Jedis e Padawans – Diferentes Tons de Cinza escrita por MarcosFLuder


Capítulo 18
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

E mais uma jornada chegou ao fim. É uma mistura de tristeza e alegria que sinto com isso. Tristeza pelo fim da jornada, mas alegria por saber que a valeu a pena. Essa é mais uma fanfic que termino de maneira regular, sem hiatos e atrasos, como sempre foi o meu objetivo. Espero que a jornada de todas e todos que a fizeram comigo tenha sido tão boa quanto a que eu tive. Segue o último capítulo então.



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PLANETA KROWNEST

LAR ANCESTRAL DO CLÃ WREN

7 MESES DEPOIS DA BATALHA DE DATHOMIR

 

Ela estava acordada a quase 10 minutos. Ainda assim, se mantinha em sua posição na cama, a respiração controlada, seus movimentos bem suaves. Apenas os batimentos de seu coração se mantinham descompassados. Os dedos deslisavam suavemente pelo cabelo loiro, até suas pontas descerem pelo rosto pálido, num toque tão suave que mal roçava a pele; tudo pelo medo de acordá-la antes do tempo. Desde que as duas mulheres passaram a dormir juntas de maneira regular que Sabine se via nessa situação. Ela sempre acordava antes de Shin, esta fazendo de travesseiro o colo da mandaloriana. Um grande sorriso adornava o rosto da Padawan de Ahsoka Tano, seus olhos brilhando de satisfação e alegria. Ela ouve o suspiro mais forte vindo de Shin, indicando o despertar da antiga Padawan de Baylan Skoll. O sorriso de Sabine abrindo-se ainda mais, ao ver um par de verdadeiras gemas azuis, agora voltadas para ela.

 

— Por que você sempre está acordada quando eu abro os meus olhos? – a pergunta vem de uma voz ainda sonolenta.

 

— Sorte eu acho – é uma ainda sorridente Sabine quem responde.

 

— Um dia é você quem acordará, só para descobrir que eu estava te observando durante um bom tempo – Shin abre um discreto sorriso, sua cabeça ainda no colo de Sabine.

 

— Boa sorte em tentar, Sith gostosa – é a resposta de Sabine.

 

— Pare de me chamar assim – Shin retruca, para logo depois tomar a iniciativa de beijar Sabine. É um beijo rápido, porém cheio de intensidade. Elas se separam e é Sabine quem toma a iniciativa de falar.

 

— Pare você de fingir que não gosta que eu te chame assim – agora é Sabine quem toma a iniciativa de um novo beijo, igualmente intenso, e também breve. Shin cai de lado na cama, ambas suspirando pelo dia que teriam de enfrentar.

 

— Temos que nos levantar dessa cama, não é mesmo? – é Shin quem pergunta.

 

— Precisamos fazer isso – responde Sabine – tanta coisa para fazer hoje. Começando por verificar as crianças, torcendo para que não tenham se matado durante a noite. Principalmente o Jace e a Zara.

 

As crianças. Era assim que Sabine e Shin, além de Ezra, Ashoka e Hera chamavam o grupo que estava a espera do lado de fora da cabine de ambas as mulheres. Agora não era apenas com a rivalidade infantil entre Jace e Zara que todos, Sabine e Shin mais que todos, tinham que lidar. Outras duas crianças foram adicionadas a essa inusitada família que se formou em torno de Jedis, Padawans e mãe de Padawan. Crianças estas que estavam sob a responsabilidade oficial de Sabine, mas que Shin, além de Ezra, Ahsoka e Hera também se sentiam no dever de cuidar e ensinar. Estavam todos vivendo agora em Krownest, participando da reconstrução do planeta, do antigo Clã Wren, e secretamente também, tanto de uma nova Aliança Rebelde quanto de uma nova Ordem Jedi.

Meses antes, a revelação de Bo-Katan, sobre Sabine não ser a única sobrevivente do seu clã, foi apenas o início de muitos outros momentos de choque, surpresas e descobertas para a mandaloriana. Conhecer duas crianças que sobreviveram ao inimaginável foi a maior delas. Foram momentos de tensão e ligeiro constrangimento, estar diante de uma adolescente de 16 anos, e uma criança de 11. Ela tinha apenas 5 anos e ele era apenas um recém-nascido, quando escaparam milagrosamente da destruição promovida pelo império. A fuga se deu numa pequena nave, esta confundida com destroços da frota mandaloriana, destruída na batalha que arrasou o planeta Krownest. Havia com eles uma mulher desconhecida e que morreu logo depois de chegar numa estação espacial, esta ainda fora do controle do império.

