Maybe we can try again season 1 escrita por Evil Swan Regal


Capítulo 75
Where have you been


Notas iniciais do capítulo

Saindo cap fresquinho!



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E a semana começava, o sábado tinha sido de passeio e reencontro com os amigos, Regina e Emma tinham encontrado com David e Mary na cidade, eles pararam para compartilhar um lanche juntos essa tarde, o filho deles Neal estava muito grande e adorável, se alegraram de ver a morena na cidade, e tinham combinado de marcar um jantar antes que elas voltassem para Boston.

Com mais uma manhã iniciando Regina andava pelos estábulos com Henry no colo verificando os cavalos que tinham se recuperado. Emma estava tomando banho e logo encontraria com eles. O pequeno ficava com o olhar prendido nos animais, enquanto a mãe andava com ele de um lado para o outro, o cachorro companheiro do Sr Henry também andava por ali, acompanhando cada passo da morena.

AK: Bom dia! – cumprimentou o Veterinário que acabava de chegar.

R: Bom dia Art! Olha o tio Arthur! – colocou o menino de frente para Arthur, mas o menino girou a cabeça para voltar a olhar os cavalos.

AK: Parece que puxou a alguém – sorriu reparando no bebê – Como estamos hoje? E a esposa?

R: Emma está tomando banho, já já ela desce.  Estou feliz pelas recuperações!

AK: Sim, eu também! Temos apenas que cuidar os outros e com a graça de Deus tudo vai ficar bem. Mas me diga, você já sabe quando volta para Boston?

R: Ainda não... — se afastou um pouco para não tocar no assunto.

AK: O que está acontecendo? — olhou para a cara da morena que tinha mudado, Regina respirou fundo, olhando para o corredor para ter certeza de que Emma não estava ali.

R: Esse é o problema... — o homem encarou os olhos chocolates — Eu não sei quando volto, e Emma tem que voltar em uns dias, pois ela tem que voltar ao trabalho.

AK: Isso é meio que um problema — apertou os dentes — Você já falou com ela imagino.

R: Eu vou, não quero que ela pense que eu planejei vir para cá.

AK: Eu acho que a sua esposa é inteligente o suficiente para entender tudo o que está acontecendo nesses últimos dias.

R: Eu sei!

AK: Então...

R: Henry... — olhou para o pequeno — O que eu faço?

AK: Você está perguntando isso para mim? — sorriu fraco. 

R: Sim, Arthur, eu estou perguntando a você, porque nesse momento você é a única pessoa que eu posso perguntar isso, já que minhas amigas e minha irmã estão longe, então eu estou perguntando a você, o que eu faço? Volto para casa com minha família, e deixo todo o patrimônio do meu pai e esses animais sozinhos, ou fico aqui, sabendo que minha esposa vai ficar furiosa, não vai concordar, vai sentir muito a falta do nosso filho, e....

AK: Eu acho que você deve falar com ela, porque... Bom é coisa de família e além do mais, ela está vindo ali — Regina arregalou os olhos, e disfarçou perfeitamente ao girar o seu corpo e encarar a sua mulher — Oi meu amor!

E: Oi! Desculpa se demorei, mas o banho estava tão gostoso — chegou perto cumprimentando Arthur — Oi meu filho! — estendeu as mãos, Regina passou o bebê para ela.

R: Ele gostou dos cavalos!

E: Foi? — Regina assentiu sorrindo. Emma então o levou para perto para que ele pudesse ver melhor os animais.

Regina voltou a olhar para Arthur que estava observando a cena.

AK: Fale logo com ela, ou decida o que você achar mais urgente! Seja qual seja a sua decisão, acho que ambas as partes vão entender. Eu gostaria de poder me dedicar mais a esse lugar, mas sinceramente não posso.

R: Você não tem por que se preocupar, já tem me ajudado de um jeito que eu não sei como te pagar.

AK: Não precisa, você sabe disso! Apenas resolva da melhor forma possível! – fez sinal para onde estava a loira com Henry nos braços, Regina também olhou, assentiu e foi se reunir com eles.

Emma ao vê-la se aproximando sorriu para sua esposa.

E: Esse lugar faz muito bem a você! – admirou a mulher

R: Por que diz isso?

E: Você está radiante!

R: Vocês me deixam radiante! – sorriu sem jeito – Eu preciso falar com você.

E: Ok... – analisou a cara preocupada da morena – Eu já estava esperando por esse momento – sorriu leve.

R: Já?

E: Claro que sim! – tinha um tom compreensível – Você pode falar quando e o que quiser!

R: Você já sabe o que eu vou dizer?

E: Não, eu não sei o que você vai dizer, mas eu suspeito o que você possa dizer.

R: Swan!

E: Meu amor! Eu sei de toda a situação, e eu sei que eu vou ter que voltar para Boston em poucos dias...

