Era Uma Vez... Uma Ilusão escrita por Landgraf Hulse


Capítulo 25
24. Uma princesa deve sorrir enquanto estiverem olhando para ela, e, fracamente, todos estão olhando para mim.


Notas iniciais do capítulo

* Olá! Há quanto tempo, não? Em minha defesa, eu estava descansando e finalizando o sucessor desse romance, que está emocionante, diga-se de passagem. Eu também queria voltar a postar com uma frente maior de capítulos prontos, tanto que hoje, o dia que estou programando esse capítulo, é 11 de janeiro.

* Também tenho uma segunda coisa para dizer, que é mais um "momento desabafo". Então, gente... eu flopei hahaha... Mas é verdade, "Era Uma Vez... Uma Ilusão" é, até agora, o meu maior fracasso, não em visualizações, claro, mas não só de visualizações vive o homem. Isso me desanimou bastante, não vou nem dizer "um pouco" porque seria mentira. Então eu decidi começar o meu "Plano Flopei": que se resume a postar o máximo de capítulos possíveis na semana, dois, para assim acabar logo com a história. É a melhor opção, afinal acabará por chamar alguma atenção e, quando acabar, eu poderei dar mais atenção ao que realmente está dando resultados.

* De qualquer forma, aproveitem o capítulo.



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05|06|1803 Tudor House, Londres

O salão de bailes da Tudor House estava vastamente decorado com flores, rosas das mais diversas cores e estátuas de figuras greco-romanas. As risadas de alegria e diversão, talvez os primeiros resultados do champagne, ecoavam altamente pelo salão, embora fossem facilmente superadas pelo som dos músicos tocando e dos pares dançando o Scotch Reels.

Girando pelo salão e trocando de pares em pequenos pulos, os dançarinos eram liderados pelo príncipe de Niedersieg e a princesa Augusta. Era, acima de tudo, uma grande diversão, tanto que Richard não parava de sorrir e achar graça, embora também estivesse muito ofegante.

Dançar era uma alegria; divertia a alma e ainda distraia das tristezas da vida. Apesar de que... trocando novamente de par, o príncipe deixou tremer o sorriso ao passar por Augusta; ele não estava com Cathrine, então a alegria não era plena. Eles, porém, continuaram pulando, girando e trocando, até que voltaram ao pares do começo e... acabou.

— Fico muito grato que chegou ao fim; eu já estava perdendo o fôlego — Richard comentou ao conduzir Augusta pelo salão, mesmo que ganhando apenas um diminuto sorriso como resposta. Não era surpreendente, mas ele ainda tentou: — Minha princesa dançou divinamente.

— E meu príncipe também, logicamente. — O tom de Augusta foi educado, mas ela sequer olhou para ele. Richard voltou-se para frente e tentou suspirar... mas ela o fez primeiro. — Graças a Deus acabou; odeio todos esses toques!

O sorriso calmo de Richard sequer tremeu com essas palavras, afinal não era nada de novo. Qualquer um que tivesse algum tipo de convivência com a família real perceberia os modos introvertidos da princesa Augusta ao lidar com pessoas de fora, e isso começava com o toque. Lembrava tanto Cathrine.

A lembrança da esposa foi o suficiente para fazê-lo sorrir mais ainda, agora desejando muito vê-la novamente... o que ele logo fez. Cathrine estava parada perto da entrada, séria e com uma expressão que beirava a desconforto pela solidão, até que ela sorriu ao ver Richard se aproximando.

— Você não faz ideia da tortura que foram esses minutos, Cathrine! Odeio ficar longe de você — Richard, soltando Augusta, exclamou aproximando-se da esposa e, encarando-a fixamente, dando um leve beijo na mão dela. — Queria tanto dançar com você.

— Não é adequado marido e esposa dançarem juntos, você sabe disso. — Mesmo com um doce sorriso, Cathrine negou e afastou a mão dele.

— Mas seria muito melhor que ficar sozinha. — Coisa que Cathrine visivelmente odiava. Mas a marquesa não respondeu, fazendo Richard passar a mão no cabelo e suspirar. — Você ao menos poderia ter dançado com outra...

— Prefiro ficar sozinha a dançar com... essas pessoas. — Era palpável o desgosto nessa última parte. O marquês riu divertido com essa, embora ela ainda tenha acrescentado com timidez: — Não foi de tudo ruim, estou garantindo que nenhuma dama solteira fique sem dançar.

Mesmo? Richard negou com ceticismo, embora com uma grande vontade de rir. Cathrine, com certeza, nunca iria se acostumar a essa vida social. Porém, antes que o marquês e a marquesa pudessem continuar conversando, a princesa Augusta os fez lembrar da presença dela:

— Falando em dama solteira, onde estão minhas irmãs, e a rainha também, claro? — A marquesa negou para Augusta, que respirou fundo e olhou para trás. — Com licença, então.

