Digimon Tamers 00 escrita por Hunterx


Capítulo 8
1. O dia seguinte em Shinjuku


Notas iniciais do capítulo

Olá, domadores... Digo, leitores!

Estão gostando da história?

Desculpem pelo longo período sem capítulos.

Bem, vamos dar continuidade a fic. Sem delongas...

Boa leitura e divirtam-se!



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Os acontecimentos da noite na cidade foram emocionantes. Takato, Lee e Ruki partiram a procura de Gigimon, Gummymon e Pokomon pelas ruas escuras de Shinjuku a fim de encontrarem seus amigos.

Chegando ao galpão da fábrica abandonada Kojou, lá encontraram seus amigos e um digimon inimigo, Bulkmon. Disposto a lutar e eliminar a todos, o digimon errar teve êxito, mas não contava com a milagrosa digievolução, trazendo de volta Guilmon, Terriermon e Renamon, os três digimons lendários.

Foi uma noite cheia de nostalgia... e de mistérios, pois alguém estava a espreita na escuridão.

— Destino... Então é isso.

時間後 (horas depois)...

新宿広場 (Praça de Shinjuku)

時間: 10:00 PM

Já era bem tarde para adolescentes estarem fora de casa, mas o trio ignorou totalmente esse detalhe. Também não era para menos, já que depois de tanto tempo haviam retornado a ação.

Tradicionalmente, a casinha do parque era o ponto de encontro dos domadores mas, como sabemos, o lugar foi reformado e fechado, servindo agora como um armazém dos agentes de limpeza e manutenção da praça. Sendo assim, o sexteto se abrigou em uma clareira no meio da vegetação mais alta do lugar, para evitar serem vistos.

A conversa então se seguiu e...

— Então é assim que está o digimundo?!

A surpresa de Ruki foi exatamente a mesma reação dos demais. Renamon foi quem lhes disse. E continuou:

— O Matador trouxe consigo muitas divisões por lá. Por causa do que aconteceu quanto aos Deva, muitos digimons eram ouvintes e seguidores de Zhuqiaomon.

— Mas... Como isso foi acontecer? – Perguntou Lee.

— Talvez pelas palavras e pensamentos que Zhuqiaomon tinha acerca da digievolução e sua importância... Vocês se lembram que acabamos lutando contra ele...

— Sim, mas... Eu pensei que todos sabiam que o Gulumon havia influenciado o que ele pensava.

— Grani não me disse mais coisas antes de...

Desta vez Takato que ficou curioso:

— O que aconteceu com o Grani?

E a resposta veio de Terriermon:

— Não sabemos... mas acho que ele se sacrificou por nós...

— Gigimon disse isso, mas eu não acreditei...

— Takato... – Guilmon desta vez que falou – Grani vive na gente agora!

— O que?! Como assim, Guilmon?

E Renamon completou:

— Não conseguíamos digivolver e estávamos correndo perigo... E Grani... Ele repartiu seu poder e doou para que nos mantivesse com força suficiente para chegarmos até a passagem que se abriu para o mundo real.

— Minha nossa... Grani...

— Qinglongmon... Ele se tornou a segunda força no digimundo e rival de Zhuqiaomon. Embora eles não lutassem e sequer incentivassem digimons a guerrear, algo fez com que os dois lados lutassem entre si...

— E o que aconteceu de fato com o digimundo após essa divisão? – Perguntou Ruki.

— Grani não nos disse... e isso é tudo que sabemos.

— Mas então... – Lee tinha mais dúvidas – O Bulkmon disse coisas como “vingança”... e ele parecia que queria que estivéssemos lá. Porque isso? E como ele apareceu aqui?

Renamon respondeu prontamente:

— Ouvimos as mesmas coisas de todos os digimons que queriam nos atacar durante nossa fuga para o mundo real...

— Mas porque?!

— Eu não sei...

— Nenhum deles disse o motivo?

— Todos só se preocupavam em nos aniquilar...

— Mas vocês não queriam saber o porquê?!

Renamon olhou de uma forma não muito confortável para Lee, onde Ruki interveio:

— Chega, Lee! Nós já sabemos de tudo que eles poderiam nos dizer...

— Ah... É verdade... – Lee se conteve, continuando – Me desculpe, Renamon. Eu realmente estava preocupado...

