As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 1
Penelope Garcia Arrebenta! - Criminal Minds




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Penelope Garcia não ligava para o que pensavam sobre ela. Sua vida atual era boa, obrigada e ela mal poderia esperar para contar a Luke que estava tendo aulas para se tornar uma profiler da BAU.

— Eu fico devendo essa ajuda a você, Carrie. – Ela sorriu para a amiga. – Mande um abraço para suas filhas.

— Com certeza, querida. – Carrie colocou a chave do carro na porta, mas por algum motivo, se virou para perguntar algo a Pen.

No segundo em que ela fez, dois homens colocaram uma arma na cabeça de Penelope e a obrigaram a entrar no carro com ela. Carrie só conseguiu se mexer quando o carro com Penelope sendo agredida passou por ela.

— Luke, eu preciso de ajuda. – Os cabelos da garota voando pelo vento. – Penelope foi raptada.

E assim, rápido como o vento, a equipe rapidamente estava pronta.

A BAU ganhou vida, pessoas correndo com a notícia do sequestro de Penelope. Até mesmo Derek que não fazia mais parte do time largou tudo e veio correndo.

Enquanto isso, em um armazém, Penelope estava amarrada com fitas durex. Ela suspirou, sua boca igualmente tapada e seus pés presos em uma posição desconfortável.

Felizmente sua pulseira de unicórnio ainda estava com ela. E isso foi o suficiente para Penelope começar a formular um plano.

— Tyler Anderson. – Emily colocou a foto do homem na parede de suspeitos. – Penelope ajudou a pegar ele e o irmão há quase oito anos.

— Ela o enganou online e a gente o prendeu. – Derek se lembrava do caso. – O irmão morreu na prisão, mas ele foi solto por bom comportamento.

— Bom comportamento meu traseiro. – Rossi comentou e não se arrependeu. – Sabemos onde ele está mantendo-a?

— Não. – JJ respondeu. – Ele não tem uma única propriedade em seu nome desde a cadeia.

— Eu preciso de um tempo. – Luke se levantou e Derek acenou para Spencer seguir Luke.

— Alvez, espere! – Reid o viu indo direto para o escritório de Penelope. – Você sente a falta dela, não é?

— Demais. – Ele pegou uma foto dela com o time. – E você?

— Ela é como a irmã que eu sempre quis. – Spencer suspirou. – Sabia que ela está tendo aulas de profiler?

— Ela está? – Luke o olhou. – Por que?

— Primeiro porque ela queria surpreender você, mas acho que ela realmente está gostando delas. – Spencer sorriu. – Tudo o que ela quer é ficar com você.

— Preciso achar ela, Reid. – Luke suspirou. – Preciso dizer que ela vai ser uma ótima profiler.

Enquanto isso, no armazém onde Penelope era mantida....

Um homem de terno preto e calça branca entrou e se sentou na frente dela.

— Penelope Garcia, eu suponho. – Ele fez um pequeno movimento e a fita na boca dela foi rudemente arrancada. – Fico feliz em você estar aqui finalmente.

— Eu diria a mesma coisa, mas não me sinto feliz estando assim. – Penelope não iria mais chorar. – Sabe, geralmente as pessoas mandam cartas, mensagens online.

— Bem, eu sou do tipo que gosta de um cara a cara. – Ele se levantou e tocou o cabelo dela. – Devo dizer, é tão macio.

— Tire suas mãos de mim. – Ela rosnou. – Ou eu vou guardar ela em um lugar que você simplesmente vai precisar de um médico.

— Adoro garotas bravas. – Ele voltou para a cadeira. – Mas o que eu quero é algo que você tem.

— Eu nunca vou entregar. – Pen olhou para a pulseira. – Você poderia até por minha pulseira na boca se quiser, mas foda-se!

Não se tocando, ele arrancou a joia dela e a enfiou dentro da boca dela, saindo frustrado do lugar, deixando a garota sozinha.

Mais um erro.

Penelope teve o cuidado para abaixar a cabeça até a fita de um de seus braços e preparou a ponta da pulseira. Ela passou a ponta pontiaguda, não se importando com um pouco de sangue.

Agradecendo a fita ser fina, ela logo sentiu arrebentar.

A equipe BAU levou quase seis horas para encontrar onde Penelope foi levada. Esse era um dos motivos que Pen era importante.

Arrancando o pulso de um dos braços da cadeira, Pen o usou para arrancar a fita do outro e depois de seus pés.

Se levantando, ela começou a caminhar calmamente. Ela estava com uma dose extra de motivação.

— Ei, onde você pensa que vai, garota? – O bandido veio para cima dela e a olhou nos olhos. – Querendo escapar, é?

— Não, apenas querendo deixar você estéril. – Ela chutou as bolas do homem e o fez se contorcer e bateu com a coronha da arma na cabeça dele.

— Ora, se não é a técnica do FBI. – Ela se virou. – Como escapou?

— Uma dama nunca revela seus segredos. – Pen sorriu e apontou a arma. – Quer tentar a sorte?

Os carros do FBI pararam e Luke correu com Rossi, Matt e Tara até a porta. JJ, Emily e Reid entraram pela outra porta assim que tiros soaram.

A visão que Luke encontrou o acompanharia em sonhos indecentes.

Penelope sentiu quando o homem tentou colocar a mão na cintura dela. Sentindo a raiva finalmente ferver e vazar por cima, ela girou, uma perna bem nos “futuros filhos” e o homem caiu no chão, puxando a arma para ela.

— Garotas não deveriam brincar com armas, gatinha. – Ele sorriu para Pen, como se ele fosse deus. – Então, porque não solta essa arma antes....

Ele não terminou quando Pen esvaziava o pente da arma no bandido. A arma agora vazia e travada estava ao seu lado e Luke entrou na sua linha de visão.

— Agora, será que a gente pode ir para casa? – Pen sorriu para todos. – Quero dizer, talvez eu possa ter um pequeno arranhão, mas acho que um band-aid já ajuda.

Todos deram uma risada fofa e Luke a beijou, apenas feliz que ela estivesse bem e segura.

Emily acenou para Luke, pedindo que ele levasse Pen para a ambulância para ver o corte.

— Eu acho que Penelope merece uma promoção. – Simmons sorriu. – A gente vai precisar fazer alguns relatórios, mas fora isso, ela já resolveu.

— Nunca mexa com a gatinha tecnológica. – Rossi brincou enquanto guardava sua arma.

— Eu nunca quero isso. – Spencer sorriu enquanto JJ e Tara cobriam o corpo.

Luke sorriu enquanto uma enfermeira colocava um pequeno curativo na testa dela.

— Você precisa pegar leve por um tempo, ok? – A moça sorriu para Penelope. – Mas fora isso, você está bem.

— Obrigada. – Ela se levantou e sentiu os braços de Luke a pegarem. – Ei, garanhão.

— Poderosa. – Ele a beijou, pouco se importando se eles estavam em público. – Pronta para voltar para casa?

— Você sabe sobre...? – Pen olhou para ele.

— Sei, mas eu estou ansioso para dormir com a minha profiler. – Ele a colocou sobre o ombro e sorriu.

Os outros apenas olharam para o outro lado, segurando uma risada. Luke e Pen namorando era perfeito.

E Penelope mostrou mais uma vez que ela não era uma criança, mas uma mulher que poderia acabar com qualquer um que cruzasse seu caminho de forma errada.


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