As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 19
Love At First Jealousy - Jisbon - The Mentalist




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Teresa Lisbon olhou com raiva para a rua do outro lado do quartel general do FBI, onde ela e Jane trabalhavam atualmente.

Ele estava de pé, vestindo seu terno de duas peças enquanto entrevistava uma das testemunhas do crime cometido.

Diziam que os homens eram os únicos que ficavam verdes de ciúmes, mas quando uma mulher ficava ciumenta, ela era brava também.

— Eu adorei conversar com você. – Angela sorriu para Jane. – Tem algo para fazer mais tarde, talvez?

— Hum, sim. – Ele apenas se despediu, deixando a garota parada de pé. – Oi.

— Já terminou de ser paquerado? – Teresa brincou com seu marido. – Porque ver meu marido sendo paquerado por mulheres aleatórias não é exatamente meu objetivo de diversão.

— Eu só tenho olhos para a bela garota em meus braços. – Ele piscou para ela e Teresa revirou os olhos.

Depois de mais quatro entrevistas com testemunhas, Teresa estava farta e decidiu ir em busca de algo para comer, deixando Patrick na delegacia, bem seguro.

Ela desceu a rua e foi dentro de uma lanchonete, em busca de café e algo com gordura. Seu pedido demoraria para ficar pronto e ela se sentou, cansada de ser constantemente perguntada sobre o caso. Ela colocou seu crachá dentro da blusa e esperou em uma mesa perto de duas garotas jovens.

— Você viu o investigador que nos entrevistou? – Ela se abanou de brincadeira. – Quente e perfeito.

— Eu acho que ele é casado. – A outra respondeu, não levantando os olhos do telefone. – E tem uma aliança no dedo.

— Ah, qual é. – A primeira sorriu quase como se estivesse planejando algo. – Eu posso convencer ele a vir comigo para casa e esquecer quem quer que seja.

— Alicia, pare com isso. – A garota do telefone olhou para a amiga. – Isso não é um concurso.

— Seja como for. – Alicia bebeu seu café. – Eu vou ter ele para mim.

Nessa hora, o pedido de Teresa foi colocado a sua frente e ela pagou, pegando e indo embora de lá, voltando a passos bufantes para a delegacia.

Jane estava com a cara enfiada em um livro aparentemente velho. Teresa apenas ficou para algum tempo, admirando seu marido. Ela se lembrou das palavras de Alicia e se moveu.

— Eu trouxe comida de verdade. – Lisbon abriu o saco e viu Jane sorrir. – Acho que você está morrendo de fome.

— Com certeza. – Ele inalou o cheiro do hamburger e depois de pegar uma faca, ele repartiu, mesmo sabendo que tinha outro. – Eu te amo.

— Eu também. – Ela mordeu a sua metade e sorriu. – Você sabia que tem admiradoras?

—Bem, elas podem admirar o quanto quiserem. – Jane sorriu para Teresa. – Você é a única que tem meu coração.

Uma garganta foi limpa e Teresa corou ao ver Cho ali parado.

— Desculpe interromper, mas temos outro crime. – Kimball saiu, balançando a cabeça. – E é nessa rua.

Teresa pegou sua arma e distintivo e saiu com Patrick ao seu lado. Eles viram a comoção e viram o corpo de uma garota loira deitado de bruços no beco.

Passando pela fita, Teresa levantou o lençol e suspirou. Mais uma garota morta, mas essa tinha algo diferente.

Mais uma vez Teresa, Kimball, Jane, Rigsby e Van-Pelt se separaram para coletar os testemunhos pela vizinhança.

— Olha quem está de volta. – Alicia sorriu para Patrick ao ver o investigador. – Eu soube que houve uma morte. Trágico, não é?

— E o que você sabe sobre isso? – Ele tirou o bloco de anotações para começar a anotar. – Talvez algo sobre o crime que possamos usar?

— Quando eu estava deixando o café, eu ouvi alguns gritos, mas eu pensei que a garota estava brincando com o namorado. – Alicia começou. – Aliás, com você eu já me sinto mais segura.

Deslizando a mão pelo braço dele, Alicia o descansou sobre o cotovelo de Jane.

— Hum... – Ele apenas revirou os olhos, não curtindo muito. – Certo, eu tenho que fazer uma ligação.

— Isso pode esperar, certo? – Alicia puxou Jane para perto.

— QUE MERDA ESTÁ ACONTECENDO AQUI? – Teresa viu o olhar de assustado de Jane. – Jane, volte para o carro. Agora.

Ele se desvencilhou da garota, mas ficou por perto. Ele iria impedir uma briga de garotas ou apanhar. De qualquer forma, ele não gostava de violência.

— Escute aqui, garota. – Teresa deu um passo. – Você não precisa ser um Thomas Magnum para descobrir o que você quer. Mesmo sabendo que ele é casado.

— Bem, talvez eu possa dar a ele algo mais novo. – Alicia ajeitou a blusa.

— Ele não se importa com peitos, querida. – Teresa estava tentando não xingar. – Patrick ama mulheres com cérebro. Se eu não tivesse dado a ele um pedaço da minha mente toda a vez que ele se metesse em besteira.

— Talvez ele se meter em besteira seja o jeito de ele dizer que quer alguém mais atraente. – Alicia jogou o cabelo quase na boca de Patrick.

— Eu vou bater em você. – Teresa avançou, mas Jane a segurou e a abraçou até que a acalmou.

— Senhoras, não há razão para brigas. – Patrick se interpôs – Olha, moça, eu agradeço por você me achar bom o suficiente para você, mas acontece que eu estou bem casado. E Teresa, eu amo que você sinta ciúmes de mim. Eu sinto de você também, só não acho que brigar é a solução.

— Bem, parece que eu perdi essa. – Alicia suspirou. – De qualquer forma...

Ela estava quase indo embora quando notou Wylie vindo em direção a Patrick e Teresa. Os técnicos finalmente sabiam a identidade do assassino e iriam atrás dele.

— Olá. – Alicia se apresentou. – Alicia.

— Jason Wylie. – Ele corou um pouco. – Sou do FBI.

— Isso era algo que te tornaria menos atraente? – Ela brincou e sorriu. – Que tal um café?

— Gelado? – Ele sorriu.

— Café gelado é maravilhoso. – Os dois foram para a cafeteria.

Finalmente o caso havia sido encerrado. Eles pegaram o homem com uma vítima, amarrada, violada e aterrorizada, mas viva.

Teresa observou Patrick distrair a garota enquanto colocavam um colar cervical nela.

Voltando para o lado de sua esposa, Patrick suspirou. Se ele pudesse, tiraria todos os lixos da terra.

— Eu estava pensando sobre hoje de tarde. Lisbon sorriu para ele. – Tudo o que você disse para a garota foi verdade?

— Sim, brigar nunca é a solução. – Ele sorriu para a esposa. – Mas estaria mentindo se não dissesse que adoro mulher com ciúmes. É reconfortante.

— Bem, será menos reconfortante quando eu te algemar na cama e fazer você gemer e gemer. – Teresa disse no ouvido dele e foi em direção a Cho.

Patrick gemeu e foi atrás dela, sorrindo para o fato que ele também poderia muito bem aproveitar as algemas que ambos usavam.

E talvez, uma brincadeira perfeita.


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