Dinastia 3: A Rainha de Copas escrita por Isabelle Soares


Capítulo 27
Capítulo 27




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/808914/chapter/27

A primeira coisa que fazia definir que o seu corpo estava cedendo à idade é o cansaço. Esme sentou-se no trono ao lado do maior que pertencia ao seu filho e sentiu um alívio imenso. Colocou o ar para fora e discretamente esticou as pernas. Olhou para os convidados no grande salão e lembrou que passava horas em pé conversando com cada um. Até parecia que tinha uma energia infindável, mas agora, seus pés doíam e sua paciência parecia limitada.

Mesmo assim, eram em momentos como esse que gostava de olhar bem em sua volta. As expressões que fogem do controle do seu autor lhe interessava. Revelava o que não era dito e dessa forma ela poderia entender cada pessoa que frequentava o seu salão. Carlisle amava quando chegava no fim da festa e ela fazia um balanço de tudo que percebera. Ele dizia que ela tinha uma visão ninja e isso sempre a fazia sorrir.

Não gostava de dizer que era um dom especial. Mas algo que levou anos para aprender. Só quem vivia em meio de tanta gente, em meio à política, nem sempre segura, a fez estudar cada passo, cada rosto, cada palavra. Colocar a sensibilidade e o sexto sentido feminino pra jogo era uma questão de sobrevivência, embora muitas vezes ela falhara em suas observações em situações em que mais importava.

Alguns minutos depois, recebeu a companhia de sua neta mais velha. A Barriga de Renesme estava imensa. Podia até dizer que estava maior do que na gravidez anterior. A rainha olhou-a e percebeu que não era o cansaço que a trazia ali. A expressão dela era de ânsia.

— Vovó.

— Oi, querida, veio se juntar ao canto dos cansados?

— Mais ou menos. Não diria que minhas costas estão mais aliviadas. Esse neném pesa bastante aqui dentro.

— Eu sei como é. Gravidezes de meninos são sempre mais cansativas.

— Quem é aquela mulher que está conversando com o papai?

Esme forçou a vista e avistou o seu filho com um sorriso bonito no rosto. Podia jurar que as bochechas dele estavam um tanto coradas. Como era bonito! Parecia que tinha recuperado aquele velho jeito que tinha quando estava ao lado de Bella. Ouvia sempre ela dizer que quando Edward inclinava o rosto daquele jeito, com um sorriso que escondia a timidez, não deixava de tremer.

Mas por que ele estava assim? A mulher que estava ao seu lado era morena, baixa e com traços asiáticos. Tentou ajeitar a visão. Não podia ser, poderia?

— Bom... Se eu não estiver errada. Acho que pode ser Chô.

— Quem? – Renesme perguntou com ainda mais ansiedade.

— Foi o primeiro amor do seu pai.

A princesa curvou as sobrancelhas e pôs se a observar ainda mais atentamente. A rainha lembrou-se de quando aquela mulher ali ao lado do seu filho foi lhe apresentada. Edward estava envergonhado, mas parecia feliz. Cho era simplesmente encantadora, doce e combinava com seu filho. Tanto que ambos namoraram por muito tempo.

— Edward a conheceu quando estava em Hollywarts. Aparentemente Chô estava em todas as eletivas dele. Tinham personalidade parecida e com ela, ele poderia finalmente ser quem queria ser.

— Hum... E acabou por quê?

— Namoraram por três anos. Aparentemente foi porque ambos seguiriam caminhos diferentes depois da escola. Mas penso que foi por que ela não estava sabendo lidar com o fato de que seu pai iria virar o herdeiro ao trono.

— Covarde, então. Mas entendo de certa forma. Deve ter sido horrível para papai o término. Por que essa mulher está ressurgindo agora?

— É impressão minha ou está com ciúmes do seu pai?

— Claro que não! – falou aborrecida. - É por que agora que papai é rei, moscas vão começar a rondar.

— Não acho que essa seja a intenção dela. E quero que saiba que sua mãe sempre terá um lugar mais que especial no coração do seu pai.