Dito isso, Augusta fez uma mesura e saiu atrás da mãe e irmãs. Era uma pena o rei não estar presente, mas a guerra com a França havia recomeçado, então nada poderia ser feito. Robert suspirou e virou-se à esposa.

— E Robert? Lembro que ele estava com você e as princesas Mary e Sophia. — Isso antes da música começar e Richard sair para dançar com Augusta. Mas Cathrine deu os ombros, fazendo o marquês bufar. — Contanto que ele não cause nenhum problema, não dou a mínima importância para onde ele esteja.

— Isso soou um pouco frio, sabia? — Richard franziu o cenho com essa observação de Cathrine, que então sorriu provocativa e, abrindo o leque, continuou: — Mas temos coisas mais importantes para lidar, então tudo bem.

— Exatamente, temos essa "festa de casamento" para suportar — ele respondeu irônico e, sorrindo forçadamente, virou-se em direção ao salão. — É um absurdo sermos obrigados a fazer um baile em comemoração a... essa coisa!

— A aliança que um casamento proporciona sempre deve ser comemorada — Cathrine respondeu como uma princesa conformada, e suspirou —, mesmo quando não tão agradável assim.

Cumprir o dever era a principal preocupação de qualquer realeza, seja qual fosse esse dever. E sacrifícios também faziam parte desse dever, porque sentimentos e preferências pessoais... tudo era egoísmo. Esses pensamentos foram o suficiente para fazer Richard suspirar tristemente e negar.

— Só espero que isso acabe logo, e também que Mary não sofra mais do que pode suportar. — A voz dele saiu incrivelmente receosa, mais até do que Richard queria mostrar. Porém ele rapidamente franziu o cenho e perguntou a esposa: — Quando ela chegará?

Não tardou muito, na verdade, no mesmo instante que Cathrine abriu a boca para responder, o arauto na entrada do salão, não muito distante deles, chamou a atenção de todos com algumas batidas no chão. Com isso os músicos pararam de tocar e os dançarinos de dançar, a atenção voltou-se à entrada. O arauto anunciou, então:

— Sua Alteza Sereníssima, a princesa Mary de Niedersieg! — as portas duplas do salão foram abertas e a princesa entrou...

Os nobres, aristocratas e diplomatas imediatamente curvaram-se em homenagem à princesa, uma ação dificilmente seguida pela realeza presente. Mary então parou, fazendo Richard voltar a razão e caminhou vagarosamente na direção dela... sorrindo tão amplamente que doía.

Richard, apesar de tudo, estava muito orgulhoso da irmã caçula. Mary, usando um vestido prateado e tendo o cabelo enfeitado com diamantes e renda de Bruxelas, parecia mais que uma noiva... era a imagem de uma mulher preparada para ocupar a segunda posição de maior destaque para uma consorte europeia: a de imperatriz da Rússia!

Chegando em frente da irmã, o marquês estendeu uma mão e, fazendo uma mesura, a princesa aceitou. As mesuras acabaram e os dois adentraram mais ainda no salão; o objetivo era unicamente um, embora a exposição também o englobasse. Logo a rainha, ao lado do duque de Sussex e das três princesas mais velhas, apareceu.

— Mary, digo desde já que você está impressionante! — Richard, sempre olhando para frente, sussurrou com um terno sorriso. — Você é a primeira desde mamãe que brilha mais que esses diamantes.

— Talvez porque eu esteja mais alemã que inglesa, mas obrigada. — Mary se referia ao fato de estar muito "enfeitada", longe da modéstia inglesa? A princesa, porém, sorriu mais amplamente ainda. — Sinto que essa noite será a mais especial da minha vida.

— Creio que seja a última da sua vida. — As palavras de Richard saíram muito mais infelizes. Porém eles chegaram em frente a rainha e fizeram uma leve mesura. Então o marquês "expôs" a irmã. — Ela não está magnífica, minha rainha?

— Digna o suficiente para ocupar a posição para qual nasceu destinada a ocupar. — A rainha sorriu satisfeita e fitou o filho. — Augustus, dance o cotilhão com a grã-duquesa.

O marquês imediatamente franziu o cenho com essa última parte; a rainha chamou Mary de... grã-duquesa? Mas Mary... de qualquer forma, o duque de Sussex estendeu uma mão a Mary, que aceitou e os dois foram para o centro do salão. Os músicos voltaram a tocar e as conversas reiniciaram.

— Minha irmã ainda não casou, senhora — assim que o cotilhão começou, Richard lembrou a rainha, que permaneceu impassível. Então ele acrescentou: — Mary não é a grã-duquesa Maria, não ainda.

— De fato, ela não é... ainda, mas logo será. Lembre-se que amanhã Mary partirá para a Rússia — respondendo tão calma quanto fria, a rainha calou Richard. Até que ela virou-se às filhas. — Onde estão Sophia e Amélia?

— Onde está Robert? — e Cathrine também acrescentou atrás do marido.

