Se me pedissem para dar minha opinião sobre a era em que vivemos, que resposta eu daria? Que com toda certeza é realmente espantosa.

Por que estou fazendo um comentário tão estranho e que desperta a atenção logo no início? Continue ouvindo o que eu tenho a dizer, por favor.

Antes de tudo, há a simples questão de que coisas que há meio século atrás e eram consideradas impossíveis ou retiradas da imaginação mais selvagem ou das mentes mais loucas, são agora bastante normais aos olhos do público.

Os transplantes de órgãos e transfusões de sangue na medicina, a descoberta de novas galáxias e a possibilidade de vida em outros planetas na astronomia, a criação de células artificiais e novos dispositivos como telefones com touch screen, computadores e tablets na ciência e na tecnologia. Estes são apenas alguns dos muitos exemplos que podem ser citados.

Quando paramos para pensar como tudo é diferente hoje em dia, não é absurdo e extraordinário?

A evolução rápida e alarmante dos seres humanos merece uma salva de palmas, mas nesta época em que a ciência está se desenvolvendo tão depressa e assim ganhando cada vez mais destaque na vida de todos, eu pergunto a vocês:

E quanto à religião? Você tem alguma ideia do que está acontecendo com a religião neste século dominado por homens de ciência?

Entenda que não estou me referindo apenas ao cristianismo. Do budismo e judaísmo, às igrejas gregas romanas e outros grupos religiosos espalhados por toda a Ásia, Europa, África, América do Norte e América do Sul. Em resumo, refiro-me à religião como um todo, até seu conceito mais básico.

A resposta é mais simples do que parece. Vai desvanecendo-se gradualmente, semelhante a grãos de areia escorregando por entre nossos dedos.

Milagres, mitos inexplicáveis, ou fenômenos outrora considerados mistérios sobrenaturais ou não resolvidos, estão lentamente sendo desvendados e ganhando respostas realistas e concretas, o que como efeito colateral causa uma perda de fé, levando muitos a não acreditarem na religião e a se converterem ao ateísmo.

Eu mesmo sou ateu.

Ou pelo menos me considerei um antes de me envolver em um certo incidente junto há uma garota de cabelo roxo que mudou totalmente qualquer conceito e ideologia que eu carregava dentro de mim. Parece algo saído de um filme, mangá, ou mesmo de um livro de fantasia, não é mesmo?

Não vou entrar em detalhes aqui, caso contrário, isso diminuiria o impacto e a diversão de toda a história.

O quê? Você está curioso? Não consegue controlar sua ansiedade para descobrir exatamente do que estou falando?

Se você, meu querido amigo, está desejoso de descobrir o que aconteceu com este jovem e também encantador garoto, então, simplesmente relaxe e me siga. Hm, eu me pergunto se eu pareço um narcisista que ama se exaltar por causa da maneira como eu me expressei, mas é sempre necessário possuir o mínimo de amor-próprio, é uma exigência.

Mas bem, que tal deixarmos esta conversa de lado antes que ela vá numa direção mais deprimente e nos concentrarmos no que importa? Parece uma proposta muito mais tentadora e empolgante, não?

Agora que o papo acabou, vamos ao que interessa.