calma.

-Calma? Primeiro envias a miúda e depois queres que eu tenha calma? – Bolas porque é que o Itachi é a única pessoa que me consegue tirar do serio?

-Já te disse que não fiz nada! Que convencido que me saíste Uchiha Sasuke!

-Eu não quero envolver-me mais em relações amorosas. – Cortei.

Ouve um minuto de silêncio quando olhei para o chão ao dizer aquilo. Quando voltei a encarar Itachi este encontrava-se com uma expressão assustadoramente seria…

-Sasuke. Tu bebes-te? – Ele continuava serio… Muito serio mesmo – Como é que planeias viver a tua vida sem mulheres? Não sabes o que dizes!

Aquilo enervava-me. Como conseguia ele estar tão serio enquanto falava de um assunto tão ridículo? Talvez… Não fosse ridículo para ele.

-Sozinho – Respondi simplesmente enquanto me levantava do sofá.

Itachi também se levantou e aproximou-se de mim. Colocou as mãos nos meus ombros e fez com que me sentasse novamente.

-Agora a serio maninho vamos sentar-nos e acalmar-nos – Sentou-se ao meu lado – Vá inspira… Expira…

Não segui as suas indicações como é óbvio.

-Não sejas histérico Itachi.

-Tu é que me pões assim, preocupado! – Dizia ele. Eu não seguia os conselhos dele mas ele também não seguia os meus, por isso continuava histérico – Para além de emo o meu irmão virou homo!

-NANI? – E aqui está a confirmação de que o meu irmão duvidava mesmo da minha orientação – Sabes o que significa sozinho? Não é o mesmo que viver com um homem!

-Como teu irmão mais velho é meu dever informar-te de três pequenas coisas.

-Quais são? – Perguntei sem muito interesse. Dali não vinha coisa boa.

-Hormonas, apetite sexual e coração. – Só podia… - Nem mesmo tu podes controlar estes três conceitos, maninho.

-Queres apostar? – Aquela conversa estava a tomar um rumo que eu não queria mas ninguém consegue parar o Itachi.

-Pára de ser assim! A vida é tão boa e tu estás a desperdiçar toda a tua adolescência!

Adolescência? O meu irmão já não sabe contar…

-Falta menos de um ano para ser maior de idade.

-É precisamente aí que eu quero chegar! Ter dezassete anos e estar descomprometido é quase um crime!

-Só se for na tua cabeça! – Que ideia mais absurda – Vou comprar um apartamento singular num sitio calmo e fico eu e o meu violino até que a morte nos separe. E tu fica lá com as tuas hormonas!

-MEU DEUS! Nunca pensei que chegasses ao ponto de te casares com o teu próprio violino – Por favor que caía algum candeeiro em cima daquela coisa a que eu chamo irmão.

-Que dramático…

-Aposto nessa tal Sakura um ano das minhas tarefas domésticas!

Ok daquilo já não estava á espera.

-Estás muito confiante… - Comentei.

-Faz a tua aposta bro!

Eu não sou como o Itachi é verdade mas não recuo perante uma aposta.

-Eu aposto em mim! Se me apaixonar pela Sakura pinto o cabelo. – O que é que eu fui dizer?

-UI ESTÁS TÃO FEITO! – Itachi levantou-se a rir ás gargalhadas.

-E tu confiante – Defendi-me – Como se eu alguma vez fosse gostar da Sakura!

-O Naruto disse-me que ela te calou bem…

Os meus ouvidos não acreditavam no que eu estava a ouvir e eu também não.

-O QUÊ? O NARUTO FEZ O QUÊ? – Levantei-me.

-Ele telefonou a bocado para ti mas como ainda não tinhas chegado ficou á conversa comigo. Aquele loiro é uma bela fonte não achas? – Lembram-se de eu ter mencionado que só Itachi me tirava do serio? Enganei-me. O Naruto é bem pior!

Peguei no meu violino que deixara à entrada e subi as escadas em direcção ao meu quarto.

-Vê lá não molhes a cama! – Gozou Itachi.

