As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 16
Ciumento - Magnum PI




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Thomas observou o táxi parar na entrada do Robin Nest. Ele foi até lá e ficou ainda mais contente ao ver que seu amigo finalmente havia chegado.

Sam Winchester era um cara muito querido. Sua empresa de marketing faturava bastante e ele finalmente tirou um tempo para uma boa visita.

É claro que Sam e Thomas tinham suas brincadeiras, mas as vezes, passava um pouco do limite.

Mesmo assim, ele estava feliz pela visita.

— É muito bom ver você novamente, Sam. – Thomas abraçou o amigo. – Quanto tempo faz? Quatro anos?

— Praticamente. – O rapaz se sentou na poltrona, virado para o amigo. – Eu tenho estado literalmente muito ocupado.

— Sua empresa está faturando bastante, é compreensível. – Thomas estava feliz por finalmente estar com o amigo. – Juliet vai trazer algumas bebidas logo.

— E a vida de casado, hein? – Sam estava curioso para conhecer a esposa de seu amigo. – Parece que você está mais brilhante.

— Bem, casar é bom demais. – Thomas viu a esposa aparecer com uma bandeja cheia de bebidas.

Sam olhou para a mulher a sua frente e sorriu. Thomas literalmente se levantou e a beijou assim que ela apareceu.

— Prazer. – Jules apertou a mão de Sam. – Juliet Higgins-Magnum.

— Samuel Winchester. – Ele olhou para o anel que Juliet ostentava. – Belo anel. Você realmente soube escolher, Thomas.

— Bem, Juliet fica bem em qualquer coisa. – Magnum sorriu para a esposa. – Nós nos casamos na praia. Foi uma coisa bem linda.

— Imagino. – Sam pegou um dos sanduiches e sorriu para Juliet novamente. – Então, o que uma garota bonita como você faz com um cara tipo o Thomas?

— O que quer dizer com um “tipo o Thomas”? – Juliet não estava gostando de o amigo de seu marido tentar zombar de Thomas. – Eu amo Thomas não apenas pelo corpo dele. Ele é doce.

— Bem, sim. – Sam decidiu deixar o assunto de lado. – Onde há um banheiro por aqui?

— Eu vou mostrar a você. – Juliet se levantou e Sam a seguiu, sorrindo feito um idiota. – Pode ficar à vontade.

— Obrigado. – Sam entrou e suspirou.

Lavando as mãos, ele foi até a cozinha, querendo ajudar Juliet com os salgados. Ele pegou uma colher e começou a passar um pouco de geleia sobre seu pão, esperando que Juliet entrasse a qualquer momento.

— Eu adorei essa geleia. – Sam sorriu para ela. – Precisa de alguma ajuda?

— Seria bom. – Ela revirou os olhos enquanto ela abria uma pequena lata de molho de tomate. – Ei, fico feliz que esteja aqui.

— Gostaria de um ajudante? – Thomas perguntou para sua esposa.

— Quanto mais, melhor. – Juliet sorriu para ele e se afastou, tentando alcançar algo que estava muito alto. – Sam, poderia pegar, por favor?

— Claro, docinho. – Sam se levantou e foi até o armário, pegando a vasilha que ela precisava naquele momento. – Aqui. Você pode me pedir sempre que quiser.

— Nah, agora eu tenho alguém, mas obrigada. – Juliet olhou para Thomas. – Pegue um pouco disso.

— Eu te amo, sabe disso. – Ele a beijou antes de ir para a sala de jantar e colocar os pratos para o almoço. – Pronto, querida. Os pratos já estão na mesa.

— Perfeito. – Juliet sorriu. – Será que poderia ir buscar duas garrafas de vinho na adega?

— Com certeza. – Thomas beijou sua esposa e desceu, retornando com duas belas garrafas de vinho. – Juliet, acha que esses....

Thomas parou de falar quando viu que Sam estava mexendo nas costas de Juliet. O sangue dele ferveu e ele avançou.

