As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 12
Não é uma donzela em perigo - The Mentalist




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Teresa Lisbon sentiu um pouco de medo ao entrar em casa. Não era comum ela se sentir assim desde que se casou com Patrick, mas sendo a primeira vez que ele tinha viajado a trabalho com Cho para uma cena de crime do FBI, ela estava apreensiva.

Ela notou que o alarme estava danificado e estranhou o fato que ninguém apareceu para conferir esse pequeno problema. Sacando a arma do coldre, ela lentamente caminhou até a porta de um dos quartos e chutou a porta.

— Solte a arma! – Alguém chegou por trás dela, colocando uma arma em seu pescoço. – Acha que pode me jogar fora como qualquer lixo e achar que eu não iria ficar bravo?

— Walter. – Ela soltou a arma, o que foi um movimento errado.

No segundo que ela se virou, ele a atingiu com a coronha da arma, a deixando cair com um baque surdo. Ele olhou para a morena e sentiu apenas raiva pelo jeito como ela o jogou fora.

Colocando-a em seu ombro, ele saiu da casa, nem um pouco preocupado se ele tivesse sido filmado pela câmera que os Jane instalaram no teto.

Patrick estava olhando pela janela do SUV. Cho sabia que algo incomodava o amigo, mas tinha medo de perguntar. Eles eram amigos, mas Jane parecia ter seus demônios pessoais, mesmo que Red John tivesse morrido há quase seis anos.

— Então, se você e Teresa quiserem podemos sair como casais. – Kimball cortou o silencio. – Depois do que aconteceu com Jenna, acho que seria bom.

— Está bem. – Patrick suspirou, cansado depois do caso. Eu vou...

O celular de Jane começou a tocar, mas não tinha um nome de contato. Ele apertou o botão e atendeu, deixando que Cho ouvisse também.

— Pois não? – Patrick sentiu um calafrio.

— Patrick Jane, há quantos anos. – Walter virou de costas para uma Teresa amarrada e amordaçada. – Eu acho que você sabe quem eu sou, não?

— Mashburn? – Patrick não gostava do cara. – Porque está ligando? Quer uma reunião?

— Sim, que tal eu, você e Teresa amarrada aqui conversarmos todos juntos? – Ele deu uma risada maluca e sorriu para Teresa. – Eu achei que era hora de contar algumas coisas.

— Onde ela está? – A voz de Patrick mudou de calma para irritada, mas sob controle.

— Fique perto do seu telefone. – Walter disse, dando uma última risada e desligando o telefone. – Quer conversar, bonitinha?

Teresa apenas lançou um olhar irado para o homem, que não fazia ideia que ela carregava algumas coisas bastante interessantes na manga de seu blazer.

Patrick entrou correndo na sede do FBI, deixando Wylie confuso e a nova agente Smith com seus medos afiados. Cho correu atrás de Jane e os dois agentes foram junto, preocupados quando perceberam que eles estavam em busca de coletes a prova de bala.

— Wylie, Angela, vistam seus coletes. – Kimball jogou para eles. – Vamos.

Patrick parou na mesa de Teresa e olhou debaixo da caixinha da aliança dela, notando que ela não havia deixado a lixa de unha onde costumava. Era comum que ela a deixasse no blazer.

Assim que Walter precisou sair para manter as aparências e ligar para um de seus lacaios, Teresa Lisbon se transformou. De uma refém totalmente submissa para uma refém que queria muito chutar as bolas daquele filho da puta repulsivo.

Puxando a lixa, ela serrou um dos braços com fita e sentiu seu corpo relaxar, quase em paz quando o braço rasgou o pedaço final da fita. Ela cortou o outro lado e depois as pernas.

Se levantando, ela tirou o sapato de salto quadrado. Ela tirou de lá, um pequeno kit para começar um bom incêndio.

— Mashburn tem duas casas na cidade. – Wylie digitou em seu programa de base de dados. – Mandei viaturas a primeira casa e está vazia.

— Perfeito. – Cho olhou para Jane. – Sabe o que fazer?

— Com certeza. – Ele olhou para a própria arma e sorriu.

Ele tiraria outro peso de suas costas.

Entrando na cozinha de Walter, Teresa pegou duas garrafas de álcool, papeis toalhas e algumas cortinas feias dos armários.

Encharcando os tecidos em álcool, ela pegou o seu kit de incêndio e ateou fogo as cortinas. Ela tinha previamente encharcado as paredes da casa com o álcool e caminhou até o escritório onde Walter estava ocupado com um problema e trancou a porta por fora.

Vendo a fumaça do lado de fora, Walter abriu a porta adjacente e pegou sua arma. Algumas partes da casa totalmente consumida por fogo.

— Volte aqui, sua filha da puta. – Walter segurou o cabelo de Teresa. – Se eu vou morrer, você morre comigo.

— Apenas nos seus sonhos. – Ela conseguiu tirar a arma dele e soltar seu cabelo. – Filho da puta.

Walter segurou Teresa e a jogou contra a parede. Ela se recuperou, embora sua cabeça doesse. A casa em chamas, uma concussão e talvez um ferimento não iriam impedir Teresa de se salvar.

Pegando uma cadeira, ela jogou em Walter, que desviou. O filho da puta era durão.

Patrick estava tremendo. Ele sempre sentia quando Teresa estava em perigo. Ele ouviu o pedido de backup dos bombeiros para o endereço onde estavam indo e Cho acelerou, ligando as sirenes.

Teresa formulou um plano. As chamas estavam crescendo.

— Ei, Walter. – Ela o olhou. – Sabe porque eu nunca fiquei com você como um marido? Você é péssimo na cama.

O homem mordeu a isca. Ele correu contra Teresa, que desviou no último segundo. Ele caiu no meio do fogo e Teresa viu sua chance.

Pouco importava se Walter estava vivo ou morto.

A casa logo começou a ser consumida pelo fogo e Teresa chutou a porta bem no segundo que o SUV do FBI parou na porta.

Walter saiu logo atrás, uma pequena parte de seu rosto queimado. Ele tinha um lado de seu rosto completamente queimado e seus braços também estavam queimados. A arma mal contida em sua mão e ele a deixou cair no chão.

Teresa estava nos braços de Patrick. Ela tinha conseguido, mas estava chorando de alivio. Patrick olhou para Wylie, que chamava uma ambulância para a amiga e os legistas para Walter, que estava morto.

Enquanto as chamas eram apagadas pelos bombeiros, Teresa foi levada para o hospital. Seus ferimentos iriam curar, seu psicológico seria ajudado e ela não receberia sequer uma advertência.

Cho entrou na casa número 2 de Walter. O lugar era gelado e depois de abrir um dos quartos, ele nem sabia o que dizer.

Planos do que ele queria fazer com Patrick e Teresa, lugares que não tinham tratado de extradição e cartas onde ele se fazia passar por Patrick, confessando ter matado Teresa e a si mesmo.

Tudo foi recolhido e anexado. Pelo menos, Teresa ainda estava viva, nenhuma das casas tinha tido qualquer problema e bem, depois de tudo, eles ainda puderam ter a amiga com eles.


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