Renesme balançou a cabeça. Edward ao longe se sentia meio sem jeito. Era como se tivesse sentindo o chão em baixo dos seus pés amolecerem. Não sabia bem por que estava daquela forma. Cho fazia parte do seu passado. Algo que tinha sido bom, mas tinha acabado. Mas ali estava ele de novo, sentindo algo tremer dentro de seu corpo. Era como se tudo ressurgisse em sua frente.

— Majestade. – Cho fez-lhe uma reverência. Edward se sentiu estranho mais uma vez.

— Por favor, Chô. Temos um passado. Não precisa me tratar dessa forma.

— Você não é aquele mesmo Edward que conheci anos atrás, na verdade, é mais do que isso. É o chefe desse país.

— É verdade. Mudemos de assunto... É você que está à frente dessa campanha? Eu não sabia.

— Sim, há cinco anos na verdade.

— Desculpe perguntar... Mas por que se dedicar AEE? Não sabia que trabalhava com crianças com necessidades especiais.

— Eu tenho um neto autista de 7 anos. Quando ele nasceu foi algo estremecedor, devo confessar. Mas com o tempo a gente vai entendendo que os ignorantes somos nós.

— É uma luta realmente necessária. É muito ruim ser excluído da sociedade por não se sentir normal.

Chô sorriu ao se sentir apoiada em seu projeto, mas Edward se referia a si mesmo. Não precisava ser autista para não ser pertencente ao mundo dos outros. Mesmo com anos de tratamento ainda se sentia assim, fora da caixa. As pessoas o respeitavam, bajulavam, o cantavam, mas sentia como se aquilo fosse apenas um personagem que tinha que sempre interpretar. Por dentro, estremecia.

— E você a convidou para ter uma reunião privada em outro dia? – Esme perguntou dias depois ao filho durante o café da manhã.

— Convidei.

— Renesme ficou com ciúmes do que viu. Sua filha é uma mulher muito protetora.

Edward sorriu. Por mais que sentisse uma sensação estranha ao reencontrar com sua primeira namorada, ninguém jamais o faria se sentir completo como Bella. Estar com ela era especial. Sentia algo tão grande que era até inexplicável. Queria estar perto dela o tempo inteiro, a desejava, seus beijos o acalmava. Os papos que tinham o fazia entender que era aceito, amado.

— Ninguém vai tirar o lugar de Bella, mãe. Ness é exagerada.

— Mas você está viúvo e não se faça de bobo que vi o seu olhar para ela.

Esme viu o filho gargalhar. Sabia que o filho não estava pronto para um novo relacionamento, na verdade, Edward sempre foi muito cauteloso quanto a essas questões.

— Não sei se você é capaz de compreender. Nem eu sei explicar. Ela foi o meu primeiro amor. Esteve parte da minha vida nos momentos mais delicados. Vê-la ali na minha frente foi como voltar no tempo.

Edward sentiu o coração dar voltas quando a viu entrar novamente em seu escritório. Lembrou-se de quando tinha 14 anos. Tudo estava um verdadeiro furacão. Sempre ouviu dizer que entrar na adolescência era como estar numa panela de pressão, mas o que dizer quando tudo acontecia ao mesmo tempo? Entrou em Hollywarts. Seu pai e seu avô esperavam que ele fosse parte da mesma divisão que eles ou as mais tradicionais. Emmett fazia parte do grupo vermelho. Tinha gritado aos quatro ventos a sua conquista na época. Vovô se alegrou, era uma das poucas coisas que os dois tinham em comum. Já ele fez questão de ir na contramão. Sabia que seria escolhido para o azul. Seu pai ficaria feliz, mas não queria cobranças. Preferiu o amarelo. Todos ficaram chocados.

— Que família linda! – Chô falou ao olhar a foto que estava na mesa dele. Era uma antiga. A última que tiraram para o cartão de natal antes de Bella partir.

— Apesar de uma grande perda. Estamos maiores agora.