Como sempre fez, Terriermon subiu em Lee, lhe dizendo:

— Momantai, Lee! A Renamon entendeu você!

E Takato, abraçado a Guilmon, Indagou:

— Tá, mas... E agora? Estamos juntos novamente e provavelmente virão mais digimons. Já sabem o que isso significa...

— Se inimigos vierem, Guilmon vai lutar! Takato, vamos lutar juntos de novo!

Sim, eles lutariam juntos.

Mas o mundo mudou. A cidade de Shinjuku estava diferente também, mais populosa e segura.

Como seria daqui pra frente?

 

第4章

(Capítulo 4)

翌日は新宿

(O dia seguinte em Shinjuku)

 

我地丸家住宅(Residência da família Gajimaru)

時間: 06:00 AM

O início da semana

O sol aparecia aos poucos ao horizonte da cidade. O clima agradável e o cantar dos pássaros davam a entender que seria um dia como outro qualquer. Bem, todos nós sabíamos que isso não seria como os demais dias para alguns domadores... e uma suposta domadora também.

Tendo acordado até mais cedo, Meikume já estava uniformizada, o que sua mãe, que estava sentada a mesa tomando café, notou:

— Espera... Porque você acordou tão cedo, minha filha?

— Ah... Bem... Eu quis, ué!

— Mei... As cinco e meia você já estava de pé...

— O que que tem?

— Você sempre acorda em cima da hora!

— Eu decidi mudar, ué!

— Mas porque assim do nada?!

— Ah... Eu... Eu quis ver o sol nascer.

— Boa desculpa... Bem, o que importa é que não vai chegar atrasada. Seu pai já saiu, inclusive. Ele deixou sua mesada, então não esquece de levar!

— Tá! Tudo bem!

A Sra Gajimaru se levantou em seguida, pegando sua bolsa. Já pronta para ir trabalhar, ela disse:

— Talvez hoje eu faça plantão. A Nanami está doente e não tem quem possa ficar no lugar dela. Tem comida pronta na geladeira, tudo bem?

— Tudo bem, mãe! Bom trabalho! Beijão!

Meikume fez até questão de abrir a porta, o que também a levou a dizer:

— Acordou cedo, agora sendo gentil...

— O que tem?

— Você não é de fazer isso!

— Mas eu só estou tentando ajudar!

— Ok... Cuide-se, hein!

— Pode deixar... Agora vai trabalhar, mãezinha querida!

Após e despedir, a garota respirou fundo e correu as pressas para seu qual. Lá, podíamos ver a Meicoomon sentada a cama, esperando sua domadora... fingindo ser uma película. Isso mesmo, parada e mal respirando.

— Pronto, Meicoomon... Minha mãe já foi.

— UAHHH... – Ela puxou ar com toda a força – Ufa... Já estava ficando toda roxa...

— Desculpa! É que minha mãe podia te ver e...

— Tá, Mei. Eu entendi... Mas e aí? O que vamos fazer hoje?

— Eu vou pra escola...

— Escola?!

— Sim... É onde eu estudo... e desenho!

— Ah sim... Vai me deixar sozinha, é?

— Infelizmente sim...

— Tá... Então vai... Hunf! – Disse , se virando e fazendo birra.

— Ei, o que houve?

— Nada não... Hunf!

— Tá... Eu sei que você ficou brava! Fala logo!

Ela, de braços cruzados e com seu rosto fofo mostrando irritação, explicou:

— Você vai me deixar aqui sozinha e nem tá aí pra mim! Então eu tô de mal! Hunf! ರ⁠╭⁠╮⁠ರ

— Ei... Não fica assim!

— Fico xim! ÙwÚ

— Tá... Para! – Disse, se sentando ao lado dela.

— Não paro! ÙwU

Sabendo que ela não poderia demorar e não queria que Meicoomon ficasse triste com ela, só teve tempo para pensar em uma só coisa:

— Tá, então... Eu vou te levar!

— COMO É?! – Ela gritou, surpresa – Vai me levar pra escola junto com você?

— É o jeito, né?

— Oh! SUGOI!

Entretanto, minutos depois...

— Eh... Mei... O que você tá fazendo?!

