Grisha Callen era um pai que participava da vida de suas filhas. Sendo pai de 5, três garotas e dois meninos, ele estava presente em vários assuntos.

Desde fraldas a festas de aniversário vestido de Elsa. Sim, o infame agente federal estava usando uma fantasia de frozen completa, com direito a uma peruca loira comprida trançada e um vestido azul.

Era o aniversário de Grace e ele estava feliz que a garotinha estivesse fazendo seu primeiro ano de vida ao lado de todo mundo que ele mais adorava.

Elisa havia conseguido folga no tribunal para que ela pudesse arrastar Any para a festa junto com as duas filhas da amiga e Sam.

Penelope, a prima de Callen acenou e deixou as três meninas dela com Luke correrem para onde Grace estava.

— Ei, querido. – Elisa mirou a câmera em Callen e bateu uma bela foto dele vestido de princesa. – O que acha de ser uma princesa por um dia?

— Você pode me dizer, querida. – Callen sorriu. – Afinal você é princesa o ano todo.

Elisa deu uma risada, sabendo que ele iria ser recompensado mais tarde. Sophie segurou a irmã nos braços enquanto recebia os parabéns de todos. Antonella estava logo atrás, segurando o que parecia ser um palito de maçã do amor.

— Eu acho que preciso de um abraço da aniversário. – Sam sorriu enquanto dava um beijo na bochecha da afilhada. – Quantos anos a princesa Grace está fazendo hoje?

A menina olhou para Sam e mostrou um dedo, ganhando sorrisos de todos. Ela deve ter herdado a inteligência de Spencer Reid.

— Mãe, eu posso voltar a segurar minha irmã agora? – Chris, que estava vestido com uma camiseta amarela e bermuda azul perguntou. – Eu prometo que não vou machucar ela.

— Eu sei disso, bebê. – Elisa deu Grace para Chris, que deu um beijo na testa dela. – Droga, eu acho que estou tendo uma crise de paixão agora.

— Eu também tenho essa impressão. – Callen sorriu enquanto crianças corriam pelo espaço. – Sabe, eu estou amando me ver vestido assim. Acho que combina comigo.

— Não, por favor. – Pride sorriu, tirando uma foto de seu genro vestido de princesa. – Eu vou usar isso como chantagem.

— Então vou usar aquela nossa de vestido vermelho na corrida em New Orleans. – Callen sorriu e foi até a sogra, beijando a mão dela. – Vejo que mandaram a rainha Mãe.

Elisa quase se engasgou com a bebida que ela estava tomando naquele momento. Callen estava pouco se importando com o fato de estar um vestido de frozen.

Olhando para a sua família toda reunidas, as crianças brincando e sua filha sorrindo como se ele tivesse dado a lua para ela, Callen estava realmente feliz.

E pensar que Pen brincou com ele, dizendo que se Grace fizesse beicinho, Callen compraria uma roupa de Elsa e a vestiria sempre que a filha quisesse.

— Pen está sorrindo para mim como se soubesse que eu faria isso. – Callen deu um dos docinhos azuis para Elisa provar. – Acho que quando Melissa fazer aniversário, eu vou fazer o Luke usar uma de branca de neve.

— Sabe, eu realmente adoraria isso. – Elisa observou a filha mais velha de Kensi pegar a mão de Grace e dar a ela um dos docinhos que pegou na mesa. – Eu realmente acho que essa é a vida perfeita.

— Você tem toda a razão, Lise. – Callen reparou o copo de refrigerante na mão da esposa. – Querida, eu acho que estou pensando em coisas aqui.

— Meu copo de refrigerante intriga você? – Elisa deu um sorriso e bebeu mais um gole dele. – Primeiro é porque estamos em uma festa infantil e mesmo que eu não seja uma pessoa que fica bêbada com facilidade, devo dar o exemplo.

Callen deu um aceno positivo para sua esposa. Ele nem sabia o que fez para ter uma sorte dessas e ele sequer reclama.

— E segundo porque bebida alcoólica não faz bem para bebês no útero. – Elisa sorri para ele. – E terceiro, estamos quase mantendo uma tradição. A gravidez no aniversário de um ano.

— Eu nem sei o que dizer. – Callen olhou para a esposa que havia se levantado, deixando-o sentado ali.

Sam sabia que Elisa estava grávida apenas pelo olhar dele. Talvez ele finalmente pudesse dizer a Callen que ele seria pai. Bem, talvez amanhã.

— Pessoal, está na hora dos parabéns! – Linda, a mãe de Elisa segura a neta nos braços. – Vocês sabem que ela é uma menina pequena, não é?

— Isso significa que músicas e frases adultas estão proibidas. – Penelope adiciona. – E aquele que fizer, terá as contas limpas logo em seguida.

Todos concordam. Ninguém gosta dessas frases também. Especialmente Callen, que estava ainda pensando na revelação de Elisa.

E Callen ainda estava vestido de Elsa.

Grace se apegou ao pai quando as palmas começaram e começou a sorrir com aquilo. Ao contrário de muitas pessoas da idade dela, Grace amava a atenção de todos.

— Parabéns para você, nessa data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida!! –  Todos sorriram enquanto a pequena ria.

— Apague a vela e faça um pedido, meu amor. – Elisa inclinou a filha, que soprou um sopro fraco, mas com a ajuda discreta de seu pai, apagou a vela. – Muito bem, acho que a pequena garota diria que é hora de comer essa torta de morango e tomar uma bela bebida.

Todos sorriram e o primeiro pedaço do bolo foi para a própria Grace. Elisa a deixou junto com as outras crianças enquanto Callen fazia Luke, Thomas e Nick irem com ele para algum lugar.

Penelope se virou e teve que pegar o celular tirando fotos quando os rapazes voltaram. Branca de neve, cinderela, bela adormecida e Elsa apareceram. Na verdade, eram Callen, Luke, Thomas e Nick vestidos como as princesas.

— A gente faz qualquer coisa para nossas crianças. – Luke sorriu enquanto arrumava a peruca. – E quer saber? Eu pereço bonito.

— Essas fotos vão ser usadas como chantagem.... – Elisa brincou enquanto as meninas se aproximavam. – Ah, mas eu estou adorando essa festa.

A festa foi a melhor que todo mundo poderia pensar. Quando acabou, Elisa e Callen, juntamente com seus amigos, fizeram pequenas quentinhas para doar. Havia sobrado muitos doces e comidas.

Colocando Grace e as crianças na cama, Callen tirou o vestido. Ele suspirou, sabendo que no dia seguinte iria poder descansar com a mulher de sua vida.

— Sabe, eu adorei o dia de hoje. – Elisa apareceu vestindo apenas um sorriso. – Talvez a gente possa agora fazer a nossa festa.

— Eu não vou negar que só aquela fugidinha para o banheiro não foi suficiente. – Callen sorriu. – Minha grávida linda.

Elisa o beijou e era realmente uma benção que eles estavam de folga. Afinal de contas, ela e Callen tinham seus próprios assuntos para resolver.