As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 84
Tatuagens e Piercings - NCIS LA




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Elisa estava aprontando novamente. Não de um jeito ruim, mas de uma forma que faria Callen pirar ambas as cabeças. Ela sabia que seu marido adorava novidades para o quarto e quando sugeriu que ambos tivessem algumas ideias e as fizessem parecer surpresas, Callen topou na hora.

Claro que ela escondeu o fato que essas surpresas seriam picantes para ambos.

Então quando o dia de folga de Elisa chegou, a moça gentilmente pediu que ninguém contasse a Callen onde ela realmente estava.

— É uma pena que você tenha essas reuniões. – Callen a abraçou por trás e puxou o cabelo dela longe de seu rosto. – A gente poderia passar o dia todo na cama.

— Acredite em mim, querido. – Ela se virou e o beijou, saindo de cima dele logo em seguida. – Você não vai conseguir sair de cima de mim no meu próximo dia de folga, que vai ser amanhã.

— Acho então que eu vou pedir dispensa da agencia para ficar com a mãe dos meus filhos. – Ele a viu colocar um vestido preto e colado. – Eu tenho um ciúme dos homens que você vai estar perto.

— Bem, serão apenas garotas nessas reuniões, então pode guardar o ciúme. – Ela brincou e pegou sua bolsa. – Tenha um bom dia, querido.

— E você também. – Callen a beijou e um folheto deslizou de dentro da bolsa. – Hã? “Estudio de tatuagem Femme Fatale. Um lugar onde apenas mulheres são as profissionais. Exclusivo para mulheres.”

Callen se sentou na cama, tentando entender o que um folheto de um estúdio de tatuagens significava, mas só teve imagens indecentes com sua esposa.

— Acho que preciso de um banho gelado. – Callen foi para o banheiro e fechou a porta depois que entrou.

Elisa ligou o carro e sorriu. Sim, a isca havia sido jogada e Callen estaria precisando de uma banheira cheia de gelo.

Indo em direção ao estúdio de tatuagem, Elisa estacionou e sorriu. Ela recebeu o endereço da prima de Callen e achou o lugar perfeito. Nem ela iria ser julgada por um cara mais velho que ela nem Callen entraria em estado de ciúmes.

A última vez, ele quase entrou em combustão depois de ver Elisa sendo paquerada por um cliente.

— Bom dia, em que posso ajudar? – A recepcionista perguntou.

— Bom dia, eu tenho uma hora marcada com a tatuadora. – Elisa entregou o cartão e a moça olhou no computador. – Tatuagem e piercing.

— Certo, por aqui, sim? – A recepcionista sorriu e levou a jovem para a sala da tatuadora. – Fique à vontade.

Elisa sorriu, pegando um dos roupões disponíveis para as mulheres. Era novo e estava embalado em um saco protetor. Tirando a calcinha e a colocando em um protetor dentro de sua bolsa, Elisa se sentou e pegou seu telefone.

Callen estava olhando para o nada durante uma boa parte da manhã. Elisa estava fazendo uma tatuagem para ele? Talvez mais alguma coisa? Isso o impediu de ouvir Sam.

O amigo jogou uma borracha de apagar na testa dele, esperando chamar a atenção do homem.

— Ei, porque? – Callen pegou a borracha e bufou. – Isso não é legal.

— Você estava tão quieto, eu achei que estava travado. – Sam disse, inocentemente. – No que está pensando?

— Eu acho que estou pensando em Elisa. – Callen foi direto com ele. – Ela deixou um papel escapar da bolsa dela e era de um estúdio de tatuagem para as mulheres.

— Ela está em uma reunião com Any agora. – Sam deu de ombros para o amigo. – Há um grupo de advogadas que está fazendo um tipo de julgamento simulado para o trabalho de faculdade.

— Eu nem sei o que pensar, Sam. – Callen suspirou quando viu uma mensagem surgir na tela de seu computador. – “Não é legal saber sobre segredos?”

Elisa sorriu depois de mandar a mensagem para Callen e quando a tatuadora chegou, ela guardou o aparelho e aguardou.

— Senhorita Callen? – A tatuadora sorriu para ela. – Sou Steph. Vou fazer sua tatuagem. Essas são Brenda e Eileen. Elas estarão fazendo os piercings.

— É um prazer conhecer. – Elisa deu um sorriso. – Devo tirar o roupão agora?

— Com certeza. – A garota pegou a ficha que Elisa preencheu e foi direto pegar a pistola de tatuagem enquanto as cânulas para piercings ficam prontas para uso. – Enquanto isso, eu gostaria de saber os motivos.

— Bem, meu marido e eu gostamos de fazer o outro perder a cabeça. – Elisa gemeu quando o piercing foi colocado em seu clitóris. – Perdão. Eu não queria fazer isso.

— Acredite em mim quando digo que é muito comum. – A garota que estava colocando o piercing falou, tranquilizando Elisa. – É uma área bem sensível então com certeza iria fazer um pequeno gemido.

A pistola de tatuagem começou a funcionar, escrevendo a palavra escolhida por Elisa.

Callen mandou uma mensagem para Any, querendo e muito saber como estava a reunião. Uma mensagem foi recebida e ele percebeu que Any estava ocupada no momento, mas ainda assim...

— Callen, o que você acha sobre isso? – A voz de Kensi foi ouvida. – Parece ruim, certo?

— Pois é, parece. – Ele olhou para a jovem morta a sua frente. – Desculpe, ela merece mais respeito.

— Eu entendo. – Kensi balançou a cabeça para ele. – Vamos, talvez a gente consiga achar uma câmera que tenha pego a imagem do assassino.

Elisa finalmente foi autorizada a se levantar. Uma pomada foi colocada em seu clitóris e mamilos para que as novas perfurações não machucassem quando usadas.

Pagando a garota, Elisa foi em direção a sua casa, dando um pequeno balanço de cabeça enquanto ouvia música no rádio do carro. Ela comprou uma nova lingerie antes de chegar em casa e sorriu para a imagem de si mesma.

Callen abriu a porta de casa, cansado. Ele sentiu que o dia não foi um dos melhores, mesmo com a prisão do assassino. Afinal, eles não chegaram a tempo de prender antes de o homem matar mais uma mulher.

Abrindo a porta, ele notou que a casa estava toda a luz de velas.

— Lise? – Andado pela trilha de velas, ele chegou até a porta de seu quarto e quando abriu a porta percebeu que sua esposa estava deitada sobre a cama, completamente sem roupas e com brilhos em seus seios. – Meu Deus, estou no céu?

— Talvez sim. – Elisa sorriu para ele e bebeu o ultimo gole de seu vinho. – Talvez eu só esteja levando você para um passeio cheio de paixão.

— Meu Deus, Lise. – Callen olhou para ela e desceu os olhos para todo o corpo de sua amada. – Você fez uma tatuagem?

— Sim, apenas para seus olhos, queridos. – Ela o puxou para si e sorriu. – Quer ler o que está escrito nela?

O olhar de Callen nublou e ele teve a certeza que ela queria animar ele tanto quanto ele queria animar ela.

E a partir daquele momento, eles só falaram coisas para ouvidos maduros. E felizmente os filhos estavam com os avós e as paredes eram a prova de som.


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