Meicoomon estava confusa. Não por não ter gostado da ideia de acompanhar sua domadora a escola e sim como isso iria ser feito: Meikume havia amarrado suas antenas (da Meicoomon) uma as outras, criando assim um tipo de alça como se fosse uma mochila. E era exatamente isso:

— Pra você ir comigo, tem que ter disfarce. Então... Você vai ser minha mochila!

— Gah?! Mochila?!

— Sim!

— Mas eu não quero ser mochila! Eu quero ser a Meicoomon!

— Hoje você vai ser a mochila Meicoomon!

— Não! Só quero ser a Meicoomon! Nada de mochila!

— Você vai querer ir comigo pra escola? Então vai ter que ser assim!

— Mas eu não quero ser uma mochila!

— Mas vai ter que ser assim, Meicoomon! Você não pode agir como uma digimon por lá, senão vão te ver e...

— Huh... Tá... Eu vô aceitar!

— Isso! Valeu, Meicoomon!

— Mas eu não gosto de ser mochila...

— Mei...

— Eu não gosto...

— Mei...

— ... de ser mochila!

— CHEGA! – Ela perdeu a paciência.

— Tá bom... Hunf! UwÚ

A pequena realmente não havia gostado da ideia, mas por Meikume ter achado uma forma de a acompanhar até a escola, Meicoomon não queria desagradar sua domadora. Enfim, as duas se entenderam e, mesmo de forma não muito usual, a “mochila” fofa funcionou muito bem.

As duas então seguiram juntas até a escola.

そのことについて (Enquanto isso)...

政府の建物を追跡するネットワーク

(Edifício Governamental de Rastreamento da Rede)

時間: 07:00 AM

O plantão quase que total por parte da equipe do Sr Yamaki continuou. Varando o final de semana, o monitoramento se manteve pois:

— ... houve manifestação nível “selvagem”!

Megumi reportou a notícia ao seu superior logo após uma reunião com sua equipe. Isso se deu porque:

— Então tivemos dificuldades em medir a quantidade de dados... Interessante.

— Senhor, embora saibamos que tenha sido mesmo uma invasão, não há boas notícias.

— Porque?

— A invasão foi caracterizada como “worm hole”!

— O que?! Mas... Como isso é possível? Shaggai teria feito essa leitura e...

— Shaggai estava na potência máxima.

— O que?! Impossível!

— Não, senhor... Veja isso.

Instantaneamente apareceu ao intenso monitor o informativo de movimentação na rede, com gráficos que demonstravam em tempo real cada aumento e diminuição de tráfego. E com isso, Megumi explicou:

— Durante todo o final de semana monitoramos a rede incessantemente. Nós encontramos aquele “selvagem”, o senhor se lembra?

— Sim, perfeitamente. Mas o que isso tem demais?

— O “selvagem” apareceu e desapareceu. Ele fez isso por diversas vezes, até que sumiu sem deixar vestígios.

— Impossível! Ele deixaria rastros...

Mas um dia agentes que estavam linkados ao computador, desceu da plataforma dizendo:

— Senhor Yamaki... Poderia me dar permissão de falar?

— Quem é você?

— Sou Ohma Katamari, especialista em “farejar” novidades.

— Farejar? Que seria essa sua especialidade?

Megumi fez as apresentações restantes:

— Katamari tem experiência em neo tecnologia.

— Neo tecnologia? Isso seria...?

— Compartilhamento pessoal de arquivos é uma delas.

— Como assim?

— Eu pensei que o senhor fosse conhecedor de informática como dizem... Estou um pouco decepcionado.

O sarcasmo de Katamari irritou o executivo. Mas ele deixou bem claro o que pensava:

— Decepção é o que eu estou sentindo em saber que uma equipe enorme, com o que existe de mais tecnológico no mundo, não conseguiu rastrear e neutralizar um mísero “selvagem”. Se você se acha tão capacitado, então eu gostaria de ouvir de você uma solução para este problema, Sr Katamari!

— Oh... Perdoe meu jeito. Não queria ofendê-lo.

— Mas ofendeu... A cinco anos atrás estava preocupado demais ajudando a salvar o mundo. É minha preocupação saber tudo que existe de mais novo... então me mantenha informado dessas “mudanças da tecnologia”, agente!

— Certamente, senhor... Permita-me explicar o que está acontecendo.

— Fique a vontade.

