Uma opinião de mãe sobre eles: são dois errados que fazem coisas erradas, mas eu amo os dois mesmo assim HAHAHAHAHA

Mas, brincadeiras a parte, muito obrigada a todos que chegaram até aqui ♥

Essa é uma história que habitava a minha mente há uns 10 anos, e depois de muitas e muitas e muitas e muitas modificações acabou resultando nisso que vocês acabaram de ler. A ideia original era MUITO diferente, mas também pudera né, eu tinha uns 13 anos. A versão original era uma songfic e a Penélope era uma mocinha bem padrão tentando conseguir a guarda do irmão (que estava vivo), e o Marcos não tinha uma filha. Basicamente tudo mudou, a única coisa que permaneceu foram os nomes deles.

Assim como todas as minhas histórias pós pandemia, acabou ganhando um teor mais forte de drama (sim, eu culpo a pandemia), mas acabei gostando bastante do resultado. Enfim, vamos lá falar dos meus queridos:

Eu vejo eles como duas pessoas muito apegadas uma a outra, e talvez não um apego muito saudável. Eles dois se encontraram em um momento complicado de vida e acabaram sendo uma espécie de tábua de salvação um pro outro, o que gerou todo esse apego. Eles se amam também? Claro que sim. Mas a gente não pode ignorar o quanto eles acabaram se magoando e magoando outras pessoas nesse processo (e muito longo processo, se a gente considerar que eles se conhecem em 2002 e a história termina em 2023). No fim deu tudo certo, mas bem que podia ter dado errado se fosse na vida real, né?

Gostei muito de poder mostrar as versões jovens e adultas deles, com as diferenças que a vida trouxe, mas sem que nenhum deles perdesse a essência. A Penélope foi muito inspirada na Rubi e na Teresa (hahahaha), mas o Marcos também não era um santo. Acho que eles se merecem, e eu não falo isso como uma ofensa. Foi um casal que se encaixava, sabe? Ela mais direta, ele mais tímido, ela mais abertamente louca e ele mais internamente louco, se é que isso faz sentido. Eu diria que o maior aprendizado deles foi o fato dela ser muito destemida, até demais, e ele ser uma pessoa muito acostumada a aguentar as coisas sem agir diretamente sobre elas. No fim, eu penso que eles acabaram aprendendo um com o outro: ela um pouco mais cautelosa e ele mais determinado, o que acabou gerando um equilibrio perfeito e necessário.

E sim, a Penélope era CAÓTICA, e em parte isso era a personalidade dela, mas em parte por tudo que ela passou. Fez muita coisa errada? Fez. Cometeu crimes? Cometeu. Mas vamos ser sinceros: ela pagou todos os pecados dela e ainda ficou com um pouquinho de crédito.

O Marcos também não era um santo, mas acho que por ele ser mais tranquilo e good vibes as pessoas acabaram deixando isso passar um pouco...

Eu acredito que se eles tivessem ficado juntos desde o começo (sem a separação na adolescência) teria dado tudo certo na vida deles do mesmo jeito. Uma vida mais tranquila, alguns filhos, muito amor. Um comercial de margarina, como a Penélope imaginou em um dos capítulos. De verdade, acho que teria dado certo já que assim os dois poderiam se afastar da vida que eles tinham e construir uma vida nova. Mas toda história precisa de drama, né? Hahahahahaha

Apesar de todo o drama, tivemos um final feliz (amém). Foi proposital que cada um tivesse uma filha e eles virassem uma família no final, achei condizente com o período da vida em que eles passaram separados, e claro que eu não deixaria a Mia ser criada pelo Louis, né. Os dois quebraram o ciclo de famílias ruins, e vão criar as filhas com muito amor, muito apoio e sem violência (física ou não). E a Mia ainda foi sortuda de ter uma irmã mais velha babona que adora ela ♥

Muito, muito obrigada a todos que chegaram até aqui! Espero que a gente se vejo de novo em breve com uma nova história ;)