Através de Robert escrita por HEILA HANS SHEFTER


Capítulo 16
Me perdoe




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/810225/chapter/16

ME PERDOE... CAPITULO 15

— Aí, tio Nathan, quando eu e Robert, ouvimos a conversa, ficamos muito sentido com aquilo. Eu até falei com Robert, que se fosse para vê-la feliz e com seus amigos da cidade, que eu não importava, se você quisesse ir embora. Eu não gostava de te ver infeliz, mas tio Nathan, eu faria qualquer coisa para ver a senhora thorton feliz, porque ela já havia perdido muita coisa na vida. Mas tio, o Robert me abraçou, quando eu estava chorando, ele disse que iria resolver tudo, que não gostava de me ver chorando e não queria me ver magoada, e que ele iria dar um jeito de vocês dois fazerem as pazes e bolou um plano.
— O que foi que vocês fizeram?
— Uns dias depois, nós a deixamos lá corrigindo as provas. Ai, eu chamei você e disse que havia problemas nas escolas, que você precisava ir lá correndo, porque ela precisava de você. Era um fim de tarde, os alunos todos já tinham saído há muito tempo, quando você chegou, nós trancamos porta.
— Então foram vocês?
Alien olhou para os pés envergonhada e continuou:
— Depois, nós soltamos os três ratinhos que pegamos na árvore. Robert lembrava, de uma vez que um aluno, havia levado uma cobra para a sala de aula, era para assustar um novo mineiro, que estava interessado em sua mãe viúva, só que no meio da aula a cobra resolveu sair do saco, todos subiram em cima das cadeiras gritando, e a senhora Thorton subiu em cima de sua mesa. O mountie Jack ouviu e correu, pegou a cobra e levou para a delegacia e quando retornou à sala, teve de tirar um por um de cima da cadeira porque as meninas travaram, inclusive a senhora Thatcher, na época era seu nome, Robert disse que ela congelou de pavor e só desceu, porque o mountie Jack garantiu que nada tinha ali, e a retirou do salão do bar onde dava aula no colo. Sabe tio, eu já sabia sobre o medo dela de ratos, parece que um amigo de infância, sempre a assustava com ratos, e até chegou a prendê-la no porão com ratos, aí tivemos a ideia de te fazer o herói dela, igual no caso da cobra. E o resto você já sabe. Os ratos apareceram, ela pulou em cima da mesa na sua frente, as portas trancadas, ela gritando, até que você a acalmou. E depois você a tirando lá de dentro no colo, realmente tio, foi a coisa mais romântica que eu já vi, até que vimos que ela estava muito pálida e suas pernas moles, e parecia que seu corpo não respondia ao seu comando. Mas ao menos vocês, voltaram a conversar o básico. Infelizmente, levou esse ano todo para vocês se assumirem. Mas tio, agora vocês estão juntos, eu preciso contar a ela, não conseguirei olhar para ela, sem que a verdade prevaleça entre nós. E se ela passar a me odiar? E se ela, não me quiser mais por perto devido minhas ações?
— Filha; Eu sabia que tinha magoado Elizabeth de mais, só descobri a quanto, quando você me contou. Eu sei que você e Robert, só estavam tentando nos reconciliar. Foi muito bem-planejado e deu certo, mas Alien as consequências poderiam ser desastrosa, como ela ficou sem cor, poderia ter feito ela desmaiar, e como ela não conseguia andar, suas pernas eram feitas de gelatina, como mountie eu nunca havia visto alguém reagir, assim de medo, aquilo é o que chamam de pavor.
— Ela não vai me perdoar, não é tio Nathan?
— Acho, que ela pode ficar chateada, sim; mas ela tem um bom coração e acabara perdoando você e Robert. Acho que vocês dois, deveriam falar com ela em sua casa amanhã e os dois juntos. O que você acha?
— Combinado tio. Eu vou deitar. Disse Alien desanimada ao levantar do sofá.
Nathan, percebendo o dilema, levantou, abraçou a menina, agradeceu por seus conselhos, por sua ajuda para reconciliar com Elizabeth e por se arriscar por ele. E beijando sua testa, disse que ficaria tudo bem.
Nathan, teve uma noite maravilhosa, entre beijos e abraços de Elizabeth, que durante todo o seu sonho, invadiram sua noite.
Quando o dia clareou, ele foi preparado para sua ronda, quando ao longe viu sargento com Elizabeth. Estranho era muito cedo para que eles cavalgassem, e, além disso, todos sabiam que ela odiava acordar cedo, e hoje em pleno sábado seria seu dia descanso. Subindo em Newton, ele foi em direção a ela, ele sabia que Elizabeth estava indo para seu terreno.
Quando lá chegou, Nathan a viu correndo atrás de pequeno Jack brincando de pega-pega, era uma cena linda, os dois correndo e rindo. Ela estava relaxada, seus cabelos agora todo solto, ela tinha um cabelo acobreado e longo que caiam em forma de cascata em suas costas, enquanto seu filho era totalmente loirinho como um anjinho. Como amava aqueles dois. Nathan desceu de seu cavalo, o amarrou com sargent, e foi em direção aos dois. Pequeno Jack, quando o viu, saiu correndo o mais rápido que conseguia, para seus três anos, sendo erguido e abraçado por seu mountie favorito.
Após muito brincarem, eles lancharam um belo cafe da manhã, que ela havia preparado para o piquenique, e assim Nathan resolveu contar toda a história de Robert e Alien e o que eles fizeram, deixando bem claro que a noite, eles iriam confessar a ela.
Elizabeth sorriu, mas Nathan viu algo nos olhos dela.
— Não acredito, Elizabeth? Você sabia de tudo?
Ela balançou a cabeça concordando, e explicou a ele, que os viu chorando e se lamentando, após se assustarem, quando a viram tão mal.
— Eu tive dó deles, mas sei que precisava deixar a consciência deles dizer o que é certo e errado...
— Como eu não vi isso?
— Nathan, eu sou a professora deles, eu fico com eles, muito mais do que vocês pais; tenho a obrigação de conhecer cada um deles e saber quando não estão bem, ou quando algo os incomoda.
Nathan olhou para o lado, e viu o pequeno Jack, brincando distraído, e aproveitando o momento, a puxou e a beijou profundamente, um beijo apaixonado, que fazia sua boca dançar na dela e quando ela abriu os lábios e suas línguas se encostaram, sentindo seu calor, e sua umidade, aquele gostinho de cafe, fez o sangue de Nathan ferver, e ele acabou aprofundando ainda mais aquele beijo; ele queria sentir ela todinha, Elizabeth já estava com seu corpo tão próximo, que parte do seu corpo encostava no peito de Nathan. Se afastando a procura de ar, as testas encostadas, ele ouviu o gemido dela baixinho, como se tivesse perdido algo. Um sorriso brotou nos lábios de Nathan, era maravilhoso saber que ela, também sentia a mesma paixão, e o mesmo desejo incontrolável, como ele estava sentindo.
— Hum, Nathan! Eu poderia me acostumar com esses beijos, todas as manhas.
— Então, minha Lizbeth! Casa-se comigo?
E chegando perto de seu ouvido, ele falou com sua voz rouca, cheia de desejo:
— E eu Lizbeth, meu amor, posso me acostumar a ter esses beijos, todas as noites. Eu quero você Elizabeth Thorton! Eu amo você...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!