As duas crianças seguiram um longo périplo por diversos orfanatos pela galáxia, mas sempre se mantendo juntas. Um sentimento de irmandade se formou entre elas, pois a menina mais velha, mesmo em seus tenros 5 anos, desde o início tomou para si a responsabilidade pelo recém-nascido. As investigações ordenadas por Bo-Katan constataram que ela era filha de um casal de oficiais da guarda pessoal do Clã Wren. O recém-nascido, por sua vez, era filho de algum pobre casal de camponeses, que só puderam garantir a salvação do próprio bebê, antes de morrerem. Por terem passado juntos por vários orfanatos, ambos receberam nomes diferentes em cada um deles. A primeira providência de Sabine, como responsável por ambos, foi decidir que seus nomes definitivos seriam Ursa e Tristan. Ninguém se opôs a essa decisão.

 

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As duas mulheres saíram de sua cabine para se deparar com um dia ensolarado, mas de temperatura amena. Ao redor delas já havia uma grande movimentação de pessoas, quase todas focadas na reconstrução do antigo lar ancestral dos Wren. Era possível ver ao longe também, um acampamento de Notis, bem como os efeitos já avançados do trabalho deles num terreno até então devastado pela ação do império. Um oásis que surgia diante dos olhos de todos já tomava conta da paisagem. Não eram todos os Notis que estavam estabelecidos em Krownest, metade da tribo ainda permanecia em Lothal, como parte do acordo com o governo local. Junto aos Notis estavam também um bom número de pessoas, a grande maioria mulheres, todos aprendendo as técnicas que as pequenas criaturas usavam para recuperar a fertilidade do solo devastado. Além de reconstruir o lar ancestral dos Wren, era necessário também recuperar o solo de Krownest. Essa foi a primeira constatação de Sabine, quando aceitou o apoio de Bo-Katan para tal empreitada.

O local todo era formado por grandes galpões e diversas cabines particulares. A cabine pessoal de Sabine e Shin estava ladeada por várias outras. Uma delas era ocupada por Jace e Tristan, que desenvolveram logo uma rápida amizade, facilitada por terem praticamente a mesma idade. Zara e Ursa ficaram em outra cabine, com a diferença de idade entre as duas tornando o entrosamento um pouco mais difícil, mas que foi sendo resolvido com o tempo. Ahsoka, Ezra e Hera tinham suas próprias cabines. Hera, entretanto, ocupava a sua apenas por breves momentos. Nos últimos meses ela tem ocupado a maior parte do seu tempo em procurar planetas ou luas que pudessem servir de base para a nova Aliança Rebelde que foi encarregada de iniciar. Isso se fez necessário, pois a base de Lothal se tornou visada demais.

Sabine e Shin se encaminharam para o galpão onde eram preparadas e servidas as refeições comunitárias. Ao longo da caminhada eram cumprimentadas pelos que iam para o trabalho. Sabine em particular, ainda estranhava um pouco ser cumprimentada com o título habitual de chefe do Clã Wren, algo que só lembrava de ter visto ser feito com a sua mãe. Ela lutava para superar esse estranhamento, pois sabia que esse tipo de tratamento era necessário na tarefa de reconstrução do seu clã. As pessoas que trabalhavam ali não visavam apenas um pagamento comum, pois lhes fora prometido também a posse de lotes de terras, em troca de jurarem fidelidade ao Clã Wren. O tratamento dado a Sabine já era parte do cumprimento desse acordo, a mandaloriana sabia bem disso.

As duas mulheres entraram no galpão e logo se dirigiram à mesa onde o seu nada convencional grupo familiar já se acostumara a ficar reunido. Nesse dia estavam todos presentes, pois Hera retornara no dia anterior de suas incursões. Sabine e Shin se sentaram no seu lugar habitual, ladeando Ath’Zara Het e Tristan, com a jovem Padawan já envolvida numa ligeira discussão com Jace, este sentado entre sua mãe e Ezra. A adolescente Ursa estava sentada de frente para Sabine, com Ahsoka ao lado da jovem, esta já declarada herdeira da atual líder do Clã Wren. Ao lado de Sabine estava Zeb Orrelius, que deixou em definitivo a Nova República, para se tornar o novo chefe da guarda pessoal do Clã Wren. Não foi uma configuração de lugares organizado premeditadamente, mas algo que se consolidou ao longo dos meses. Um breve silêncio se seguiu a chegada de Sabine e Shin, mas assim que ambas se acomodaram as conversas foram retomadas. Ahsoka, por sua vez, tratou de se dirigir à sua Padawan.

 

— Você esteve envolvida numa série de tarefas importantes nos últimos meses, Sabine – a voz de Ahsoka se mantinha no seu habitual tom de serenidade.