Ambos as perguntas ganharam um dar de ombros como resposta. Mas a atenção estava constantemente na princesa Mary de Niedersieg, tanto que o resto era praticamente esquecido.

*****

O que faz uma mulher deixar de ser virgem e pura? Para a sociedade bastava um simples toque ou beijo para destruir uma mulher. Enquanto os mais corajosos diziam que apenas o sexo tirava a virgindade, e Sophia concordava com esse último pensamento... mas ela não era virgem, então que importância tinha?

Sentada numa mesa com as pernas amplamente abertas, Sophia ria e gemia ao sentir a língua de Robert explorando cada ponto excitante do interior dela. E o fato de Robert estar nu, ora tocando ela e ora se tocando, era tão excitante que... ela gemeu altamente chegando no orgasmo, tanto que deitou na mesa.

— Não, mas já!? Eu não posso permitir uma coisa dessas, simplesmente não posso — Robert exclamou fazendo Sophia sentar-se novamente e, tirando o vestido dela, começou a beijá-la. — Viciado, Sophia; estou completamente viciado por você!

Nenhuma resposta foi dada por Sophia, ela apenas riu e... deu um gritinho ao perceber Robert a levantando e levando pela sala. Mas o que…!? Rindo confusamente, a princesa só se acalmou quando foi sentada delicadamente num tapete no meio da sala, embora Robert tenha ficado em pé...

— Você ama se exibir, não é mesmo? — Sophia, tendo uma perfeita visão de toda a glória de Robert, duro, grosso e muito vistoso, provocou tocando na cabeça dele.

— Oh Sophia, não é questão de me exibir, apesar de eu ser lindo. — Robert tremeu com o toque dela, mas não o suficiente, já que ele flexionou os músculos antes de acrescentar: — É só que tudo fica muito apertado, quente e molhado nesses momentos, eu não gosto disso.

— Mesmo? Eu também tenho uma coisa que não gosto, sabe qual é? — Hipnotizado com Sophia descendo vagarosamente uma alça da chemise, Robert negou, ajoelhando-se na frente dela. A princesa sorriu e aproximou-se do ouvido dele. — Não gosto simplesmente de ser explorada, também quero explorar... você.

Robert franziu o cenho com essa última parte, embora imediatamente depois tenha arregalado os olhos ao sentir a mão de Sophia tocando no abdômen dele e descendo a virilha, onde ela... agarrou ele. Foi o bastante para fazê-lo engasgar em perplexidade e, encarando-a fixamente, sorrir maliciosamente.

— O meu pau é seu, Sophia, use-o como bem desejar. Toque, beije, morda... coloque na boca... — As palavras de Robert, porém, foram sufocadas por um prazeroso gemido. Sophia não teve receio algum em tocá-lo avidamente. — Oh pai, é muito melhor que se masturbar sozinho!

— Quer dizer então que você se toca, Robert? — perguntando com um divertido sorriso, Sophia aumentou então a velocidade. Robert fechou os olhos e gemeu, fazendo-a sorrir com malícia. — E se alguém visse você, um homem grande, belo e peludo "batendo uma", o que aconteceria?

— Eu diria que esse é o efeito que você causa em mim; de me levar ao extremo do desejo... oh, pelos santos! — Fechando novamente os olhos e enrijecendo os músculos, Robert chegou ao pico do prazer.

Ofegante e muito suado, bem como estóico, Robert deitou de costas para cima no tapete, uma ação que Sophia acompanhou aos risos. Era tão engraçado como os homens ficavam indefesos após o sexo, e olha que eles nem fizeram realmente o ato sexual... e nem fariam.

Deixando, porém, esses pensamentos de lado, Sophia virou-se em direção ao ainda ofegante Robert e sorriu. Não havia como deixar de apreciar a vulnerabilidade desse momento. Mas Robert percebeu, tanto que a encarou de volta e, acariciando o rosto dela, beijou nos lábios.

— Assim eu vou acabar pensando que voltei a juventude, Robert. — Colocando as mãos no peito dele e interrompendo o beijo, Sophia afastou-se rindo. Porém essa risada logo acabou. — Estamos desafiando a sorte; um baile está acontecendo no andar de baixo, então alguém pode entrar aqui a qualquer momento.

— Estamos seguros, Sophia, ninguém tem permissão para deixar o primeiro piso. — Mas ainda assim... a princesa negou com um tenso risinho. Robert, porém, abraçou fortemente Sophia e beijou a cabeça dela, embora... — Que história é essa de voltar à juventude? Você sequer saiu dela!

— Mas logo sairei, faço 26 em novembro, esqueceu? — Os 30 anos estavam praticamente batendo na porta. Suspirando, Sophia aconchegou-se no peito de Robert. — Logo passarei da idade de casar e ter filhos; serei esquecida pela história. Mas fique feliz, Robert, as suas perspectivas são muito melhores.

— Você fala de casamento? — E havia coisa mais importante que isso? Ela fitou o príncipe e assentiu.

