O acordo Dramione escrita por Aline Lupin


Capítulo 10
Capítulo 10




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/808859/chapter/10

Ao voltar ao Ministério, Hermione ainda pensava sobre o ocorrido na Travessa do Tranco. E estava com raiva. Como não sabia o que estava acontecendo de fato no mundo bruxo? Por que Harry nunca lhe falou o que estava acontecendo? Estava tendo tantas mortes assim de trouxas? E bruxos? Estariam enfrentando mais um Voldemort? Seria possível? Ou talvez, fosse uma rebelião pequena, organizada pelos comensais da morte foragidos? Pois, ainda haviam muitos a serem presos. De fato, poderiam estar tramando algo contra o Ministério.

Ela suspirou, tentando compreender o que havia perdido. Ficara um ano fora, em Hogwarts, ajudando na reconstrução do local, estudando e pensando no futuro, enquanto seus amigos simplesmente esconderam os fatos dela. Provavelmente diriam que era um assunto confidencial do Ministério. Mas, ela viu Voldemort. Enfrentou uma guerra. Ela tinha o direito de saber o que estava havendo. Se preocupava com seus pais, então. Como não havia tentado reverter o feitiço que lançou sobre eles, obliviando o passado deles e criando um novo futuro para os dois, eles não haviam saído de Sydney, na Austrália. Então, estavam bem. Se preocupava se aqueles ataques aos trouxas pudessem chegar até eles. Tremia somente de pensar naquela possibilidade.

— Você está rangendo os dentes – Malfoy disse ao lado dela, enquanto passavam pelo saguão, indo em direção aos elevadores.

Ela o fitou, com um olhar sério. Não queria falar com ele. Estava brava. Ele se recusava a responder suas perguntas. Olhou para o relógio de pulso inesperável. Era 11 horas da manhã. O saguão estava quase vazio de pessoas.

— Você deveria voltar para o departamento – ele disse, assim que entraram no elevador vazio. Apertou o botão para o quinto andar e outro para a sala do Ministro.

— Por que? – ela perguntou a ele, interrompendo o silêncio forçado que estava reservando a ele. Sentia tanta raiva de como ele a tratava. Era tão indiferente e insensível!

Ele a fitou com um olhar indiferente, como se não se importasse com sua presença. Mas, havia algo lá. No fundo dos seus olhos cinzentos. Ele escondia algo. Ela olhou automaticamente para seus punhos. Estavam cerrados, como se estivesse nervoso. Voltou a olhar seus lábios. Ele mordiscara, talvez, sem perceber.

— Porque não é necessário os dois irem até o Ministro e você tem trabalho a fazer – ele respondeu, cruzando os braços sobre o peito, desviando o olhar.

Ela notou seu porto magro, esguio. E como ele ficava elegante de roupas pretas. Como ele parecia intocável.

— Você não contou a ele que eu iria nessa missão, não é? – Ela deduziu. E percebeu que acertara, pois ele a fitou com surpresa, depois um olhar de culpa.

— Era eu que deveria ir até lá, com um auror. Ele disse para escolher qualquer uma, mas preferi leva-la – confessou, passando a mão na nuca – Não poderia coloca-la em risco. Você não tem treinamento suficiente para isso.

— E por que você me levou? – ela perguntou, surpresa por ele tê-la levado e curiosa para saber o motivo para ele desejar leve-la em um missão como aquela. Logo, percebeu que somente havia um motivo. Era parte do acordo. Da vingança que ele empreitou contra ela, então, sentiu seu sangue esquentar nas veias. Como ele se atrevia a fazer tal coisa? Como se atrevia a descer tão baixo para atingi-la? Ela poderia ter morrido!

— Não me olhe assim – ele pediu, com preocupação. Ignorando a pergunta dela. Obviamente, com medo da sua reação.

— Assim como? – ela perguntou, com rispidez. Somente tinha percebido depois que estava apertando as mãos em punhos, perfurando as palmas das mãos com as unhas.

