Dear Hacker - Duskwood Continuation (Em Revisão) escrita por Akira Senju


Capítulo 54
A Chave


Notas iniciais do capítulo

Olá a todos! Venho me desculpar pela demora para atualizar, estive doente por alguns dias e só conseguia pensar em quando eu poderia voltar a atualizar. Hoje estou bem melhor e pude trazer para vocês mais um capítulo. Espero que tenham gostado! ♥
Aproveitando o lançamento de Moonvale, também venho trazer uma novidade e espero agradar a todos que acompanham Dear Hacker. Após finalizar essa história, trarei para vocês um novo roteiro com os personagens tão amados de Duskwood e, por conta do carinho que vocês desenvolveram pela personagem Adie, ela também fará parte da nova história. Há a possibilidade de ser uma continuação de Dear Hacker, mas isso dependerá bastante do que acontecerá em Moonvale.

Bem, é isso… Agradeço a todos que interagiram em alguns capítulos e será uma honra continuar tendo a presença de vocês no decorrer desta e da nova história, que virá em breve. ♥



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Naquele lindo dia ensolarado, Jessy, Hannah, Cleo e Lilly se aprontavam para ir para o trabalho. Lilly estava sentada em sua cama, calçando seu tênis, enquanto Hannah arrumava seu cabelo em frente ao espelho de uma das cômodas, e Cleo, que estava ao seu lado, fazia uma maquiagem leve. Já Jessy, estava em frente ao espelho do banheiro e amarrava seu cabelo em um rabo de cavalo.

(Jessy) - Adivinhem com quem eu conversei ontem a noite?

As garotas pensaram por alguns segundos.

(Cleo) - Não tenho ideia. – Ela passava máscara de cílios.

(Lilly) - Com o Phil?

(Jessy) - Não. – Ela finalizou a arrumação de seu cabelo e saiu do banheiro. - Com a Adie.

As meninas a olharam, levemente surpresas.

(Cleo) - E como ela está?

(Jessy) - Triste e evidentemente cansada.

(Hannah) - Já faz um bom tempo que ela está assim e me pergunto até quando ela irá suportar.

Cleo suspirou.

(Cleo) - É, eu também.

(Lilly) - Se pararmos para pensar, não houve trégua do caos, desde que ela se juntou a nós. – Ela se levantou e se olhou no espelho. 

(Jessy) - Sim e é exatamente por isso que precisamos encontrar uma maneira de aproximá-la novamente. Eu pedi que ela me perdoasse e não houve resistência. Ela não é do tipo que guarda rancor e ficou ainda mais evidente que ela precisa de nós.

Todas ficaram pensativas por alguns segundos.

(Lilly) - Bem, eu estou disposta a me desculpar e também a ajudá-la. É compreensível que tenhamos ficado assustados com a ideia da história estar se repetindo, mas… se é mesmo o Richy novamente, precisamos aceitar de uma vez por todas.

(Cleo) - Eu concordo. – Ela acabara de passar um batom de cor discreta e o guardou em sua nécessaire. - Está na hora de pararmos de evitar essa frustração. – Ela se virou, intercalando seu olhar entre Jessy e Lilly. - Acredito que pelo fato de termos enterrado um corpo, acreditando ser do Richy, bloqueamos essa parte de aceitar que ele fez o que fez. A parte assustadora é ter que aceitar que, além de estar vivo, ele está cometendo o mesmo erro. O que indica que nós nunca conhecemos o verdadeiro Richy.

Jessy suspirou com pesar.

(Jessy) - Essa é a triste e dura realidade. Mas precisamos ser fortes e apoiarmos a Adie, que tem demonstrado já a muito tempo ser uma grande amiga para todos do grupo.

(Hannah) - Sim e eu tive uma ideia. – Ela também se virou, olhando as demais. -  Que tal convidarmos ela para uma noite só de meninas? Podemos ir para algum lugar. 

(Jessy) - Ótima ideia, Hannah! Poderíamos ir ao Aurora, o que acham?

(Lilly) - É uma ótima ideia.

(Cleo) - Eu também acho uma ótima ideia. 

(Jessy) - Então, que tal marcarmos para hoje mesmo?

(Cleo) - Por mim está ótimo. Agora eu tenho que ir porque preciso imprimir alguns documentos antes de chegar ao escritório. – Ela pegou sua bolsa e um casaco de cor branca, que estavam sobre a cama. - Até mais tarde, meninas. – Ela saiu apressada.

(Hannah) - Ah, me espere. Hoje o carro vai ficar com a Lilly e eu vou com você. – Ela pegou sua bolsa em cima da cama, juntamente com uma pasta azul. 

(Jessy) - Ei, preciso que todas confirmem se posso marcar nossa noite das meninas ainda hoje. 

(Hannah) - Por mim está ótimo, Jessy! – Ela saiu apressada. - Tchau! 

Jessy deu uma leve risada.

