Aelysia e Rogi se entreolharam, desconfiados de uma possível aleivosia. João, porém, exibiu um sorrisinho em meio à barba volumosa.

— Eu gosto de informações, garoto. 

A criança sorriu de volta.

— Por um preço justo, é claro. 

Rogi suspirou.

— Desembucha, pivete.

— Sabe, tenho amigos que foram presos... Injustamente — Acrescentou rapidamente — no posto da guarda logo ali. É simples: vocês ajudam e eu… Desembucho.

— Se for mentira... — Os olhos de Rogi brilharam em fogo-vivo. — Considere-se um garoto morto.

— Desnecessário. — Aelysia resmungou, após se afastarem.

— O plano?

— Não precisamos, João. — Disse Rogi — São apenas crianças, vai ser mole, mole, como mingau de patáti.