R: Você vai ter que...? – ergueu a sobrancelha.

E: Sim, eu vou ter que... Isso é um absurdo, e eu estou morrendo por dentro ao ter que me conformar com essa situação, em não ter que brigar, ou espernear, para que você faça alguma coisa, resolva como for e volte comigo. Estou tentando ser o mais madura e adulta possível, estou lutando com cada fibra do meu corpo para não fazer um pequeno escândalo para que minha esposa não me deixe voltar sozinha para casa, eu não posso fazer isso, eu sei que isso é a sua vida também, e sei o quanto você tem trabalhado essas últimas semanas em salvar a maior quantidade de vidas – sorriu fraco – Eu estou verdadeiramente orgulhosa de você, e eu te entendo e conheço um pouco mais agora, então... Eu vou voltar Boston, mas espero que você não se demore em voltar para casa!

Regina tinha os olhos marejados, Emma estava sendo o melhor que podia ser com ela, era mais, ela não deixava de se surpreender com a pessoa que tinha escolhido para ser sua, ela também estava morrendo um pouco por dentro por ter de deixar Emma ir, por ter de separar Henry de Emma, mas ela contava com que logo poderia voltar para casa.

Depois de ouvir as palavras da loira, ela também estava orgulhosa da Detetive, se jogou contra eles com os braços abertos e pôde abraçar todo o seu mundo ali. Sentia paz ao estar perto deles, sentia que tinha o seu lugar no mundo novamente, queria poder ficar ali para sempre, queria que toda a sua realidade fosse essa.

Amar Emma era viver e morrer ao mesmo tempo, era encontro e desencontro, era paz e guerra, era pausa e play, era decidir para poder seguir.

Emma era o melhor que tinha passado com ela, ter criado um vínculo a mais do que o primeiro amor, ter dado frutos, ter sobrevivido a perdas, era avassalador.

Emma tinha mudado muito desde que elas se conheceram, para bem, para mal, para melhor, ela tinha se superado em diversos âmbito e isso era alentador.

Ali abraçada a sua família, Regina entendeu um pouco mais do amor entre elas, entendeu que nunca deixava de crescer, que não era somente paixão, fogo e cama, mesmo que já soubesse disso, mas conseguiu confirmar mais uma vez que tudo ia mais além. Que Emma sempre foi milhões de vezes mais compreensível.

Amar Emma era...

[...]

Regina passou essa tarde trabalhando nos estabulo com Arthur. A loira tinha acabado de fazer Henry dormir, Granny ficaria de olho nele. Emma então saiu da grande casa indo em direção onde estava Regina, no caminho mandou uma mensagem para a sua mãe, Ingrid respondeu no mesmo instante, a loira logo guardou o celular no bolso do jeans.

Chegando aos estábulos olhou de um lado para outro, avistou August que estava ali fazendo alguma coisa, se aproximou ao homem.

E: Hey August! Você não viu a minha esposa por aí? – sorriu 

AB: Aquela ali? – apontou para mais afora sorrindo

Emma virou a cabeça para onde o homem estava se referindo, e o que viu foi, Regina Mills montando um cavalo, e não era só isso, Regina estava sorrindo, com os cabelos ao vento, falava alguma coisa com Arthur que também estava montando um cavalo e acompanhava no sorriso, levava trajes adequados de montaria, Emma sabia que Regina amava andar a cavalo, mas em todo esse tempo nunca tinha chegado a vê-la assim, quão absurdo pode chegar a ser isso?

O cavalo era completamente preto, com as crinas cumpridas, o que acompanhava os trajes pretos e cabelos ao vento também da morena. Emma então se aproximou a cerca de madeira que dividia os espaços da fazenda, e se permitiu admirar aquela mulher, aquele sorriso, aquela vida.

AB: Não vai montar Detetive? – a tirou dos seus pensamentos.

E: Oh não... Eu prefiro ficar deste lado mesmo... – analisou –  Ela é outra pessoa... – deixou escapar. Regina tinha um sorriso tão perfeito que qualquer pessoa poderia simplesmente se deixar cair ali e morrer.

AB: E isso é ruim? – parou do lado dela, se apoiando na cerca, olhando também para Regina e Arthur que não tinham notado que eles estavam ali.

E: Isso é maravilhosamente assustador – olhou para os olhos claros do homem – Já aconteceu isso com você?

AB: O quê?  Me apaixonar por todas as versões de uma mulher? – sorriu

E: É, algo tipo isso... – acompanhou no sorriso voltando a olhar para a morena.

AB: Você tem uma muito especial – confessou, Emma olhou para ele novamente – Com todo o respeito Detetive!

E: Você alguma vez se apaixonou pela minha esposa?