(Lilly) - Bem, eu também estou de acordo. – Ela sorriu sutilmente.

Jessy também esboçou um sutil sorriso.

(Jessy) - Ótimo!

   Delegacia de Duskwood, 7:13am

Enquanto isso, Brandon continuava acuado pela exigência do delegado. Porém, depois de alguns segundos, ele arqueou uma de suas sobrancelhas e esboçou um sutil sorriso ladino.

(Brandon) - É impressão minha, ou o senhor está tentando insinuar alguma coisa? Afinal, eu expliquei detalhadamente o que aconteceu naquele dia. E quanto ao nome do hacker, foi ele que lhe prometeu essa informação e não eu. 

(Alan) - Isso não exclui o fato de que você sabe muito mais do que demonstra.

(Brandon) - Entenda que o fato de estarmos nessa investigação juntos é o que me fez tentar induzir o senhor a enxergar além do óbvio. Porém, por mais inteligente que o senhor seja, algumas de suas interpretações de minhas falas, estão equivocadas.

Alan arqueou uma de suas sobrancelhas.

(Brandon) - O que eu quis dizer ontem, é que dentre os culpados, há a possibilidade de existir inocentes, mas isso é algo que a grande maioria que investiga o caso, desistiu de cogitar a um tempo. Eu, porém, sou do tipo que nunca exclui possibilidades, sem antes provar o contrário.

(Alan) - Mas essa informação não é tão difícil de entender. O hacker chamado Jaden é inocente e foi quem denunciou todo o plano, isso foi deixado claro no documento do FBI.

(Brandon) - Esse é o ponto. E se as coisas foram diferentes do que está nesse documento?

Alan ficou pensativo.

(Alan) - Hum… Isso quer dizer que você sabe quem são os verdadeiros culpados e inocentes.

(Brandon) - Não senhor. Isso é apenas uma possibilidade diferente do óbvio. – Ele apontou para o documento que estava sobre a mesa. - É por isso que são muitos os envolvidos nessa investigação e cada um compartilha suas teorias, da qual investigamos todas, sem exceção. Considerando minha teoria, é exatamente por isso que eu insisto que a senhorita Folsham é importante. Ela confessou ter tido contato com um desses hackers, mas há a possibilidade dela estar sendo protegida por outro. Levando tudo isso em consideração, talvez, ela seja a única que pode unir todos os hackers em um só propósito e nos ajudar a entender a verdade por trás de tudo.

Alan ficou levemente surpreso e desviou o olhar por um breve momento.

(Alan) - Eu… Eu não havia pensado nisso.

(Brandon) - Foi exatamente por isso que eu lhe sugeri pensar de forma diferente e cogitar várias possibilidades. 

(Alan) - Mas, de qualquer maneira, isso não nos diz muita coisa. O que motivaria esses hackers a se importarem tanto com ela, a ponto de se arriscarem dessa maneira? Além do mais, isso indica que ela tem alguma relação com eles, o que a torna uma delinquente por estar acobertando não um, mas dois dos hackers.

(Brandon) - E se ela foi totalmente sincera e, além de não ter consciência da comunicação desse hacker com o senhor, também não tenha tido mais contato com o outro?

(Alan) - Isso me faria acreditar que os dois são o mesmo.

(Brandon) - E se não for?

Alan pensou por alguns segundos.

(Alan) - Bom… – Ele bufou e desviou o olhar por um breve momento. - Nesse caso, eu não sei.

(Brandon) - Esse é mais um motivo para que o senhor tenha como possibilidade que ela seja a chave que nos levará a toda verdade por trás disso. Desde o início ela chamou a minha atenção, mas por motivos diferentes do que o senhor pensa. E são esses motivos pelo qual eu quero mantê-la por perto. Para mim, talvez, ela não seja uma inimiga, e sim, verdadeiramente, uma aliada.

Alan o encarou por alguns segundos, até que desviou o olhar, pensativo.

Na casa dos amigos, Adie acordou, mas não abriu os olhos imediatamente. Ela se virou para o lado direito e estendeu o braço, na expectativa de sentir Jake ali, mas ao perceber que ele não estava, ela logo abriu os olhos e se intrigou. Ela olhou à sua volta e, ao olhar em direção a mesa do computador, viu ele sentado em frente e concentrado em diversos códigos que passavam na tela.

(Adie) - Meu amor...

Ele a olhou por cima do ombro.

(Jake) - Oi, minha linda. 

(Adie) - A quanto tempo está aí? 

(Jake) - Bem… – Ele olhou em direção ao relógio do computador. - Não sei exatamente. Mas ainda é cedo, porque não dorme um pouco mais? Você dormiu muito tarde e precisa descansar. – Ele disse sem olhá-la.

(Adie) - Hum… – Ela se sentou na cama. - Eu até gostaria, mas dormir sem você aqui, não é a mesma coisa. 

