As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 166
Callen Ciumento - NCIS LA e NCIS NOLA




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/808662/chapter/166

Callen tinha certeza de duas coisas. A primeira era que seu sogro precisava de uma ajuda com o novo caso em New Orleans. Ele estava feliz por ir com sua esposa até lá, mesmo que fosse para um caso.

A segunda e mais importante era que o novo agente que trabalhava com Pride tinha um desejo de morte em seu destino. E talvez a própria morte se ele continuasse a tocar sua garota daquela forma.

Elisa sorriu para Callen, apertando sua mão enquanto os dois estavam andando no jatinho que foi emprestado e indo direto para o lugar onde sua garota havia nascido.

E onde sua quarta filha também havia nascido de qualquer forma.

Quando chegaram, logo na descida, Callen observou o novo agente que compunha a equipe de seu sogro. Ele estava observando Elisa quase como se estivesse querendo comer ela com os olhos.

— Olá, eu sou o agente Carter. – Ele se apresentou e sorriu para ela. – Você é a filha do agente Pride, certo? É mais perfeita do que eu jamais conseguiria imaginar.

— Hã, obrigado? – Elisa olhou para o pai, que apenas suspirou. – Ei, pai.

Elisa foi até Pride, deixando Callen, Kensi, Deeks e Sam para se apresentarem.

— Você está linda hoje. – Pride a abraçou e a girou. – Como você acha que Callen vai lidar com o Romeu ali?

— Talvez estejamos prestes a ver. – Elisa olhou para a cena que estava prestes a começar.

— Agente especial Grisha Callen, marido de Elisa. – Callen fez questão de dizer. – E pai dos filhos dela.

— Oh, eu não percebi que ela era casada. – Carter olhou para Elisa. – Mas acho que o motivo seja porque eu tenha olhado para qualquer coisa menos os dedos dela.

— Ei, meu nome é Deeks. – Deeks se apresentou antes que Callen explodisse com eles. – Essa é minha esposa Kensi e aquele é o agente Sam Hanna.

— Estou sentindo que entrei em algo errado. – O homem observou como Callen estava tentando controlar sua respiração. – Alguém poderia me dar uma mão? Por favor?

— Grisha, meu bebê. – Elisa viu seu marido olhar para ela. – Está tudo bem.

Callen olhou para ele mais uma vez antes de ir até seu sogro e o abraçar. Ele abraçou o restante dos agentes e até mesmo Loretta e Sebastian vieram recebe-Los.

— Eu senti sua falta, olhos azuis. – A legista deu uma risada. – Como está?

 - Melhor agora que eu estou com vocês. – Callen brincou com ela e pegou a mão de Elisa. – Ei, bonita.

— E aí, ciumento. – Elisa sorriu beijando-o em sua boca. – Vamos guardar as malas na nossa casa e então ir para o caso?

— Eu vou adorar. – Callen sorriu para ela e os dois foram para a casa deles.

— Uma pena que ela já é casada. – Carter suspirou, observando Elisa. – Eu poderia ter feito ela feliz.

— Carter, eu acho que não seria possível. – Pride brincou com o agente. – Conhecendo Callen, ele a ama de todo o coração. Nem mesmo Eric era o par perfeito para ela.

— E ele acabou morto. – Sebastian falou aquilo como se estivesse comentando sobre o tempo. – Ele mereceu.

Logo depois de guardar as coisas na casa que Callen e Elisa mantinham em New Orleans, todos foram até o legista para olhar o corpo.

— Na verdade, são três corpos. – Loretta abriu outras duas gavetas. – Eu verifiquei esses dois quando chegaram e notei as semelhanças, cortes e contusões.

— Isso é ruim. – Pride suspirou. – Significa que não temos apenas quatro, mas sete.

— Temos um serial killer nas mãos. – Elisa cobriu os corpos. – Que tal se eu, Grisha e Carter fossemos para a cena de crime onde esses dois foram encontrados? Talvez eu possa ver algo com olhos frescos.

— Se você não se importar, querida. – Pride sorriu. – Boa sorte.

Saindo do escritório da legista, Carter decidiu ser um pouco ousada demais. Ele ajudou Elisa a descer as escadas do lugar, embora elas fossem baixas.

— Que porra você acha que está fazendo? – Callen pegou a mão de Elisa e a levou para longe. – Fique longe dela. Se alguém precisa ajudar ela, esse alguém sou eu.

— Desculpe, mas eu só estava querendo ser legal com sua garota. – Carter parou de andar. – Temos um serial killer solto, talvez a gente não devesse...

— Já deu. – Callen saltou em direção ao agente, irritado. – Escute aqui, apressadinho. Elisa e eu somos casados e caralho, ela é a filha do seu chefe. Eu não daria em cima da sua namorada na sua frente se você tivesse uma.

Elisa observava a briga, tentando ver o melhor momento para intervir, mas ele chegou na forma de uma mira em vermelho.

— Se abaixem agora! – Elisa gritou, se protegendo atrás do carro. – Vocês estão bem?

Callen e Carter rolaram direto para o carro, com alguns cortes das pedras. Eles pegaram suas armas enquanto observavam alguns tiros soarem.

— Talvez precisando de uma troca de roupa, mas sim. – Carter confessou. – Que diabos foi isso?

— Acho que eu sei quem é o alvo final dessa emboscada. – Elisa pegou e atirou duas vezes antes de se abrigar atrás do carro. – Meu pai.

— Seu pai tem uma pequena legião de inimigos, não é? – Carter deu alguns tiros antes de ouvirem a porta do necrotério se abrir e Pride chegar. – Chefe, fique abaixado!

— Oh, porra! – Pride atirou dois tiros antes de Sam pegar uma arma disponível no necrotério. – Então eu sou o alvo final?

— Pai? – Elisa olhou para ele depois de mais dois tiros em direção ao atirador.

— Sim, filha? – Pride não podia olhar para ela nesse momento.

— Depois de tudo acabar, por favor, venha para Los Angeles com a mamãe. – Elisa pediu. – Você pode deixar Carter no comando. Mas pelo menos a gente sabe que você não vai ser alvo quatro vezes ao mês.

— Vou pensar nisso. – Pride deu uma risada e depois mais tiros.

Callen se levantou e observou a cabeça do homem de forma desprotegida. Ele mirou com segurança e então deu alguns tiros na cabeça dele sem medo nenhum.

Os tiros pararam na mesma hora e Elisa suspirou quando levantou. Mais uma SUV que iria para sucata.

— Então, talvez agora a gente devesse fazer as pazes. – Carter ofereceu. – Eu aprendi a minha lição.

Callen deu um sorriso e um aperto de mãos para o agente, apenas o aconselhando para que ele não ficasse dando em cima de mulheres casadas no futuro.

— Acredite em mim. – Callen sorriu para o agente. – Dá próxima vez eles não vão defender um tiroteio.

— Bom saber. – O homem sorriu para Callen e observou as garotas rindo. – Espero ter uma garota tão maravilhosa quanto a sua no futuro.

Callen bebeu sua cerveja, esperando que fosse assim para o homem.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "As Oneshots De Séries 1.0" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.