Porém, fazendo Sophia franzir o cenho, Robert pareceu desgostar... bem, disso tudo. Mas qual era o problema dele? Robert deveria saber que ter filhos era a melhor forma de não ser esquecido nas areias do tempo.

— Por que dessa tristeza? Agradeça por poder se casar e ter filhos em qualquer idade. — Robert, porém, virou o rosto com essas palavras. Foi o bastante para Sophia lembrar da pouca idade dele... ela sorriu. — Mas até lá, somos apenas você e eu nessa diversão; sem terceiros.

Era... exclusivo. Afastando-se dos braços de Robert, Sophia deslizou mais ainda a chemise, revelando completamente um dos seios. Não era agradável sair em público sem stays, mas esse desconforto gerava um imenso prazer. Robert fitou hipnotizado o seio dela, embora dessa vez agarrando-o.

— Oh Sophia, como eu queria que esses encontros durassem para sempre! — Sentindo o toque dele, a princesa fechou os olhos gemeu. Robert tocou levemente no seio coberto dela e sussurrou: — Você não deseja casar comigo para nunca termos que nos separar?

Foi o bastante para Sophia calar-se e encará-lo com perplexidade. Casar com ele...? Robert, porém, sorriu e voltou aos seios, reiniciando assim todo o prazer de antes. Sophia agarrou o pescoço do príncipe e começou a beijá-lo desejosamente, enquanto Robert continuava a gerar prazer nela...

Tudo aconteceu tão rápido, os risos de diversão e o prazer foram tão inebriantes, que Sophia só voltou a razão quando escutou Robert dizendo que estava chegando ao limite. O príncipe estava em cima dela... a penetrando e então Sophia sentiu-se ser preenchida... pela semente dele...

Os olhos de Sophia arregalaram e ela encarou com horror Robert, cujo prazer no rosto logo foi substituído pela confusão... a mágica acabou... tudo acabou...

*****

— ... a primeira parada de Mary será em Copenhagen, onde ela será recebida pelo príncipe regente e sua esposa. — E Mary amaria Marie, Cathrine tinha certeza disso. Porém a marquesa coube apenas manter-se calada e escutar o marido: — Será uma estadia curta, de apenas três dias, e depois o Supremacy seguirá pelo Báltico.

Caso os franceses não o atacassem primeiro, o que seria uma declaração de guerra a Rússia... era cedo demais para uma nova guerra europeia. De qualquer forma, Cathrine nada disse, ficou em completo silêncio enquanto seguia Richard e a rainha pelo salão. A consorte virou-se ao marquês para responder...

— Acabei de ver FitzRoy cruzando o salão, sabem o que isso significa? — Porém a atenção de Cathrine acabou sendo pega pelo comentário de Elizabeth, tanto que ela franziu o cenho. Principalmente quando a princesa riu. — Que ele e Amélia...

— Mantenha a boca fechada, Eliza, estamos em público! — Augusta, porém, foi mais rápida e censurou a irmã.

— Eles também estão em público, mas ainda assim se submetem a esse perigo — Mary, porém, acrescentou num tom baixo, mas indignado. — Espero que Sophia tenha tomado juízo e não esteja envolvida em...

— ... o rei e a rainha darão uma festa em homenagem a ela, se bem que a corte de Estocolmo ama diversão. — Apesar de muito interessada no assunto das princesas, foi impossível para Cathrine não retornar para frente com o comentário de Richard. — De qualquer forma, haverá uma esquadra russa na Suécia esperando por Mary.

Então todos eles pararam, agora muito perto... Cathrine franziu o cenho e fitou o marido, do champagne. Isso era tanto do feitio de Richard. O marquês, porém, percebendo o olhar da esposa, apenas sorriu. Já a rainha, pensando nas últimas palavras de Richard, apenas negou.

— Não seria muito mais benéfico para as relações anglo-russas se o Supremacy deixasse Mary em águas russas? — Richard assentiu a pergunta da rainha e deu os ombros. Os russos... bem, eram russos. A consorte suspirou. — Não sou uma estadista, então não irei opinar. Apenas diga a Mary para aproveitar essas paradas.

— Ela irá, com certeza, e como não poderia? — Cathrine sabia como, principalmente por já ter passado por uma situação parecida. Mas Richard riu e estendeu uma taça de champagne à rainha. — As cortes de Copenhagen e Estocolmo são muito diferentes da corte em St. James ou...

— Falo de aproveitar para nos beneficiar politicamente na guerra contra a França, não em bancar a turista. — Foi o bastante para fazer desaparecer o sorriso de Richard, bem como fazer as damas rirem. A rainha aceitou a taça. — Estamos sozinhos nessa guerra, e ainda temos uma iminente invasão para...

— De triste já basta a partida de Mary, mamãe, então não falemos de coisas ruins, por favor — o duque de Sussex, voltando com Mary, censurou a rainha.

