As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 90
Personal Protector - Calisa - NCIS LA




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Ser uma das promotoras mais importantes em Los Angeles era uma tarefa difícil. Nem tanto por causa dos casos grandes ou dos bandidos que as vezes tentavam escapar durante os julgamentos.

Mas ser promotora era um dos trabalhos depois do juiz que recebia cartas e e-mails de ameaças. Parecia que todos os bandidos faziam seus comparsas enviarem emails ameaçando matar vinte gerações.

Porém, se esses e-mails envolvessem a família, era um problema.

Mais um dia de trabalho começou para Elisa na promotoria. Ela e sua amiga chegaram juntas e ligaram seus computadores. Elia abriu a conta de e-mail, esperando encontrar o e-mail com fotos de um caso recente.

“Elisa, eu sei que você ferrou a minha vida antes, porém agora é mais pessoal. Você prendeu meu filho por assassinato e talvez eu deva privar você de ver seus preciosos bebês.

Acredite em mim. Você estava linda com suas filhas. Esse seu vestido caindo em seu corpo me dá...”

Ela fechou a tampa do computador e correu para o banheiro, não querendo ler o restante. Vomitando o café da manhã, ela sentiu a mão de Any segurando seu cabelo.

— Ei, o que aconteceu? – Any a ajudou a se levantar e a levou para longe do vaso. – Aqui, faça um bochecho.

Elisa não conseguia expressar o sentimento de náusea que sentia depois de ler o email.

— Eu acho que é melhor você ler no meu computador. – Elisa fez sinal para Any e a deixou ir. – Meu Deus.

Any abriu o computador de Elisa e começou a ler. Ela entendeu o que Elisa sentia agora. Pegando o telefone, ela ligou direto para Callen.

Elisa se sentou no sofá da sala e viu quando Any deu a ela uma xicara de chá. Ela olhou para a amiga com expectativa e sorriu. Era tão bom ter alguém como Any em sua vida.

Uma batida na porta fez com que Any se levantasse e olhasse pelo olho mágico. Ela suspirou e abriu, deixando que Callen e Sam entrassem acompanhados pelo segurança.

— Obrigada, Joseph. – Any fechou a porta e olhou para os dois homens. – Certo, Callen, vá ficar com Elisa. Ela recebeu um e-mail ruim e ameaçador e estou assumindo esse caso. Você já tem a liberação de Hetty.

— Eu nem posso agradecer o suficiente, Any. – Callen sorriu e foi até sua esposa. – Lise...

Olhando para seu marido, Elisa deixou a xicara ao seu lado e o abraçou, precisando urgente de carinho. Matou Callen ver sua amada daquele jeito. Era fundamental para ele achar o responsável e logo.

— Ele ameaçou matar nossos filhos, Grisha. – Ela se enrolou nele e chorou. – Eu não posso deixar nada acontecer nada com eles.

— Seu pai os pegou e vai levar para New Orleans. – Callen sorriu. – Eu acho perfeitamente demais ter um sogro que larga tudo pelos netos. E eu vou cuidar de você. Começando por seu computador. Você não chega perto dele sem mim. E talvez a gente passe em um mercado e compre comida.

— Vai ser superprotetor agora, não vai? – Elisa sorriu, algumas lágrimas ainda em seus olhos. – Eu vou gostar disso.

— Bem, você sabe, eu vou ser o seu protetor. – Callen viu Any e Sam chegando e entregando uma cópia impressa do email. – Obrigado.

— Vamos. – Any levou Sam com ela e fechou a porta, prevendo o ataque de Callen.

E ele estaria certo sobre isso.

Callen sentiu seus dedos começarem a rasgar a folha e a jogar longe em uma bola apertada.

Elisa se apoiou nele, mais confortável e Callen manteve o exterior compreensivo enquanto a mantinha segura consigo.

Aquele ele era um ataque pessoal para ele e que terminaria com ele comendo coração.