 

— Eu sei, eu sei – Sabine responde – tem sido difícil manter o cronograma do meu treinamento Jedi, mas eu tenho conseguido, Ahsoka.

 

— Eu sei disso, e fico feliz pelo seu empenho e dedicação – ela faz uma breve pausa para beber o seu café – é por isso mesmo que eu preciso falar com você. Creio que já não há mais nada que eu possa te ensinar.

 

— O que você quer dizer com isso? – é uma Sabine, mais ansiosa do que gostaria, quem pergunta.

 

— Esta na hora de você enfrentar o seu julgamento Jedi, Sabine – toda a conversa na mesa é silenciada, as atenções voltadas agora para Mestra e Padawan – preciso que você reserve um breve tempo para que possamos ir num lugar onde Anakin uma vez disse que me levaria, quando eu estivesse pronta para o meu julgamento Jedi. Infelizmente isso não foi possível na época – todos conseguem perceber um ligeiro tom de tristeza na voz de Ahsoka.

 

— Você não teve a chance de enfrentar o seu próprio julgamento Jedi – Sabine se dirige à sua Mestra.

 

— Na verdade eu estive lá cerca de um mês atrás – Ahsoka responde – eu queria viver essa experiência antes de levar você. Shin e Ezra foram comigo e também viveram a mesma experiência.

 

— Aquela viagem que vocês três fizeram juntos... – Sabine olha de Ezra para Shin – por que não me falaram nada?

 

— Sua Mestra achou que só deveríamos tocar nesse assusto quando chegasse a hora certa – é a resposta de Shin.

 

— Adivinha Sabine? – é um Ezra fazendo um gesto brincalhão quem diz – hora certa.

 

— Você acha mesmo que estou pronta, Ahsoka? – a ansiedade na voz de Sabine é bem audível.

 

— Tenho plena confiança em você, Sabine – é uma sorridente Ahsoka quem responde, provocando um sorriso em Sabine também. Um suave grunhido, no entanto, chama a atenção de todos, vindo justamente da adolescente que estava de frente para a ainda Padawan de Ahsoka Tano.

 

— Tem certeza mã… senhora Sabine, que é uma boa ideia deixar Krownest agora? – as pessoas na mesa fingem não perceber o quase escorregão da jovem Ursa. O olhar de Sabine para a adolescente é bem significativo, antes dela começar a responder.

 

— Creio que é uma boa oportunidade de você começar a assumir algumas responsabilidades, agora que foi declarada como herdeira do Clã Wren, Ursa – Sabine nota o ar ligeiramente assustado da jovem diante dela – não se preocupe, tenho certeza que Shin, Ezra e Hera estarão prontos a te dar qualquer suporte que você vier a precisar – os gestos das pessoas citadas são de total concordância, deixando a adolescente mais tranquila.

 

— Um brinde a nossa futura cavaleira Jedi, Sabine Wren – a iniciativa de Hera faz com que todos ergam seus copos – parece que a Ordem Jedi está renascendo com tudo.

 

— Modere o seu entusiasmo, Hera – a voz de Ahsoka é bem firme, mesmo em seu tom sereno – por enquanto é melhor manter a discrição sobre o que estamos fazendo aqui.

 

— Tem certeza? Pelo que sei, Luke Skywalker só faltou botar placas de propaganda por toda a galáxia, anunciando o seu templo Jedi. Ele até tentou te convencer a trabalharem juntos – Hera diz, num tom mais sussurrante agora.

 

— Eu falei pessoalmente com Luke sobre isso – responde Ahsoka – ainda estamos muito no começo da caminhada, ainda frágeis demais para tanta exposição. Os inimigos estão lá fora, discretos e escondidos, mas eles estão à espreita. É mais sensato deixá-los pensando que nenhuma Ordem Jedi, ou qualquer outro tipo de ameaça, está sendo reconstruída nesse momento – Ahsoka troca um olhar cheio de significados com Hera, esta ganhando um ar sério, ao se dar conta da implicação do que sua amiga de longa data tinha acabado de falar.

 

— Você tem razão – é tudo o que a mãe de Jace diz. Ela volta a levantar o seu copo para um novo brinde, mas dessa vez de maneira silenciosa e discreta. Todos ali seguem o seu exemplo.

 

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Ahsoka Tano já está instalada no seu lugar na nave, enquanto observa Sabine terminando de se despedir das pessoas à sua volta. Ao seu lado estava o sempre fiel Huyang, observando tudo em silêncio. Seria uma viagem breve, mas a ainda Mestra de Sabine podia perceber, mesmo observando de longe, como a sua ainda Padawan sentia-se um pouco angustiada por deixar Krownest, depois de tantos meses. Ahsoka tinha bem claro que o que começou praticamente como uma convocação de sua Mand’alor agora era algo que estava definindo a vida de Sabine Wren. Além do caminho Jedi, ela agora tinha sob sua responsabilidade, não apenas duas crianças, mas todo um Clã, cuja reconstrução está liderando.