— Como se fosse me dar um soco – ele disse, se afastando mais para o fundo do elevador – Se está pensando que queria fazer mal a você, está enganada. Eu apenas a levei por confiar que você não me deixaria sozinho. Eu apenas não queria levar outra pessoa que poderia me ferrar...eu...

Ele estava nervoso, evitando seu olhar, passando a mão sobre os cabelos claros, bagunçando-os. Ouvir aquela confissão não era o que estava esperando. Isso a fez ficar mais calma. Contudo, não teve tempo de questiona-lo. A porta do elevador se abriu para o seu andar e ela saiu. Ela viu o rosto de Malfoy, ao se virar. As portas se fechavam e olhar deles se encontraram. Ele parecia estar assombrado com alguma coisa. Ela também se sentia assim. Algo havia mudado entre os dois e ela tinha medo de saber o que, exatamente.

**

Não havia como evitar seus próprios questionamentos. Organizava os documentos, arquivava e achou estranho o fato de que Lewis não notara sua ausência, nem ao menos questionara. Será que ele havia notado sua ausência? E seus colegas? Pareciam tão alheios a ela. Apenas Mary parecia ter notado que ela esteve longe do escritório parte da manhã.

— Onde você estava? – ela perguntou, enquanto as duas estavam na sala dos arquivos – Fiquei preocupada com você. Achei que tivesse acontecido alguma coisa no caminho.

Hermione pensou consigo mesma se deveria responder àquela pergunta.

— Pode guardar um segredo, Mary? – A jovem de cabelos pretos assentiu, com um olhar confiável. Ela parecia ser doce e gentil. Muito amigável. Contudo, Hermione não sabia se realmente poderia confiar nela. Mas, tentaria fazer isso, por enquanto. Mary lhe lembrava um pouco Luna. Não na originalidade de ser e de se vestir, além dos pensamentos, mas na forma com ela era agradável – Estava em uma missão com Malfoy – Mary arregalou os olhos, surpresa – Eu sei, parece estranho. Mas, estamos sempre saindo para algum lugar ultimamente, com as ordens de Lewis. Hoje, no entanto...- ela mordiscou os olhos, freando a vontade de compartilhar com alguém o que havia acontecido. Sua visita a casa do conde Orlok a deixou impressionada e também, cheia de perguntas sem respostas – Eu soube que está acontecendo coisas ruins, Mary. Você é mestiça, não?

— Sim. Minha mãe é trouxa e meu pai um bruxo. Por que?

Hermione engoliu a seco. Mary seria atacada, por ser mestiça, com toda a certeza. Se não ela, sua mãe seria. Era assim que os bruxos das trevas agiam, para causar terror na comunidade bruxa e trouxa.

— Deve tomar cuidado, Mary. Descobri sobre ataques aos trouxas. Pelo menos cem – Mary cobriu a boca, assustada – Por favor, não conte isso a ninguém. É uma informação confidencial. Com certeza, Kingsley terá alguma ideia do que fazer.

— Com certeza sim, mas como sabe disso? – Mary perguntou.

— É uma longa história. Não podemos falar isso aqui agora – Hermione olhou para os lados, escutando passos – Na saída podemos tomar um café e conta mais a você.

Mary assentiu, parecendo gostar de ser incluída em saber sobre um segredo tão importante quanto aquele. Elas saíram do arquivo, passando por David, que carregava uma pilha de documentos, equilibrados pela varinha. Logo voltaram aos seus postos. Malfoy acabava de sair da sala de Lewis, com um olhar irritado. Seus olhos recaíram sobre Hermione, como se a avaliasse, mas ele desviou o olhar logo em seguida, passando por sua mesa. Ela sentiu-se excluída naquele instante. Imaginou que ele fosse lhe contar o que havia acontecido e como foi sua conversa com o Ministro. Mas, é claro, ele não faria isso. Não eram parceiros. Muito menos amigos.