— Eu acompanho. A sua netinha é uma fofura!

— Se é! Me trouxe muitas alegrias após a partida da minha esposa.

— Eu acompanhei o seu casamento com Bella. Ela parecia uma pessoa adorável! E vocês eram muito bonitos juntos.

O rei se perguntou mentalmente se ela pesou que poderia, talvez, ser ela ali, se casando com ele e tendo os filhos dele.

— E você? – Edward rebateu a pergunta. Não queria falar de Bella na frente de Chô. – Teve quantos filhos?

— Tive dois homens. Mas apenas o mais velho me deu um neto.

— Que é o seu inspirador da campanha.

— Isso. Thomas é o nosso tesouro.

— Eu posso imaginar.

Nunca se sentiu encaixado em Hollywarts. Em San Joseph conhecia os colegas desde muito pequeno. Crescera com eles. Mas a escola nova era um mundo desconhecido. Era muito maior do que a anterior e todo mundo tinha a sua tribo. Lembrava-se de quanto foi difícil se encaixar. Preferiu os laboratórios de ciências. Sempre gostou de ver as transformações do corpo dos seres vivos, dos cosmos, as tecnologias. Matriculou-se em todas as eletivas, participava de olimpíadas. Começou a gostar. Mas sempre gozavam de sua cara. Era alvo de todos os bullyings possíveis, o limite era o que ele representava. Afinal ninguém queria correr o risco de bater num príncipe.

As pessoas o evitavam. Ele não sabia bem se era por que tinha um jeito “nerd” e retraído ou por que era príncipe. Ninguém gostava de esquisitice. Mas Chô nunca pareceu se importar. Gostava de fazer dupla com ela nos trabalhos. Depois isso evoluiu para uma amizade sincera. Ela o compreendia e o fazia se sentir menos sozinho.

— O seu neto tem muita sorte de tê-la. Você sempre foi muito compreensível.

Chô deu um sorriso satisfeito.

— Ás vezes, é necessário apenas que alguém o compreenda e o apoie.

— Exato. Acho que foi por isso que sempre nos demos muito bem. Você foi a minha âncora naqueles anos difíceis.

— Não gosto de pensar que o que houve foi apenas uma situação onde um era uma bengala do outro. Você é uma pessoa incrível, Edward, apenas as pessoas não paravam para olhar pra você devagar.

Edward sorriu agradecido. Chô nunca foi a sua bengala, embora no começo fosse reconfortante tê-la como companheira naquele imenso lugar. Mas depois aquilo foi se transformando. Não sabia se era por que estavam sempre juntos, mas estava mudando os seus sentimentos. Podia amigos se apaixonarem? Ele nnão sabia. Tinha medo de não ser correspondido. Olhava para ela e imaginava como era beijá-la. Contou a Emmett e se arrependeu no mesmo instante. Ele riu e brincou como sempre fazia.

— Você tem que partir para cima, mano. Mulher nenhuma gosta de homem fraco.

Ele era fraco? O que era ser forte? Isso o rasgava por dentro. Ali estava novamente sendo diferente dos outros. Sentia vontade de vontade. E o pior de tudo: não podia contar para Chô.

— Bella tinha um projeto interessante no “Talk”. – falou. – Ela percebeu que muitos que possuem ansiedade durante a infância e adolescência é por se sentirem aquém dos padrões. Então a solução foi tentar quebrar esses tabus que a sociedade impõem. Temos aplicado isso em várias práticas educativas.

— Eu acompanhei o trabalho da duquesa. O “Talk” foi pra mim uma inspiração. Acontece muito isso com autistas. Existe um momento na vida deles que chamo de estalo. Quando se dão conta do mundo em sua volta e algo extremamente difícil por que a realidade é extenuante.

— Com certeza.