Mas, de fato, o coração de Mary deveria estar transbordando de saudade e tristeza. A Rússia não era a Alemanha, dificilmente eles voltariam a vê-la novamente. A marquesa, também aceitando uma taça de champagne, suspirou ao beber. Lembrava dela mesma, porque Cathrine sabia que jamais deixaria essa metade de uma ilha chamada Inglaterra...

A não ser que os franceses realmente... a marquesa negou consigo mesma e voltou a prestar atenção na cunhada. Porém era nítido que Mary já tinha bastante atenção para si, principalmente com a rainha deixando a taça de champagne com Augusta e pegando ambas as mãos de Mary.

— Devo falar agora, porque talvez seja tarde demais depois. Tenha coragem, Mary, e não fique excessivamente preocupada. — A princesa sorriu, o que não convenceu a rainha. — A expectativa nunca é igual a realidade, e digo isso por experiência própria. Casar com George, o rei da Inglaterra, estava longe de todas as minhas expectativas, mas eu consegui...

— Mamãe, existe uma grande diferença entre o grão-duque Konstantin e papai... — A rainha imediatamente direcionou um olhar duro para Augusta, que abaixou a cabeça e calou-se.

 

— Seja corajosa, mas também doce, amorosa e compreensiva. E nunca tente eclipsar o seu marido. — a rainha aconselhou sorrindo. Mas Cathrine ainda acrescentaria algo: nunca eclipsar as cunhadas. — Não se isole, Mary, principalmente da corte. Busque lá algum apoio.

— Tendo o apoio do imperador e da família imperial eu já estarei satisfeita. — Ou seja, Mary não faria esforço algum para amar o marido. Mas Mary sorriu largamente, parecia até esperançosa. — Konstantin é um soldado, então estarei constantemente sozinha e, consequentemente, precisarei da companhia deles... da minha nova família.

— Uma família conhecida pelo amor e união... — Era palpável a ironia nas palavras do duque de Sussex, mesmo que a rainha nada tenha dito ou feito. Augustus riu e pegou uma taça de champagne. — entre eles, claro.

Quanto a isso, Cathrine não poderia pensar ou imaginar nada. A corte de São Petersburgo era um completo mistério, embora toda a Europa concordasse que era um ambiente imoral. Havia a família também, claro, mas as conexões que ela tinha com os Romanov não eram assim tão próximas.

Porém, de qualquer forma, a rainha logo voltou a encorajar Mary, embora o sorriso dela fosse... Cathrine franziu o cenho e olhou preocupadamente para Richard, que assentiu tristemente. Não havia tristeza ou pesar no sorriso de Mary, mas era um sorriso perceptivelmente falso. Tanto que tornou-se angustiante assistir...

— O importante é que você encontrará a alegria, Mary; tenha fé nisso. — Tão angustiante que Cathrine teve que intervir. Foi o bastante para que Mary, sorrindo agradecida, se afastasse e a marquesa se voltasse à rainha. — Estou muito grata pela sua presença, minha rainha, e desejo também melhoras ao rei.

— Ele agradece, e eu também... principalmente eu... — falando, a rainha foi gradativamente deixando de sorrir. — Todo esse esforço contra uma possível invasão está... é muito desgastante. Não está fazendo bem a George... nunca fez.

A garganta de Cathrine apertou ao assistir essa cena, tanto que ela virou o rosto. Ver esse tipo de sofrimento era... terrível! Principalmente quando a culpa pertencia a ela! A marquesa forçou um sorriso e foi para junto do marido, que pegou a mão dela.

— Mas não fique preocupada, Mary, amanhã papai estará conosco em Greenwich. — Graças a Deus esse desconforto não durou muito, a princesa Elizabeth tratou de destruí-lo.

— Fico aliviada; eu não poderia ir embora sem me despedir do rei — Mary respondeu docemente, enterrando assim o assunto, tanto que a rainha voltou a expressão impassível. O silêncio instaurou-se, até que Mary franziu o cenho... — Curioso, só vejo três das cinco; onde...?

— Gostaria de saber a mesma coisa, Mary, — a rainha resmungou, virando-se questionadoramente as filhas. — onde estão Sophia e Amélia?

— Creio que Sophia esteja com William... ou será que é Amélia? — Augusta respondeu pensativa, mas também... tensa.

— Não, a prima Sophia que está com William, dançando, no caso — Elizabeth logo "corrigiu", fazendo não apenas a rainha franzir o cenho, mas também Cathrine. — Amélia está conversando com o primo William de Gloucester...

— Já chega! Vamos procurá-las! — foi o bastante para calar as três princesas. A rainha suspirou e, resmungando, levou as filhas embora. — ... como alguém consegue dançar no meio de uma guerra!?

Definitivamente, o assunto do rei foi esquecido. Logo o duque de Sussex acenou e também saiu de perto deles. Mas que alegria! Cathrine suspirou aliviada e sorriu para Richard. Paz enfim...! O sorriso da marquesa instantaneamente morreu ao perceber que Richard olhava com pena para Mary, sempre sorrindo.