Na hora do almoço, tentou encontrar Harry e Rony, sem sucesso. Eles não estavam do departamento dos aurores. Ela respirou com raiva, tentando controlar o próprio temperamento. Não sabia o que estava acontecendo e detestava isso. Não gostava de ser a última a saber das coisas. Quando voltou ao seu próprio departamento, depois do almoço, Imelda a informou que o Ministro queria falar com ela. Hermione se perguntou o que ele gostaria de falar com ela e sentiu o estomago torcer. Temia o que poderia acontecer naquela conversa.

— Quer que eu vá com você? – Mary perguntou, olhando-a com preocupação – Posso ficar ao seu lado.

— Está tão aparente que estou apavorada? – Hermione brincou, tentando sorrir. Mas, tinha certeza que não conseguira isso.

Mary assentiu.

— Não é necessário, Mary. Com certeza, não deve ser nada.

Ela esperava que fosse exatamente isso. Seguiu adiante, para fora da sala, procurando com o olhar Malfoy, mas ele não estava. O que não era incomum. Nem sempre ele estava no departamento. Com certeza, devia estar em outra missão.

Seguiu para o elevador, tremula, apertando o botão para a sala do Ministro, sentindo o coração batendo com força dentro do peito. Quando saiu do elevador e seguiu para a porta dele, tremia da cabeça aos pés. Respirou profundamente, tentando encontrar a coragem para ter a conversa que deveria ter com ele. Bateu na porta de madeira de carvalho, com arabescos decorando e dois trincos dourados. A porta se abriu, sem que ela a tocasse e ela entrou.

O Ministro não estava sozinho. Estava em sua mesa, com mais quatro pessoas na sala. Ela conhecia apenas um deles. De costas, Malfoy estava em pé. Um mapa estava sobre a mesa e ele apontava com o dedo indicador.

— Aqui encontraremos uma biblioteca – ele apontava para o mapa – Em Newcastle. Há muitas bibliotecas subterrâneas e essa era uma delas, as quais meu pai tinha acesso, por ser membro.

O Ministro estava sério, com o olhar sobre o mapa. Vestia uma túnica azul royal e um turbante no mesmo tom, sobre a cabeça. Sua pele morena se destacava pela cor das vestes exóticas. Os outros dois ocupantes eram homens. Um de cabelos escuros, até os ombros e outro de cabelos loiro escuro. Vestiam as roupas de aurores, um casaco cinza com uma calça preta e coturnos.

— É interessante descobrir que sua família escondia tais informações do Ministério – Kinglsey disse, em tom ácido – Mas, o que esperar dos Malfoy, não é?

— Estou tentando colaborar, Ministro – Malfoy retrucou, em tom ríspido – Não fui eu que escolhi meu destino. E se estou fazendo isso agora, é porque desejo ter minha vida de volta.

— É claro que faz tudo isso, apenas para seu próprio benefício – Kingsley alfinetou, lhe dando um sorriso provocador – Mas, não pense que sua pena irá terminar tão cedo, Malfoy. Ainda há muito a contribuir. Quanto mais no contar sobre o que sabe, mais chances terá de ter sua vida de volta. Ah, senhorita Granger – Kingsley voltou o olhar para ela, que sentiu receio em estar ali, diante dele. Kingsley sempre fora agradável, mas naquele momento estava sendo completamente sarcástico, um humor caustico – Por favor, sente-se – ele convidou, com um gesto da mão, coberta de anéis dourados.

Hermione não queria se sentar em um lugar onde todos estavam em pé. O ar parecia carregado de tensão. Malfoy a fitou de soslaio, mas voltou a olhar o mapa, parecendo incomodado por sua presença. Ela se sentou na cadeira vazia, ao lado de Malfoy, sentindo-se desconfortável por estar ali.