Jake se virou para olhá-la e ela fez um bico manhoso. Ele sorriu sutilmente, se levantou e se sentou ao lado dela na cama. Em seguida, ele a beijou nos lábios e acariciou o rosto dela. 

(Jake) - Então, que tal eu ficar aqui até você pegar no sono? – Ele colocou parte do cabelo dela atrás da orelha.

Ela sorriu sutilmente e assentiu com a cabeça.

(Adie) - Posso te pedir uma coisa?

(Jake) - O que quiser.

(Adie) - Não deixe que a preocupação o consuma.  

Ele desviou o olhar por um breve momento.

(Jake) - Eu estou tentando. Mas diante das circunstâncias, eu preciso me concentrar extremamente em encontrar provas que possam me inocentar. Porém, a cada instante que passa sem que eu encontre uma maneira de conseguir isso mais rápido, me desespero ainda mais com a ideia de perdê-la. – Ele suspirou com pesar e acariciou o rosto dela novamente. - Você é tudo para mim, Adie.

Adie também suspirou com pesar.

(Adie) - Não fique assim. Eu prometo que vou te ajudar a conseguir essas provas. Nem que isso seja a última coisa que eu possa fazer por você.

Ele se intrigou.

(Jake) - Que história é essa? 

Ela acariciou o rosto dele e sorriu sutilmente.

(Adie) - É só um modo de dizer, meu amor. Apenas quero que você tente se tranquilizar.

Jake ficou cabisbaixo por um breve momento.

(Adie) - Vem, deita aqui do meu lado. 

(Jake) - Não, minha linda. Eu não posso.

(Adie) - Ah, Jake, por favor, vai... – Ela pediu de um jeito manhoso. 

Ele pensou por alguns segundos e não pôde resistir.

(Jake) - Hum… – Ele deu uma leve risada. - Eu simplesmente não consigo dizer não para você. 

Ela sorriu e ele tirou seus óculos, deixando-os em cima de sua mesa de cabeceira, se arredou para o seu lado da cama e se deitou. Adie se deitou ao lado dele e o abraçou. Seus rostos ficaram bem próximos e eles se olhavam com ternura.

(Adie) - Agora respire fundo e acalme seus pensamentos. 

Jake suspirou e permaneceu olhando-a fixamente.

(Adie) - Eu estou aqui com você e acredite que, independente de qualquer desafio, nós vamos conseguir... Juntos! Você acredita em mim?

Ele pensou por alguns segundos, até que assentiu com a cabeça. 

(Adie) - Que bom. – Ela sorriu sutilmente e acariciou o rosto dele.

(Jake) - Eu amo você, Adie. 

(Adie) - Eu também amo você, Jake.

Ela deu um breve beijo em seus lábios e continuou acariciando o rosto dele, que continuou olhando-a fixamente. Ela começou a alternar suas carícias nos cabelos dele, na barba, passando a ponta dos dedos carinhosamente nas sobrancelhas e descendo para perto dos lábios. Ela repetiu as carícias por alguns instantes e Jake começou a piscar os olhos mais pesadamente, até que os fechou e pegou no sono. Quando ele adormeceu, Adie, que o observava, suspirou com pesar.

(Adie) - Nós precisamos mesmo conseguir… Porque você é tudo para mim. – Ela sussurrou e seus olhos marejaram.

Enquanto isso, Hannah estava em seu local de trabalho, concentrada em seu computador enquanto revisava algumas planilhas. Naquele instante, ouviram-se três batidas na porta.

(Hannah) - Entre.

Um homem de pele morena, cabelos pretos e que aparentava ter aproximadamente entre 18 a 20 anos de idade, abriu a porta.

— Com licença, você é Hannah Donfort?

Ela o olhou.

(Hannah) - Sim, sou eu. E você, quem é?

— Me chamo Isaac e vim trazer uma encomenda para a senhorita.

(Hannah) - Ah, sim. Pode entrar, Isaac.

O jovem rapaz, que usava um uniforme de cor azul anil e que continha um emblema de uma floricultura local, entrou na sala segurando um lindo buquê de rosas vermelhas e se aproximou da mesa de Hannah, que ficou surpresa.

(Hannah) - Ah, meu Deus! – Ela sorriu e se levantou, boquiaberta pela beleza das rosas. - São pra mim?! 

Ele deixou o buquê sobre a mesa.

(Isaac) - Sim, senhorita.

(Hannah) - E quem mandou esse buquê?

(Isaac) - Bem, aqui tem um cartão para a senhorita. – Ele tirou um cartão amarelo dentre as rosas e a entregou.

Hannah pegou o cartão, esboçando um lindo sorriso.

(Hannah) - Obrigada, Isaac.

O jovem rapaz assentiu com a cabeça.

(Isaac) - Com licença. – Ele se virou e saiu da sala de Hannah.

