Incidentes escrita por Bê s2


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Cheguei com uma fic nova! Espero que gostem.
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/808733/chapter/1

Capítulo 1

Já anoitecia em Las Vegas. 

O turno da equipe de perícia ainda não havia começado, e eles conversavam na sala de descanso, à espera do supervisor.

—Pessoal... –Greg chamou a atenção. –O que vocês farão no sábado? Eu estava pensando: podemos sair e descontrair um pouco depois do turno, algo tranquilo. O que acham?

—Eu topo. –Nick e Morgan responderam.

—Lindsay vai para a praia com os amigos da faculdade. Então eu topo também. –Catherine concordou. –E você, Sara Vai ficar por aqui no fim de semana?

Sara, que lia uma revista com o celular no colo, respondeu:

—Não sei ainda, Cath. Eu vou tentar ir pra Paris, faz três semanas que eu não vou pra casa.

—Grissom deve estar doidinho de saudades. –Greg brincou.

Sara rolou os olhos para o amigo e completou:

—Além disso, é aniversário dele na sexta feira.

—Mas se estiver por aqui, o convite está de pé. –Greg falou.

—Convite, é? –DB perguntou, entrando na sala.

—Estamos pensando em sair depois do turno no sábado, que ir Russell?

—Acho que eu poderia sim... –O supervisor disse vagamente. –Até lá, teremos muito trabalho. Cath e Nick: roubo no Palermo. Morgan e Greg: assassinato perto da Strip. Sara: nós temos uma decomposição em local fechado. Se quiser parar para comprar limões antes, fique a vontade.

Sara gemeu a contragosto, e os demais riram do azar dela. Dois a dois, eles foram saindo para suas cenas de crime, restando apenas DB e Sara.

—Vamos de Denali. Quer dirigir? –O chefe ofereceu as chaves.

—Certo. Hum... –Ela hesitou um pouco. –DB, acha que seria possível eu tirar o fim de semana de folga? Faz três semanas que não vou para Paris, e é aniversário do Gil na sexta feira.

—Oh, tenho que verificar com o Ecklie, mas acho que não terá problema. Você realmente tem que ir! Não ir ao aniversário é uma falta grave...

Sara sorriu para ele e pegou a chave da SUV, saindo na frente. O turno estava quase terminando. Sara estava processando algumas evidências no laboratório quando seu celular tocou.

—Sidle.

—Hey, Sara, é o DB. Conseguiu algo com os fios de cabelo?

—Sim. –ela respondeu. –Os ruivos são de Ellie Morone, e os castanhos de Jason Morone. São irmãos, e têm ficha por roubo. Não se metem em encrenca há um tempo.

—Parece que se meteram dessa vez. –DB disse. 

—Eles estão sendo interrogados¿

—Sim, e com essa evidência eles não negarão mais, vamos ter uma confissão.

Sara sorriu, se sentia renovada quando colocava criminosos atrás das grades.

—Ah, Sara, quanto ao seu pedido: eu conversei com o Ecklie. Ele disse que não tem problema, mas quer falar com você antes de ir.

—Falar comigo? Isso não é bom. –Os dois riram. –Obrigada, DB.

—Até mais. –Ele se despediu.

Sara virou-se para sair da sala sorrindo abertamente, topando com Hodges no meio do caminho.

—Alguém viu o passarinho verde em um DNA, hein? Grissom não ia ficar feliz com isso...

—O que você quer, Hodges? –Sara fechou a cara.

Ele não se ofendeu com o tom dela, e lhe entregou um embrulho, dizendo:

—Isso é para o Grissom. Pelo aniversário. E dado o seu sorriso, tenho certeza que será entregue ainda essa semana.

—Como... ?

—Todos sabem quando o Grissom faz aniversário. –Sara continuou olhando sem entender. –Paul Milander!

Ela assentiu com a cabeça e olhou curiosa para o pacote.

—É um livro raríssimo de entomologia, primeira edição. E uma caixa de chocolates, no caso de ele já ter o livro. –Acrescentou.

Sara riu e se virou para sair.

—Se me cobrarem por bagagem extra, eu mandarei o boleto para você.

Quando já estava no corredor, ouviu Hodges gritar:

—Tudo bem, mas tome um banho de limão antes de ir, Sra Grissom! Decomposição em lugar fechado não é a melhor colônia.

Sara fingiu não ouvir, mas enrubesceu quando os demais ratos de laboratório olharam para ela. Encontrou Greg no meio do caminho.

—Não dê ouvidos ao Hodges. Um homem de verdade não liga para isso. –Sara o olhou enviesada. –Grissom não liga, liga?

Ela negou com a cabeça. 

—Hey, não vou com vocês no sábado.

—Conseguiu sua folga?

Ela assentiu sorrindo.

—Tudo bem, eu deixo você faltar dessa vez. Mas só porque é o Grissom.

Sara virou no corredor e entrou no vestiário feminino. Catherine estava lá, vestindo metade do macacão de perícia, toda desmazelada e com uma cara de poucos amigos.

—Você não ia num assalto? –A morena perguntou, analisando a colega.

—Virou um homicídio quando encontramos um corpo em decomposição avançada na lixeira. 

—Se quiser, tenho alguns limões aqui. –Sara disse, chacoalhando uma sacola.

—Eu quero um. –Catherine pegou. –Obrigada.

Sara se demorou mais na ducha. Quando estava terminando, sue telefone tocou.

—É o Grissom. –Catherine leu no visor. –Posso?

Sara respondeu que sim, e enquanto se enrolava numa toalha, Catherine atendia seu celular:

—Oi honey. –A voz de Gil ecoou pelo celular.

—Hm... Honey: aqui é a Catherine. E você está no viva-voz.

—Ah, oi Cath! –Ele respondeu. –Quem mais está aí?

—Só Sara e eu. Tivemos problemas com decomposição... Estamos mergulhando em suco de limão.

Ele deu uma risadinha.

—Não é engraçado, Gil. –Sara disse, perto do celular.

—Não achei graça. –Ele respondeu malicioso.

Sara enrubesceu de leve, e Catherine viu a deixa:

—Ok, pombinhos, estou me retirando. Até mais, Gil. –E foi se trocar.

—Oi Gil. –Sara disse, já no modo normal.

—Tudo bem com você, honey?

—Sim, e você?

—Com saudades.

A morena sorriu.

—Consegui uma folga para o fim de semana. Sexta à noite eu pegarei o avião. E estou levando um presente pra você. Dois, contando o do Hodges.

—Hodges, é? –Grissom riu. 

Eles ficaram alguns segundos em silêncio.

—Ecklie quer falar comigo antes de ir. Não sei se é boa coisa.

—Não há de ser nada. Querida, tenho que ir, a palestra vai começar. Eu te amo.

—Eu te amo também. Tchau.

Sara desligou o aparelho e viu Catherine a observando.

—Você fez um bom trabalho com ele, Sara. –A loira disse. –Nunca o vi sendo tão doce com alguém.

A morena sorriu de lado.

—Quando ele vem nos visitar¿

—Ele terminou sua expedição no Peru e voltou a lecionar na Sourbone. Provavelmente tirará folga no final do semestre.

—Ele está nos devendo uma visita.

—Vou cobrá-lo, pode deixar.

—Meninas, temos um triplo num bairro residencial. Preciso do time inteiro pronto em quinze minutos! –DB gritou perto da porta.

As duas fizeram muxoxo e terminaram de se arrumar para sair.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Incidentes" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.