O jovem adulto então começou a dizer:

— O senhor já ouviu falar no Napster™?

— Hm... O escândalo de 2001. Várias empresas do ramo musical fizeram um escarcéu, com razão, pelos direitos autorais de cada músico que tiveram suas músicas compartilhadas pela rede. Até aí nenhuma novidade.

— Certamente. Nessa época eu estagiei lá... e foi um laboratório magnífico para chegar até o que temos hoje.

— A que se refere?

— Com o fim do Napster™, outros vieram, com sistemas mais fortes e eficientes. O senhor deve saber qual foi a maior revolução da internet nesses últimos anos, não?

— Aumento de banda... A banda larga.

— Justamente. Se antes tínhamos redes dial up com os “incríveis” 48kbps, hoje nós alcançamos a média de 10Mbps nas principais casas do Japão... E, como sabemos, já temos a fibra ótica aqui, agora... Estamos trafegando nesse exato momento a 100Mbps neste mainframe colossal.

— Tudo para termos a melhor estrutura. O governo sabe da importância desde lugar! Privilégios para poucos, mas por uma boa causa.

— Certamente. Mas continuando meu raciocínio, os clientes desses compartilhamentos da rede cresceram... e irão crescer mais e mais, até que sejam devidamente fechados por imposições da lei. Claro, é impossível que eles consigam manter esse tráfego as cegas.

— Aonde quer chegar? Poderia se apressar?

— Os sistemas “peer-to-peer” ou, como chamamos, P2P, se aperfeiçoaram. Os tradicionais como AudioGalaxy™ já guardam muitos dados pelo mundo... Entretanto conseguimos rastrear. Esses eram da segunda geração... Mas os da terceira são mais fortes. Com o avanço da banda larga pelo mundo, agora criaram o BitTorrent... ou só Torrent.

— Hm... Continue.

— Muitas empresas de renome a utilizam para o bem, como Microsoft® ou Blizzard® . Já imaginou um sistema desses sem haver rastreamento?

Sr Yamaki respirou profundamente após ouvir isso, já que não ouviria boas notícias.

— Não quero acreditar nisso.

— Mas acredite... existe uma rede obscura: darknet. Ela é tão profunda e inerente que nenhum sistema criado pelo homem pode rastrear pelo menos 10% do tráfego que por lá é recebido ou enviado. Ou seja, é um sistema sem servidores, de fácil manuseio, sem escrúpulos, sem restrições, onde a única coisa necessária é um computador, seja pessoal ou profissional, ligado a internet... e agora temos o advento da banda larga. Entendeu agora onde quero chegar, senhor?

Yamaki, como característica quando estava estressado, pegou seu isqueiro e o abria e fechava. Pensativo, ele mesmo disse tudo:

— Digimons usando a darknet para virem para o mundo real... Isso é ruim, muito ruim...

— Os gráficos de hoje que Shaggai foi utilizado dizem por si só. Um selvagem entrou na rede, se manteve anônimo, depois voltou a ser visível...

— Podem estar usando da darknet para se movimentarem... E se isso for verdade... Não! Tem que haver um meio... já que foram vistos por Shaggai!

— Não há como filtrar ou muito menos saber de onde surgirão. Nós da HYPNOS estávamos na potência máxima, o que possibilitou Shaggai a visualizar uma fração. Se o “selvagem” apareceu, então foi...

— DE CORPO PRESENTE! Minha nossa... – Disse, pegando seu celular – Otori... Querida, traga a Seiko e venha imediatamente para o prédio. Temos um imenso dever... e vocês e qualquer pessoa dessa cidade estão correndo perigo! Precisamos contatar a todos os envolvidos dos eventos de 2001... o quanto antes!

A preocupação era mesmo proporcional a urgência. Pelo aumento de banda pelo mundo cibernético, os digimons poderiam facilmente usar dessa camada de dados para enfim desembarcarem no mundo real. Nem Shaggai ou qualquer outro programa de proteção online poderiam prever com exatidão quando uma invasão fosse ocorrer.

Mas Yamaki não iria parar.

そのことについて(enquanto isso)...

野海恵子小学校 (Escola de E. F. Keiko Nokai)

時間: 07:30 AM

Meikume caminhada tranquilamente pelos corredores da escola de ensino fundamental. Sorridente, ela fazia isso pra disfarçar o nervosismo de estar expondo Meicoomon pra todos sem levantar suspeitas. A digimon, imóvel, segurava com força o caderno da menina, fingindo ser uma mochila de verdade.