Após Isaac fechar a porta, Hannah olhou para o cartão, que tinha um pequeno texto e uma assinatura, que diziam:

A vida sem o seu sorriso, sem o seu abraço, sem o seu cheiro e sem o seu beijo… Não tem sentido algum. Eu me sentiria agraciado se você me desse uma nova chance. Eu te amo.

Ass: Thomas.

Após ler a mensagem de Thomas, Hannah suspirou e ficou pensativa, olhando para as rosas. Em seguida, ela sentiu o perfume das rosas e sorriu sutilmente.

Na casa dos amigos, Jake ainda dormia tranquilamente, mas agora ele estava de bruços e Adie não estava ao seu lado. Alguns segundos depois, a porta do quarto foi aberta cuidadosamente e era ela, que carregava uma bandeja que continha um copo de suco de laranja, torradas, um potinho de geleia de morango, uma pequena tigela de frutas picadas e talheres. Estando um pouco desajeitada, Adie fechou a porta atrás de si com o pé e caminhou devagar, tentando não derrubar nada da bandeja, até que conseguiu chegar na cama e a colocou ao lado de Jake.

(Adie) - Ufa! Que bom que eu não derrubei tudo isso. – Ela deu uma leve risada e olhou para Jake.

Por alguns instantes, ela o observou dormindo e sorriu sutilmente, com ternura. Em seguida, ela foi até o outro lado da cama e se sentou ao lado dele. Ela acariciou os cabelos de Jake, se inclinou e deu um beijo carinhoso no rosto dele. Naquele momento, Jake se mexeu e depois de alguns segundos, começou a retomar a consciência. Ele abriu os olhos e viu a bandeja de café da manhã ao seu lado, além de sentir as carícias de Adie em seus cabelos. Depois de alguns segundos, ele se virou e a viu sentada ao seu lado.

(Adie) - Bom dia, dorminhoco! – Ela sorriu sutilmente.

(Jake) - Hum… – Ele se espreguiçou. - Quanto tempo eu dormi? 

(Adie) - Bem… Umas duas horas, aproximadamente.

Ele ficou levemente surpreso.

(Jake) - Nossa!

Em seguida, ele se sentou na cama e olhou em direção a bandeja de café da manhã por um breve momento.

(Jake) - E esse café da manhã?

(Adie) - Eu fiz para você. – Ela sorriu.

Ele se surpreendeu.

(Jake) - Para mim?

(Adie) - Sim, meu amor. Olha só como ficou bonito… – Ela foi até o outro lado da cama e se sentou perto da bandeja. - Aqui tem suas frutas favoritas. A geleia de morango que você adora, torradas e suco de laranja natural. Tudo do jeito que você gosta! 

Jake ficou sem reação por alguns segundos, olhando para a bandeja, até que olhou para Adie e esboçou um sutil sorriso apaixonado. 

(Jake) - Você é fascinante, Adie.

Adie esboçou um lindo sorriso e desviou o olhar por um breve momento, com timidez.

(Jake) - Bem, você me acompanharia nesse café?

Ainda sorrindo, Adie assentiu com a cabeça. Em seguida, Jake se aproximou um pouco mais dela e da bandeja e pegou a tigela de frutas, o garfo, e espetou um pedaço de morango. Porém, ao invés de comer o morango, ele levou o garfo para perto da boca de Adie, oferecendo-a. Ela abocanhou o morango e ele deu um beijo breve nos lábios dela, esboçando um sutil sorriso apaixonado. Trocando olhares carinhosos, Jake comeu um pedaço de manga, que compunha a salada de frutas, e em seguida, pegou outro pedaço e colocou na boca de Adie

(Jake) - Minha linda… 

(Adie) - Hum?

(Jake) - Tem uma coisa que eu gostaria de te perguntar.

Ela terminou de mastigar e engoliu. 

(Adie) - Pode falar.

(Jake) - Quando você me disse que estava prestes a ter uma participação muito importante nas investigações sobre o desaparecimento de Ted Madrugada, a que se referia?

(Adie) - Bem, eu ainda não tenho certeza se isso vai realmente acontecer, mas foi sugerido ao delegado que eu participasse do interrogatório dos seguranças do Maydol Departamento Penitenciário, que era onde o Ted Madruga estava preso quando ocorreu a fuga. 

(Jake) - Hum. E quem sugeriu isso ao delegado? 

Adie pensou por alguns segundos.

(Adie) - O policial Brandon.

Embora não tenha dito nada, Jake desviou o olhar por um breve momento e sua expressão indicou ciúmes.

(Adie) - Ele teve essa ideia depois que eu apresentei todas as pistas que conseguimos, relacionadas às folhas que foram encontradas durante a busca na floresta. 

(Jake) - Entendo. Mas isso não exclui o fato de que é estranho ele sugerir tal coisa. Soa como se ele estivesse tentando mantê-la por perto.

(Adie) - Jake, você não precisa se preocupar com ele. 

(Jake) - Nós discordamos. Eu o vi acariciando seu rosto. Como não me preocupar? 