AB: Quem nunca nessa cidade não se apaixonou pelas irmãs Mills? – riu relembrando – Na juventude elas eram o auge. Mas elas tinham um gosto muito particular!

E: É eu soube – fez cara de poucos amigos – As duas...

AB: Pois é... Mas Regina sempre tentou ter muita vida, e os cavalos sempre foram uma boa carga de energia.

E: Eu sabia que ela amava os cavalos, mas eu nunca a tinha visto assim – agora Regina tinha reparado nas duas pessoas que estavam conversando e olhando para eles, sorriu acenando, eles acenaram de volta – Estou perdidamente apaixonada por ela, novamente.

AB: Isso é admirável!

E: Ela me mostra facetas que eu não vivi antes e me prende cada vez mais. E não quero soar sentimental demais...

AB: Não se preocupe, eu sei como é. Não com Regina, quero dizer, mas eu meio que me apaixonei por Zelena.

E: Meio que?

AB: Eu não era o que ela queria, digamos assim.

E: Isso soa cruel.

AB: Mas é a realidade, eu tenho que aceitar, que Zelena é uma mulher de cidade, que assim como Regina ela exala vida quando está em seu “abita” e que ela exige muito da pessoa que tem do lado.

E: Regina exige muito também! – suspirou – Você sente que não pode dar a ela tudo que ela exige? – riu da cara do homem

AB: Zelena é...

E: Zelena é mais difícil – confessou – Quero dizer, a conheço como cunhada e sei o quão difícil ela pode chegar a ser, acho que tirei a sorte grande por me apaixonar pela Mills certa – os dois riram.

AB: Zelena é incrível no seu próprio jeito de ser. Eu sinto que ela me dá vida, e isso é sem palavras, mas eu não encaixo, ao menos, não por muito tempo no espaço dela.

E: Eu sei – a loira entendia perfeitamente o que o homem queria dizer – Mas Zelena ficou abalada por vocês não terem dado certo.

AB: Ficou? – esse comentário chamou a atenção do homem.

E: Sim, ficou!

AB: Mas quando você sabe que vai doer... Você continua em frente?

E: Essa pergunta é muito contraditória para mim.

AB: Por quê?

E: Porque mesmo eu sabendo por diversas vezes que ia doer, eu continuei em frente. E não é tão saudável quanto parece. Você tem que estar disposto a amar alguém, independentemente do sentimento. Quando perdemos a nossa filha e Regina foi embora, juro que eu a odiei, por me abandonar obviamente, mas quando ela voltou, eu respirei, e quando ela me contou que estava gravida, eu a odiei novamente, mas voltei a respirar, porque enquanto eu a estava odiando, eu tinha a respiração presa. E percebo que por mais doente que isso possa parecer, eu somente consigo respirar 100% quando estou com ela. E isso é ridículo! – riu ouvindo as suas próprias palavras.

AB: Não se preocupe, essa conversa não sai daqui – passou a mão pelo ombro da loira.

 E: Espero mesmo! E agora eu tenho um turbilhão no peito.

AB: E isso por quê?

E: Porque talvez aqui seja o lugar dela. Quero dizer, em quatro dias eu tenho que voltar para Boston, minha chefa me ligou agora pouco, devo me reintegrar em quatro dias. E eu adoro esse lugar, mas ainda não para fazer dele o meu lar, entende? – o homem assentiu – Mas minha esposa e filho estão aqui, então... Eu não posso tirar isso dela – sinalou discretamente – Porque ela já deixou tudo para morar comigo anos atras na cidade. Quando ela mudou para Boston, pouco depois da gente começar a namorar, ela sentiu a urgência de estar comigo o tempo todo, e simplesmente, ela abitou uma das propriedades Mills e ficou por lá, comigo.

AB: E você sente que é a sua vez de fazer isso?

E: Talvez seja...

Regina vinha em direção a eles sorrindo, andando com o cavalo do lado.

R: Não quer tentar meu amor? – pisou na primeira madeira da cerca se aproximando e beijando os lábios da loira sem que ela pudesse esperar por tal gesto.

E: Oh ... não, não.

R: Você sabe que a sua moto é mais perigosa, não é?

E: Tenho melhor domínio disso.

R: Já que você não quer montar... Quer andar comigo um pouco?

E: Deveríamos? – titubeou por Henry

R: Granny nos avisa qualquer coisa. August pode levar ele? – passou o cavalo para o homem que saltou a cerca pegando as rédeas – Obrigada meu bem! – August sem pensar montou no cavalo e foi com ele até o outro lado encontrar com Arthur, a morena sorriu, e depois voltou o olhar para Emma – O que foi?

E: Onde você estava? – sorriu admirada com um suspiro preso.

R: O que você quer dizer com isso? – abriu o seu precioso sorriso.


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Notas finais do capítulo

Onde vamos parar????



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