As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 89
Over Protective - Garvez - Criminal Minds




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Penelope olhou para seu lado do quarto, suando frio. Ela geralmente era corajosa, mas passar a receber ameaças de ser estripada e empalada estava mexendo com seu corpo.

A primeira carta chegou uma semana atrás. No princípio, tanto ela quanto Luke pensaram que era algum tipo de brincadeira, mas quando mais cartas chegaram ao longo do mesmo dia, Luke pegou suas filhas e as mandou para New Orleans com o sogro do primo de Pen.

Ele queria as meninas longe de tudo isso e sabia que podia contar com o também agente para cuidar das duas pequenas.

Mas Luke observou como Penelope ficou cada vez mais tensa. E isso estava deixando-o cada vez mais puto.

— Ei, querida. – Luke a segurou e a fez deitar na cama ao lado dele. – Tudo bem. Você está segura comigo.

— Eu estou com medo. – Penelope confessou, sabendo que era o melhor caminho. – Por você e pelas meninas. Esse cara me quer.

— Nem pense em deixar ele ganhar, Pen. – Luke foi até o jarro de água e pegou um copo de água, mas quando voltou, ela estava dormindo.

Bebendo o copo de água, Luke olhou para sua esposa. A primeira coisa que ele faria era achar um jeito de fazer Pen voltar a ser ela mesma. A segunda coisa era caçar esse monstro e finalizar levando Pen para um cruzeiro.

— Eu nem posso culpar ela por estar assim. – Emily olhou para as cópias das cartas. – É possível que esse cara conhece a vida de Penelope. As fotos dela com as filhas, dela com Luke...

— Ele quer ver Penelope desesperada. – Rossi se sentou. – Eu consegui que Pride buscasse as gêmeas. Linda está animada e sinceramente, eu sei que a gente poderia proteger, porém, em New Orleans elas ficam longe do cara.

— Talvez eu possa ajudar. – Pen entrou e Emily olhou no relógio. – Eu consegui dormir um pouco melhor hoje.

— É bom ver. – Ela viu como Luke estava preso ao lado de Pen e sorriu. – Nós vamos ter que fazer um cruzeiro depois disso.

— Acho que eu posso entrar. – Luke se sentou perto de sua amada, segurando um computador novo. – Eu comprei um novo computador para ela.

— Ele nem me deixou ligar meu carro. – Pen estava de volta aos poucos. – E ele me segurou no elevador do FBI.

— Bem, talvez ele esteja certo. – JJ brincou. – Você sabe, se esse cara ver Luke, ele cometa um erro.

— Se ele se atrever a aparecer na minha frente... – Luke suspirou.

— Adoro meu segurança. – Pen girou no momento que um pacote foi entregue. – Hã.... O que é?

— Não sabemos. – A agente deu um passo para trás.

— Deixe que eu abra. – Luke pegou sua faca e cortou o cordão, fazendo com que todos dessem um passo para trás quando algo começou a aparecer. – Para fora!

Luke puxou Pen para seus braços e fechou a porta da sala, ouvindo um estampido.

O alarme começou a tocar e logo que Simmons abriu a porta, ficou surpreso. A sala toda estava pintada de vermelho. Uma espécie de lata havia explodido e manchado tudo.

Era como se alguém estivesse mandando um sinal estranho.

— Já chega disso. – Pen começou a sentir o medo se transformando em determinação. – Luke, vamos para a rua.

Pegando a arma de seu coldre, eles foram para a rua. Luke seguia Pen de perto.

A primeira parada foi em uma loja de roupas. Ela comprou um conjunto de roupas um pouco mais baratas do que geralmente fazia. Luke ficou de guarda do lado de fora do provador e observando todos os cantos.

As câmeras funcionando eram um grande trunfo. Mas Luke não desgrudaria.

Chegando na praça de alimentação, Pen precisava ir ao banheiro.

— Luke, eu tenho que usar o banheiro de garotas. – Ela viu a hesitação nele. – Tudo bem, você pega seu distintivo e coloca uma algema.

— Proteção à testemunha? – Luke sorriu. – É melhor que brincar com a sorte.

Penelope sabia que era uma discussão perdida e ambos entraram no banheiro, assustando duas garotas.

— FBI, senhoritas. – Luke abriu uma das cabines vagas. – Então, sem pânico.

— Está bem, então. – Uma delas disse e ambas saíram. – Tchau.

Penelope deu uma gargalhada enquanto terminava de fazer o que precisava.

— Às vezes eu acho que você não é superprotetor demais. – Ela abriu a porta e foi em direção a pia. – Mas agora eu sei até onde você iria por mim.

— Bem, se eu pudesse, colocaria você na lua comigo. – Luke a prendeu na parede. – Eu estou querendo entender porque tudo isso.

— Porque eu cansei de ser a vítima. – Pen o beijou e se soltou dele. – E porque eu gosto de ver você ficar todo super protetor comigo.

— Que bom. – Luke sorriu quando Pen abriu, mas correu assim que viu uma arma apontada para ela.

Puxando-a com ele para longe da porta, Luke rolou sobre ela, que ficou zonza com a mudança de acontecimentos.

— Fique aqui, está bem? – Luke puxou sua arma reserva e a deu para Pen. – Eu já volto.

Pen ouviu alguns tiros e sentiu que precisava ficar ali, mas sentiu medo que seu marido ficasse machucado.

— Penelope. – Luke notou que ela estava em choque. – Venha, temos que sair daqui.

— Ele ainda está lá. – Penelope sabia o que aconteceria. – Fique comigo.

Sabendo o quão sua esposa precisava da proteção, Luke se encolheu com ela em um dos cantos do banheiro enquanto tiros soavam. Ele não se importou em ficar de fora.

Ouvindo o grito de “seguro”, Luke segurou a mão de Penelope e a puxou para fora do banheiro, o distintivo em sua mão.

— Ei, vocês dois. – Emily segurou Pen e Luke. – Vocês estão bem?

— Apenas um pouco assustados. – Ela suspirou. – Mas o que aconteceu com ele?

— Bem, esse é o perseguidor. – JJ suspirou. – Você se lembra dele?

— O irmão de uma das vítimas de um caso de homicídio. – Ela olhou para o homem. – Eu não...

Pen olhou para Luke e desmaiou. Ele a segurou e a colocou em seus braços.

Depois do incidente, Luke não saia mais de perto de Pen. Melissa e Olivia não eram as únicas que Luke super protegia agora.

Houve uma noite em que Pen e Luke saíram. Penelope se distanciou por alguns minutos e Luke começou a entrar em pânico. Ele começou a caminhar e a encontrou comprando comida para ambos.

— Você me deu o maior susto. – Luke suspirou. – Eu não sei o que eu....

— Está tudo bem, querido. – Ela apenas deu de ombros. – Vamos para casa, sim?

— Eu não quero ir embora. – Luke a ajudou a se sentar. – Eu ainda estou super protetivo, eu sei.

Pen apenas se aproximou dele e o beijou, fazendo esquecer isso, pelo menos por enquanto.

Talvez essa super proteção não fosse algo ruim. E talvez ela pudesse usar isso a seu favor.


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