Adie ficou pensativa por alguns segundos.

(Adie) - Acredite, ele é inofensivo. 

A serenidade de Adie, fez Jake se intrigar.

(Adie) - Além do mais, se não fosse pela ajuda dele essa noite, teria acontecido uma grande merda no Aurora.

Jake franziu o cenho.

(Jake) - O que aconteceu?! Por um acaso aquele crápula do Phil fez algo com você?

(Adie) - Bem… Aconteceram muitas coisas em um curto espaço de tempo. Eu tentei não beber muito, para poder dirigir até em casa, mas chegou um momento em que não tive escolha. Era beber ou enlouquecer. Se o policial Brandon não estivesse lá, eu teria cometido o erro de pegar o volante e, talvez, não estaria aqui com você agora.

(Jake) - Hum... – Ele desviou o olhar por um breve momento. - Isso reforça a minha ideia de querer acompanhá-la para todos os lugares a partir de hoje. 

(Adie) - Mas isso não seria prudente! Por favor, apenas entenda que nem tudo é exatamente como você acredita. 

Ele se intrigou novamente.

(Adie) - Há pessoas que não têm a obrigação de estarem por perto, mas… acontece no momento certo. 

(Jake) - Você quer mesmo me tranquilizar dizendo isso?

(Adie) - Eu só estou tentando te dizer que ele é uma boa pessoa e isso não muda o que você significa para mim.

(Jake) - Acontece que eu deveria estar lá para protegê-la, e não ele. 

Adie suspirou.

(Adie) - Jake, me ouça… Desde que aceitei estar com você, eu compreendi que algumas coisas deveriam ser diferentes, que talvez nós não teríamos muito tempo para sair por aí tranquilamente, como um casal “normal”, mas, mesmo assim, eu escolhi ficar com você e ir com você para onde fosse necessário. 

Ele desviou o olhar e ficou cabisbaixo por um breve momento.

(Adie) - Peço apenas que confie em mim quando eu digo que não há motivos para você se sentir assim. – Ela acariciou o rosto dele. - Você é tudo para mim e ninguém pode mudar isso. 

Ele suspirou e ficou sem palavras por alguns segundos, até que deu um beijo na mão dela que acariciava seu rosto.

(Jake) - Eu prometo que um dia tudo será diferente.

Ela sorriu sutilmente.

(Adie) - Eu acredito em você, meu amor. 

Os dois se olharam por alguns segundos, até que Jake espetou o garfo em mais um pedaço de fruta na tigela e levou até a boca de Adie, que comeu.

(Adie) - Hum… A propósito, eu estive pensando em algumas coisas sobre esse interrogatório dos seguranças da Maydol. Caso eu participe do interrogatório, acredito que seria mais interessante fazer perguntas da qual eu já saiba as respostas. Você concorda? 

Jake, que havia acabado de beber um gole do suco de laranja, a olhou.

(Jake) - Concordo.

(Adie) - Bem, levando isso em consideração, a maneira mais eficiente de conseguir respostas, seria com a sua ajuda. Você me ajudaria?

(Jake) - É claro que sim. – Ele sorriu sutilmente.

Adie sorriu.

(Adie) - Ótimo!

Os dois ficaram em silêncio por alguns segundos, porém, além das demais preocupações, algo parecia inquietar Jake naquele momento. Ele ficou com o olhar distante, enquanto Adie estava distraída, passando geleia de morango em uma torrada.

(Jake) - Mas ainda há algo que eu preciso saber…

Ela o olhou.

(Adie) - O que?

(Jake) - Apenas me diga se… – Ele a olhou. - Uma das coisas de ruim que lhe aconteceu essa noite, tem a ver com o Phil?

Adie ficou levemente surpresa e ficou cabisbaixa, claramente incomodada. 

(Adie) - Por favor, eu não quero falar sobre o que aconteceu. – Ela voltou a olhá-lo. - Pelo menos não agora.

(Jake) - Tudo bem. Me desculpe por tantas perguntas.

(Adie) - Você tem todo o direito de me perguntar o que quiser e não tem que se desculpar. Eu prometo que vou responder todas elas em breve.

Jake assentiu com a cabeça.

(Jake) - Certo.

(Adie) - Bem… – Ela deixou a torrada sobre a bandeja e limpou as mãos. - Enquanto você termina o seu café, eu vou mandar uma mensagem para o Dr. Ulric. 

(Jake) - Mas você não comeu quase nada. 

(Adie) - Bom… É que… Eu não estou com fome.

(Jake) - Adie, por favor...

Ela pensou por alguns segundos e Jake pegou a torrada com geleia de morango que ela ia comer e aproximou da boca dela.

(Jake) - Só um pouquinho, vai…

Ela suspirou e deu uma mordida na torrada. Em seguida, Jake pegou o copo de suco e deu a ela. Ela resistiu por alguns segundos, mas acabou cedendo e pegou o copo e bebeu pelo menos um gole.