— Que porra está acontecendo aqui? – Thomas viu Juliet ainda curvada e Sam se afastar. – O que estão fazendo?  

— Está tudo bem. – Juliet empurrou Thomas para fora, tentando evitar uma briga. – Calma.

— Como pode me pedir calma quando eu vejo meu amigo bolinando minha esposa? Sam, eu nem acredito no que você está fazendo. Achei que tínhamos deixado esse negócio todo para trás. – Thomas estava fervendo. – E você nem estava....

Ele não terminou antes que Juliet desse um tapa nele.

— Eu quero que você se acalme. – Juliet estava com a voz de advertência. – Em primeiro lugar, seu amigo gosta de flertar, sim. Mas ele sabe que eu e você somos apaixonados um pelo outro. Segundo, ele estava tirando o ferrão de uma abelha que me picou. E em terceiro, eu ainda estou com isso nelas graças a sua pirraça.

Thomas se sentou na cadeira da mesa e suspirou, levando as mãos para o rosto. Envergonhado era um termo que não chegava aos pés do que ele sentia agora.

— Me desculpe, Juliet. – Thomas respirou um pouco. – Eu não sei o que deu em mim...

— Está tudo bem. – Sam apareceu na porta da cozinha. – Nunca tive a intenção de mexer a sério com sua esposa, TM. Você sabe, eu nunca iria tocar ela de uma forma errada.

— Thomas, por favor. – Juliet estava olhando para o marido. – Eu fico feliz por você ter ciúme de mim, mas eu nunca vou te trocar.

— Eu preciso ficar sozinho. – Thomas apenas disse.

Thomas se levantou e abraçou o amigo. Ele se sentiu pior e foi para fora de casa, deixando Juliet e Sam a sós.

— Desculpe se eu ultrapassei algum limite. – Sam começou. – Eu achei que Thomas já tivesse parado com o ciúme.

— Tudo bem, ele nunca vai parar. – Juliet sorriu. – E eu gosto. Acho que ele teve esse problema depois de Hannah.

— Sim, eu concordo. – O rapaz sabia tudo sobre a garota. – Sabe, eu acho que deveria ter avisado a ele que eu estou noivo.

— Verdade? – Juliet ficou feliz pelo rapaz. – Ela não pode vir?

— Bem, ela tinha um julgamento para fazer. – Ele suspirou. – Hellen assumiu a promotoria em Kansas e agora é juíza de lá.

— Que bom. – Ela olhou para Thomas. – Um de nós deveria ir até lá.

Ela olhou para Sam, mas o rapaz já estava indo, mesmo antes de ela terminar.

Olhando para o amigo, Sam apenas o puxou para um abraço. Thomas retribuiu, sem medo de abraços.

— Desculpe por não ter dito que estou noivo. – Sam disse. – E ter flertado com sua esposa.

— Desculpe por ter dito palavras duras. – Thomas sorriu. – Espere, você está noivo?

E lá estava. Thomas, Sam e Juliet se sentaram na mesa, brincando entre eles, contando piadas e detalhes da infância de Thomas.

— Você sabia que Thomas uma vez saiu correndo pela rua, sem roupas e arrancando a fralda dele? – Sam olhou para Thomas que estava vermelho.

— Se bem me lembro, você também fez isso. – Sorrindo, ele olhou para Juliet. – As meninas nos apelidaram de bebês pelados.

— Eu adorei saber disso, bebê pelado. – Juliet provocou Thomas e sorriu para Sam. – Gostaria de sobremesa?

— Totalmente. – Ele recebeu uma taça cheia de torta de bolacha. – Perfeição.

Os três riram, brincaram, falaram sobre assuntos sérios e quando o dia de Sam voltar para casa chegou, eles se despediram.

Juliet tinha colocado Thomas na linha naquela tarde. De um jeito que ele provavelmente adoraria ter outra crise de ciúmes.


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