— Já chega dessa enganação, Mary. Você não precisa ficar sorrindo o tempo todo. — Principalmente para eles. Mas a princesa negou as palavras do irmão.

— Uma princesa deve sorrir enquanto estiverem olhando para ela, e, fracamente, todos estão olhando para mim. — Agora foi a vez do marquês negar, embora Cathrine tenha franzido o cenho. Mary, porém, abriu o leque e começou a se abanar com força. — Vamos andar, por favor, é difícil sorrir parada.

— Não tanto quanto forçar alegria, tenha certeza disso — Cathrine comentou e, pegando o cartão de danças dela, franziu o cenho. — Por que o nome de Sussex foi escrito tantas vezes?

Era algum tipo de estratégia para não dançar com ninguém? Cathrine e Richard fitaram a princesa na espera de uma resposta, porém antes dessa resposta chegar o enviado de Württemberg aproximou-se deles e acabou com qualquer conversa... e a paz também.

— Suas Altezas Sereníssimas, é um imenso prazer revê-los. — O diploma fez uma breve mesura à realeza e voltou-se orgulhosamente a Mary. — O eleitor manda felicitações pelo casamento, madame. Creio que seja do seu conhecimento que a imperatriz viúva é irmão do eleitor, fazendo do grão-duque...

— Excelência, desculpe a interrupção, mas desejo saber algo. — Porém Richard logo trouxe a atenção do diplomata, que assentiu veemente. Mas não havia sorriso no marquês... oh Deus... — Estou curioso com certos boatos dizendo que o príncipe eleitoral deixou Württemberg com uma...

— Tudo não passa de boatos tristes. — Que cruzaram o continente e o Canal? Cathrine e Richard se entreolharam com essa resposta do enviado.

As coisas estavam ficando muito estranhas, e isso referindo-se a todos os lugares. O marquês ainda falou mais algumas coisas com o enviado wüttemberger, mas Cathrine e Mary saíram de perto. Era necessário paz, Cathrine queria paz... porém não tardou muito e elas esbarraram em Dalton Wandes...

*****

— ... tornar-se-á, certamente, a mais resplandecente estrela do norte, cuja grandeza abrilhantará sobre toda a descendência de Tuisto por seu filho Mannus! — Os "progenitores" dos germânicos? Cathrine e Mary se entreolharam e depois fitaram Wandes. — Holstein-Gottorp curva-se, Oldenburg ajoelha-se em devoção! Suas posições reais tornam-se insignificantes...!

E as expressões do poeta também, aparentemente. Já fazia quase dez minutos que Cathrine e Mary escutavam o Sr. Dalton Wandes e sua... curiosa criação. Todas as palavras dele eram tão ambíguas e vagas que tornava-se até difícil identificar para qual delas eram destinadas. E, francamente, já estava cansando! Principalmente o olhar de Wandes em Cathrine.

Por elas estarem sentadas e ele em pé, Wandes olhava constantemente para a marquesa, chegando até a ditar as últimas palavras encarando-a. Cathrine estava fazendo o impossível para não mostrar algum desconforto, mas estava sendo difícil. Uma dificuldade percebida por Mary...

— Sr. Wandes, o senhor está olhando para a pessoa errada, eu estou desse lado. — Graças ao Cristo; Cathrine quase suspirou de alívio ao ouvir Mary. Wandes, porém, imediatamente corou e abaixou a cabeça, não impedindo a princesa: — Eu não sabia que os russos, sendo eslavos, também descendiam dos germânicos, como nós ingleses.

— E nós dinamarqueses, noruegueses e suecos. — Os nórdicos, em resumo. A vergonha do poeta apenas aumentou com esse acréscimo de Cathrine, mas ele reergueu a cabeça.

— Eh... bem... mas os Holstein-Gottorp, bem como os Oldenburg, são alemães. Praticamente toda a realeza europeia é alemã. — Foi o suficiente para as princesas, que se entreolharam e riram. Mas não os ibéricos. Wandes sorriu para Cathrine. — É uma homenagem à senhora, minha princesa... Mary.

— Ah, eu imagino — Mary respondeu e riu sarcástica, fazendo Cathrine corar levemente. Mas não durou muito, pois a princesa levantou e levou a marquesa junto. — Lindo poema, Sr. Wandes, publique-o e eternize todas essas lindas palavras. Adeus!

Dalton Wandes acenou em despedida, porém a única ação de Cathrine foi virar o rosto e tentar esquecer da existência desse homem. A alta sociedade inglesa era tão cheia de pessoas desagradáveis que Cathrine se perguntava como todos conseguiam suportar uns aos outros.

Até ir à igreja no domingo era um sacrifício para Cathrine, a Capela Real de St. James sempre estava lotada com membros da corte. Mas os Tudor-Habsburg saiam para eventos sociais como se fosse uma obrigação solene, até mesmo fingiam alegria quando na verdade estavam infelizes.