Alguns instantes mais tarde, os dois haviam terminado o café da manhã e Jake foi até a cozinha para levar a bandeja. Enquanto isso, Adie estava sentada na cama com o seu notebook no colo e digitava algumas mensagens para o Dr. Ulric. Porém, depois de algumas vezes digitando e apagando mensagens que não estavam de acordo com o que ela precisava dizer ao doutor, ela suspirou de exaustão e recostou a cabeça na cabeceira. Era necessário se manter firme e acreditar que tudo ia dar certo, mas, assim como Jake, ela estava inquieta internamente e naquele momento, os pensamentos que mais lhe inquietam, vieram à tona.

Flashback on

(Cena do Capítulo 52 - Mentes Inquietas)

(Adie) - … Então... Tenha uma boa tarde. – Ela logo começou a andar, em direção ao seu carro.

(Brandon) - Adie...

Ela parou e o olhou.

(Adie) - Sim?

Ele se aproximou dela.

(Brandon) - Quero que saiba que, mesmo que todos os seus amigos a deixem, eu continuarei fazendo o que for necessário para estar ao seu lado. Eu posso lhe assegurar que nunca a deixarei sozinha, independente das circunstâncias... Porque eu amo você.

Por alguns instantes, Adie ficou paralisada por aquelas palavras e seus olhos marejaram. 

(Adie) - E-Eu… – Estando totalmente desconcertada, ela ficou cabisbaixa. - B-Bom… Obrigada… – Ela voltou a olhá-lo. - Por tudo. 

Ele sorriu sutilmente e assentiu com a cabeça. 

Algumas horas mais tarde…

(Cena do Capítulo 53 - Tempo Escasso)

(Jake) - O que eu mais temia que acontecesse novamente, Adie, se tornou real. O homem sem rosto ou... o Richy, está sendo manipulado por alguém que está atrás de mim e, sabendo que você é o meu ponto fraco, eles querem pegá-la para que eu me revele.

Adie ficou extremamente surpresa.

(Adie) - Q-Quem te deu essa informação?

(Jake) - Private.

Ela desviou o olhar por um breve momento e ficou pensativa.

(Adie) - Agora eu entendo... – Ela sussurrou.

(Jake) - O que você entende?

Ela voltou a olhá-lo.

(Adie) - Bom... O porquê do seu desespero para irmos embora.

Jake ficou cabisbaixo por um breve momento.

(Jake) - Eu não disse nada antes porque não queria assustá-la, mas as coisas são muito mais sérias do que você imagina.

(Adie) - Apenas me diga... Quem exatamente está se comunicando com o Richy?

(Jake) - Embora Private não tenha me dito um nome, eu sei que se trata do único e verdadeiro culpado: Kalih.

Adie bufou e desviou o olhar.

(Jake) - Por isso eu reforço minha proposta... Vamos embora daqui, antes que seja tarde demais.

Adie voltou a olhá-lo.

(Jake) - Eu sei o quanto ele é perverso e jamais poderia conviver com a dor de perdê-la. Eu não me perdoaria se, por minha culpa, algo lhe acontecesse, Adie. – Os olhos dele marejaram.

Adie ficou sem palavras, olhando-o. Alguns segundos depois, ela suspirou e desviou o olhar por um breve momento.

(Adie) - Tudo bem. Nós vamos sair dessa casa. Mas... me dê pelo menos uma semana.

Flashback off

Após essas lembranças, Adie desencostou sua cabeça da cabeceira e passou as mãos no rosto. Em seguida, ela ficou com o olhar distante e suspirou entristecida.

(Adie) - Como eu vou escolher entre vocês? Como? – Ela balançou a cabeça em negação. - Eu simplesmente não posso e nunca vou poder. – Ela suspirou com pesar. - Sendo assim, eu prefiro que… – Ela foi interrompida por Jake, que abriu a porta do quarto e entrou.

Ele se aproximou da mesa de seu computador, olhando-a e esboçando um sutil sorriso. Ela também sorriu sutilmente e ele se sentou em sua cadeira.

(Jake) - E então, podemos começar?

(Adie) - Ah, Bom… Eu só preciso falar com o Dr. Ulric rapidamente.

(Jake) - Certo. Enquanto isso, eu vou ver o que consigo para começarmos.

Adie assentiu com a cabeça e sorriu sutilmente. Jake voltou seu olhar para a tela do computador e ela se concentrou na tela de seu notebook. Alguns minutos de quase pleno silêncio se passaram, onde eram ouvidos apenas o barulho das teclas do teclado de Jake e de Adie, que digitavam. Quando finalizou sua comunicação com o Dr. Ulric, ela suspirou, fechou a tela de seu notebook e olhou para Jake. 

(Adie) - Bem, por aqui, eu acabei.

