Reflexões daqui e de lá... escrita por Paloma Her


Capítulo 11
11. Fome e obesidade


Notas iniciais do capítulo

No episódio dos famintos o problema seria social, pois as comunidades miseráveis são desamparadas pelo poder público. Os governantes preferem gastar o erário nacional com armamentos para fazer guerras com seus vizinhos. Agora, legislar sobre como alimentar o povo, é algo que não entra nos gastos públicos.



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O sobrepeso das pessoas que mal conseguem se movimentar, sair da cama, caminhar pelas ruas e namorar (pois pesam muitos quilos),  é uma epidemia tão cruel quanto à fome que mata milhões de pessoas.

No episódio dos famintos o problema seria social, pois as comunidades miseráveis são desamparadas pelo poder público. Os governantes preferem gastar o erário nacional com armamentos para fazer guerras com seus vizinhos. Agora, legislar sobre como alimentar o povo, é algo que não entra nos gastos públicos. Brasil é um dos poucos países que entrega um salario família para os necessitados. Aliás, ele se destaca no mundo por esse motivo. Além do mais, possuía o SUS, que  também seria uma raridade pelo mundo afora.

 Já o caso da obesidade mórbida o problema é individual, é de pessoas com graves problemas psíquicos. Pessoas que não tem outro motivo para ser feliz além do prazer que oferece uma boa mesa.

Mas, vamos colocar ambos os casos na reencarnação, pois os famintos de hoje serão os gordos do amanhã.

Quando uma criança morre de fome, ela não encontrará sossego, pois seu espírito vagará pela espiritualidade em busca de lixo para comer. Deambularão pelas ruas das cidades perto das mesas com sobras de alimentos, para abrir a boca com gula, sentindo o cheiro da comida, pois isso lhes produzirá certo conforto. Quando reencarnarem novamente, eles mamarão dos seios de suas mães de dia e de noite, com tanta ânsia, que causarão feridas aos seios, sangramentos e até infecções doloridas. Assim que começarem a comer, chorarão muito, pois eles só querem comer o tempo todo. E será o inicio de uma vida de gordo, se a família o alimentar com guloseimas. É bom saber que um faminto reencarnado come qualquer coisa, então dar-lhe frutas o dia todo é uma boa pedida, pois mastigarão felizes essas dietas saudáveis.

A fome é algo que dói tanto quanto qualquer ferida. Dói como uma cólica intestinal, ou como uma dor no fígado, ou nos rins. Mas, ser gordo é também muito dolorido. O excesso de peso gasta aquele ligamento que une ossos e músculos, entorta a coluna, aumenta a pressão arterial, logo se têm diabetes e doerá o corpo inteiro. Chegará o momento de caminhar pelas ruas da cidade com passos lentos e passará a observar a vida através de uma janela. E quando o gordo morrer, ele levará junto suas dores e sua imobilidade. Será um espírito deitado no chão, se lamentando, pois as dores se sentirão na espiritualidade. Ele terá dor no peito se morrer de parada cardíaca, dor nas pernas, nos braços, durante todo o tempo de morto.

Resumindo, para terminar com a gordura mórbida, temos que terminar primeiro com os famintos. Ou, fazer um programa social que alimente os famintos nos seus últimos dias de vida, para impedir que  se morra com essa sensação de fome e com essa dor terrível na boca do estômago. Deveríamos dar-lhe comida antes de morrer, para que viaje para a vida espiritual com um sorriso na boca e reencarne na próxima existência sem a ânsia desmedida de comer, comer e comer.

E, além do mais, realizar uma regressão as vidas passadas também seria uma boa empreitada. Fazer o gordo viajar para essa vida anterior de fome e desespero, para curar através da hipnose todas as magoas desse passado terrível.


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Notas finais do capítulo

A fome é algo que dói tanto quanto qualquer ferida. Dói como uma cólica intestinal, ou como uma dor no fígado, ou nos rins. Mas, ser gordo é também muito dolorido. O excesso de peso gasta os ligamentos que unem os ossos e os músculos, entorta a coluna, aumenta a pressão arterial, doerá o corpo inteiro ou ficará com diabetes..



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