Quantas vezes ele mesmo não tentou se encaixar? Emmett o aconselhou a entrar para o time de futebol. Era um passo para a popularidade. Edward presenciara isso. Resolveu tentar e até gostou. Quando jogava se concentrava nos passes. Ganhou confiança do time por que as suas estratégias acabavam dando certo. Será que eles não entendia que bastava estudar um pouco? Enfim, tudo mudou. As pessoas se aproximavam dele. As meninas ficavam loucas, mas ele sentia que quem ele queria se afastava.

— Acho que você mudou. – Chô afirmou na época.

— “Você não precisa estar nesse time ridículo para as pessoas gostarem de você”. Lembra que me disse isso?

— Eu lembro. – Chô corou. – É sobre isso que tentou fazer com que os nossos pacientes entendam.

— Você sempre foi uma boa psicóloga.

As bochechas de Chô ficaram ainda mais vermelhas. Naquele dia, Edward criara coragem de beijá-la. Precisou entrar para o time, haver uma briga para que ele ganhasse confiança o suficiente para dar um passo à frente. Quando não há voz o suficiente para gritar a sua existência, bastava que alguém estendesse a mão e ajudasse na caminhada. Ele nunca esqueceu disso.

Esme: Sua Verdadeira História – Capítulo 27: O velho garoto fora da caixinha

Essa talvez seja a parte mais difícil desse livro. Quando William me pediu que falasse um pouco sobre os meus filhos fiquei receosa. Eu jamais serei a pessoa certa para falar sobre o que eles sentem, sobre o que passaram e aqui não é o lugar de expô-los. Então, eu disse para pularmos essa parte.

Mas então acabei voltando atrás. Pensei que eles, Edward e Emmett, são um capítulo importante nessa História. Jamais poderia pulá-los do processo. Embora, mais uma vez, eu jamais possa relatar exatamente como foi para eles essa estrada sinuosa. Falarei como mãe.

Não como uma boa e exemplo a ser seguido. Eu convivo com os meus erros como calos doloridos nos pés. Acho que todas passamos por isso por que a maternidade não é perfeita. Mas aceitar isso é um processo que nem sempre se chega a algum lugar.

Quando você está grávida mil coisas passam na sua cabeça. Você quer que tudo de bom aconteça na vida daquele serzinho. Depois a ficha cai e pensa: Deus! Quanta responsabilidade! Qual o caminho certo? Então vêm as expectativas. Você começa a impor, inconscientemente, seus próprios valores de vida na criação daquela criança. Tenta seguir todo o roteiro certinho. Mas e quando as suas regras começam a falhar? E quando você deixa escapar algo? Não compreende direito?

São muitos questionamentos até compreender que a vida não é uma receita de bolo. Os nossos filhos não são uma extensão de nossos anseios. Os caminhos são cheios de curvas, assim como os dedos das mãos não são iguais.

Fui ver isso com Edward. Emmett era o nosso exemplo de como ser pais de um garoto e ele tinha todos os estereótipos para tal. Portanto, era só seguir o padrão. Mas Edward era diferente. Único. Sempre muito silencioso. Não tinha muitas amizades. Na verdade, estranhava quase todo mundo. Seu mundo era o seu irmão. Ele era o seu melhor exemplo e guia. O imitava e isso parecia o suficiente. Emmett amava isso. Era como se Edward fosse o seu brinquedo de moldar.

Porém, isso causava a mim e a Carlisle uma enorme preocupação. Você até pode se perguntar: “Ah! Mas qual o problema? O menino é quieto. Ótimo! Pelos menos não terá que ficar correndo atrás dele.”. Não era esse o caso. Tínhamos medo de ser autismo. Isso numa época em que pouco se falava sobre isso. Resolvemos fazer todos os exames. Passamos por vários profissionais e não era o problema. Apenas tínhamos um garoto tímido. E como lidar com isso? Acho que todos os pais esperam automaticamente que seus filhos sejam exatamente como todos os outros e estupidamente tentamos que eles se encaixem aos padrões, que obviamente só existem em nossa cabeça.