— Tenho até inveja de vocês, Mary... principalmente de você — a marquesa comentou com um fraco sorriso, chamando a atenção da cunhada, que franziu o cenho. — Essa aparência de conforto e alegria é invejável. Enquanto eu pareço sempre fria e distante.

— Faz parte da nossa criação, os Tudor-Habsburg foram criados para serem expostos numa vitrine de glória. — Já ela foi criada para casar com um príncipe menor, um primo talvez, e viver como "dona de casa". Cathrine suspirou, e Mary logo fez o mesmo. — Só espero que essa aparência também sirva na Rússia.

Essas palavras foram o suficiente para fazer Cathrine franzir o cenho. Mary também tinha preocupações, e preocupações mais que sérias. A marquesa suspirou e sorriu para a cunhada.

— Sei que todos dizem isso, mas tenha fé, Mary, você encontrará a felicidade. — Nem que fosse nos filhos... se houvessem filhos... Cathrine manteve firme o sorriso, mesmo com o silêncio de Mary. — Sabe, eu sempre sonhei com você casando com Christian.

— O seu irmão Christian? Por Deus, Cathrine, eu já fui considerada pelo rei da Suécia, antes dele casar com uma Baden! — Cathrine riu com essas expressões, mesmo que Mary tenha negado. — Ainda é melhor que um dos seus distantes e insignificantes primos. Mesmo que Konstantin seja um deles.

Não era necessário Mary lembrar desse fato... curioso. As duas princesas continuaram a andar pelo salão e assentindo, bem como cumprimentando, alguns. Até que Robert passou em alta velocidade por elas, impaciente e com uma expressão raivosa. Não seria surpreendente, mas Richard logo veio atrás.

— Não dê as costas para mim, irmãozinho, sabe que sou o seu soberano! — Logo, porém, o príncipe foi parado pelo marquês, que o agarrou pelos ombros. — Por que toda essa falta de educação!?

— Eu já disse que não quero conversar, Richard! — Havia uma grande contenção na voz de Robert. Tanto que Cathrine e Mary se entreolharam em confusão. — Quero apenas ficar sozinho!

— Qual o problema de vocês dois? Parecem até que brigaram. — E nessa confusão, as duas se aproximaram dele. A "distração" de Mary foi o bastante para que Robert se soltasse do irmão e saísse de perto. — O que deu nele?

O marquês ainda tentou responder, mas antes disso o príncipe e a princesa von Herrlich se aproximaram deles. Eles parabenizaram Mary pelo casamento e lembraram da falecida cunhada do santo imperador, a grã-duquesa Alexandra. Nessa conversa até a grã-duquesa Elena foi mencionada, afinal ela era a princesa hereditária de Mecklenburg-Schwerin, esposa do primo de Cathrine.

Mais e mais conversas ocorreram nessa noite. Até que a rainha anunciou que iria embora e os Tudor-Habsburg foram se despedir da consorte e da família real.

— Seja muito feliz, minha menina; o mais feliz que conseguir! — a rainha, segurando as mãos de Mary, afirmou sorrindo.

Coisas ditas muitas vezes acabavam se tornando realidade, não? Depois disso, veio o duque de Sussex e Augusta, Elizabeth, Mary, Amélia e... Sophia despediu-se do marquês, da marquesa e de Mary, porém em Robert ela limitou-se apenas a assentir e sair.

— O que você fez com Sophia, Robert? — Richard foi o primeiro a questionar.

— E se a culpa tiver sido dela? — o príncipe respondeu ofendido e virou o rosto. — Não fiz nada com a intenção de ofendê-la; a brincadeira simplesmente passou dos limites.

— Que tipo de brincadeira? — O príncipe não respondeu o irmão, mas apenas suspirou e se afastou.

Mas que... estranho, normalmente Robert era tão alegre e disposto, parecia até que ele... estava com a consciência pesada? De qualquer forma, o baile continuou pelo resto da noite, até que o último convidado foi embora e os Tudor-Habsburg finalmente voltaram para St. James. Tudo seria tenso quando amanhecesse.

*****

Palácio de St. James, Londres

Encarando fixamente o próprio reflexo no espelho da penteadeira, Mary respirou fundo e analisou uma última vez o sorriso no rosto... o próprio rosto. Logo Mary iria dormir, ela precisava dormir, mas algo a dizia que ela não acordaria a mesma pessoa pela manhã.

Seria impossível dizer agora como seria o amanhã, como a própria rainha disse, seria se preocupar pelo inimaginável. Mas Mary tinha algumas certezas, uma delas era que ela não seria uma grã-duquesa, não amanhã; já a outra...

— Eu não serei trágica; não permitirei que meu grande destino seja estragado pela tristeza e depressão. — Pegando um lenço na penteadeira, Mary tirou a maquiagem do rosto e voltou a se encarar. — Eu serei a imperatriz da Rússia; essa será a minha alegria... o meu maior trunfo!

