Maybe we can try again season 1 escrita por Evil Swan Regal


Capítulo 67
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Emma estava sentada na nova cozinha da sua mãe.

I: Aqui Querida! – colocou a xicara de café em frente a loira

E: Obrigada mãe! – deu um gole

I: Está tudo bem? – sentou-se próxima da filha

E: Sim

I: E Regina, como está?

E: Ela está bem... – os olhos claros da mais velha encararam os de Emma – Quero dizer... Ela está muito nervosa esses dias, e se irritando por nada... Eu acho que é porque, você sabe? Está chegando mais próximo do dia, é o último mês, sabe...

I: Sim, claro é totalmente compreensível!

E: Sim... – o celular da loira começou a chamar, ela atendeu – Swan! Ok estou indo para aí agora! – desligou dando um último gole no seu café – Mãe eu tenho que ir, mas a gente se fala depois ok?

I: Tudo bem, filha. Aaah eu já estava esquecendo de te contar!

E: O quê ?

I: Tenho uma entrevista de trabalho hoje, em uma escola aqui perto!

E: Sério mãe? – sorriu a mãe assentiu – Nossa, isso é muito bom!

I: Obrigada! Mas agora vai, eu te ligo depois pra contar como foi.

E: Ok, me ligue mesmo!

I: Ok, dirija com cuidado! Te amo!

E: Beijo te amo!

Emma colocou o capacete subiu na sua moto e saiu no que para Ingrid era alta velocidade, já para Emma não chegava nem perto.

Não demorou muito para a loira estar entrando no distrito indo ao elevador, quando as portas estavam se fechando ouviu uma voz.

— Espere, por favor! – Emma colocou a mãos impedindo que a porta se fechasse – Oh Detetive Swan! Obrigada!

E: Dra Cardin! – cumprimentou com um aceno de cabeça

D: Como você está Detetive? Tem algum tempo que não nos encontramos...

E: Está com saudades Dra? – a mulher balançou a cabeça sorrindo – Eu estou bem, como você está?

D: Eu estou ótima! – sorriu a mulher morena de feições forte e delicada.

E: Fico feliz em saber! – o elevador chegou - Está indo para onde?

D: Falar com a sua chefe – sorriu

E: Boa sorte com isso! – levantou as sobrancelhas se dirigindo a sua mesa

[...]

R: Zelena cadê você? – falava incomodada no celular – Estou na droga do café te esperando e você ainda não apareceu, já faz uns 15min que estou aqui! Me liga assim que ouvir essa mensagem ou apareça! – desligou colocando o celular na mesa bufando, dando um gole no seu suco de maçã.

Passou mais uns 10min até Regina ver a ruiva entrando no café apressada.

Z: Desculpe! Eu sei, eu sei, me atrasei!

 : Ai Zelena eu já estava quase indo embora!

Z: Fiquei presa com uma cliente chata o que posso fazer? – sentou-se

R: Me ligar, que tal isso?

Z: Já não pedi desculpa? Céus! – fez sinal para o moço que veio logo atendê-la, pedindo um café – Então... Como você está?

R: Bem – bufou – Preciso ir ao banheiro... – levantou levando sua bolsa

Z: OK... Deus quanto estresse

Zelena recebeu seu café, estava respondendo as mensagens no celular quando ouviu uma voz conhecida chamando por ela.

C: Zelena!

A ruiva no mesmo instante levantou a cabeça

Z: Mother? – ficou surpresa ao ver quem estava acompanhando-a – Robin?

RH: Olá Zelena! Quanto tempo! – cumprimentou a ruiva

C: O que você está fazendo aqui?

Z: Eu estou... – olhou para a porta onde Regina tinha entrado – Apenas passei para tomar um café, já já tenho que voltar para o trabalho. Mas e vocês? O que Robin está fazendo aqui?

RH: Oh eu tinha uns negócios para tratar em Boston, e sua mãe alguns dias atrás entrou em contato comigo – sorriu

C: Senti falta desse menino – pegou no braço do homem.