Ahsoka observava enquanto via Sabine caminhando para embarcar na nave, depois das devidas despedidas. Ela havia trocado um beijo discreto com Shin, um abraço com Ezra, bem como no restante dos que ali estavam. Chamou a atenção de Ahsoka o abraço dela em Tristan. A togruta sorriu, ao conseguir notar, mesmo de longe, a mistura de alegria e ligeiro embaraço por parte de Sabine, pelo fato de Tristan já chamá-la de mãe sem nenhum constrangimento. A despedida dela e da jovem Ursa foi mais formal, o escorregão na mesa do café já sendo deixado de lado. Ainda assim foi um forte abraço que uniu as duas. Não foi possível para Ahsoka ouvir o que Sabine disse ao ouvido da jovem, mas o sorriso trocado entre ambas foi bem significativo.

Ambas, Mestra e Padawan, tiveram muitas conversas ao longo dos últimos meses. Sabine em dúvida se poderia conciliar suas responsabilidades como chefe do Clã Wren com o caminho Jedi. Ahsoka não era isenta de dúvidas sobre isso. Ao mesmo tempo, ela sabe que uma nova Ordem Jedi terá que se adaptar a uma nova realidade, para se restabelecer. Se isolar do restante das pessoas, cortar todos os apegos fora da ordem, nada disso funciona mais, não nessa nova galáxia em que se vive agora. Ahsoka tem muita consciência disso. Sabine, Shin e Ezra eram o retrato perfeito dessa nova realidade, que já estava sendo passada para a nova geração, representada por Jace e Ath’Zarah Het. Estes foram pensamentos que Ahsoka deixou de lado após Sabine se ajeitar no seu lugar, com a nave decolando. Em poucos minutos já estavam em órbita, entrando logo no hiperespaço. Por alguns minutos, tudo era silêncio na nave, até Sabine tomar a iniciativa de falar.

 

— Ainda tenho muitas dúvidas, Mestra – Ahsoka sabia que Sabine só se dirigia a ela nesses termos quando estava bastante angustiada – tenho muito medo do que pode acontecer se os meus deveres como líder do Clã Wren se chocarem com o caminho Jedi.

 

— As chances disso não acontecer um dia são quase nulas – é a resposta de Ahsoka – é sensato da sua parte se preocupar com isso, além de buscar se preparar para essa situação – a ainda Mestra de Sabine faz uma pausa em seu raciocínio, um leve suspiro antes de voltar a falar – só tome cuidado para não se deixar levar em demasia por essa preocupação.

 

— Faço minha as palavras de sua Mestra, Sabine – é a vez de Huyang falar – é perda de tempo se deixar atormentar com algo que ainda nem aconteceu.

 

Sabine sente seu corpo e seus pensamentos se acalmando com o que acabara de ouvir. Ela olha para sua ainda Mestra; o sorriso sereno dela se mostrando reconfortante e tranquilizador. De Huyang ela sente apenas um apoio prático e racional, típico do Droid, mas que a mandaloriana já aprendeu a valorizar como muito importante. À sua frente ainda se vê apenas o corredor hiperespacial, os instrumentos mostrando que ficarão nele por algumas horas. Sabine deixa as preocupações anteriores de lado e se foca no que terá de enfrentar em seu julgamento Jedi. Os relatos de Ahsoka, Ezra e Shin, sobre a experiência anterior deles, sendo muito úteis.

Uma confortável monotonia se instala na nave. Huyang optou por se desligar até saírem do hiperespaço. Sabine e Ahsoka, por sua vez, continuavam conversando entre si, mas agora era apenas um falatório ameno, recorrendo a velhas lembranças, tudo isso enquanto se mantinham observando o corredor hiperespacial que parece infinito. A conversa ia e vinha, o tempo passava, até que um tranquilo silêncio se instala entre Mestra e Padawan. Assim se seguiu a viagem para elas, duas mulheres que viveram uma vida intensa, sofreram e se alegraram, cometeram erros e aprenderam com os mesmos. Ambas se preocupam com o futuro que está por vir, mas também olham para esse mesmo futuro com um sentimento idêntico. Esperança.

 

 

FIM


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Notas finais do capítulo

Jornada concluída. Último capítulo postado como prometido. O meu agradecimento para quem me honrou acompanhando essa jornada. Até uma próxima.



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