No meio da escada existe um relógio de cuco que não trabalhava á anos e pela primeira vez tirei proveito dele atirando-o á cara do meu irmão.

Fechei-me no quarto. Coloquei o estojo do meu violino na minha secretária e dirigi-me á janela. Abri-a e inspirei um bom bocado daquele ar fresco do anoitecer.

Despi a minha camisola e deitei-me na cama. Peguei no retrato que repousava na minha mesa-de-cabeceira e fitei-o. Mirava todas as noites a mesma fotografia. Eu abraçado a Yuki-chan. A única rapariga que alguma vez conquistara o meu coração. Uma lágrima rolou pelo meu rosto. Não importava o tempo que passasse, ela nunca iria regressar. Afinal quem pode regressar da morte?

Itachi bateu á porta e entrou silenciosamente. Sentou-se ao meu lado e colocou o braço por cima dos meus ombros.

-Já está na altura de a esqueceres – sussurrou.

Engoli em seco.

-É fácil falar…

-Ela não ia gostar que vivesses assim. – Retirou-me o retrato da mão.

-Eu sei. Mas ela era… única.

-Talvez a Sakura também o seja… da sua maneira.

Virei a cara, incomodado. Odiava quando pensavam que a Yuki era facilmente substituível.

-Sasuke sabes que tenho razão.

Não ouvi bem o que Itachi estava a dizer. Os meus pensamentos vagueavam nas memórias que tinha com Yuki.

……..Flash back……

-Olha Sasuke-kun!

-Que foi Yuki-chan?

-Neve! Está a nevar!

-Gostas de neve Yuki-chan?

-Adoro! Tu não?

-É um bocado fria… Não gosto muito…

-Dá-me a mão.

-N-Nande?

-Vou mostrar-te como a neve pode ser divertida quando estamos com a pessoa certa.

-Pessoa certa?

-Hai. Quando fazemos coisas de que não gostamos com as pessoas certas podemos passar a gostar sabias?  A pessoa certa nem sempre é aquela que nos agrada à primeira vista… Mas sim aquela que com o tempo nos conquista o coração.

-Como podemos conquistar o coração de alguém?

-Ia perguntar-te o mesmo. Tu já tens o meu.

-Yuki-chan…

-O meu coração estará sempre contigo.

……End of the Flash back……

-Mano estás a ouvir?

-Han? – Acordei de repente.

-Vai dormir. – Desistiu Itachi.

Fiz o que Itachi dissera antes de sair do meu quarto. Vesti o pijama e deitei-me bem tapado pelos lençóis aconchegantes da minha cama.

-Sakura… Impossivel…

(…)

Itachi’s pov

Desci as escadas e fui ver televisão. Sabia que tinha algo estorricado na cozinha que iria comer mas deixei para mais tarde. Fiz zapping por muitos canais mas…

-Politica, bah, infantil, emo, estranho… Uhhh! Playboy!... Ah fraquito…

Nada de jeito para variar. Só conseguia pensar no meu irmão. Há anos mais de dois anos que ele sofria pela morte da Yuiki. Era tempo de mais! Como é possível alguém ficar tão apegado a alguém a ponto de ter uma reacção daquele tipo? Será que eu ficaria assim pela… Não! Não impossível mesmo! Bem… ela é diferente de todas as outras é verdade. Eu nunca me senti antes… se lhe acontece-se algum mal… O que seria de mim? Não nem quero imaginar.

Oh boa… Fiquei preocupado agora. Preciso de a ver.

Peguei no meu telemóvel e cliquei na tecla de atalho para o meu número favorito. Liguei-lhe.

-Moshi moshi? – A voz dela estava calma e serena como sempre.

Bolas porque é que cada vez que ela fala comigo começo a pensar e a falar como o Sasuke? Repararam no que eu pensei? Calma e serena… Meu sinto-me um cota.

-Ita-kun? Estás aí?

Fala com ela meu! Mas como costumas falar! Nada de palavras caras ok? Ela desligou.

