Wayne Rigsby estava feliz da vida com o dia que rapidamente tanto quanto a data que seria dali há dois dias.

Eles estavam no final do ano, mas ele queria estrear o novo ano com sua namorada e esperançosamente noiva.

— Você está parecendo feliz. – Grace terminou o relatório final e o colocou na pilha com um sorriso de satisfação. – Até o ano que vem, nenhum relatório vai nos atrapalhar.

— Você é maravilhosa. – Ele sorriu enquanto terminava o próprio. – Cho?

— Estou tentando não vomitar de tanto romance. – Ele brincou quando viu que Patrick e Teresa entrarão. – Eu estou indo lá tirar minha glicose.

Wayne aproveitou aquele momento para dar um olhar para Patrick e o arrastou até a cozinha onde Cho estava encostado na máquina de vendas com um bolinho nas mãos.

— Certo, eu preciso da ajuda de vocês. – Ele fechou a porta. – Quero surpreender Grace com um pedido de casamento na virada do ano novo.

— Tenha a certeza que ela vai dizer sim. – Patrick disse. – Sério, uma festa de ano novo pode se tornar um pouco estranha se você for rejeitado.

— Não vou ser rejeitado. – Ele sorriu. – E se acontecer, é porque eu errei a hora e posso tentar mais uma vez daqui há dois meses.

Cho balançou a cabeça e sorriu. Ele adorava Wayne e sua inocência. Ele também sabia que Van-Pelt estava ansiosa para que ele pedisse a ela que fosse sua noiva.

Mas ele colocaria na cabeça do amigo que ela ficaria nervosa para que ele não acabasse fazendo algo de errado.

Tersa sorriu enquanto ajudava Grace a se vestir. A morena sabia o que iria acontecer e a queria mais do que animada. Quando Patrick pediu que ela se casasse com ele, ela literalmente deixou a aliança rolar dentro da pequena fonte.

Mas ele tinha mergulhado e a recuperado e aquele pedido era perfeito.

— Aqui, eu vou colocar esse pacotinho de lenços na sua bolsa. – Teresa sorriu. – Afinal, está meio frio.

— Você acha que Wayne vai fazer o pedido hoje à noite? – Grace perguntou e se virou para a amiga. – Teresa?

— Talvez, mas saiba que ele te ama demais. – Lisbon sorriu. – E que se vocês ficarem noivos, podemos casar juntos.

Grace olhou para Lisbon. A chefe não era nada discreta em se tratando de indiretas, mas ela queria fazer um casamento duplo.

Wayne perguntou se ele poderia levar Ben com ele. O filho do agente passava mais tempo com ele do que com a mãe, que estava com outro.

Grace adorava o garotinho. Ele era um bom treinamento para quando eles tivessem um bebê e ele seria um bom irmão também.

Minelli veio recepcionar os agentes. Ele abraçou Teresa, sentindo muito a falta dela com sua investigadora. Patrick foi o seguinte. Mesmo sendo um pé no saco, o homem mais velho considerava o consultor como um filho.

Então Cho chegou com a nova namorada e quando ele viu Grace e Wayne de mãos dadas com um garotinho, ele quase derreteu.

— Você está linda, agente Van-Pelt. – Ele a abraçou e sorriu. – Seu filho?

— Não, filho de Wayne. – Ela sorriu, olhando para o garotinho. – Mas eu sou mãe postiça dele.

— Eu vejo que estão juntos. – Minelli abraçou Wayne. – Como vai?

— Muito bem, obrigado. – Ele beijou Grace e enviou os dois juntos com os amigos. – Escute, eu preciso de sua ajuda. Quero pedir a Grace para ser minha esposa. Posso fazer isso na sua festa?

— Você tem a minha permissão. – O homem sorriu. – Que tal durante a contagem regressiva de 20 segundos você se ajoelhar?

— Perfeito. – Wayne foi em direção a sua família e sorriu para todos.

Patrick pegou Teresa nos braços, sorrindo quando uma música romântica começou a tocar. Cho fez o mesmo com Elise e a beijou durante o seu refrão.

Wayne sorriu enquanto balançava com sua garota.

Ele se lembrava do primeiro beijo dos dois e como ela cheirava depois de um banho de espuma com ele. O jeito que ela gostava de seus papeis em sua mesa. Ou mesmo pequenos detalhes da infância dela.

— Eu te amo tanto, Gracie. – Ele a beijou, chamando-a pelo apelido fofo. – As vezes eu preciso me lembrar que isso não é um sonho.

— Eu também tenho que me lembrar que não é apenas um sonho perfeito. – Ela balançou nos braços dele. – E eu também te amo.

— Bem, acho que somos dois agentes que precisam de cuidado. – Ele sorriu enquanto observava a hora passar. – O que?

— Você está ansioso para o novo ano. – Ela sabia que ele a pediria em casamento. – Não se preocupe, eu prometo que vai ser maravilhoso para nós dois.

A beijando, eles se perderam até que ouviram Minelli anunciar que faltavam apenas 30 segundos para o novo ano.

Pegando a mão dela na dele, Wayne passou por todos até a frente.

— 20 Segundos! – Minelli sorriu e viu Wayne caindo na frente de Grace ao mesmo tempo que Nickelback chegava ao clímax de sua música atual.

— Grace. – Wayne apenas ouviu gritos de excitação e depois fogos de artificio sendo atirados para o alto.

— Wayne.... – Ela sorriu para ele, sabendo o que significava. – Sim.

Ele se levantou, colocou a aliança no dedo dela e a rodou para o alto e sorriu. Aquele foi o pedido de casamento mais sutil que alguém poderia fazer.

Ainda assim, Rigsby estava em uma paixão alta e Grace estava feliz demais.

Os dois se beijaram quando finalmente perceberam que era ano novo e eles estavam noivos. As coisas foram esquentando entre os dois e eles levaram Ben para casa e entraram em um dos quartos protegidos acusticamente e fizeram a própria comemoração.

Era dia 3 de janeiro quando eles voltaram para a CBI. Teresa olhou para o casal, que foi para suas mesas, quase como se o simples fato de estarem perto os fizesse quererem se pegar sem remorso ainda mais.

— Então vejo que a festa foi perfeita para vocês. – Lisbon brincou. – Como se sente?

— Noiva e feliz. – Grace sorriu. – Você pode acreditar? Comecei o ano noiva de um agente hot.

— Eu posso entender. – Teresa lançou alguns olhares sem vergonha para Jane. – Totalmente.

— E o que acha de um casamento duplo? – Grace perguntou. – A lua de mel será particular, claro.

— Eu adorei a ideia. – Teresa entregou a Grace uma revista de noivas. – Quer ver os vestidos?

— Cavalos selvagens não me manteriam longe. – Grace brincou e as duas pegaram as bolsas e foram para a sala de Teresa.

Wayne e Patrick sorriram para Cho. Eles teriam que provar ternos, mas caramba, eles estavam felizes. Se Cho pedisse a sua namorada, eles fariam um casamento triplo.

Mas isso era uma outra coisa.