Quando ele entrou na escola as coisas melhoraram. Agora tinha um amigo ou dois que gostava de brincar. Interagia bem com as professoras e sempre havia elogios. Mas sempre ficamos atentos. Carlisle, principalmente, gostava de conversar com ele para que sentisse que não estava sozinho. Os dois se davam bem. Eu era melhor em lidar com as peraltices de Emmett, que deixava o meu marido sempre fora de prumo.

Mas ainda assim, Edward é único e o nosso maior erro foi tentar justamente transformá-lo. Isso foi um passo para deixa-lo inseguro. Principalmente quando saiu da infância e percebeu que o mundo lá fora não o cabia, ou pelo menos imaginava dessa forma.

Parece que a sociedade, muito hipócrita, impõe implicitamente um livro de receitas para a vida. Com tal idade você tem que começar a namorar, casar e ter filhos depois da faculdade. “Nossa? Por que você cursou esse curso e não outro?”. “Quando terá o segundo filho?”. “Divórcio? Por que não deu certo o casamento?”. “Você está velho demais para gostar disso.”. Na frente dos outros todos tentam mostrar que estão dentro das regras, mas por trás... Enfim, Edward começou a se dar conta que isso era uma questão em sua vida.

Imagino o quanto deve ter sido difícil para ele sair de seu mundo no Saint James e ir para Hollywarts. Senti isso. Mas o que poderia fazer? Fazia parte do processo. Sabia que Emmett iria mais um salva vidas, como realmente foi.

Particularmente, Carlisle e eu não nos importávamos com o estilo de vida do nosso filho. Não gostava de futebol? Ok. Qual o problema? Ele era bom em música. Com cinco anos tocava flauta doce. Colocamos ele nas aulas para aprimorar aquele dom. Com oito já tocava piano muito bem e depois seria o violão. Em Hollywarts estava sempre competindo nas olimpíadas de ciências. Nos orgulhávamos sempre.

Até que um dia ele nos falou que entraria para um dos times da escola. Estranho! Edward jogava bola com os irmãos, mas aquilo nunca foi o seu hobbie. Mas ok. Lá vamos nós! Descobrimos que ele era bom naquilo também. Ótimo! Acompanhávamos, confesso, os primeiros jogos com descrença, mas ele nos surpreendeu, como sempre. Na verdade, Edward quando entra em algo ele se empenha ao máximo para ser o melhor naquilo.

De repente, o vimos mudado. Com os cabelos mais curtos, roupas mais descoladas, com muitos amigos. Aquilo não parecia o nosso filho. Até que descobrimos que havia sido influência de nossa primogênito que o ensinou o caminho das pedras. Ele parecia feliz para nós, então ok! Mas hoje vejo que tudo aquilo era uma falha tentativa de se encaixar numa vida que não era a dele.

A única que parecia entender a essência dele era Chô. Uma garota, que assim como ele, era fora da caixinha. Descendente de japoneses, muito inteligente, gostava de misturas químicas e biologia dos seres vivos. Edward e ela começaram como bons amigos. Passavam os fins de semana lendo mangás e assistindo filmes de ficção científica. Falavam uma língua impossível para um leigo entender. Eu observa os dois sorrindo e eu me sentia feliz também.

Por isso não foi uma surpresa quando ele chegou até mim e Carlisle dizendo que estava namorando a sua melhor amiga. Lembro apenas de pensar que estava ficando velha. Ali estava o meu menino crescendo e namorando. Deus! Mas, ao mesmo tempo, era tão gratificante vê-los juntos. Eu nunca o tinha visto assim tão bem e isso era tudo que uma mãe poderia querer.

Teria Edward se encontrado na vida? Outro pensamento errado de minha parte. Me repreendo muito por ter feito todo esse julgamento e imposição na vida de Edward por que tudo que veio depois da abdicação de Emmett, foi com certeza uma consequência de uma sucessão de erros. Por isso digo. Observem bem seus filhos. Não queiram transformá-los em pessoas que vocês acham que é o certo. Os dedos das mãos jamais serão iguais, assim como o ser humano jamais será. Respeite o jeito único de cada um.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Dinastia 3: A Rainha de Copas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.