— Bom, soube do seu desempenho essa manhã, na mansão do conde Orlok – o Ministro disse, em um tom neutro. Não parecia irritado com isso – E sinto muito por tê-la colocado em risco. Sei que não tem treinamento para ser uma aurora, mas suas habilidades podem ser melhores trabalhadas nessa situação. Malfoy disse que seu desempenho hoje pela manhã, tanto quanto em Azkaban e enfrentando Baltazar Raven se mostrou eficaz e excelente. E eu a chamei para lhe propor um novo cargo – Hermione esperou que ele dissesse que cargo seria. E se antecipando para recusar. Ao mesmo tempo em que estava surpresa por Malfoy tê-la elogiado para o Ministro. O que ele ganharia com isso? – Eu proponho que a senhorita migre para o departamento dos aurores. Suas habilidades poderão ser melhores aproveitadas. O que me diz?

Ela engoliu a seco. Não sabia se era isso que desejava. Apesar de não suportar mais estar no departamento de criaturas mágicas. Afinal, não fazia nada a não um trabalho de secretária. Sentia-se preterida ao estar sendo relegada a arquivar documentos, ao invés de usar a própria inteligência para algo maior.

Malfoy a fitou, com um olhar estranho.

— Não acho que deveria fazer isso, Ministro – Malfoy disse, em tom sério – Granger precisaria passar por um bom treinamento, para aceitar a missão que nos propôs. Entrar na biblioteca de Newcastle não será fácil. Não importa se meu pai é membro ou não do local. Os membros sabem que entrarei lá apenas para deixar que o Ministério controle o local. E se a levarmos, ela será um peso. Irá nos atrasar.

— Como disse? – Hermione protestou, desejando acerta-lo com um soco.

Kingsley apenas fitou os dois, sem parecer impressionado. Na verdade, parecia cansado. Deviam ser tantos problemas aparecendo em seu mandato, que ele com certeza deveria estar esgotado.

— Não pedi sua opinião quanto a isso, senhor Malfoy – ele disse, desviando o olhar para Hermione, mais brando – Não estou apenas a convidado a entrar no esquadrão, por seu desempenho agora, mas também, por sua coragem e pelo fato de que eu já a via dentro do esquadrão dos aurores. A senhorita tem toda a capacidade para isso. E será devidamente treinada, antes de aceitar qualquer missão. Contudo, devo ressaltar que essa, em especial, a senhorita poderia nos ajudar. No momento de decifrar os livros que precisamos encontrar dentro da biblioteca de Newcastle.

Hermione se sentiu impressionada com a confiança que o Ministro estava demonstrando nela. Nunca imaginou que um dia seria assim. Que seria valorizada e reconhecida.

— Eu...é uma honra, Ministro – ela disse, sincera – Somente...não imaginava que o senhor iria me propor algo como isso.

— Pense sobre isso, senhorita Granger – o Ministro disse, vendo-a hesitar – Não é necessário me responder agora. Lhe dou uma semana para isso – Então olhou para os aurores que aguardavam – Estão dispensados, por enquanto. Precisamos no preparar para essa missão. Malfoy, continue as negociações com o conde Orlok. Tenho certeza de que iremos conseguir com as concessões que dei a ele, com as novas terras, ao leste de Londres. E caso leve a senhorita Granger – ele olhou para os dois, com o olhar penetrante. Seus olhos escuros eram intensos – Gostaria de ser avisado sobre isso. Estamos enfrentando uma situação muito perigosa, ultimamente. A segurança de todos deve ser preservada. Leve um auror com você, se precisar.

Malfoy assentiu. Hermione não sabia o que dizer ou fazer. Parecia que o Ministro estava os dispensando, também. Então, ela se levantou, despedindo-se e seguiu para fora. Ficou em frente ao elevador, esperando que chegasse. Não havia ninguém no corredor e nenhum sinal dos aurores. Malfoy parou ao lado dela, em seguida.

— Por que você se opôs a minha promoção? – ela perguntou, irritada. Não conseguia entender por que ele fazia isso com ela. Por que implicava tanto.

— Acredite, não é tudo sobre você. Estou apenas preocupado com a missão e com o que isso implicara. Estou nas mãos no Ministro e preciso que dê tudo certo – ele respondeu, sem fita-la, com secura – Não quero ter empecilhos do caminho.

— Como se eu tivesse lhe causado algum problema – ela retrucou, cruzando os braços.

