Um dia para recomeçar escrita por xdrome


Capítulo 3
O Crime do Mar Hotel




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Tv Ligada.

— No dia 15 de agosto de 1996, um crime chocou a cidade, o assassinato de Lilia Buarque de Holanda no Mar Hotel, a senhora foi encontra inconsciente na piscina do hotel, após levar 5 facadas, a agressora Lucylenne Maria da Silva Couto, foi presa em flagrante, ela “faleceu” em uma perseguição policial em 2005.

— Obrigada Clarice.

Sara estava colocando sua melhor roupa intima, afinal não era todo dia que ela encontrava o contador da igreja e o mesmo lhe dizia que ela tinha 14 milhões de reais.

A menina da Várzea havia se tornado uma exploradora da fé e do desespero alheio, juntamente com Anderson se esposo, eles construíram uma forma desonesta de riqueza.

Pina.

Cecil olhava Simone dormindo, lembrava do dia que casou com ela, o “amor” chegou em sua vida de uma forma repentina.

— Cecil, você ainda está aqui?

— Bom dia.

— Você vai se atrasar.

— Simone, você me promete que não vai procurar o cara que você atropelou?

— Eu prestei socorro a ele, acabou, por que esta pergunta?

— Por nada.

— Tô atrasada, tenho uma reunião com Luísa ás 9:00.

Casa Forte.

Kevelyn estava inquieta, haviam acontecido coisas muito estranhas durante a semana, primeiro a desconhecida que sabia seu nome, depois a inesperada e glacial visita do milionário Cecil Baxter.

— Juninho?!

— o que é Kevelyn? Vai dormir.

— O dia já clareou, idiota.

— E tu hein?

— Ontem o milionário veio aqui.

— Quem?

— Cecil Baxter.

— Por que esse povo tá encharcando na gente?

— Não sei, mas painho foi todo grosseiro com ele.

Roger botava o pão pra esquentar no micro ondas, enquanto conversava com sua tia Cleonice.

— Kevelyn viu o Cecil aqui.

— Ela vai voltar a perguntar, sabemos que esse dia chegaria, ela passou anos perguntando pela mãe.

— O que eu faço?

— Roger você pode continuar mentindo pra ela ou pode contar a verdade.

— Tia Cleo, você reconheceu o corpo da Lucy, era ela mesmo?

— Sim, meu bem.

— É que...

— Não consegue acreditar que ela morreu dessa forma?

Nesse mesmo dia Kevelyn voltava pra casa no bacurau, a moça estava exausta, tinha dado 15 aulas no curso de Inglês, Han Solo estava sentado ao lado dela, voltava pra casa depois de um dia de trabalho no EJA, onde ele havia brigado com dois alunos negacionistas, quando o ônibus é assaltado.

— Bora, perdeu todo mundo, passando os celulares!

— Droga, meu celular é novo! Rosna Kevelyn.

— Parado! Policia, boy! Agora, todos com os documentos em mão.

— Han Solo de Holanda Cavalcanti. Lê Kevelyn.

— Sou eu, você é filha de Lucylenne?

— Sim, é o que está escrito no meu documento.

— Trágico como ela morreu, em uma perseguição policial.

— Como assim?

— Sua mãe matou a minha mãe, embora eu ache aquele processo mal feito...

— Anota aí meu whatsapp: 9 9132- 4510.

Juninho havia chegado da escola, estava comendo miojo com Coca Cola, quando Kevelyn chega transtornada.

— Tá doida? Quer acordar todo mundo?!

— Juninho... A nossa mãe morreu em uma perseguição policial.

— E o que sempre disseram de acidente e tal?!

— O G1 fez a matéria, Juninho...

— A mamãe esfaqueou uma pessoa até a morte?

— Foram 5 facadas.

— E agora Kevelyn?

— Eles não podem saber que a gente sabe.

Juninho olha a tela do smatphone, incrédulo.

Pina- manhã seguinte.

Cecil não está nada bem, ele vai até o banheiro e desmaia sob o chão de porcelanato branco, Simone acorda com o barulho.

— Cecil?!

— Lucylenne, me escuta com atenção... Eu vi uma mulher sair da área do crime...

— Mulher? Fala alguma coisa?! Cecil, porra!

Ele estava morto.

Duas horas depois.

Simone estava na varanda do apartamento, na companhia de Ella.

— Aquele filho da puta, nem pra dizer uma informação, serviu.

— Amiga, você completou a parte do plano de pegar a grana do Baxter.

— Ella, ele disse que foi uma mulher.

— Calma, Simone, agora você deve calcular muito bem os seus passos até chegar a casa dos Couto da Costa.

— Eu vou precisar do Cleverton pro funeral.

— Vou falar com ele.

— Tu acha que eles vão aparecer? Pergunta Simone, curiosa.

— Claro que sim, amiga, todos se venderam pro Cecil, até o Roger.


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