As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 151
Aleatório não-aleatório - Criminal Minds


Notas iniciais do capítulo

Pode ser que não pareça interessante agora, mas essa vai ser uma pequena amostra da última oneshot do tema.
Critique, mas seja gentil.



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Penelope e Luke estavam literalmente sorrindo de orelha a orelha naquele momento. Os dois haviam saído para dar uma volta sozinhos no parque.

Emily havia dado aos dois uma tarde de folga por causa do noivado no dia anterior. Os dois foram para o trabalho de qualquer forma e por causa disso, ela os mandou para casa.

— Eu amo tanto você, sabia? – Ela o beijou e sentiu a testa de seu noivo. – Você parece com febre. Está tudo bem, Luke?

— Sim, só estou um pouco com vontade de deitar. – Ele sorriu para ela. – Mas eu quero ficar aqui de fora curtindo com a minha garota.

— Se você ficar um pouco mais quente, por favor me fale, está bem? – Ela ficou de olho em seu noivo e estava segurando o colar cm a aliança dele em sua mão. – Quer se deitar ali na grama?

— Sim. – Luke se levantou, mas não deu um único passo antes de cair no chão, desmaiando.

— LUUKEEE!!! – Penelope conseguiu segurar seu namorado de uma forma fácil. – Luke, fale comigo.

Colocando a mão na testa dele, Penelope olhou para uma pequena aglomeração que estava se formando ao redor deles.

— Merda, alguém chamou uma ambulância? – Penelope gemeu de medo. – Eu perguntei se alguém aqui de fofoca fez uma ligação para o atendimento.

— Sim, eu já chamei. – Uma mulher se aproximou e olhou para Luke. – Qual o problema?

— Você é médica? – Penelope sentiu uma onda de proteção por seu noivo. – Ou apenas curiosa?

— Eu sou médica. -  A mulher olhou para Penelope e começou a examinar Luke. – Eu acho que seu namorado pode ter sido envenenado.

— Ele é meu noivo. – Penelope começou. – Como assim, ele foi envenenado?

— Ele está com febre, parece suado e os olhos dele estão com a coloração típica. – A mulher viu os paramédicos correndo até eles. – Finalmente.

— Nos dê licença. – O paramédico foi um pouco rude com a médica. – O que temos?

— Homem, 35 anos, desmaiou e está com febre. – A mulher mostrou o documento dela. – Eu suspeito que ele tenha sido envenenado com algum veneno.

— Bem, existem apenas alguns venenos que podem causar essa cloração amarelada nele. – O paramédico começou e olhou para Penelope, que estava congelada. – Você é a esposa dele?

— Noiva. – Pen olhou para a médica, suas desconfianças em níveis altos. – Eu sou a noiva dele.

— Você precisa nos seguir até o hospital. – O paramédico pegou Penelope e a arrastou com Luke agora seguro na maca. – Você sente algum sintoma?

— Apenas náuseas. – Pen foi sincera. – Mas estou grávida.

Enquanto as portas da ambulância se fechavam, Penelope percebeu uma coisa que a fez entrar em pânico.

— Eu nunca contei a idade dele para aquela garota. – Pen viu a porta se fechar e amassou a folha que tinha em sua mão. – Filha da puta. Aquela mulher o envenenou.

— Precisamos correr ainda mais. – O paramédico que cuidava de Luke disse. – Ele está tendo uma convulsão.

Penelope estava impotente pela primeira vez em toda sua vida. Se Luke morresse...

Chegando no hospital, Penelope foi examinada enquanto Luke era levado para a sala de cirurgia.

Emily, Rossi, Reid, Matt, Tara e JJ chegaram na emergência e Rossi correu para a jovem técnica sozinha e chorosa.

— Está tudo bem, Kitten. – Rossi a abraçou e a fez colocar sua cabeça em seu ombro. – Chore o quanto precisar.

