Com a aprovação de Kerp, continuamos o trajeto, ignorando o abrigo.

Seguimos oeste, sem olhar para trás. Carregávamos conosco apenas nossas malas e a esperança de termos tomado a decisão correta.

À noite, enquanto montávamos o acampamento, Kerp tentou comunicar-se comigo. Suas palavras, apesar de indecifráveis, pareciam carregar satisfação. Colocou a mão em seu peito, apontou para mim, e repetiu apenas uma, lentamente: yeshtar.

Yeshtar, repeti.

Seus olhos brilharam ao ouvir-me falando sua língua. Dessa vez, ao observá-los, não senti qualquer inquietação. 

Uma opsimatia injustificada surgia aos poucos. Não sabia porque, mas passei a querer aprender um pouco de seu idioma.