As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 155
Um susto pode causar um desmaio - The Mentalist


Notas iniciais do capítulo

Não sei se teve alguma oneshot desse jeito, mas se tiver, desculpe.
Eu não consigo me lembrar de todas.



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Teresa ajudou Patrick a se sentar no sofá da CBI. Seu namorado estava machucado novamente. Dessa vez, porém, ele estava cego temporariamente.

De novo. Jane foi jogado longe quando houve uma explosão durante a investigação de um caso de assassinato duplo.

Ele estava se perguntando se talvez devesse começar a usar capacetes quando fossem investigar cenas de crime.

— Aqui, sente seu traseiro nesse sofá, certo? – Ela o fez se sentar e entregou uma xicara. – Tome cuidado pois está quente.

— Obrigado, querida. – Patrick suspirou de chateação. – Eu não posso deixar esse tipo de coisa virar frequente.

— Ah, que bom que você sabe disso. – Ela brincou com ele, porém, estava realmente preocupada. – Fique tranquilo, eu e Grace seremos seus olhos hoje.

— Chefe, pode deixar. – Grace olhou para Jane. – Eu vou garantir que ele não saia correndo por aí.

— Espero que não se repita o que aconteceu naquela vez. – Teresa olhou para os dois. – Sem tentar fugir enquanto está cego. Nem dirigir.

Olhando para Cho que estava esperando por ela, Teresa pegou as chaves de um dos carros e foi em direção ao estacionamento.

— Bem, acho que somos só eu e você, Jane. – Grace sorriu para o amigo, se lembrando instantaneamente que ele não poderia enxergar ela. – Desculpe, é estranho que você não possa ver novamente.

— Tudo bem, parece que vou ter que começar a investir em um capacete para as cenas de crime. – Patrick sorriu. – Mas vamos lá. Me conte sobre a investigação e no que eu posso ajudar.

— Estou rastreando qualquer pessoa que possa ser ligado ao prédio explodido. – Ela explicou, digitando. – Não parece que uma pessoa física está, mas talvez os registros públicos possam ajudar.

— Talvez o nome dela esteja ligado ao banco de dados. – Patrick sugeriu. – Quem fez isso tem como objetivo mandar um recado.

— Como assim? – Grace olhou atentamente. – De todas as pessoas que foram lá, ele explodiu na hora que eu e Teresa chegamos.

— Isso quer dizer que você foi o alvo? – Grace observou seu colega se levantar e foi até ele, o guiando até uma das cadeiras ao lado dela. – Com calma, lembre-se que você não pode ter emoções altas.

— Eu realmente queria que isso não fosse a realidade. – Patrick suspirou. – E que Teresa não fosse envolvida nisso.

Grace começou a digitar, não podendo deixar de sentir pena de seu amigo. Ele com toda a certeza se importava com a amada.

— Tudo bem, eu acho que Teresa já sabia que amar você é um bom desafio. – Grace observou os dados serem mostrados. – Bem, eu tenho uma lista de antigos donos desse prédio.

Jane se levantou, querendo pegar alguma coisa sozinho, detestando dar trabalho.

— Bem, ele teve cinco donos. 4 homens e uma mulher. – Grace abriu o documento da garota. – Alice Bordeaux.

Percebendo que Jane estava balançando perigosamente, ela foi até ele, porém, não conseguiu chegar antes de Patrick desmaiar.

Jane, por sua vez, ficou surpreso por Alice ser uma das antigas donas do prédio. Ele sabia que ela não poderia ser a verdadeira, uma vez que a mulher havia sido uma das vítimas de Red John.

— PATRIICK!!! – Ele conseguiu ouvir o grito de Grace e parecia que Teresa estava lá também.

Mas ele não sentiu nenhuma força para ficar acordado, desmaiando em seguida.

— Patrick! – Teresa chegou correndo enquanto observava Grace ligar para a emergência. – Querido, você pode me ouvir?

— O que aconteceu? – Madeline saiu de sua sala e se ajoelhou ao lado dele. – Merda, ele parece ter visto um fantasma.

— Eu apenas disse um nome e ele capotou. – Grace estava tentando se desculpar. – Eu não pensei que ele iria desmaiar.

— A emergência estará aqui em doze minutos. – Cho se abaixou. – Se ele não recuperar a consciência, devemos nos preocupar.

Teresa observou seu namorado deitado e ela tomou a decisão de pegar ele nos braços, colocando-o no sofá da agencia.

— Patrick, você pode me ouvir? – Ela deu um beijo nos lábios dele e o sentiu gemer. – Isso mesmo, abra esses seus olhos lindos.

— Ress, ela não está mais viva. – Patrick ainda não estava bem. – Eu tenho certeza disso.

— Está tudo bem. – Ela passou os dedos no cabelo dele e sorriu. – Tudo bem.

Logo em seguida, dois socorristas chegaram na sala e colocaram Jane na maca. Ele não estava conseguido ficar consciente e isso preocupava todo mundo na sala.

Teresa observou Grace imprimir uma folha e entregar para ela logo antes de Teresa ir para a emergência.

— Está bem, senhor Jane. – A médica recolocou os tampões nos olhos dele. – Você vai ficar aqui agora.

— Estou melhor agora, doutora. – Jane fez um beicinho. – Acho que já posso sair e talvez viver.

— Você teve um desmaio que quase colocou você na UTI. – A médica foi bem enfática. – Você desmaiou e sua lesão pode ter piorado. Você não pode se dar ao luxo de ser maluco agora.

Jane cruzou os braços e fez um beicinho irritado. Ele sabia que ela estava certa, mas não queria dar o braço a torcer.

— Eu sei o que fez você desmaiar. – Teresa suspirou. – Grace descobriu mais sobre a garota.

— Alice foi morta quatro meses depois de Angela e Charlotte. – Patrick foi franco. – Ela nunca poderia ter comprado o lugar.

— Por isso olhamos melhor os nomes. – Teresa respirou. – O segundo dono é Craig Lowis. Acho que ele não gostou de ser enganado por você.

— Eu não era um cara de orgulho. – Patrick bufou. – E agora?

— Bom, enquanto você desmaiou, eu e Cho o enquadramos. – Teresa sorriu. – Eu não acho que foi um caso perdido. Afinal, ele estava no hospital então foi um favor.

Patrick sentiu uma pequena dor de cabeça começar a latejar e fechou os olhos.

— Querido? – Teresa se virou de uma forma abrupta. – Eu vou chamar um médico.

Retirando as bandagens de seus olhos, Patrick começou a ver os pequenos contornos e logo conseguiu ver sua esposa com a médica a reboque.

— Você está linda de vermelho, Ress. – Ele viu a namorada sorriu. – E doutora, com todo respeito, você também é bonita.

Teresa geralmente sentiria ciúmes, mas agora era bom ouvir Patrick elogiar a médica, já que era um sinal claro que ele poderia ver.

— Depois de quatro dias cego, eu estou feliz. – Patrick sorriu para a namorada. – Talvez isso signifique que a gente pode casar agora?

— Calma aí, Speed. – A médica observou as pupilas dele. – Você vai precisar de óculos de agora em diante.

— Bem, eu acho que pode ser algo necessário de qualquer forma. – Patrick olhou para a garota ao seu lado. – Mas você ainda não me respondeu.

— Sim, eu vou casar com você. – Teresa sorriu, assinando os papéis de alta de seu futuro marido. – E como punição por não ter ficado parado, quando você e eu chegarmos em casa, você não vai conseguir se mexer.

Patrick estremeceu, mas de um jeito bom. E de algum jeito, de um jeito picante. Essa garota iria ser sua morte e ele estava de boas com isso.


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