Reflexões daqui e de lá... escrita por Paloma Her


Capítulo 9
9. O que é o amor?


Notas iniciais do capítulo

Mas, o amor não é nada disso, pois ele é algo indefinido, que existe desde o inicio da criação, quando os primeiros espíritos femininos e masculinos nasceram e se apaixonaram uns com os outros. E é claro que Deus fazia parte daquela turma, e para quem acredita que ele é o primeiro ser universal, vamos supor que ele é o pai, ou o avô de todos esses espíritos. Concluindo, o amor não se encontra na massa encefálica, ele está no espirito.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/810350/chapter/9

 

O que é o amor? Se perguntarmos para um psicólogo o que é o amor ele nos dirá que ele é um “sentimento”. E ele também nos dirá que esse sentimento nos provoca: - “sensações e emoções”. E, além disso, saberemos que essas três coisas, sentimentos, sensações e emoções nos provocará um “comportamento”.

Todos os estudantes de psicologia, ou, psiquiatria, estudam o que é que são as emoções, sensações e comportamentos, muito analiticamente, minuciosamente. E também eles aprenderão, que essas três coisas estão ligadas e localizadas à massa encefálica. Inclusive, existe a hipótese, que um alienado é assim por causa de danos cerebrais. E possivelmente, num futuro distante poderemos transformar um psicopata numa pessoa normal através de uma cirurgia.

Mas, o amor não é nada disso, pois ele é algo indefinido, que existe desde o inicio da criação, quando os primeiros espíritos femininos e masculinos nasceram e se apaixonaram uns com os outros. E é claro que Deus fazia parte daquela turma, e para quem acredita que ele é o primeiro ser universal, vamos supor que ele é o pai, ou o avô de todos esses espíritos. Concluindo, o amor não se encontra na massa encefálica, ele está no espirito. Está nesse ser fumarento, que entra no útero de uma mulher, e que na quinta semana de gestação se funde com o embrião. E é esse espirito que definirá o que seremos durante nossa vida, pois ele traz consigo todas as emoções, sensações e comportamentos da vida anterior.

Analisando o que é o amor, do ponto de vista espiritual, ele seria um sentimento que tem “tamanho, tempo e intensidade”. Quer disser, poderemos ter um grande amor, ou, um amor mexeruco. Amaremos alguém por um período longo de nossa existência, ou, por algumas horas. E amaremos loucamente, com muita intensidade, ou, só com um pouquinho.  

Também há amores diferenciados. Existe o amor carnal, o amor espiritual, o amor fraternal, o amor filial, o amor eterno, como o amor aos vizinhos, aos amigos, aos desconhecidos, amor a Terra, aos animaizinhos, às plantas, ao céu, ao mar, enfim. E cada um deles terá sua intensidade, seu tamanho e seu tempo.

Exemplo: “Amaremos intensamente” os nossos pais, ou, não. Também poderemos continuar amando-os após a morte e chorar cada vez que temos lindas lembranças do nosso passado junto deles. Essa intensidade de amor filial nos fará cuidar deles até o último suspiro com dedicação e boa vontade. Mas, se ama-los só um pouquinho, nunca cuidaremos deles e deixaremos que morram um asilo em médio da solidão e do sofrimento. O mesmo vale para um namoro. Ou amamos intensamente o “outro”, ou, apenas insuficientemente.

“O tamanho” do nosso amor será definido pelo nosso corpo. Ele pode ser pequeno, localizado no coração (pois é ali que descansa a partícula universal que vem de nossa existência espiritual) ou, ele abarcará o corpo todo. Também ele pode ser tão grande que sairá de nosso corpo, para atingir com sua energia a todos em redor. Só com um toque de mãos, os indivíduos de coração gigante poderão amar qualquer um, pois seu amor se expandirá para todos os lados. Cada vez que um amor gigante abraça outro corpo, uma parte dessa energia amorosa ficará no outro. Um pouquinho. Mas, o amor é renovável. Ele pode dar energias amorosas para o mundo todo, sem nunca diminuir seu tamanhão, pois o amor só tem a capacidade de aumentar. Na medida em que envelhecemos, amadurecemos e nos tornamos mais sábios, o amor só tende a crescer. Não é por acaso que as pessoas ligadas as ONGs deste mundo são adultas, ou velhas. Agora, as damas que fazem “abortos”, possuem uma energia amorosa de 6,66cm de diâmetro, no máximo. Ou seja, menor do que seu próprio coração. O mesmo vale para qualquer assassino. O amor deles deve ser ainda menor, quem sabe ele tenha uns 3,33cm de circunferência.