(Jake) - Hum, que bom, pois eu acabo de obter os nomes e as fotos dos seguranças da penitenciária. 

Adie ficou surpresa.

(Adie) - Tão rápido? 

Ele a olhou, esboçando um sutil sorriso ladino. 

(Jake) - Venha ver. 

Ela deixou seu notebook sobre a cama, se levantou e se aproximou de Jake.

(Jake) - Usando minhas ferramentas, eu obtive acesso ao controle de funções da penitenciária, algo que só é acessível a coordenação do lugar. Agora conseguimos ver todos os nomes dos funcionários registrados no local, suas fotos e seus respectivos horários de trabalho.

Adie passou o olhar em cada nome. 

(Adie) - Pelo que eu soube, Ted fugiu a noite.

(Jake) - Bem, então, temos um desafio. Perceba que todos os seguranças têm como atribuição os dois turnos, o que indica que eles não possuem horários fixos de trabalho.

(Adie) - Hum… – Ela pensou por alguns segundos. - Já sei. Eu vou pesquisar os nomes dos seguranças nas redes sociais. Sabemos que as pessoas sempre compartilham muitas informações valiosas, mesmo que inconscientemente. 

(Jake) - Você tem razão. É uma excelente ideia.

Adie voltou a se sentar na cama e pegou seu notebook.

(Adie) - Me diga o primeiro nome.

(Jake) - Por se tratar de uma penitenciária de uma cidade pequena, temos apenas 4 nomes. O primeiro é: Andreas Scott. 

(Adie) - Certo.

Enquanto ela pesquisava o nome de Andreas em sua rede social, Jake voltou seu olhar para a tela do computador e alguns instantes se passaram.

(Adie) - Achei. Andreas Scott... Trabalha na empresa Maydol Departamento Penitenciário desde 2015, o que nos indica que ele é bom no que faz e, talvez, seja confiável.

Jake virou sua cadeira, olhando-a de frente.

(Jake) - Ou ele só é bom em esconder as coisas.

(Adie) - É um bom ponto. Vejamos… – Ela olhou para a tela de seu notebook. - Ele tem 47 anos. É casado com Jessica Gruber Scott e tem dois filhos, Michael e Noah. Têm interesses comuns para um homem de sua idade, como carros, jogos de tênis e hipismo. 

(Jake) - Hum… Ele realmente parece ser um homem inofensivo. – Ele virou a cadeira e voltou a olhar para a tela de seu computador.

(Adie) -  Sim, vamos ao nome do próximo. 

(Jake) - Erick Weber.

(Adie) - Ok.

Ela se concentrou na pesquisa por alguns instantes e Jake também pesquisava algo em seu computador.

(Jake) - Adie, você não soube o dia exato da fuga?

(Adie) - Não. – Ela respondeu sem olhá-lo, focada na tela de seu notebook. - Essa é uma informação que o delegado não mencionou em nenhum momento.

(Jake) - Entendo. Bem, a resposta para essa pergunta seria crucial e nos ajudaria nesse exato momento a entender melhor quem poderia ter ajudado ele a fugir. 

(Adie) - Essa seria uma ótima informação, que nos daria a chance de sequer precisar do delegado para investigar essa fuga.

(Jake) - Bom, podemos dizer que nós realmente não precisamos dele, afinal, ele não conseguiria o mesmo que nós, com tanta facilidade.

(Adie) - Isso quer dizer que você encontrou alguma coisa?

(Jake) - Sim. Eu encontrei nada mais e nada menos do que as escalas anuais dos seguranças, o que nos mostra exatamente os dias e horários em que cada um trabalhou ou ainda vai trabalhar.

Adie logo o olhou, surpresa.

(Adie) - É sério?!

(Jake) - Sim. Venha ver.

Ela deixou o notebook sobre a cama novamente, se levantou e se aproximou de Jake, olhando fixamente para a tela do computador.

(Adie) - Uau! Essa é uma informação e tanta! 

Ela se distraiu por alguns instantes, enquanto seu olhar lia rapidamente cada informação exposta na tela do computador.

(Adie) - Hum, que estranho. Olha… – Ela apontou para uma parte específica da escala. - O Erick fez uma troca de turno apenas nesse dia, o que não se repete em nenhum mês anterior ou ulterior. 

Jake observou a tela.

(Jake) - Você tem razão. Eu não havia notado isso. 

(Adie) - Perceba que ele sempre reveza os turnos com o segurança Adam Lange, mas, nesse dia, que era uma sexta feira, ele revezou com Dener Neumann, que fez o turno diurno, e ele ficou no lugar do Andreas Scott, no turno da noite. E o que é mais curioso, é que ele já havia feito o turno da noite anterior e, se analisarmos bem, nenhum dos seguranças fazem turnos noturnos por dois dias seguidos, suponho que por ser um trabalho que exige extrema atenção. 

Jake continuou observando a tela por alguns segundos e se intrigou.

(Jake) - Isso é realmente estranho.