Z: Claro que sentiu! – sorriu fraco. Viu pelo canto do olho Regina voltando.

R: Zel podem... – parou assim que viu as duas figuras paradas perto da irmã

Cora e Robin olharam para ela, Regina olhou para todos sem dizer nada, apenas dando meia volta saindo a passos largos do café. Zelena levantou pegou a bolsa e celular da morena no mesmo instante procurando o dinheiro no seu bolso para pagar a conta.

RH: Pode deixar que eu pago! Vá atrás dela!

Z: Obrigada! – saiu às pressas atrás da morena. Zelena correu para fora do café e avistou a morena procurando por um taxi em frente – Regina! Espere!

R: Preciso ir embora... – começava andar rapidamente

Z: Regina você pode parar?

R: Não eu não posso!

Z: Como você vai pagar a droga do Taxi sem dinheiro? – Regina olhou para si vendo que tinha deixado tudo lá dentro, ou melhor, que estava tudo nas mãos da sua irmã – Meu carro está logo ali eu posso te levar!

R: Como pode duas pessoas que eu não quero nem ver, aparecerem na droga do café que eu estou! Esse é o único café que existe em Boston?

Z: Você pode se acalmar?

R: Isso só pode ser a merda de uma brincadeira!

Z: Regina! – pegou a mulher pelos ombros encarando os olhos castanhos dela – Calma! Ok, eu vou te levar pra casa...

R: Ok... – respirou profundamente

Zelena conduziu a irmã até o seu carro, dava para perceber que Regina estava nervosa, a ruiva apenas ficou feliz por ter conseguido chegar até a morena antes que ela subisse em qualquer taxi. Assim que adentraram a porta da casa Regina foi para o quarto, Zelena largou as coisas no sofá indo para a cozinha, iria preparar um chá para a morena.

Quando a ruiva entrou no quarto com o chá nas mãos viu Regina falando no telefone com alguém, ela tinha os olhos marejados.

R: Papai eu sinto a sua falta – falou com voz de choro parecendo uma criança de cinco anos – Preciso de você aqui! – ouvia o que o homem falava do outro lado – Eu sei, eu sei, apenas estou com medo... – a lagrima caiu, Zelena levou a mão até o rosto da irmã limpando – Ok, eu estou bem, não, eu estou bem! Zelena está aqui comigo, sério eu não estou sozinha... Ok, eu te ligo depois, beijo, te amo Papai!

Desligou deixando o celular na mesinha do lado olhando para Zelena a seguir

Z: Eu fiz para você – passou a xicara para ela

R: Obrigada – pegou com cuidado levando aos lábios

Z: O que está acontecendo meu anjo?

R: Eu não sei – falou com os olhos marejados – Eu não sei...

Z: Quer que eu ligue para a Emma?

R: Não!

Z: O que eu posso fazer?

R: Apenas deite aqui comigo...

Zelena recostou do lado de Regina abraçando-a, Regina chorou, não disse por que, nem Zelena perguntou, mas pelo visto ela estava sensível esse dia e ver Cora e Robin talvez não tivesse ajudado para ela se sentir melhor.

[...]

Emma estava saindo do Distrito quando viu a mulher magra parada em frente.

E: Ei Doc! Esperando carona? – olhou para a psicóloga que sorriu

D: Meu marido vai passar aqui para me buscar!

E: Oh meu deus!

D: O que foi?

E: Você desistiu de mim! – a Dra sorriu com a brincadeira de Swan

D: Ouvi coisas sobre você!

E: Oh você ouviu coisas sobre mim?

D: Sim eu ouvi! Que você está casada novamente! – sorriu

E: Sim, estamos morando juntas

D: E que você vai ter um bebê!

E: Sim! – sorriu fraco

D: Parabéns!

E: Obrigada! Seu dia foi bastante produtivo pelo que vejo, atualizou a minha ficha com as ultimas novidades – sorriu fraco.

D: Está tudo bem?