Ela desligou. Ela não quer saber de mim. Não esperou. Não…

Bateram á porta. Acalmei-me e abri-a.

-Porque gastar dinheiro numa chamada quando sabes que vivo na casa ao la…

Não a deixei terminar. Não sei o que se passou comigo. Quando dei por mim os meus lábios já tinham ido ao encontro dos dela. Ela não tentou nada contra. Abracei-a. Apertei-a nos meus braços como nunca antes o tinha feito.

-Se… se eu morresse… como ficarias? – Perguntei ao acariciar o seu cabelo azul curto.

Ela congelou. Sentia-a a congelar. Fria como o gelo nos meus braços.

-Como achas que me sentiria.

Umi beijou-me. Um beijo doce e duradouro… Beijou-me de uma maneira que nunca ninguém o fizera. E eu senti o que ela queria dizer com aquilo.

Depois de tudo pelo que passamos… Era impossível calcular a dor que iríamos sentir se um de nós desaparece-se de repente.

Mas algo estragou aquele momento.

-UMI! – Gritou o senhor Aoi, pai da Umi. – CASA JÁ!

Eu sabia que aquilo era um mau sinal. A culpa foi toda minha! Devia-a ter deixado entrar e não a ter beijado assim que a vi. Que burro! Como fui esquecer que ela era minha vizinha e que o pai dela, que diga-se de passagem que me odeia, podia estar a chegar do trabalho. BOLAS EU NÃO PENSO!

-UMI!!

Umi surpreendeu-me. Beijou-me mais uma vez de modo desafiante e eu agarrei-a com força e inalei o seu odor marinho que não tirava da cabeça há semanas. Sabia o que ela estava a fazer e senti-me completo. Umi nunca desobedecia ao pai, afinal nunca tivera motivo para o fazer. Segundo o que ela me contara nunca tivera nenhum objectivo para além da Universidade de Medicina. Aquilo só indicava uma coisa. Que ela agora tinha algo pelo qual queria lutar, algo que queria mesmo a ponto de desafiar o próprio pai.

Senti-me honrado e mais apaixonado que nunca por ela me escolher a mim. Foi naquele momento que percebi que estávamos destinados.

-Nunca irei desistir de ti, Ita-kun.

-Umi-chan… - Uma lágrima de emoção teimava em cair daqueles lindos olhos azuis oceano para o rosto e eu apanhei-a – Tens de ir meu amor.

-AOI UMI! – Berrava o pai de Umi.

Ela assentiu com a cabeça mas depois lembrei-me de um facto importante e agarrei-lhe no braço.

-Se o idiota do teu pai te tocar diz-me.

Umi assentiu de novo. O pai dela era rígido e eu o sabia mas ela o protegia nunca alertando ninguém quanto às agressões de que era vitima. Eu não o soubera por ela. As janelas dos nossos quartos eram tão próximas que eu próprio já tinha presenciado e impedido muitos daqueles momentos. E desta vez eu tinha a certeza que o pai de Umi não iria correr o risco de ser impedido outra vez por mim e que não ia esperar que ela chega-se ao quarto para a agredir novamente.

Eu temia todos os dias pela vida da minha… bem acho que pode-se dizer… namorada. Um dia aquele homem iria pagar por tudo o que fizera.

Assim que Umi foi para junto de seu pai eu entrei em casa e subi para o meu quarto. E ali fiquei. Esperando que a minha amada subisse as escadas até ao seu quarto, de preferência sem um único arranhão.


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Notas finais do capítulo

Yuki significa neve. A yuki da minha historia era uma rapariga muito importante na vida de Sasuke. Tinha cabelos castanhos e olhos azuis quase roxos. Foi a primeira vez que Sasuke se apaixonou. O que terá acontecido com ela?
A Umi é uma rapariga lolita gotica de cabelo azul e muito estudiosa. Tem as melhores notas do seu ano e está na mesma turma que o Itachi. Descobriram que sao vizinhos e desde então a prospectiva de Umi ver o mundo mudou.
Umi significa mar e Aoi significa azul. Assim o seu nosso significa mar azul.



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