Sem dizer nada, Adie voltou a se sentar na cama, pegou seu notebook e se concentrou nele por alguns instantes.

(Adie) - Acho que encontrei o perfil do Erick. Ele tem 29 anos e também menciona seu ofício na Penitenciária. É um homem solteiro e aparentemente irreverente. Ele não posta muitas coisas sobre si e possui poucas fotos no… – Ela pareceu se intrigar com algo.

Jake a olhou.

(Jake) - O que foi?

(Adie) - Ele fez uma postagem sobre a fuga. Ele postou uma foto de Ted Madruga com a descrição: Procurado. – Ela se levantou e se aproximou de Jake. - A postagem foi feita nesta data, em um domingo de manhã. Vejamos… – Ela e Jake se concentraram na tela do computador, verificando a escala dos seguranças.

(Jake) - A publicação foi feita dois dias depois dele ter trabalhado em um turno noturno, fora de sua escala.

Adie ficou pensativa.

(Jake) - Porque não confere se os demais seguranças fizeram uma publicação semelhante? 

(Adie) - Sim. Ótima ideia. 

Ela voltou a se sentar na cama.

(Jake) - O próximo nome é o de Dener Neumann. Você se lembra do rosto dele? 

(Adie) - Hum… – Ela o olhou. - Eu poderia ver a foto novamente? 

(Jake) - Claro. – Ele abriu a foto de Dener na tela do computador.

(Adie) - Certo. 

Ela pesquisou nas redes sociais e se concentrou na tela por alguns instantes.

(Adie) - Encontrei. – Ela rolou as publicações dele para baixo, até que chegou à uma publicação semelhante a de Erick, a foto de Ted Madruga com a mesma descrição. - Ele fez a mesma publicação, mas a data está diferente. Ele postou a foto no sábado à noite.

Jake se intrigou.

(Jake) - Bem, agora resta esse. – Ele abriu a foto do segurança no computador. - Adam Lange.

Adie olhou a foto e iniciou sua pesquisa. Depois de alguns instantes, ela suspirou.

(Adie) - Bem, assim como o Andreas Scott, ele não publicou nada referente a fuga.

(Jake) - Isso é muito estranho. Cheguei a pensar por um momento que a publicação tivesse sido uma exigência da Penitenciária, como uma tentativa de agilizar o processo para encontrá-lo.

(Adie) - É… Eu acreditei no mesmo. – Ela pensou por alguns segundos, até que fechou seu notebook e o deixou sobre a cama. - Bem, apesar dessa incógnita, nós conseguimos muitas informações interessantes, não acha? 

Jake virou sua cadeira, olhando-a.

(Jake) - De fato. 

 (Adie) - Se eu realmente for fazer parte do interrogatório, já sei exatamente quais respostas devo buscar, o que economizará nosso tempo. – Ela arqueou uma de suas sobrancelhas e olhou para Jake, esboçando um sutil sorriso ladino.

Jake também esboçou um sutil sorriso ladino e assentiu com a cabeça.

Delegacia de Duskwood, 4:12pm

Alan estava em sua sala, sentado à mesa e digitava mensagens no chat de seu celular.

CHAT:

         Adie

(Alan) - Boa tarde, senhorita!

(Alan) - Eu poderia convidá-la para um café para lhe dar essa notícia, mas prefiro ir direto ao ponto, devido ao nosso tempo que se encontra escasso.

(Alan) - Eu pensei bastante no que me foi proposto e, sim, concordo com a participação da senhorita no interrogatório dos seguranças do Departamento Penitenciário, que ficou definido para depois de amanhã, às 6:00 pm.

 

Após enviar essas mensagens, Alan suspirou, incomodado, deixou seu celular sobre a mesa e ficou pensativo por alguns instantes. As palavras de Brandon ainda inquietavam sua mente e, apesar de ter mandado aquela mensagem para Adie, ele continuava em negação com a decisão que acabara de tomar. Estando distraído, seus pensamentos foram interrompidos com o som de uma notificação de mensagem que chegou em seu celular. Ele logo olhou em direção, acreditando ser uma rápida resposta de Adie, porém, ao ver o nome de quem lhe contatava, ele rapidamente pegou seu celular e abriu o chat.

CHAT: 

        ???

??? enviou um documento 

Alan clicou naquele documento e, ao abrir, viu que se tratava de uma vasta lista de nomes e horários, com as datas correspondentes ao ano atual. Era uma escala de trabalho de algumas pessoas, e alguns nomes estavam grifados de vermelho. Na parte superior da imagem, estava escrito: Departamento Penitenciário Maydol - Escala de Seguranças.

Alan ficou extremamente surpreso, levemente boquiaberto e sem reação por alguns segundos. Naquele momento, ele começou a compreender que Brandon tinha razão ao dizer que Adie, de fato, era a chave que os levaria aos hackers.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por chegarem até aqui ♥



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