それにもかかわらず (Entretanto)...

教室B1 – A (Sala de aula)

— Larga o caderno, Meicoomon!

— Você dixe pra não soltar por nada desse mundo!

— Mas antes, não agora! Larga!

— Não! Eu vou te obedecer!

— Então larga! Aí você vai me obedecer de novo!

— Uh... Tá bom...

Isso chamou a atenção de sua amiga.

— Oi, Mei...

— Oi, Makoto!

— Oi, Makoto! – Repetiu Meicoomon.

Já sabem, né?

— Hã?! Eu ouvi direito ou essa mochila me cumprimentou?!

A garota estava em maus lençóis, ficando bastante sem jeito. Porém Meikume era criativa e, entre as poucas e boas, ela se saiu bem:

— Ah... Bem... É que... Ah sim! É minha mochila nova! Tem o formato da Meicoomon e tem um sistema de reconhecimento de voz!

— Sério? Caramba! Deixa eu ver...

— Não não! Vai gastar a bateria e...

E quem disse que a Meicoomon iria deixar a oportunidade.

— Makoto é uma menina bonita.

— Ah! Que fofinha! Você programou pra ela dizer o meu nome!

— Programei?! – Meikume ficou totalmente confusa – É... Eu programei sim! *Que essa maluca tá pensando?!*

— O que você sabe de mim mais, Meicoomon?

— Amiga da Mei... é amiga da Meicoomon.

— Oh meu Deus! Que fofa! Dá vontade de te levar pra casa! Meikume, onde você comprou essa mochila?

— Bem... Eu... – A menina não sabia o que fazer – *Para com isso, Meicoomon! Ela vai descobrir!*

Mas Meicoomon não parou:

— Made in China! Nyah!

— Essa sua mochila não para de ser fofa! Até isso ela respondeu!

— É... Última tecnologia de comando de voz... – Meikume estava quase surtando – *O que que eu vou fazer pra ela ficar calada?!*

Mas só piorou:

— ♪Digimon, digitais, digimons... São campeões!♪

— Nossa, Mei... Ela até canta! É uma explosão de fofura uma atrás da outra!

Isso não só fez com que Makoto ficasse ainda mais interessada como chamou a atenção dos demais alunos. A “mochila” Meicoomon estava fazendo sucesso, para desespero de Meikume:

— *COMO VAI SER?! COMO VAI SER?! PARA COM ISSO, MEICOOMON!*

E veio mais:

— Previsão du tempo: céu azul, sol forti e ventos bem fresquinhos o dia todo! Nyah!

Os alunos estavam indo a loucura... e a Meikume também, literalmente:

— *Isso não vai dar bom! Eu tenho que parar a Meicoomon antes que eles descubram que ela é real!*

Meicoomon estava tão feliz e interativa que não conseguia se conter e:

— Diário da Mei...

— O que?! Diário?! Você programou seu diário na mochila? – Perguntou Makoto.

— Programei?!

E Meicoomon continuou:

— “Hoje conheci um menino que eu gamei. O nome dele é...”

Antes que a digimon dissesse, Meikume interveio e tapou a boca dela, ao mesmo tempo que disse:

— Hora de desligar pra não gastar bateria dessa “mochila” tagarela!

— Pera... Quem é o menino? – Makoto estava curiosa.

— Não tem menino nenhuma! NENHUM!

— Mas sua mochila... Ela ia falar quem era!

— NÃO IA NÃO! NÃO TEM MENINO! NÃO TEM!

A jovem podia falar o que quisesse, mas o estrago já estava feito. Por sorte, os alunos debandaram após a professora entrar na classe, dando início a aula. E Meicoomon recebeu um “turn off” forçado.

— Odeio ser mochila!

— Fica quieta!

— Nyah...

時間後 (horas depois), 別の場所で(em um outro lugar)...

新宿国際高校(Colégio de E. M. Int. de Shinjuku)

時間: 12:00 PM

Na hora do intervalo.

Como de costume, Lee sempre se reunia com Jannet no refeitório do colégio. Por lá, ficavam conversando praticamente sobre qualquer coisa. Comendo um sanduíche, sua amiga americana dizia:

— Hey, guy... Qual o seu problema?