“O tempo” que amaremos alguém já é mais complicado, pois assim como amamos também somos amados, ou, não. E a falta de amor nos provocará o maior sofrimento do mundo. Nada é mais dolorido do que amar e não ser correspondido. O espirito maltratado sentirá punhais entrando do peito, ou flechas, ou socos, cada vez que o ser amado o desprezar e for embora. Aliás, a parada cardíaca fulminante acontece geralmente nestes casos. Mas, porém, se a separação dos amantes é por causa de morte, a dor será de segundo grau, mais suportável, pois o viúvo continuara amando o falecido e ele seguirá sendo amado desde o outro lado da vida. E após a morte, o viúvo reencontrara seu grande amor, eles continuarão apaixonados na espiritualidade e no futuro se reencontrarão numa outra existência para continuarem a ser felizes. É o que se chama de “amor eterno”, cujo tempo é infinito, pois nem a vida nem a morte o destruirão.

Os amantes que se adoram desde a juventude até a velhice, com um amor imensurável e do tamanho da Terra, serão unidos pelo mundo espiritual com um cordão prateado, para que se reencontrem nas existências futuras. Desta forma, eles nunca serão felizes com os outros, eles só serão felizes no dia em que se reencontrarem em alguma encarnação. Por quê? Porque um amor intenso e enorme tem a capacidade de se alargar e penetrar no outro corpo. Eles expandem a energia amorosa para além do próprio corpo, até atingir o outro, para assim eles fundirem suas almas. Para formar o que se chama de “um corpo só”. E eles serão felizes pela eternidade.

Infelizmente, o “amor carnal”, que é ocasional, dificulta muito que o “amor eterno” e infinito floresça. E nos tempos modernos, esse tipo de amor se expande tenebrosamente, e está ocupando o primeiro lugar entre os sentimentos e comportamentos humanos. A indústria de objetos sexuais nunca vendeu tantos aparelhos. Com eles as pessoas desfrutam do amor carnal em frente a um programa pornográfico na televisão, ou, frequentarão uma festa, em cujo lugar farão amor com mais de uma pessoa. E com essas práticas, quem adora fazer sexo carnal em bacanais, ou na prática do amor solitário, nunca conseguirá amar “o outro” por mais de algumas horas. Ou, um dia. Ou, um mês.

Cada vez que um casal faz um divorcio, é porque o tempo do amor terminou, nunca foi um amor intenso e o tamanho dele era mínimo. O sentimento amoroso só ficava dentro do próprio indivíduo e jamais se expandiu para atingir o ser amado no seu corpo.

 No amor aos desconhecidos, ou, aos animaizinhos, ou a mãe Terra, acontecerá à mesma coisa. A pessoa que tem no corpo um amor pequeno, só conseguirá amar a si mesma e não amará com intensidade nada, nem a ninguém. E todas suas afeições serão de curta duração.

Como existe a lei do “livre arbítrio” não há corretivo para quem despreza o amor intenso, duradouro e abissal. Apenas eles nunca saberão o que carrega consigo esse tipo de amor forte, longo e grandioso. Não saberão da felicidade que ele impregna em si próprio. O que ele faz dentro do próprio corpo. E muito menos o que acontece no futuro desses  seres apaixonados que o sentem.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Cada vez que um casal faz um divorcio, é porque o tempo do amor terminou, nunca foi um amor intenso e o tamanho dele era mínimo. O sentimento amoroso só ficava dentro do próprio indivíduo e jamais se expandiu para atingir o ser amado no seu corpo.
No amor aos desconhecidos, ou, aos animaizinhos, ou a mãe Terra, acontecerá à mesma coisa. A pessoa que tem no corpo um amor pequeno, só conseguirá amar a si mesma e não amará com intensidade nada, nem a ninguém. E todas suas afeições serão de curta duração.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Reflexões daqui e de lá..." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.