O dia havia começado de um jeito perfeito. Como todos se reuniram em Washington para as férias da família Rossi, Callen, Thomas e Luke trouxeram suas famílias para um dia no parque.

Penelope, Elisa, Abby e Juliet estavam prontas para brincar com as crianças. Até mesmo abandonando os vestidos para vestirem alguns shorts para que pudessem correr atrás das crianças e sorrirem juntos.

É claro que havia outro motivo para o lugar escolhido. Era melhor que o parque aquático que era programado. Os homens estavam ansiosos para cuidar de suas famílias e estando todos juntos poderiam ter um controle melhor.

E pensar que a coisa toda começou quando um e-mail estranho chegou direto a David Rossi.

— Bom dia. – Rossi entrou no FBI naquela manhã, sorrindo para todo mundo. – Como estamos hoje?

— Sem nenhum caso ainda, pai. – Pen se virou, sua barriga de grávida de quase seis meses a mostra. – E espero que continuemos assim.

— Com certeza, querida. – David olhou para a filha dando um beijo rápido em Luke e voltar para o escritório.

Entrando no escritório, Dave ligou o computador e notou o ícone de e-mail mudar de 1 para 100 em segundos. Era como se durante a noite, todo mundo tivesse decidido que mandaria e-mail para ele.

Notando que todos pertenciam a mesma conta, ele enviou tudo para a impressora. Ele não sabia o que eram, mas com certeza não tinha como passar e-mail por email.

De:Iseeyou@killer.com

Assunto: Que família fofa.

David Rossi, eu vejo que você tem uma bela família. Sobrinhos, uma filha, netos e muitas pessoas que ama. Eu também tinha uma família que amava até o momento que você simplesmente me colocou na cadeia por matar uma garota.

Ela mereceu o que houve com ela e sua família linda também. Parece que sua querida filha tem um bebê a caminho. Como seria se eu a matasse e arrancasse a criança? Você me mataria?

Em anexo fotos dela. Eu acho que ela seria perfeita para a minha parede.

Eu vejo você.

De:Iseeyou@killer.com

Assunto: Sobrinhos são deliciosos.

Vejo que você tem um sobrinho importante em Los Angeles. Ele tem uma bela família, hum? Assim como o seu sobrinho no Hawaii e sua sobrinha que trabalha na NCIS. Eu queria saber, você atiraria em mim se eu os estripasse?

As fotos são deliciosas. Especialmente com as crianças.

Eu vejo você. E anseio o dia que a gente irá se encontrar.

Deixando o restante dos e-mails na mesa e grato por não ter tomado café da manhã, ele correu até o escritório de sua filha. Quando a porta foi aberta, ele a abraçou, quase derrubando ela no chão.

— Pai? – Pen notou o quão assustado seu pai estava. – Devo chamar a equipe?

— E seus primos. – Era um pedido implorando. – Eu quero fazer as férias da família agora. Diga a todos que estou enviando seguranças.

— Eu vou fazer isso. – Pen o abraçou. – E você chama o time.

Depois de uma reunião de quase quatro horas, Rossi ligou, perguntando para a equipe anti bombas se a casa era segura e montando um time de segurança em cada canto do lugar.

Assim que os carros com todos os sobrinhos e seus familiares chegou, Rossi os abraçou.

— Tio, você sabe que Penelope nos enviou os e-mails. – Callen se sentou enquanto Elisa brincava com os quatro filhos atuais. – Eu espero que saiba que ela fez bem. Agora mesmo estou coçando para arrancar o couro desse cara.

— Agradeço se guardar um pouco para mim. – Thomas abriu uma cerveja. – Tenho um canivete perfeito e já fui da marinha.

— A gente vai ter que tirar no palitinho. – Torres se colocou na conversa. – Qualquer coisa que pense em machucar Abby, por mim já considero morto.

— Eu acho que as meninas podem ter seu tiro, certo? – Penelope viu os rapazes concordando. – Nesse caso, eu vou mostrar a ele que quem mexe com a gente deve ir para o inferno.

Luke olhou para Pen enquanto ela casualmente tomava um pouco de sorvete e parecia disposta a dar um tiro em alguém. Ele sentiu uma coisa estranha e precisou puxar ela para um dos quartos.

