As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 66
The Baby Case - The Mentalist




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Às vezes as coisas não saiam como o descrito. E isso era algo que Teresa Lisbon-Jane iria aprender no dia de hoje.

Grávida de sete meses de sua primeira filha com Jane, ela ainda continuava a atuar no campo, embora atualmente, as botas de salto que ela costumava usar foram substituídas por um par de tênis de cor rosa e meias confortáveis.

— Às vezes eu gostaria que esse bebê nascesse de uma vez. – Ela se sentou na sua cadeira e suspirou. – Eu me sinto como um bolo.

— Mas você está linda. – Patrick pegou duas fatias de pão de forma e fez um sanduiche para a esposa. – Eu acho que a gente poderia continuar a pesquisar nomes de bebê.

— Sim. – Ela alcançou o livro, sentindo uma ligeira pontada nas costas. – Uau, essa menina está fazendo meus rins de cama elástica hoje.

— Eu achei fofo Elisa ter enviado o livro para você. – Patrick sorriu enquanto folheava. – Que tal Alice? Ou Elizabeth?

— Eu adorei Elizabeth. – Ela olhou para o relógio e gemeu. – Caramba, olha que horas. Estamos atrasados.

Patrick apenas balançou a cabeça em descrença. Teresa o ameaçou com uma colher assim que ele apenas sugeriu que ela se afastasse do campo. Ele teve sorte de fazer com que ela aceitasse a licença-maternidade.

— Vamos, mas se essa dor ficar mais forte, você e eu vamos até o hospital. – Ele não estava aceitando um não. – Porque Deus nos perdoe dessa menina nascer agora e no meio de uma perseguição.

Teresa sorriu, sabendo que não era um pedido. Era mais uma ordem.

As nove da manhã, ela sentiu como se seu corpo estivesse totalmente dolorido. Ela se levantou, atribuindo isso a posição e ficar muito tempo sentada.

Respirando fundo, a dor passou e ela voltou a redigir um relatório para a chefe.

Quando deu dez e meia, a dor voltou e ela decidiu que iria no banheiro, tentando aliviar a sensação de bexiga cheia. Quando onze da manhã chegou, ela decidiu que precisava mais de um pouco de caminhada.

Eram quase meio-dia quando um caso chegou. Teresa se levantou, a sensação de xixi a deixando louca. Ela já havia ido quase cinco minutos, mas sua bexiga estava estourando.

Ela deu meio passo para fora de sua porta quando a água escorreu do meio de suas pernas. Não era nem de longe xixi, mas sim, sua bolsa que se rompeu.

— Chefe? – Rigsby correu até ela e a ajudou a se estabilizar. – ALGUÉM CHAME O PATRICK AGORA!

A conduzindo para o sofá, ele a sentiu apertar sua mão quando uma contração a atingiu em cheio.

Patrick desceu as escadas quase caindo delas ao fazer. Ele estava com a bolsa de maternidade da esposa. As chaves nas mãos, mas Cho decidiu que ele deveria dirigir enquanto Jane ia com Teresa atrás.

Grace repassou o caso para outra equipe e foi com a amiga e Rigsby.

— Está acontecendo. – Ela sentiu seu corpo quase desistir. – Mas está cedo demais.

— Vai dar tudo certo, ok? – Patrick prometeu e a beijou. – Lizzie vai ser linda.

— Eu te amo. – Ela retribuiu o beijo e logo sentiu outra contração. – Owwwwww!

Teresa sentiu Patrick segurar sua mão e viu o sorriso.

— AHHHHH! – Teresa sentiu que a menina estava incrivelmente apressada para nascer. – Ah, droga.

— Aqui é o agente Kimball Cho do FBI. – Cho estava em contato com o hospital. – Estou com uma mulher em trabalho de parto. Sete meses de gravidez.

Ele ligou as sirenes e viu todos os carros se afastando para que ele pudesse passar e chegar a maternidade.

Cho nem se importou e estacionou o carro na calçada. Ele não ligava para multas. Correndo para dentro, Wayne voltou com uma maca. Ele viu os olhares e Patrick, com a ajuda de Grace coloram Teresa na maca.

— Mulher, 35 anos. Sete meses de gravidez. – A enfermeira começou. – Trabalho de parto.

— Rápido, ela vai precisar de uma cesárea. – A médica olhou para Patrick. – Você é o pai?

— Sim. – Ele olhou para a esposa. – Posso ir com ela?

— Coloque uma roupa para entrar. – A médica acenou e entrou na sala de cirurgia. – Prontos para o show?

Teresa sentiu o efeito da epidural. Ela estava nervosa com aquilo, mas a mão de seu marido estava na dela e ela sorriu.

— Acredito que tenham escolhido uma música para isso. – A enfermeira pegou o drive usb e conectou ao som. – Essa é linda mesmo.

Having my baby de Paul Anka começou a tocar e todos sorriram.

— Começando a cortar o tecido para chegar à pequena. – A médica sorriu quando Patrick deu um beijo na testa de sua garota. – Bem, aqui vamos nós.

Teresa sentiu um pequeno puxão e então uma pequena pessoa foi puxada de dentro dela e as dores passaram.

— O papai gostaria de cortar o cordão? – A médica deu uma tesoura para Patrick e ele cortou onde foi indicado e a médica sorriu para ele.

A médica deu uma palmadinha no traseiro da menina para ajudar a menina a respirar e então o som de um choro foi ouvido na sala.

Teresa soltou suas lágrimas quando viu a menina pela primeira vez.

— Devo dizer que para uma menina dois meses prematura, sua filha parece saudável. – A médica veio perto de Teresa com o pequeno pacote cor de rosa em suas mãos. – Parabéns.

Patrick pegou o celular e tirou uma foto do primeiro contato entre e sua pequena filha. Lizzie pareceu reconhecer sua mãe.

— Eu nunca achei que poderia amar alguém tanto quanto eu amo vocês duas. – Patrick sorriu. – Vocês duas são tudo para mim.

— Eu acho que alguém está querendo dar olá para o papai. – Teresa sorriu para o marido e o viu pegar a pequena criança e balançando em seus braços. – Isso é muito perfeito.

Patrick não poderia concordar mais. Ter uma criança para cuidar novamente o fez se sentir ainda mais contente.

Claro que nunca iria substituir a que ele perdeu, mas Patrick gostaria de pensar que Charlotte iria gostar da pequena.

— Desculpe interromper, mas tenho que levar a bebê para fazer os exames de recém nascida. – A enfermeira disse. – Não se preocupe. Ela estará com vocês novamente em alguns minutos.

Teresa sorriu para ela e adormeceu, sorrindo e pensando na menina que a aguardava.

Quando ela abriu seus olhos novamente, ela estava no quarto, cercada por flores e ouvindo Patrick cantando a música da pequena sereia para a menina.

— Ei. – Ele sorriu para Teresa. – Bem-vinda de volta, mamãe.

— Lizzie está bem? – Teresa viu Patrick colocar a filha em seus braços. – Ei, linda.

— A médica disse que ela está linda e saudável. – Patrick sorriu. – Ela também acha que Elizabeth nasceu com o tempo certo, embora não conseguiu provar.

— Seja como for, nós a temos. – Teresa sentiu a filha buscar seu peito e logo a menina começou a mamar. – Tudo vai ficar bem.

— Surpresa!!! – Todos os amigos do FBI entraram no quarto da nova mãe, ficando há pelo menos dois metros de distância.

Não porque eles não queriam chegar perto da pequena, mas porque eles estavam tentando proteger a menina.


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