— Ah... O que foi?

— Você está meio aéreo. Estou conversando com você, mas parece que ligou o piloto automático...

— Ah nada não... Jannet, posso te fazer uma pergunta?

— Of course! O que quer saber?

— Vocês lá nos Estados Unidos... em 2001, como estava?

— Hm... De que época em si?

— Você soube do Matador?

— Matador?! Você quer dizer D-Reaper, não?

— Deve ser assim que vocês chamaram então... Bem, sim. Isso mesmo...

— Lee, coisas ruins aconteceram em 2001 nos States... Mas eu não entendi porque você veio com esse assunto assim, do nada.

— Quero saber se você viu digimons por lá!

— Ah sim... Yep. Eu vi sim. Alguns... Mas faz pelo menos uns... Bem... Cinco anos que eu não vejo um. Ou seja, desde 2001.

— Então você acredita que existem.

— Existiam, né?

— Hm... Não exatamente.

— O que quer dizer?

— Tá... Vem comigo! – Disse, segurando na mão da jovem americana.

— Mas pra onde?!

— Só vem... Confie em mim.

数分後 (minutos depois)...

— Momantai!

— AHHH! – Gritou Jannet, abraçando Terriermon - You are so cute!

No parque do colégio, onde era longe do prédio principal, Lee mostrou a Jannet seu amigo digimon. O jovem logo disse:

— Eu pensei que você teria medo ou coisa do tipo...

— Medo dessa fofurinha aqui? Impossible!

— Nem eu tive medo dela, Lee! – Disse Terriermon.

— Hehe... Se você está dizendo... Ah, Jannet... Guarda esse segredo, tudo bem? Eu não quero que saibam que digimons voltaram ao nosso mundo.

— Don't worry! Está seguro seu segredo...

Só que Jannet queria saber mais, principalmente porque:

— ... você esconde ele porquê?

— Jannet, é por isso que eu te apresentei ao Terriermon. Pra saber mais dos digimons pelo mundo.

— Ah... I understand now. Você quer sair do elo perdido de que “só no Japão tem invasões”... Yankees também tem esse pensamento, you know?

— Ok... Deixando isso de lado, como foi a presença de digimons por lá?

— Well... As autoridades americanas diziam que eram uma ameaça e...

— O que foi?

— Lee, vou ser bem sincera: os digimons só foram vistos durante o D-Reaper aparecer em Manhattan... Lembro que vi pela TV a expansão daquela coisa enquanto os repórteres mostravam os digimons atacando aquele monstro.

— Atacando?!

Até Terriermon se surpreendeu:

— Nossa... Então eles também estavam lutando contra o Matador?!

— Não sei de nada disso... Eu só tinha dez anos. But wait... Agora que eu parei pra pensar... Porque você me mostrou o Terriermon? I mean, tem um digimon aqui agora interagindo comigo! Lee... Está acontecendo aquilo outra vez?!

— Calma, Jannet. No momento está tudo bem. Eu só te trouxe aqui pra saber como as atividades com digimons aconteceram nos Estados Unidos. Pelo visto cada país teve efeitos diferentes... e talvez nem digimons foram vistos do mesmo jeito.

— Mas porque isso? Qual seu objetivo?

— Investigar... Você sabe o que houve aqui a cinco anos atrás...

— Sim, você me disse. Mas o que tem? Quem se envolveu aquilo resolveu tudo, não?

— Sim... E eu, junto com o Terriermon, tivemos envolvimento direto.

— WHAT?! Como assim?

E o digimon explicou com poucas palavras:

— Eu e Lee lutamos juntos!

— COMO É?! Vocês lutaram contra o D-Reaper?! Lee, isso é sério?!

— Sim, Jannet... Mas eu não fiz isso sozinho.

Pode ter certeza que não.

そのことについて (enquanto isso)...

新宿高校(Colégio de Ensino Médio de Shinjuku)

時間: 12:30 PM

Também durante o intervalo

Reunidos no pátio do colégio, Takato e seus amigos Kenta e Kazu conversavam. Geralmente o que mais faziam era duelarem no card game, mas não hoje. Principalmente após Takato dizer:

— E se digimons voltassem?