No dia seguinte, Elisa acordou com Callen já de pé. Ela recebeu do pai a confirmação que as crianças estavam bem e percebeu Callen colocando algumas câmeras pelo quarto.

— Achei que só tínhamos câmeras na nossa masmorra. – Ela fez uma brincadeira. – Mas eu não me oponho a um show aqui.

— Bem, eu vou colocar câmeras pela casa toda até pegarmos esse filho da puta. – Callen a beijou assim que foi para o lado dela. – Mas nunca diga nunca para o show.

— Escute, eu tenho um compromisso hoje que eu não posso faltar e você está convidado. – Elisa sorriu. – E não se preocupe com a bebida. E nem com a segurança do meu corpinho.

— Falando em segurança... – Ele pegou um vestido embalado em uma capa de vestido. – Eu comprei algo especial.

Elisa segurou o modelo e percebeu que era mais pesado que o normal. Abrindo a capa ela confirmou que se tratava de um vestido com proteção balística.

— Você fica bem de vermelho. – Callen apenas disse para Elisa quando ela o olhou. – Além do mais, é a moda atual.

— Você está em tantos problemas, agente Callen. – Elisa brincou e vestiu a peça. – Embora eu tenha que dizer, ficou bom.

— E sexy. – Callen deu a ela uma arma e prendeu um coldre na perna dela. – Ah, esqueci algo.

Dando a Elisa um distintivo, Callen decidiu que era hora de ela se tornar uma agente federal. Eles foram para o evento.

Logo na chegada, Callen estendeu o convite e segurou Elisa. Ele não a deixou apertar a mão de ninguém, dizendo que sua esposa havia descoberto uma pequena alergia a poeira. Quando Elisa pegou uma garrafa de água (muito por causa de Callen que não queria que ela tomasse algo que mal ou com veneno) ele examinou a garrafa de todos os ângulos e em busca de qualquer sinal de adulteração.

As semanas seguintes não melhoraram. Na verdade, Elisa nem podia mais ligar o carro sozinha. Era meio exagerado, mas ela estava bem com isso. Ter alguém devotado com ela era maravilhoso e enquanto os e-mails chegavam, Any não a deixava ver.

Sam, Kensi e Deeks receberam uma resposta da prima de Callen quando um e-mail chegou. Parecia que o criminoso estava tão confiante que desprotegeu o endereço IP e tanto Eric e Nell sabiam que era algo que eles buscavam.

— Ele está na casa agora, Kensi. – Nell falou no comunicador. – Sozinho. Acho que você já pode deixar Callen ir.

— Sim, eu sei. – Kensi suspirou quando o amigo correu, chutando a porta.

— NCIS!! – Callen derrubou a porta, fazendo o criminoso jogar o computador alto e gritar de susto. – Eric Sazmada, você está preso por ameaças a uma promotora publica de Los Angeles.

— Você tem direito de ficar calado, tem direito a um advogado. Se não puder pagar, o estado vai designar um. – Kensi citou a lei. – Eu sugiro que não fale.

— Ah, qual é?  Ela foi uma vadia com meu filho. E daí que ele matou uma garota? – Eric recebeu um soco de Callen. – Ei, ele me bateu aqui.

— Você teria uma testemunha para confirmar? – Deeks caminhou casualmente. – Além do mais, ele é o marido dela. Você está tão ferrado.

— Eu realmente poderia dizer que você me atacou. – Callen sorriu. – Vocês levam esse lixo para a cadeia? Eu vou em busca da minha garota.

Deeks e Kensi deram um sorriso ao ver Callen se livrar do peso da ameaça, mas sabia que ele não iria parar com a superproteção.

Elisa sorriu assim que viu Callen chegando. Beijando-o nos lábios, ela sorriu e sabia que sua vida poderia voltar ao normal.

Ela, no entanto, deixou os filhos uma semana a mais com seu pai. Afinal depois do que ambos passaram, eles mereciam uma viagem.

Ninguém os culpava. Quanto a Eric, ele foi condenado por ameaça e finalmente se reencontrou com o filho, que passou a ignorar ele.


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