CAPÍTULO 27

Nathan acabou dormindo novamente com sua esposa nos braços; A respiração suave em seu peito, fazia com que ele relaxasse cada vez mais.
Há muitos anos que ele não descansava tão bem. O perfume de lavando que saia daquele cabelo, o inebriava, fazendo ter lindos sonhos com sua família. Era magnifico essa expressão… família, minha família. Ele agora era pai de duas lindas crianças e tinha uma belíssima esposa. Eles juntos, iriam resolver todos os problemas, um por um, até que não restasse mais nada a incomodá-los.
Elizabeth virou seu corpo, se aninhando em seus braços. Precisava ficar totalmente imóvel, ele não queria que ela se sentisse mal, por estarem juntos assim. Mas aquilo era uma tentação, e ele acabou não resistindo e deitou em seu lado, segurando durante a noite em seus braços. Por dois longos anos, amou aquela mulher e lutou algumas vezes por seu amor, mesmo que ele não soubesse como expressar, ele tentou… e agora a tinha em seus braços na mesma cama, corpo colado ao seu, sua respiração em seu corpo, e aquilo o deixava louco. Mas tudo seria no seu tempo. Por enquanto, ele iria aproveitar cada segundo de sua esposa ali naquele momento. Ele sentia –se como um bêbado naquele momento, sua mente estava metade dormindo e metade aproveitando daquele prazer, foi quando a porta se abriu... Nathan, com os olhos fechados, ficou em alerta. Ele sentiu a risada do pequeno Jack e ouviu seus passos correndo, e Alien correndo atrás do pequeno... O menino chegou próximo à cama e pluf...
Como um passarinho, ele voou longe...
Um enorme pulo ele deu. Alien seguiu tentou pegar. Mas ela não conseguiu, pois, aquele ato a pegou desprevenida. Quem imaginaria que ele pularia assim na cama.
Nathan, como era ágil, mesmo deitado com Elizabeth em seus braços, com uma de suas enormes mãos conseguiu pegar o menino ainda no ar, antes que atingisse sua mãe. O pequeno menino dava gargalhadas, enquanto Alien e Nathan estavam pálidos e petrificados, pois sabiam das consequências caso ele caísse em cima de sua mãe que ainda restabelecia.
Mas foi, quando Elizabeth abriu os olhos e sorriu para seu filho;
— Bom dia, para você também meu pequeno Jack. E levantando suas mãos, ajudou Nathan a abaixá-lo. Nathan, não deixo que ela o carregasse, mas colocou o pequeno em seu próprio peito, onde ele o dominaria com um braço sem precisar soltar sua esposa. Se as crianças sentiam falta dela, ele sentia o dobro.
Ele explicou para o pequeno Jack, que a mamãe estava doente e que por isso, não poderia pular sobre ela, daquela forma.
Alien abraçou Elizabeth e chorava de emoção. Ela a chamou de mãe pela primeira Elizabeth praticamente se derreteu, quando ouviu aquelas palavras.
As crianças foram se trocar, enquanto ele explicava a rotina que havia colocado na casa, e explicou que se lembrou de várias coisas que ela já havia falado ou demonstrado, por isso conseguiu cuidar das crianças. Falou de todos os amigos, a ajuda e compreensão de todos. Ela ficou vermelha, e quis saber quem estava lhe dando banho, e foi quando teve de lhe contar que Faith e Rose, mas que no dia da cirurgia eu e Carson, que tivemos de trocá-la, pois sangrava muito. Ela tinha seu rosto todo vermelho, nunca sentiu tanta vergonha assim e Nathan também não era diferente dela, mas ele falou:
Eu nunca iria me aproveitar de você ou da situação, meu amor.
— Eu sei, Nathan... é só que eu...
— Eu também sei Elizabeth. O único homem que você esteve foi Jack. É uma situação estranha, tanto para você quanto para mim. Não foi assim, que pensei em nosso casamento Lizbeth… mas, no fundo, estou feliz por estar aqui pertinho de você.
— Mas, Nathan! Elizabeth abaixou a cabeça e continuou a falar.
— Eu... me desculpe... eu só estou com vergonha de você ter me visto. Nós nunca conversamos sobre isso; mas eu imagino o choque que você deve ter tido ao me ver sem roupa. Eu já tive um filho, e meu corpo não é como de uma moça, com quem um homem gostaria de estar ou de ver. Eu sinto muito Nathan. Realmente me desculpe. Ela tinha os olhos marejados de lagrimas.
Nathan estava de boca aberta, ao perceber que sua esposa, estava assim por vergonha;
“O que ela estava pensando? Ela era a mulher, mais linda que ele já havia visto. ”