E: Sim, tudo está bem! – a psiquiatra a encarou – Oh qual é não estamos em uma das suas sessões!

D: Não, não estamos, apenas conversamos... Você está feliz Swan? Conseguiu recuperar aquele sentimento de felicidade?

E: Consegui!

D: Isso é bom! Como está se sentindo em relação a esse novo bebê?

E: Tem certeza que apenas estamos conversando?

D: Sim!

E: Ok... Ahm... Eu estou assustada.

D: Ok...

E: Quero dizer, ele está quase ai!

D: Oh é um menino!

E: Sim – sorriu – Henry...

D: Lindo nome! – depois de uns segundos de silêncio a mulher deixou sair – Está tudo bem em ficar assustada!

E: Você acha?

D: Sim! Tudo de novo, diferente, mas vai ser tudo de novo, trocar fraldas, mamadeira, choro durante a noite, mal dormir...

E: Oh obrigada por me lembrar disso! – a doutora sorriu

D: Mas vai ser único, de novo... Diferente... Mas único!

E: Eu não pedi por isso, sabe? – a Dra encarou atenta o olhar perdido da Detetive – Mas, aconteceu, Regina fez acontecer... E ai ela me contou e eu fiquei brava, eu nunca disse que tinha ficado brava, mas no meu interior eu estava muito brava, porque eu não queria ter outro filho, sabe? – a mulher assentiu – Mas eu não poderia abandonar Regina, nem o bebê e...

D: E agora?

E: Agora é uma das coisas mais importantes da minha vida! E eu estou ansiosa para conhecer ele! Mas ao mesmo tempo eu me sinto culpada.

D: Por que isso?

E: Porque eu não o queria no começo! E Regina não sabe que eu não queria...

D: Mas as coisas estão constantemente mudando, as pessoas mudam, de opiniões, de ideias, decisões. É difícil no começo. Tudo é difícil no começo, aposto que para Regina também foi, mesmo ela tendo tomado essa decisão, sozinha... O que ela mais queria era que você estivesse lá com ela!

E: E eu estou agora!

Um carro parou em frente o distrito

D: Minha carona chegou Detetive.

E: Obrigada pela conversa!

D: Se precisar falar mais, eu esperarei por você!

E: Oh Doc! Seu marido está logo aí, por favor se controle!

D: Prometo que vou tentar Detetive! – sorriu indo para o carro.

Emma esperou que a Doutora partisse, para ir pegar a sua moto e finalmente ir para casa.

Ao entrar em sua casa viu Zelena sentada no sofá com o celular em mãos, a ruiva assim que viu a porta se abrindo levantou a cabeça do aparelho.

E: Ei Zel!

Z: Swan!

E: Está tudo bem? – tirou a jaqueta jogando na poltrona

Z: Tudo, quer dizer agora está tudo bem.

E: O que aconteceu?

Z: Regina encontrou com Cora hoje por acaso no café...

E: Oh...

Z: Sim.

E: Elas conversaram?

Z: Não, Regina saiu correndo do café me abandonando, ela ficou um pouco deprimida, dormiu quase a maior parte do tempo desde que chegamos, eu apenas estava esperando por você para ir embora.

E: Ok, obrigada Zel!

Z: Eu vou indo, mas você já sabe, qualquer coisa me liga!

E: Fica tranquila que eu ligo sim. Te acompanho até a porta.

Z: Ok!

Emma levou Zelena até a porta, se despediu dela com um beijo no rosto, logo voltando para dentro.
Quando entrou no quarto Regina continuava dormindo, pegou uma muda de roupa limpa indo tomar o seu banho.

De cabelos úmidos e pijama ela voltou para o quarto, deitou lentamente puxando as cobertas devagar para não acordar a morena. Com cuidado para não a assustar, Emma chegou mais perto deixando um beijo na sua face a abraçando-a por trás, juntando seus corpos, sentindo o calor da sua amada contra o seu, fechou os olhos e se permitiu sentir aquela sensação boa, aquele perfume, até pegar no sono.


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