— Eles acham que algo dado a ele tinha veneno de rato. – Ela estava em pânico. – Havia uma mulher, ela disse que era médica...

Reid se aproximou de Penelope e a puxou para um abraço enquanto o olhar de JJ e Emily eram de raiva. Emily odiou o estado de medo que Penelope estava naquele momento.

— E para pior tudo, eu confirmei que estou grávida. – Ela viu todos olharem para ela com mais atenção. – Os médicos disseram que o bebê está bem, mas eu tenho que ficar calma.

— JJ, leve Penelope para sua casa. – Emily entrou no modo chefe. – Diga a Will que Penelope precisa de proteção. Reid e Simmons, consigam informações da enfermeira chefe. Dave e eu vamos pegar depoimentos dos paramédicos.

— E eu? – Tara se levantou, embora ela soubesse.

— Preciso que você fique aqui com Matt e Reid. – Emily olhou para todos. – Não comam nada que não tenham visto ser preparado e não aceitem comidas abertas. Máquina de lanches e cafés estão ok. Devemos considerar que isso foi um ataque.

Emily estava sendo cautelosa, mas ela suspeitava que a mulher fosse a médica procurada por matar alguns pacientes que tinham doenças graves, porém ainda curáveis.

— Se isso realmente não foi um incidente isolado, eu preciso estar em contato com todas as agências. – Emily olhou para Penelope e a viu adormecendo. – E eu quero que você se cuide e cuide desse bebezinho no seu ventre.

— Certo. – Penelope sorriu. – Mas você vai me contar se ele estiver melhor? Ou se encontrar essa cretina?

— Eu posso até dar um tiro extra por você. – Emily sorriu. – Não interprete isso com a gente tratando você como uma garotinha ou infantil, ok? Você está grávida e seu noivo está internado.

— Eu tenho certeza que todos aqui sentem a mesma raiva que você sente, Penelope. – Reid sorriu. – E todos estão muito ansiosos para dar a essa vadia o que ela merece.

Felizmente depois de algumas horas, Luke foi estabilizado. Apesar de ele ter ficado com um problema crônico no estomago por causa do raticida usado nele, Luke ficaria bem e mais para frente poderia tentar uma cirurgia.

Emily, no entanto, ficou irritada por descobrir que a mulher que ela pensou que estava por trás era a certa.

— Dra Clara Saldas. – Emily entregou uma foto no parque. – Ela foi de matar pacientes para envenenar a comida de pessoas para tentar salvar?

— Ela tem complexo de herói. – Rossi olhou para a multidão. – Se temos certeza de alguma coisa é que ela não faz uma vítima. Ela faz várias.

No momento em que Dave falou, ele avistou a mulher colocando algo na bebida de uma garota. Ele reagiu rapidamente, derrubando o suco para longe.

— Ei. – A garota ficou irritada. – Qual é o seu problema?

— Estou salvando sua vida, jovem. – Ele viu Emily algemando uma Clara chutando e gritando. – Ela colocou raticida na sua bebida.

Rossi foi ajudar Emily. Eles tiraram uma confissão da garota em 4 minutos. Um novo recorde.

— Quer dizer que ela escolheu alguém aleatório? – Penelope revirou os olhos. – Ela está presa agora?

— Sim. – Dave deu um sorriso fofo. – Espero que você esteja melhor, Pen.

— Estou sim. – Ela sorriu. – E pronta para ser menos emocional, embora a gravidez me transforme em uma bomba de hormônios.

Todos deram risadas e entenderam. Penelope não era uma garotinha frágil e se não fosse pelo bebê, ela também estaria em campo.

Quando Luke estava tendo alta, Penelope parou por um momento. Se Clara supostamente envenenou Luke por acaso, como ela sabia a idade dele?

Ela precisaria falar com Emily mais tarde. Mas algo dizia a ela que havia algo mais complexo que um simples caso de aleatoriedade.


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