A sombra daqueles inconfundíveis olhos púrpuras desapareceu, a suave voz de Hadria se perdeu no ar, o aroma das flores trazendo a dor pungente como um espículo afundado em seu peito, o fazendo abrir os olhos de repente.

Samael ainda estava naquela sala escura e fria, a sensação nauseante do súbito desmaio o relembrando o porquê estava ali...

A maldita ambrosia...

Com muito esforço, Samael sentou-se no chão sujo, ofegando pelo esforço incomum.

Seus olhos vagaram pelo escuro vazio, buscando por uma mínima fonte luminosa... Mas não avistou nada...

Era como estar soterrado no averno das histórias de sua infância.