“Eu quero algo a mais.”

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Essas foram as suas palavras antes de puxa-lo pela gola da camisa para próximo dela e o beija-lo. Só foi preciso uma rápida encarada com um suspiro antes de cada um mostrar o seu lado selvagem. Retornaram com um beijo brutal, fazendo Tsukuyo recuar para trás e colidindo com a cômoda. Com o impacto dos corpos, derrubou a garrafa de saquê derramando todo o líquido que havia ali dentro.

Sua língua adentrava em sua boca, provocando-a a querer chupa-la ao mesmo tempo que a mesma desabotoava sua camisa expondo da sua clavícula até o abdômen. Soltou o cinto que segurava o seu yukata e com suas mãos, puxava as peças de roupas derrubando-as no chão mesmo. Ele também puxou a corda que segurava o seu obi, fazendo o yukata da kunoichi deslizar expondo uma parte de seus seios e o resto do seu corpo.

Aquilo era excitante. O albino deslizou os seus lábios em direção ao pescoço dela e suas mãos contornava o seu corpo, conhecendo cada curva nunca visto por ele. Tsukuyo não estava sabendo muito bem como lidar com isso, apenas deixou-se levar o abraçando fortemente junto de arrepios conforme ele se movimentava e a atiçava querer mais, chegando ao ponto de suas arranhar a suas costas por conta de suas unhas.

Ele a segurou pelas coxas no mesmo momento que a carne dos seus lábios era mordido pela mulher, fazendo-o afirmar as suas mãos e carrega-la até a cama. Durante o trajeto ela terminou de tirar o yukata, jogando-o também no chão, e deitou-se com as pernas abertas dando passagem para que ele deitasse sobre ela.

Esse cheiro do seu perfume me enlouquece.” — Sussurrou no seu ouvido. Começou a excita-la intercalando com mordida e chupadas na ponta de seus seios. Discretamente massageavam sob a sua calcinha fazendo a mesma se agitar com seus movimentos.

Novamente puxou uma cordinha, só que dessa vez era de sua calcinha estilo biquini. Seus dedos brincavam em volta de sua região intima antes de acessar o seu corpo por meio de movimentos de indo e vindo com pequenas pausas, trazendo uma fração de sensação prazerosa enquanto ouvia-se pequenos gemidos vindo dela. Sua boca foi deslizando lentamente até chegar próximo de sua virilha, fazendo sua língua passear antes de invadir lá dentro, ao mesmo tempo que o corpo se contorcia para cima e para baixo de uma forma agitada, sussurrando palavras tal como ‘não pare’ misturando com gemidos.

Ela segurou-se em seu cabelo prateados, puxando-os um pouco forte no momento em que ele começou a intercalar movimentos circulares e chupadas em seu clitóris, a enlouquecendo para chegar ao seu clímax. Sim, ela queria mais e aquilo não era o suficiente. Colocou suas mãos em sua mandíbula e puxou-o para perto de sua boca para poder beija-lo e ao mesmo tempo soltou os botões de sua calça e abaixou levemente expondo mais uma parte de seu corpo, fazendo-o entender o recado.

Ele não negou. Agarrou-se em sua coxa e deu um intervalo para colocar o seu membro dentro dela. A sensação inicial era sempre a melhor ao ponto de derreter a cada vez que o sentia chegar mais fundo, ouvindo-o gemer pela primeira vez e vendo o seu rosto mais sério. A loira se agarrava-se no lençol enquanto era novamente beijada com a intenção de abafar os gritos de cada penetrada forte que sentia. Ele a segurou pela sua cabeça colocando-a próximo de seu ombro para permitir ir mais forte e ouvir os gemidos mais altos dela, quanto dele.

‘Antes eu o venerava achando que eu não era o suficiente para ele e agora estou aqui dividindo a cama com esse idiota. As coisas tomaram um rumo completamente diferente do que eu pensava, pelo menos dessa vez eu pude ver em seus olhos que ele compartilhava o mesmo sentimento comigo, que engraçado.’— Ela pensou. – ‘O seu corpo é totalmente diferente do que eu pensava, ele era tão... musculoso? E a sua voz era tão aconchegante assim? Mas que diabos eu estou falando? Humpf que irônico essas coisas passar na minha mente assim, principalmente em um momento como esse.’

Os movimentos foram acelerando gradativamente enquanto seus dedos novamente a provocava em seu clitóris, ao mesmo tempo a mente dela estava confusa ao ponto de não conseguir processar suas emoções e seus beijos eufóricos. Ambos chegaram ao clímax, onde Gintoki recuou para não liberar lá dentro, deitando-se ao seu lado.

O silêncio entre ambos dominou o ambiente; eles só conseguiam ouvir alguns ruídos de grilos e das pessoas que passavam do lado de fora da casa, enquanto observavam o teto. Isso foi tão inesperado para ambos que ninguém ali sabia o que dizer ou agir sobre, apenas viraram-se, encaram-se e deram o último beijo antes de dormirem.

—X-

Depois de algumas horas, Gintoki levantou-se para retornar à sua casa. Em uma quietude vestiu-se novamente a sua cueca e começou a pegar as suas peças de roupas que estavam espalhadas pelo quarto, mas foi interrompido por uma voz feminina.

“Usando uma cuequinha de morango, Gintoki?” — Ela caçoou. – “Achei que você já era grandinho de mais para isso.”

“Cale a boca!” — Retrucou corado. – “Essa é a minha melhor cueca, está legal? E também... eu não imaginei que iria ocorrer algo a mais essa noite.”

“Sei... Sei...” — Ela riu. – “Mas mudando de assunto, já está indo embora?”

“Sim...”

“Você... poderia ficar mais?”— Corou.

“Não posso, por mais engraçado que isso pareça, tenho um serviço amanhã cedo.”

“Por favor, eu imploro...”

“...”

“Só... mais um ...pouquinho...”

“Tsc, caramba... Você tem um jeitinho único de me convencer.”

“Humph, levei anos para aprimorar isso.” — Ironizou.

“É mesmo?” — Ele se aproximou dela. – “E aprimorou muito bem...” — Encostou-se a sua testa na dela, observando a beleza de seus olhos violetas e acariciando sua cicatriz do rosto antes de dar um selinho final para fechar a noite.

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