Callen estava deitado, seu olhar se demorava em sua esposa em seus braços e seu pensamento em um jeito de matar qualquer um que ousasse tocar nela e em seus filhos.

Torres se deitou com Abby, tocando os cabelos dela. Ele olhou para a arma na cabeceira e suspirou. Sempre alguém querendo machucar aqueles que ele amava.

Abby havia sido aceita rápido na família e ele também. Isso o fez querer proteger a todos.

Quando o dia seguinte chegou e todos foram ao parque brincar, as armas faziam parte do vestuário de todos.

Eles não viram o homem batendo fotos de uma Penelope rindo com suas filhas enquanto alisava sua barriga. Ou como os lábios do homem se abriram ao ver Callen beijar Elisa.

Ou o fato de Thomas empurrar Juliet para o lago tendo deixado a arma no lugar onde eles estavam com a toalha fez o homem querer bater a cabeça do ex seal em uma pedra.

Jeremy Renner era um homem que Rossi havia colocado na prisão por matar sua própria irmã. Ela estava grávida na época e os detalhes de seu crime eram ruins demais para serem compartilhados.

E muito brutais. E era por isso que Penelope parecia ser a pessoa em quem ele mais focava de toda a família de Rossi.

Ele só estava livre porque fugiu durante uma revolta na prisão. Rossi fez todo o possível para pegar, mas o cara agora estava de volta e pronto para um ataque.

— Mãe, eu esqueci Teddy no carro. – Melissa falou para Pen. – Pode pegar para mim?

— Quer que eu vá, querida? – Luke sentiu um vento passando e tentou manter a calma. – Se quiser, eu vou junto.

— Nah, ele está ali em frente. – Pen sorriu. – E eu ainda tenho minha faca comigo.

Rossi se virou a tempo de ver Pen caminhar até o carro e ser encurralada por Jeremy. Se levantando rápido, ele fez com que todos soubessem que havia algo errado.

Abby pegou todas as crianças e as levou para um banheiro próximo junto com Juliet. Embora as duas quisessem participar, elas precisavam cuidar das crianças.

— Jeremy! – A voz de Rossi chamou a atenção do criminoso. – Pare agora com o que está fazendo! Ela está grávida!

— Sim, assim como a vadia da minha irmã. – Jeremy apenas segurou os braços de Pen com uma mão, perto do carro. – Sabe, eu sabia que tinha esperado por um motivo. Ela vai se encontrar com ela.

Cansada e sinceramente de saco cheio do criminoso prendendo-a contra ele, Pen decidiu colocar um basta em tudo. Feliz por ter uma faca e uma arma, Pen decidiu colocar ela mesma um final.

Empurrando o criminoso para trás, Pen pegou rapidamente a arma de seu shot e atirou sem piedade no homem, surpreso.

— Não toque em mim, seu babaca. – Ela apenas deu um passo, mas parou quando sentiu sua bolsa romper. – Merda.

Luke segurou sua garota a colocando em outro carro enquanto os outros lidavam com o corpo de Jeremy.

— Eu sempre digo algo. – Rossi se abaixou para falar com o cadáver de Jeremy. – Não mexa com as garotas que trabalham com armas.

Callen estava no quarto de sua prima horas depois. Acontece que o médico errou as contas e Pen estava na verdade de sete meses. A filha número três de Penelope dormia em seus braços vestida de coelhinho, um presente de Callen e Elisa.

Ele deu um sorriso, vendo Luke completamente apagado ao lado de sua prima. Elisa estava trazendo todo mundo para uma visita a mais nova adição da família.

Melissa e Anna Beth estavam loucas para conhecer a pequena Elise.

Rossi sorriu, finalmente fechando o caso de Jeremy e colocando um ramo de flores no tumulo da irmã e sobrinha de Jeremy. Ele sabia que as duas descansariam agora que o assassino de ambos estava morto e bem longe.

Ele foi para o hospital, animado e louco para conhecer Elise. Ele sabia que todos ficariam mais duas semanas e poderiam finalmente se divertir nos toboáguas.

E tinha a certeza que Callen e Elisa dariam uma fugidinha para suas sessões amorosas.