The sister problem escrita por Any Sciuto


Capítulo 5
Gastar




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Quando os dois irmãos acharam a casa que o pai deles havia deixado para os dois, eles não esperavam que ambas as casas fossem no mesmo terreno, mas ao mesmo tempo acharam perfeitas.

Afinal de contas, sempre que eles quisessem uma folga da cidade, eles poderiam ir até elas e levar a família, chamar os primos para passar o final de semana por lá.

Any pegou um dos baús que estava em um dos quartos e o abriu, quase derramando lágrimas.

Ela havia finalmente ganhado alta para poder ser feliz longe do hospital, mas foi alertada que provavelmente teria que dar à luz no hospital com uma data marcada. Faltou um pouco demais para ela perder o bebê.

Apesar de o pessoal achar que ela tinha perdido, uma nova pesquisa foi capaz de perceber que não, o bebê se agarrava forte a vida.

Fotos suas de quando criança estavam dentro do baú, coberto de pó, mas também de nostalgia. Uma delas mostrava Any com um homem que era parecido com Callen. Apesar disso, a idade dele era demais para ser seu irmão.

— Ei, Any. – Elisa sorriu para a cunhada. – Estamos indo para compras.

— Bem, eu também quero ir. – Ela foi engolida pelos braços de seu marido e sorriu de paixão com isso. – Bem, talvez eu prefira ficar nesses braços enquanto eu faço as compras.

— Ninguém vai te julgar por isso, amiga. – Elisa sorriu ao ver a cunhada sorrindo e longe do hospital. – Então, de quem eram as fotos?

— Minhas. – Ela sorriu. – Engraçado que eu me lembrava desse cara quando eu era menor. Ele sempre vinha em casa. Meus pais eram estranhos um com outro, mas sempre que ele estava por perto era como se ele os deixasse mais felizes.

— Bem, você sendo a filha dele era quase como uma obrigação deles serem civilizados. – Elisa sorriu. – Dito isso, Callen e você se tornaram adultos maravilhosos.

— Com você indo para o sexto filho em breve, eu posso dizer que vocês estão felizes. – Any sorriu. – Desculpe, eu não quis ser indiscreta.

— Nem se preocupe. – Elisa sorriu. – Callen vai surtar de amor. Ele sempre quis uma família grande e agora vai ter.

— E sem falar que estamos passando por isso juntas. – Any bebeu seu copo de suco de laranja e sorriu. – Quando você pretende contar?

— Talvez quando ele perceber que eu pedi suco ao invés de vinho. – Elisa olhou para Callen fazendo o pedido para ela. – Bem, acho que é agora.

— Eu gostaria de um hamburger duplo com bacon e maionese extra, um milkshake de frutas vermelhas e um copo de suco... – Ele parou, tentando entender o que estava rolando. – Oh, cara.

— Um ponto para o suco. – Elisa sorriu para Callen, que ficou sem fala.

— É por isso que viemos aqui? – Any deu uma mordida no hamburguer dela e gemeu de prazer. – Cara, que saudades disso.

Sam parou de comer e olhou para sua garota. Era bom estar com uma mulher que não tinha problemas para comer e ao menos, tinha uma regra de nunca se empanturrar.

— Escute, eu nem fazia ideia que aqui dava para comprar vinho. – Sam foi direto. – Acho que agora é comercialmente vendido.

— O vinho daqui vem direto da capital do vinho brasileira. – Elisa sorriu. – A empresa é de brasileiros então, viva ao vinho.

Callen chegou com a bandeja de Elisa e sorriu para ela, quase caindo da cadeira ao olhar para ela.

— Finalmente entendeu as dicas, hum? – Elisa bebeu um gole de seu suco. – Pronto para o sexto filho?

— Bem, eu se pudesse teria 20 filhos com você. – Callen a beijou e viu Any e Sam se levantarem. – Aonde vão?

— Deixar o casal se beijar à vontade. – Any sorriu. – E de qualquer jeito, eu quero mimar esse bebê.

Sam sorriu, deixando Any o conduzir e segurando as sacolas de compra dela assim que eles iam de loja a loja.

Sete meses depois...

Any estava deitada na mesa de operações. A pequena menina dela e de Sam estava vindo ao mundo.

Em outra sala, Elisa estava dando à luz também. Embora essa sala fosse menos de risadas e mais gritos por perto da juíza.

— Você tinha que comprar um berço de bazar de garagem, não é Grisha? – Elisa empurrou mais uma vez. – E agora nossa casa tem cupins.

— Eles disseram que ele estava bom. – Ele sentiu um soco no braço e suspirou. – Está tudo bem, Lise. Eu o queimei de qualquer forma e conseguimos arrumar o piso da casa.

Any estava sorrindo enquanto Sam segurava sua mão. Logo um choro alto de bebê foi ouvido e então, uma pequena garotinha foi colocada na frente dela.

Era uma combinação perfeita de Sam e dela.

— Eu não acredito que ela esteja aqui. – Any sorriu para a menina. – Bem-vinda, Clara Mary.

— Eu achei lindo o fato que você deu o nome da sua mãe. – Sam traçou o rosto da filha recém nascida e deixou as lágrimas caírem. – Eu te amo demais.

— Eu também, mas desculpe se eu amo mais ela. – Any brincou com ele, mas viu um sorriso vindo dele.

— Sinceramente, eu a amo mais que a mim mesmo. – Sam beijou Any e ouviu um segundo choro vindo de outra sala. – Acho que Grisha virou pai novamente.

Callen segurava o filho e a filha em seus braços. Aparentemente, houve alguma surpresa em ver um segundo bebê saindo e depois de entregar ambos para uma enfermeira, ele deu um passo e desmaiou no chão.

— O rapaz não desmaia vendo cenas de crime violentas, mas desmaia quando os filhos nascem. – Elisa revirou os olhos. – Esse é o meu marido.

Houve alguns risos e duas enfermeiras foram ajudar Callen. Aparentemente, o rapaz se esqueceu de comer e junto a emoção de ter tido gêmeos. Tudo acabou junto.

—  Bem, agora que temos bebês para cuidar... – Sam deu um sorriso para Callen. – Acho que você poderia autorizar uns dias de folga, certo, chefe?

— Eu com certeza estou autorizando. – Callen sorriu. – Um dos poucos prazeres de ser chefe.

— Você sabe que gosta de dar bronca diretamente ao secretário quando ele pisa na bola. – Sam deu um copo de refrigerante. – E se eu não te ajudar, Any me bate. Então não vai desmaiar, está certo?

— Nem sei se quero desobedecer a minha irmã e minha esposa. – Callen olhou para as duas garotas adormecidas. – Dá para acreditar que elas duas tiveram filhos no mesmo dia?

— Não, e já aviso que se fizermos festas, a gente faz todas juntas. – Sam deu um olhar dizendo que era brincadeira.

— Estou contando com isso. – Callen sorriu para essa ideia. – Acho que nossos amigos querem entrar.

O quarto logo foi tomado por balões, bandeirinhas de parabéns e flores.

Pen entregou uma mantinha cor de rosa para Sam, mantendo a tradição da família Rossi. Afinal de contas, agora ele e Any faziam parte dela com toda a força.


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