Ele não disse nada e os dois entraram no elevador. O silêncio se tornou insuportável.

— Hum...- ela pigarreou – Por que o Ministro está agindo assim com você? Ele tem o direito de congelar seus bens e lhe impor essa pena?

— Ele pode fazer isso, apenas por ter um depoimento me incriminando, quanto a tentativa de assassinato de Dumbledore – ele responder, de forma franca, sem fita-la – Por eu ter feito isso, quando menor de idade, a pena é pequena. Dois anos de prisão, depois que completasse dezoito anos. Contudo, Kingsley achou mais útil me colocar a trabalho no Ministério. E como pena, ter meus bens confiscados, até segunda ordem. O que quer dizer, meu desempenho e bom comportamento, colaboração também, podem reduzir minha pena. Por isso, essas missões são importantes.

— E por que me envolveu nisso? – ela perguntou, sem entender o motivo para ele tê-la colocado naquela situação. Sentia-se envolvida com isso, muito mais do que desejava.

Ele não respondeu permanecendo em silêncio. Ela se irritou, contudo, não precisou esperar por uma resposta.

— No começo, eu queria irrita-la. Fazê-la passar maior parte do tempo comigo, para poder implicar com você – ele respondeu, sem olha-la. Seus ombros estavam enrijecidos. Os punhos cerrados – Mas, agora, não faz mais sentido – ele riu, sem humor, olhando para ela, então – Você parece ser a única pessoa que quer estar perto de mim, para ser sincero. O restante das pessoas me evita e foge, para não ter de trabalhar comigo.

— Malfoy...- ela sentiu a garganta apertada. Uma onda estranha de pena a percorreu. O olhar dele era martirizado e ao mesmo tempo, furioso.

— Não quero ouvir que sente muito – ele a interrompeu, bruscamente – Não desejo sua pena. Temos um acordo ainda e é por isso que não desejo sua pena. Não sou tão bom quanto você possa pensar que sou. Tenho meus interesses. Mas, não preciso mais disso, nem do nosso acordo. Esqueça o que pedi. Apenas, diga ao Ministro que aceita o trabalho se quiser, mas que não deseja ir a Newcastle. Não a quero lá.

Ela mordeu os lábios, com raiva. Contudo, notou que ele abria mão do acordo que tinham.

— Por que você não me quer lá? Por que acha que você acha que vou fazer o que você manda?

Ele a fitou com um sorriso cínico.

— Eu acho melhor que não me provoque, Granger. Não preciso de você mais ao meu redor, nem na minha vida. Não somos amigos e não pense que indo a Newcastle alguma coisa irá mudar. Eu vi nos seus olhos a compaixão e a vontade de se aproximar. E não uma vez, mas várias.

Ela o fitou, sem entender o motivo para ele desejar tanto se proteger. E não entendia por que ele estava sendo tão ríspido.

— Bom, não me importo com o que pensa – ela disse, vendo as portas se abrirem para seu departamento. Saiu, não sendo acompanhada por ele – Se eu quiser ir a Newcastle, eu irei.

As portas se fecharam, não sem antes ela ver o olhar irritado de Malfoy. Sorriu, vitoriosa. Se ele pensava que poderia mandar nela, estava enganado.

**

Malfoy, dentro do elevador, controlou a própria respiração. Granger tinha a capacidade de o irritar tanto e também, o deixar vulnerável. Precisava afasta-la, imediatamente, antes que ela tivesse poder sobre si. E ele não iria permitir que ninguém fizesse isso. Saiu do elevador, para postar a carta incumbida pelo Ministro ao conde Orlok. Esperaria pela resposta, que com certeza viria, mas não pisaria mais naquele lugar. Revirou os olhos, pensando como Granger parecia assustada. Quase teve pena dela. Detestou o que sentiu, ao tentar protege-la. Revirou os olhos. Precisava realmente sair com uma garota. Estava tanto tempo sozinho, que estava sentindo-se emocionalmente ligado a sabichona da Granger.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O acordo Dramione" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.