As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 135
Sick Poison - Calisa - NCIS LA




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Se Grisha Callen fosse sincero consigo mesmo, ele diria a todos o quanto ele estava doente naquela manhã. mas ser um agente federal era complicado e puxado.

— Grisha, talvez você devesse ter ficado em casa. – Elisa olhou para o marido enquanto ele examinava uma cena de crime. – Venha comigo.

Ele apenas deu a mão para sua esposa antes de sentir seu corpo desligar e ele desmaiar no chão.

— GRISHAAA!!! – Elisa segurou seu marido o melhor para que ele não batesse com a cabeça no concreto. – Sam!

— Elisa, o que houve? – Sam correu para o lado de seus amigos e pegou Callen nos braços. – Ele está queimando.

— Sim, eu disse para ele se sentar, mas ele não conseguiu dar um passo. – Ela correu para abrir a porta do carro. – Coloque ele ali.

— Vamos ter que correr para o hospital. – Sam a fez entrar atrás com Callen. – Coloque o cinto nele e em você.

— Está bem. – Elisa tocou a testa de Callen, quase surtando por seu marido não ter recuperado a consciência ainda. – Quanto tempo demora?

— Não muito. – Sam ignorou o estacionamento e estacionou quase dentro do hospital. – Precisamos de ajuda.

Elisa desceu, se afastando. Ela ainda não conseguia segurar seu marido, mas Sam o puxou de dentro do carro com calma e com cuidado.

Sam colocou Callen em cima da maca que os enfermeiros deram para ele e observou seu parceiro ser levado. A imagem de seu amigo baleado veio à mente e ele precisou se sentar.

— Com licença, vocês são parentes do jovem que entrou? – Uma enfermeira entrou na frente de Elisa. – Se forem, um de vocês precisa dar entrada nos papeis dele.

— Ah, eu faço isso. – Elisa pegou os documentos e começou a escrever todas as informações pertinentes a seu marido. – Aqui.

— Obrigada. – A mulher apenas sorriu e se retirou. – Por favor, aguardem aqui.

Elisa se sentou na cadeira de plástico, pensando seriamente se usar seu poder como juíza seria necessário para que ela pudesse ver seu marido.

Enquanto isso, Callen estava sendo entubado. Sua febre estava perigosamente alta e um pouco de sangue para fazer vários tipos de exames foram retirados.

— Leve para a toxicologia, sim? – A médica de plantão olhou para Callen. – Me dê uma luz aqui.

Uma das enfermeiras entregou a mulher uma lanterna. Ela levantou uma das pálpebras de seu paciente e percebeu que havia algo estranho nelas. Mais sangue foi retirado depois disso. Callen foi deixado na UTI, completamente sedado.

Elisa estava quase tirando sua carteira de juíza quando uma médica se aproximou dela. Quase duas horas depois de seu marido ter dado entrada. Ela e Sam caminharam até ela e Elisa sentiu um pouco de frio passando por ela.

— Você é a esposa do Sr Callen? – A doutora suspirou. – Sou a doutora Kate Kelly. Estou no caso do seu marido. Tem algum lugar em que possamos conversar?

— Pode falar sem problemas. – Elisa disse. – Sam é como um irmão para Grisha. Ele pode ouvir tudo.

— Certo. – Kate suspirou novamente. – Primeiramente, seu marido chegou aqui em mau estado. Quase em coma, com uma febre muito alta e o sistema respiratório dele quase falhado. Tivemos sorte em conseguir fazer com que ele sobrevivesse. Ele está em uma UTI agora, sedado.

— Oh, meu Deus. – Elisa estava um pouco enjoada com aquilo tudo. – Grisha....

— Eu sinto muito. – Kelly suspirou. – Porém, fizemos exames de sangue e descobrimos isso.

Ela entregou o resultado para Elisa, que teve um pressentimento terrível sobre isso. Havia anticongelante no sistema de Grisha suficiente para matar dois elefantes. Ela precisou se sentar.

Isso era incrivelmente uma coincidência ou então aa mesma pessoa que atacou a prima de seu marido estava em Los Angeles.

— Para chegar a essa taxa alta, seu marido pode estar sendo envenenado há um tempo. – A médica olhou para a mulher. – Eu não faço ideia do que pode estar acontecendo, mas talvez você também devesse ser examinada.

— Ok. – Elisa olhou para Sam e entregou os exames de Callen para o amigo. – Por favor, avise o tio de Grisha sobre isso e depois a NCIS.

Sam pegou o telefone e enviou uma cópia em foto para o tio de Callen antes de avisar Kensi, Deeks e Hetty.

Elisa se sentou na cama ao lado de seu marido. Essa foi a condição. Ela precisava saber que seu marido iria ficar bem.

— Bom, seus exames chegaram. – A médica olhou para Elisa. – Vamos precisar internar você também. Há um nível alarmante de anticongelante no seu sistema.

— Como uma coisa dessas chega lá? – Elisa estava com medo por Sophie e Chris. – Isso é algo automotivo, não é algo que alguém tomaria por conta.

— Bem, anticongelante é um produto muito comum em casos de morte e envenenamento por ser “misturável” muito facilmente. – Kate pegou uma imagem. – Ele tem um gosto doce então pode muito bem ser adicionado a suco, refrigerante....

— Callen e eu temos almoçado sempre fora ultimamente. – Elisa estremeceu quando a agulha entrou em seu braço. – A prima dele quase morreu por causa disso. Acha que pode ser possível que alguém esteja atrás de nós?

— Não sou da polícia, mas acho que pode ser isso. – Kate olhou para Elisa. – Felizmente a febre de seu marido está melhorando.

Elisa suspirou, sentindo o leve sedativo entrar em sua corrente sanguínea. Olhando para Grisha, ela apenas fechou os olhos antes de dormir um pouco.

Na manhã seguinte, Elisa acordou e percebeu que seu marido estava livre da maior parte dos aparelhos vitais. Ele até parecia mais corado. Elisa se sentiu melhor que em semanas.

— Se você está perguntando que milagre é esse, eu posso explicar. – A medica sorriu para ela. – É o poder do antidoto para o anti.

— Parece fazer milagres. – Elisa suspirou. – Ele está muito melhor, acredito.

— Com certeza, embora demore mais alguns dias para ele sair. – Kate sorriu. – Você pode sair em dois. Mas assim que ele for para casa, seu marido vai precisar de carinho e cuidados.

— Hum, eu posso fazer isso. – Elisa sorriu.

Elisa estava do lado de seu marido no momento que ele acordou. Callen ainda não conseguia falar, mas ela apenas garantiu a ele que tudo ficaria bem.

Duas semanas se passaram e Callen finalmente estava pronto para ir para casa. A prima e o primo de Grisha foram até o hospital fazer uma visita e perceberem o padrão que estava se formando.

Assim que Sam o deixou na cama de seu quarto, Elisa disse a ele que havia levado seus filhos para seu pai em New Orleans. Eles nunca se importaram e Sophie e Chris ainda não estudavam.

— Eu acho que você deve ter uma enfermeira particular. – Elisa disse do banheiro. – Então, quer conhecer ela?

— Sim. – Ele olhou para a porta assim que sua garota saiu dele. – Oh, caralho.

Sorrindo, Elisa se aproximou. Seu marido iria melhorar e ela teria certeza disso.  


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