— O que? – Disse Kazu, surpreso – Você tá falando sério ou é só hipoteticamente falando?

— Digamos que seja hipoteticamente. O que achariam?

— Bem...

— Eu queria reaver meu amigo MarineAngemon! – Indagou Kenta, com emoção.

— Tá... Eu queria também ver o meu amigo Gardomon!

— Mas Takato, porque você perguntou isso? Está sabendo de alguma coisa?

O sorriso de Takato meio que deixou isso bem aparente.

時間後 (horas depois)...

松田家住(Residência da Família Matsuda)

時間: 06:00 PM

— O QUE?! GUILMON?! – Gritou Kazu.

— NOSSA, É O GUILMON MESMO! – O mesmo fez Kenta.

— Guilmon voltou! E eu lembro de vocês dois. São Kazu e Kenta, os amigos de Takato!

Os três se abraçaram bem forte, matando a saudade alí mesmo no parque, mais precisamente na clareira entre a vegetação fechada da noite passada. A felicidade de ambos era bem sincera.

— Takato, desde quando ele voltou?

— Esse fim de semana, Kazu. E ele não foi o único... Terriermon e Renamon também.

— SÉRIO?! – Surtou Kazu – CARA, ISSO É MANEIRO DEMAIS!

— Sim, mas não grita!

— Mas toda a cidade sabe que digimons existem... ou existiram... ou sei lá! Passou tanto tempo que acho até que já esqueceram disso...

— Tá... Mas nós decidimos deixar isso em segredo.

— Porque? Você já está mostrando pra gente!

— Tipo, não criar alarde é melhor, sabe? Kazu, Kenta... Ontem a gente lutou contra um inimigo.

— O que? Inimigo?! Sério?

— Sim... Mas falem baixo! Meus pais sabem do Guilmon, mas não contei pra eles sobre o inimigo. E é por isso que eu trouxe vocês aqui pra falar com o Guilmon. Não sabemos o que está acontecendo, mas seria bom ter mais aliados. Vocês também são domadores, então os digivices de vocês devem ter voltado a funcionar.

— Ih cara... Bem pensado! Faz tempo que eu não mexo nele, mas está bem guardado!

— É, o meu também – Disse Kenta, preocupado – Mas como que eles voltaram?

— Foi do nada... e mais do nada ainda foi a aparição desse digimon inimigo. Por isso que quero que vocês voltem a usar o digivice!

— Então o MarineAngemon pode voltar também?!

— E o Gardomon também?! – Perguntou Kazu.

Takato, guiado pelo seu instinto de amigo, foi bem sincero com suas palavras:

— Não sabemos... e não contem com isso.

— O que?

— Entendam, Kazu e Kenta: eu era o que mais esperava em ver o Guilmon novamente. Só que eu não tinha noção das consequências. Ruki e Lee também concordaram de que talvez o problema agora seja maior... porque não sabemos o que está acontecendo  no digimundo.

— Takato...

— Vocês estiveram lá e viram como eles vivem. Guilmon, Terriermon e Renamon precisaram enfrentar muitas coisas que eles mesmos não souberam explicar...

Seus amigos ficaram pensativos a ponto até de demonstrarem um pouco de tristeza. Mas Kazu, não deixando que isso ficasse mais aparente, segurou em um dos ombros de Takato e, esboçando um sorriso, disse:

— Vamos te ajudar... e aos outros também!

— Ka-kazu...

— Somos domadores... e seu amigo e do Lee e da Ruki. Se vocês precisam de suporte, podem contar com a gente... Não é, Kenta?

— Sim! Com certeza! Somos domadores de digimon! Quando o MarineAlgemon e o Gardomon voltarem, estaremos prontos! Vamos nessa!

A confiança dos dois contagiou a Takato.

— Obrigado... Domadores de Digimon!

Após a animada conversa, Kazu e Kenta foram para suas casas as pressas para encontrarem seus digivices e ajudarem a monitorar a aparição de inimigos. E Guilmon também estava muito feliz em vê-los novamente.

— Vou estar esperando por vocês... Amigos!

Votos renovados... e novamente unidos.

私たちはすぐ帰るからね...

デジモンテイマーズ00ゼロゼロ!


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Notas finais do capítulo

Em breve voltaremos com...

DIGIMON TAMERS 00 ZERO ZERO!



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