A determinação de Mary seria sobreviver com alegria na Rússia. E quando ela tivesse essa alegria, nada e nem ninguém iria tirá-la dela! Mary não seria uma Andrômeda submissa, porque ela sabia que não havia Perseu para salvá-la... não havia Perseu...

Respirando fundo, a princesa encarou o próprio reflexo com determinação; pronta para lutar contra o sofrimento iminente. Ela continuou fitando o reflexo, refletindo consigo mesma o futuro, tanto que quando deu-se por si mesma, Mary já estava pronta para partir. Tudo passou no automático para ela.

Quando chegou no hall principal, Mary foi recebida em silêncio pelos irmãos, cunhada e sobrinho, que nada ousaram falar. Em certos momentos o silêncio era melhor que mil palavras consoladoras. Então todos foram para Greenwich, ainda em total silêncio, e lá as despedidas aconteceram.

— Lembre-se, Mary, que o destino da guerra não está em suas mãos, esse fardo pertence aos estadistas e diplomatas. Mas a sua importância ainda é imensa — o rei, tentando usar de uma expressão calma, despediu-se. — Você será nossa maior representante, todos olharão para você em busca de certezas. Então represente bem o nosso grande Império Britânico.

— Confiamos na sua capacidade de mostrar-se perfeita em tudo — a rainha então acrescentou e beijou a testa dela. — Não falhe para com o Reino Unido.

Palavras cheias de amor e carinho, mas inundadas de pressão. Mary, porém, assentiu e curvou-se aos soberanos britânicos, logo também fazendo o mesmo às princesas e os duques reais presentes. E então chegou a vez dos irmãos... da família dela. A garganta de Mary fechou nesse momento, mas ela o suportou com força.

— Irei escrever assim que aportarmos na Dinamarca, e com certeza não pararei depois.

Não havia expressão no rosto deles, mas não era necessário chorar para que Mary tivesse conhecimento da saudade que sua família teria. De qualquer forma, a princesa fez uma mesura a Robert, depois a Cathrine e então a Richard, onde ela ainda aproximou-se para beijar a mão.

— Sabemos que você não nos decepcionará, Mary, afinal você é uma Tudor-Habsburg. — E os Tudor-Habsburg nunca erram... são perfeitos. A princesa assentiu com as palavras do irmão mais velho. — Estaremos esperando ansiosamente cada carta sua.

Levantando-se, a princesa sorriu e depois sorriu também para o sobrinho nos braços de Lady Pembroke, que continha-se para não chorar. Tudo isso era o suficiente, Mary sabia agora que teria forças para desafiar a corte onde as mulheres andavam curvadas por conta dos diamantes.

Não tardou muito e a princesa embarcou no HMS Supremacy, que logo deixou Greenwich. Londres logo ficaria para trás, assim como a Inglaterra, mas isso seria fisicamente, pois esses lugares nunca deixariam o coração dela. Havia também outra coisa que nunca deixaria o coração de Mary: o grande desejo de não ser uma princesa trágica... jamais!


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Notas finais do capítulo

* Caso vocês não saibam, pois certamente sabem, a maioria das casas soberanas da Europa têm alguma ligação alemã. Isso é justamente por conta dos muitos estados alemães e de muitas vezes os monarcas desejarem casamentos que "não dariam problemas". Foi o caso de George III, ele escolheu Charlotte porque Meklenburg-Strelitz era um ducado insignificante, além de novo, comparado a Mecklenburg-Schwerin. Havia também a questão de que as princesas alemãs eram em sua maioria protestantes, e os monarcas protestantes casariam justamente com elas. A única "linha fora da curva" eram Portugal e Espanha, porém mais Portugal. Nem mesmo os Estados Italianos era uma exceção, eles "adoravam" casar com os Habsburg, que, fracamente, também eram alemães.

* Ainda falando de casamento e casas reais. A família imperial russa realmente descendia dos Oldenburg. O imperador Pedro III, o genitor de todos os imperadores da Rússia à partir de Pavel, era o duque titular de Holstein-Gottorp, cujo primeiro duque era filho do Oldenburg rei Frederik I da Dinamarca — cujos os Tudor-Habsburg também descendem. Ou seja, os "Romanov" não era realmente Romanov. O último Romanov a realmente reinar na Rússia foi a imperatriz Elizaveta, cuja irmã mais velha era mãe de Pedro III. Ambas filhas do segundo casamento de Pedro, o Grande.

* Uma outra coisa, antes que eu me esqueça. Tuisto e Mannus são os míticos "pais" dos alemães segundo os romanos. Tuisto teve Mannus como filho, e os filhos de Mannus deram origem às tribos germânicas.

* Não se esqueçam de favoritar e acompanhar "Era Uma Vez... Uma Ilusão", isso me motiva bastante.

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